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01 - Dados da Empresa 01.01 - Identificação Código CVM: 01811-2 Denominação Social: COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV CNPJ: 02.808.708/0001-07 NIRE: 35.300.157.770 01.02 - Sede Endereço Completo: Av Maria Coelho Aguiar, 215 Bl F 6º and. Bairro ou Distrito: Santo Amaro CEP: 05804-900 Município: São Paulo UF: SP DDD: 011 Telefone: 3741-7000 Telefone: Telefone: Telex: DDD: 011 Fax: 3741-1009 Fax: Fax: E-mail da Cia.: 01.03 - Diretor de Relações com Investidores (Endereço para Correspondência com a Companhia) Nome do Diretor: Luis Felipe Pedreira Dutra Leite Endereço para Correspondência: Av. Maria Coelho Aguiar, 215 Bl F 7o.and Bairro ou Distrito: Santo Amaro CEP: 05804-900 Município: São Paulo UF: SP DDD: 011 Telefone: 3741-7553 Telefone: Telefone: Telex: DDD: 011 Fax: 3741-3527 Fax: Fax: E-mail do Diretor: acinv@ambev.com.br 01.04 - Referência do ITR Exercício Social em Curso Trimestre Atual Trimestre Anterior Início: Término: Númer Númer Início: Término: o: o: Início: Término: 01/01/2001 31/12/2001 1 01/01/2001 31/03/2001 4 01/10/2000 31/12/2000 01.05 - Composição do Capital Social Nº de Ações (Milhares): Trimestre Atual 3/31/01: Trimestre Anterior 12/31/00: Igual Trimestre Ex. Anterior 3/31/00: Do Capital Integralizado Ordinárias: 15,976,336 15,976,336 2,018,731 Preferenciais: 23,238,852 22,669,744 81,691 Total: 39,215,188 38,646,080 2,100,422 Em Tesouraria Ordinárias: 50,005 26,289 0 Preferenciais: 226,084 53,727 0 Total: 276,089 80,016 0 1.06 - Características da Empresa Tipo de Empresa: Industrial, comercial e outras Tipo de Situação: Operacional Natureza do Controle Acionário: Código Atividade: 1030100 - Bebidas Atividade Principal: Fabricação de Cervejas e Refrigerantes Tipo de Consolidado: Tipo do Relatório dos Auditores: Sem Ressalva 01.07 - Sociedades Não Incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas Item: CNPJ: Denominação Social: 01.08 - Proventos em Dinheiro Deliberados e/ou Pagos Durante e Após o Trimestre Ite Event Aprovaç Início Tipo Valor do Provento por Ação Provento: m: o: ão: Pgto.: Ação: (Reais): 01 RCA 13/12/20 Juros sobre Capital 00 Próprio 20/02/2001 ON 0.00 02 RCA 13/12/20 Juros sobre Capital 00 Próprio 20/02/2001 PN 0.00 01.09 - Capital Social Subscrito e Alterações no Exercício Social em Curso Origem It Data da Valor do Capital Valor da Quantidade de Preço da Ação da e Alteraçã Social (Reais Alteração Ações Emitidas na Emissão Alteração m: o: Mil): (Reais Mil): (Milhares): (Reais): : 01.10 - Diretor de Relações com Investidores Data: 27/04/2001 Assinatura: Não disponível

02 - Balanço Patrimonial 02.01 - Balanço Patrimonial Ativo (x R$ 1000) Código da Conta: Descrição da Conta: 3/31/01: 12/31/00: 1 Ativo Total 3,721,593 3,432,647 1.01 Ativo Circulante 132,267 29,149 1.01.01 Disponibilidades 96 28 1.01.01.01 Caixa e Bancos 96 28 1.01.02 Créditos 130,359 27,246 1.01.02.01 Aplicações Financeiras 18,671 0 1.01.02.02 Clientes 0 0 1.01.02.03 Impostos a Recuperar 31,035 26,603 1.01.02.04 Contas a Receber de Empregados 0 0 1.01.02.05 Adiantamentos Diversos 0 0 1.01.02.06 Empréstimos a Terceiros 0 0 1.01.02.07 Dividendos a Receber de Associadas 79,662 0 1.01.02.08 Valores de Operações de Hedge a Receber 0 0 1.01.02.09 Demais Contas e Receber 991 643 1.01.03 Estoques 0 0 1.01.03.01 Produtos Acabados 0 0 1.01.03.02 Produtos em Elaboração 0 0 1.01.03.03 Matéiras Primas 0 0 1.01.03.04 Material Produção/Embalagem 0 0 1.01.03.05 Vasilhames e Garrafeiras 0 0 1.01.03.06 Almoxarifado 0 0 1.01.03.07 Demais Estoques 0 0 1.01.04 Outros 1,812 1,875 1.01.04.01 Despesas do Exercício Seguinte 1,812 1,875 1.01.04.02 Contas a Receber de Ligadas 0 0 1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 99,348 38,710 1.02.01 Créditos Diversos 0 0 1.02.01.01 Depósito p/ Aplicação Incentivos Fiscais 0 0 1.02.01.02 Depósitos Compulsórios 0 0 1.02.01.03 Depósitos Judiciais 0 0 1.02.01.04 Outras Contas a Receber 0 0 1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0 1.02.02.01 Com Coligadas 0 0 1.02.02.02 Com Controladas 0 0 1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 1.02.03 Outros 99,348 38,710 1.02.03.01 Imp. a Recuperar - Dif. Intertemporais 46,979 38,710 1.02.03.02 Venda Financiada de Ações 52,369 0 1.03 Ativo Permanente 3,489,978 3,364,788 1.03.01 Investimentos 3,489,978 3,364,788 1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0 1.03.01.02 Participações em Controladas 3,489,978 3,364,788 1.03.01.02.01 Participações em Controladas - Custo 2,937,967 2,791,592 1.03.01.02.02 Participações em Controladas - Ágio 701,957 723,142 1.03.01.02.03 Participações em Controladas - Deságio (149,946) (149,946) 1.03.01.03 Outros Investimentos 0 0 1.03.02 Imobilizado 0 0 1.03.03 Diferido 0 0 02.02 - Balanço Patrimonial Passivo (x R$ 1000) Código da Conta: Descrição da Conta: 3/31/01: 12/31/00: 2 Passivo Total 3,721,593 3,432,647 2.01 Passivo Circulante 241,102 225,657 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 0 0 2.01.02 Debêntures 0 0 2.01.03 Fornecedores 403 2,562 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 2,621 1,815 2.01.04.01 ICMS a Recolher 0 0 2.01.04.02 IPI a Recolher 0 0 2.01.04.03 Demais Tributos e Contribuições 2,621 1,815 2.01.05 Dividendos a Pagar 144 154,506 2.01.05.01 Dividendos a Pagar 0 0 2.01.05.02 Restituição de Capital 0 0

2.01.05.03 Juros s/ Capital Próprio 144 154,506 2.01.06 Provisões 170 3,961 2.01.06.01 Provisões Sociais/Encargos Trabalhistas 170 1,671 2.01.06.02 Provisões Estatutárias 0 2,290 2.01.06.03 Provisões p/ Propaganda 0 0 2.01.06.04 Importações a Pagar 0 0 2.01.06.05 Outras Provisões 0 0 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 163,764 54,726 2.01.08 Outros 74,000 8,087 2.01.08.01 Provisão de Juros s/ Capital Próprio 66,882 0 2.01.08.02 Adiantamento de Clientes 0 0 2.01.08.03 Utilidades a Pagar 0 0 2.01.08.04 Demais Contas a Pagar 7,118 8,087 2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 135,044 119,518 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 0 0 2.02.01.01 Emprésti. e Financiamento - Bancários 0 0 2.02.01.02 Emprést. e Financiamentos - Inc. Fiscais 0 0 2.02.02 Debêntures 0 0 2.02.03 Provisões 135,044 119,518 2.02.03.01 Contingenciais 0 0 2.02.03.02 Perdas passivo a descoberto controlada 135,044 119,518 2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 2.02.05 Outros 0 0 2.02.05.01 Imposto Renda e Contrib Social Diferidos 0 0 2.02.05.02 Obrigações Tributárias com ICMS Diferido 0 0 2.02.05.03 Demais Contas a Pagar 0 0 2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 2.05 Patrimônio Líquido 3,345,447 3,087,472 2.05.01 Capital Social Realizado 2,646,023 2,565,249 2.05.02 Reservas de Capital 1 1 2.05.02.01 Incentivos Fiscais 0 0 2.05.02.02 Bônus e Ágio na Subscrição de Ações 1 1 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0 2.05.04 Reservas de Lucro 454,118 522,222 2.05.04.01 Legal 23,509 23,509 2.05.04.02 Estatutária 13,333 13,333 2.05.04.02.01 Para Investimentos 13,333 13,333 2.05.04.03 Para Contingências 0 0 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 417,276 485,380 2.05.04.07.01 Futuro Aumento de Capital 418,498 485,380 2.05.04.07.02 Ações em Tesouraria (1,222) 0 2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 245,305 0

03 - Demonstração do Resultado 03.01 - Demonstração do Resultado (x R$ 1000) Código da 1/1/01 a Descrição da Conta: Conta: 3/31/01: Receita Bruta de Vendas e/ou 3.01 Serviços 1/1/01 a 3/31/01: 1/1/00 a 3/31/00: 1/1/00 a 3/31/00: 0 0 0 0 3.02 Deduções da Receita Bruta 0 0 0 0 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 0 0 0 0 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 0 0 0 0 3.05 Resultado Bruto 0 0 0 0 3.06 Despesas/Receitas Operacionais 250,196 250,196 (50,506) (50,506) 3.06.01 Com Vendas 0 0 0 0 3.06.01.01 Comercial 0 0 0 0 3.06.01.02 Distribuição Direta 0 0 0 0 3.06.02 Gerais e Administrativas (7,746) (7,746) (16,348) (16,348) 3.06.02.01 Despesas Administrativas (6,568) (6,568) (16,348) (16,348) 3.06.02.02 Honorários da Diretoria (1,178) (1,178) 0 0 3.06.02.03 Depreciações, Amortizações e Exaustões 0 0 0 0 3.06.02.04 Provisões Contingenciais 0 0 0 0 3.06.03 Financeiras (3,219) (3,219) (715) (715) 3.06.03.01 Receitas Financeiras 1,314 1,314 0 0 3.06.03.02 Despesas Financeiras (4,533) (4,533) (715) (715) 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0 0 3.06.05 Outras Despesas Operacionais (21,207) (21,207) (20,391) (20,391) 3.06.05.01 Amortização de Ágio em Controladas (21,185) (21,185) (20,391) (20,391) 3.06.05.02 Outras Despesas Operacionais (22) (22) 0 0 3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 282,368 282,368 (13,052) (13,052) 3.07 Resultado Operacional 250,196 250,196 (50,506) (50,506) 3.08 Resultado Não Operacional (12,079) (12,079) (38,709) (38,709) 3.08.01 Receitas 3,447 3,447 0 0 3.08.02 Despesas (15,526) (15,526) (38,709) (38,709) 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 238,117 238,117 (89,215) (89,215) 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 0 0 0 0 3.11 IR Diferido 8,268 8,268 7,637 7,637 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias (1,080) (1,080) 0 0 3.12.01 Participações (1,080) (1,080) 0 0 3.12.01.01 Empregados 0 0 0 0 3.12.01.02 Administradores (1,080) (1,080) 0 0 3.12.02 Contribuições 0 0 0 0 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 0 3.15 Lucro/Prejuízo do Período 245,305 245,305 (81,578) (81,578) 03.02 - Lucro ou Prejuízo por Ação Trimestre Atual 1/1/01 a 3/31/01: Acumul. Atual Exercício 1/1/01 a 3/31/01: Igual Trim. Exerc. Anterior 1/1/00 a 3/31/00: Acumul. Exerc. Anterior 1/1/00 a 3/31/00: Nº Ações, Ex. Tesouraria (Milhares): 38,939,099 38,939,099 2,100,422 2,100,422 Lucro por Ação (Reais): 0.00630 0.00630 0.00000 0.00000 Prejuízo por Ação (Reais): 0.00000 0.00000 (0.03884) (0.03884)

04 - Notas Explicativas 1 Contexto operacional (a) Atividade preponderante A Companhia de Bebidas das Américas - AmBev ("Companhia" ou "AmBev"), com sede em São Paulo, iniciou suas operações em 1o. de julho de 1999 e tem por objetivo, diretamente ou através da participação em outras sociedades, a produção e venda de cervejas, chope, refrigerantes, outras bebidas não alcoólicas e malte. Durante os trimestres findos em 31 de março de 2001 e de 2000, as vendas de produtos no exterior representaram respectivamente a aproximadamente 4,6% e 3,8% do total das vendas de produtos no consolidado. A AmBev tem suas ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo e também na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) na forma de Recibos de Depósitos Americanos (American Depositary Receipts - ADRs). (b) Associação para a criação da AmBev A Companhia detém os investimentos resultantes da associação realizada pelos acionistas controladores da Companhia Cervejaria Brahma ("Brahma") e Companhia Antarctica Paulista - Indústria Brasileira de Bebidas e Conexos ("Antarctica"), aprovada em Assembléia Geral Extraordinária - AGE de 1o. de julho de 1999, e posteriormente submetida à análise e aprovação das agências de defesa da livre concorrência no país, tendo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE aprovado a integração entre Brahma e Antarctica em 7 de abril de 2000. A aprovação foi acompanhada da imposição de obrigatoriedade da venda da marca Bavaria, além de outras restrições, formalizadas pela AmBev em termo de compromisso de desempenho assinado em 19 de abril de 2000, e que vem sendo rigorosamente cumpridas. (c) CADE Venda da marca Bavaria e de cinco unidades fabris de cerveja em atendimento à imposição do Em 1o. de outubro de 2000 foi constituída a controlada Bavaria S.A., com capital de R$ 127.341 mil, através de aporte, pelo valor líquido contábil, de ativos correspondentes às operações de cinco unidades fabris de cerveja de propriedade de controladas da AmBev. A totalidade das ações da Bavaria S.A. foi alienada à Molson Incorporated ("Molson") em 20 de dezembro de 2000, em transação aprovada pelo CADE, em cumprimento a determinação daquele órgão estabelecida como condição para aprovação da associação entre Brahma e Antarctica. O valor da transação foi de R$ 191.443 mil (equivalentes a US$ 98 milhões), sujeito a ajustes a serem determinados em 31 de dezembro de cada ano, entre 2000 e 2005, pelos quais o preço poderá ser complementado em até R$ 224.652 mil em função da participação de mercado a ser atingida pela cerveja Bavaria. O contrato de venda das ações incorpora ainda cláusula - condicionada pelo CADE - pela qual a AmBev compartilhará de forma remunerada sua rede de distribuição com a Molson durante o prazo de seis anos, prorrogáveis por mais quatro.

(d) "Joint venture", acordos de licenciamento e distribuição Em de outubro de 1999 a Companhia firmou, com a Pepsico Inc., um acordo de distribuição do "Guaraná Antarctica" nos países onde já existe a distribuição dos refrigerantes da marca Pepsi. A Companhia possui ainda, através de sua controlada Brahma, "joint venture" e acordos de licenciamento para produção e distribuição das cervejas Miller e Carlsberg, dos refrigerantes da marca Pepsi e do chá da marca Lipton Ice Tea. Todos esses acordos foram aprovados pelo CADE. (e) Expansão das atividades operacionais no exterior Em 14 de fevereiro de 2001, a Companhia concluiu o processo de diligência legal exercendo a opção de aquisição de 95,4% do capital total e votante da empresa uruguaia Cerveceria y Malteria Paysandu S.A. ( Cympay ). O valor do investimento foi de R$ 56.700 mil, incluindo ágio de R$ 34.177 mil, fundamentado em expectativa de rentabilidade futura, a ser amortizado em dez anos. (f) Reestruturação societária A Companhia, dando continuidade ao processo de reestruturação societária, iniciado em 2000, que visa a simplificação e reorganização de seus investimentos em controladas e coligadas no Brasil e no exterior de forma a propiciar a captura de ganhos pela operação de uma estrutura menos complexa, determinou no trimestre em curso, a incorporação de sua subsidiária integral Brahma pela Antarctica. Com esta operação a empresa Brahma deixa de existir e, a partir de 31 de março de 2001 a controlada Antarctica passa a denominar-se Companhia Brasileira de Bebidas ( CBB ). No curso do trimestre a Companhia recebeu autorização da CVM para proceder a oferta publica de compra de ações em poder do mercado de sua controlada Indústria de Bebidas Antarctica Polar S.A ( Polar ), pelo valor de R$ 2,65 por ação, atualizado pela TR até a data da liquidação financeira da operação. Em 17 de abril de 2001, foi efetuado leilão na Bolsa de Valores de São Paulo Bovespa, que culminou na aquisição de 33.728.061 ações, sendo 12.513.347 ações ordinárias e 21.214.714 ações preferenciais. Desta forma a Companhia passou a deter 97,21% do capital votante e 95,66% do capital total da Polar. O investimento efetuado foi de R$ 90.760 mil, sendo pago o valor de R$ 2,69 por ação. (g) Comércio eletrônico (Portal "B2B - Business to Business") Em 30 de novembro de 2000 a AmBev e a Souza Cruz S.A. comunicaram a formação de uma "joint venture" para administrar o processo de aquisição de materiais indiretos, ou seja, não estratégicos ao processo produtivo, e de serviços através de um portal "B2B - Business to Business" na Internet. Essa iniciativa pretende criar benefícios para toda a cadeia de suprimentos, selecionando as melhores práticas, otimizando processos, racionalizando custos e democratizando o acesso de todo e qualquer fornecedor às companhias compradoras, obtendo assim melhores condições de concorrência e garantia de transparência nas negociações.

Vinculado a essa iniciativa, em 26 de dezembro de 2000, a Companhia investiu R$ 25 mil na constituição da empresa Agrega Inteligência em Compras Ltda. ("Agrega"), da qual participa com 50% do total de quotas. Os documentos pertinentes à formação da Agrega foram apresentados ao CADE para apreciação permanecendo a Companhia no aguardo do parecer. 2 Principais práticas contábeis (a) Demonstrações financeiras As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com os princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira, de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Para fins de consolidação e registro de equivalência patrimonial, as demonstrações financeiras da controlada Antarctica incorporaram, em 31 de dezembro de 1999, certos ajustes mencionados na Nota 4, destinados a uniformizar e adequar as suas políticas e práticas contábeis àquelas adotadas pela Companhia. Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Assim, as demonstrações financeiras incluem várias estimativas referentes à seleção de vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, determinações de provisão para imposto de renda e outras similares que, não obstante, refletirem a melhor precisão possível, podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais. (b) Apuração do resultado Receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência de exercícios. As receitas de vendas e os correspondentes custos são registrados na entrega dos produtos. (c) Ativos circulante e realizável a longo prazo A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela administração para cobrir as perdas prováveis na realização dos créditos. Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras ou produção, ajustado, quando necessário, por provisão para redução aos valores de realização. Caixa e bancos, representados por valores de imediata liquidez; aplicações financeiras substancialmente representadas por certificados de depósito bancário e fundos; e demais ativos circulantes e do realizável a longo prazo são apresentados ao valor de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos; quando necessária, é constituída provisão para redução aos valores de realização.

(d) Permanente Os investimentos em sociedades controladas e em controladas em conjunto são avaliados, na controladora, pelo método da equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas sediadas no exterior são convertidas em reais pela taxa de câmbio vigente nas datas das demonstrações financeiras. O ágio em investimentos fundamentado na mais valia do imobilizado é amortizado com base na depreciação ou realização do imobilizado da controlada, enquanto o ágio atribuído a expectativa de rentabilidade futura é amortizado no prazo de dez anos; a amortização do ágio é registrada na rubrica "Outras despesas operacionais". O imobilizado é demonstrado ao custo e inclui garrafas e garrafeiras, bem como os juros incorridos no financiamento da construção das principais instalações. Os gastos com manutenção e reparos são registrados em contas de despesas quando incorridos. As perdas com a quebra de garrafas e garrafeiras durante a produção são incluídos nos custos dos produtos vendidos. A depreciação é calculada pelo método linear, considerando a vida útil econômica dos ativos, às taxas anuais mencionadas na Nota 6. A amortização do diferido, relativo, principalmente, a despesas pré-operacionais incorridas na implantação e ampliação de unidades industriais e comerciais, é registrada pelo método linear, no prazo de até dez anos, a partir da entrada em operação dessas unidades. Em 31 de março de 2001 o diferido é demonstrado líquido de amortização acumulada de R$ 512.787 mil (31.12.2000- R$ 490.940 mil). Os valores de custo do ativo permanente foram corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995. (e) Passivos circulante e exigível a longo prazo São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos. Contingências são registradas quando sua realização for provável e seu valor for passível de estimativa com razoável precisão. (f) Operações de "forward" e "swap" de moedas e juros Os valores nominais das operações de "forward" de moedas e juros não são registrados no balanço patrimonial. Os resultados líquidos não realizados dessas operações, bem como os resultados das operações de "swap" de moedas e juros são registrados em regime de competência de exercícios. (g) Ativos de natureza contingente Deduções de impostos obtidos com base em decisões judiciais provisórias são eliminadas nas demonstrações financeiras por meio da constituição de passivos associados a questionamentos fiscais. Os direitos que poderão decorrer de questões judiciais, principalmente de natureza tributária, somente são registrados quando assegurados por decisão final irrecorrível em favor das controladas da Companhia.

(h) Subvenção para investimentos As controladas da Companhia possuem programas de incentivos fiscais estaduais na forma de pagamento de impostos diferíveis com abatimentos parciais ou totais desses impostos. Para alguns Estados não foram estipuladas carência e restrições em relação à obtenção de perdão da parcela desses impostos. Todavia, quando existentes, essas referem-se a fatos sob controle da Companhia. O benefício relativo ao perdão no pagamento desses impostos é tratado como reserva para subvenção de investimentos e registrado no patrimônio líquido das controladas, observado o regime de competência de registro desses impostos, ou no momento em que as controladas cumprem com as obrigações fixadas nos programas estaduais de forma a ter como provável o benefício concedido. (i) Impostos sobre a renda O imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido são calculados às alíquotas estabelecidas na legislação aplicável. O encargo referente ao imposto de renda e à contribuição social é registrado em regime de competência de exercícios, incluindo o imposto diferido calculado sobre as diferenças entre as bases contábeis e tributáveis de ativos e passivos. É também registrado imposto de renda diferido ativo correspondente ao benefício tributário futuro de prejuízos fiscais e bases negativas de cálculo para as controladas em que haja expectativa de realização provável desses benefícios, baseada em projeções de resultados futuros. (j) Conversão das demonstrações financeiras de controladas no exterior Para fins de equivalência patrimonial e consolidação, as demonstrações financeiras de controladas no exterior são convertidas para reais pela taxa de câmbio oficial determinada pelo Banco Central do Brasil na data base de elaboração das demonstrações financeiras da Companhia. Tendo em vista as taxas de inflação vigentes na Venezuela, as demonstrações financeiras das controladas nesse país são preparadas de acordo com princípios contábeis que consideram os efeitos inflacionários sobre seus ativos e passivos, assim como na mensuração do resultado do exercício. 3 Demonstrações financeiras consolidadas Para as empresas controladas pela Companhia foi consolidada a totalidade de seus ativos, passivos e resultados, sendo destacadas as participações dos acionistas minoritários no patrimônio líquido e no resultado dos exercícios das controladas. Na consolidação foram eliminados os investimentos nas controladas e a parcela correspondente dos seus patrimônios líquidos, assim como os saldos ativos e passivos, bem como as receitas e despesas, decorrentes de transações realizadas entre as empresas consolidadas.

As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as demonstrações financeiras, em datas coincidentes, das sociedades controladas pela Companhia, direta ou indiretamente, exceto as controladas Salus e Cympay que foram consolidadas com data base de 28 de fevereiro de 2001, das quais as mais relevantes estão relacionadas a seguir: Percentual de participação (direta e indireta) no capital social Denominação da empresa 31.03.2001 31.03.2000 Controladas diretas Companhia Brasileira de Bebidas (anteriormente Antarctica) 100,0 100,0 Companhia Cervejaria Brahma 20,7 Hohneck S.A. (*) 100,0 100,0 Controladas indiretas ANEP Antarctica Empreend. Participações Ltda. 100,0 100,0 Industria de Bebidas Antarctica do Sudeste S.A. 98,8 98,8 Industria de Bebidas Antarctica do Norte-Nordeste S.A. 65,1 65,1 Industria de Bebidas Antarctica Polar S.A. 59,3 59,3 Jalua S.A. (*) 100,0 20,7 Eagle Distribuidora de Bebidas S.A. 100,0 20,7 Dahlen S.A. (*) 100,0 20,7 Pepsi Cola Engarrafadora Ltda. 100,0 20,7 Cervejarias Reunidas Skol Caracu S.A. 99,7 20,7 Malteria Pampa S.A. (*) 100,0 20,7 Arosuco Aromas e Sucos S.A. 100,0 20,7 Distribuidora de Bebidas Antarctica de Manaus Ltda. 100,0 100,0 CRBS S.A. 99,8 20,7 Cervejaria Águas Claras S.A. 93,3 19,8 CCBP S/A (*) 100,0 21,7 CCBA S/A (*) 70,0 14,5 Compañia Salus S.A (*) 15,1 Cerveceria y Malteria Paysandu S.A - Cympay (*) 95,4 C.A. Cervecera Nacional (*) 50,2 10,4 (*) Empresas sediadas no exterior As demonstrações financeiras das controladas em 31 de março de 2001(ou 28 de fevereiro de 2001, quando aplicável) e 2000 e 31 de dezembro de 2000, foram submetidas a revisões/exames de auditoria em extensão suficiente para suportar o relatório de revisão limitada/parecer de auditoria sobre as informações trimestrais/demonstrações financeiras da Companhia.

Em 31 de março de 2001 a Companhia mantém contabilizada provisão para perdas em investimentos diretos e indiretos no valor de R$ 171.036 mil (31.12.2000 - R$ 154.003 mil), correspondente ao passivo a descoberto nas suas controladas Hohneck S.A, Pilcomayo Participações S.A., Miller Brewing do Brasil Ltda. e Cervejaria Miranda Corrêa S.A. A despesa correspondente nas demonstrações financeiras é registrada em "Despesas não operacionais". Para as empresas controladas em conjunto, mediante acordo de acionistas, a consolidação incorpora as contas de ativo, passivo e resultado proporcionalmente à participação total detida pela Companhia no seu capital social. Em 31 de março as empresas são as seguintes: Percentual de participação no capital social 2001 2000 Total Votante Total Votante Cervejaria Miranda Corrêa S.A. 60,76 49,54 12,58 10,25 Miller Brewing do Brasil S.A. 50,00 50,00 10,35 10,35 Pilcomayo Participações S.A. 50,00 50,00 10,35 10,35 Cervejaria Astra S.A. 43,22 50,00 8,91 11,12 Os ativos consolidados proporcionalmente montam a R$ 172.292 mil em 31 de março de 2001 (R$ 161.397 mil em 31.12.2000), com um capital circulante líquido negativo de R$ 9.676 mil na mesma data (capital circulante líquido positivo de R$ 16.020 mil em 31.12.2000). 4 Participação em sociedades controladas (a) Uniformização e adequação das práticas contábeis Os investimentos nas sociedades controladas, recebidos em conferência para aumento de capital social da Companhia, foram avaliados pelo método da equivalência patrimonial, em conformidade com a instrução CVM no. 247/96, incluindo, na sua primeira avaliação, o desdobramento dos custos de aquisição em valor patrimonial e ágio. A avaliação inicial dos investimentos em sociedades controladas em 1º de julho de 1999, levou em consideração ajustes decorrentes, sobretudo, da uniformização e adequação das políticas e práticas contábeis utilizadas pela controlada Antarctica às práticas adotadas pela Companhia.

Parte significativa desses ajustes foi registrada contabilmente pela Antarctica e suas controladas, para atender a disposição da CVM, sendo esses valores eliminados para fins de consolidação e equivalência patrimonial. Adicionalmente, ajustes uniformização e adequação das práticas contábeis foram identificados e registrados nos trimestres findos em 31 de março e 30 de junho de 2000, nos valores líquidos de R$ 12.336 mil e R$ 19.446 mil respectivamente, após os efeitos tributários e participação de minoritários, valor esse considerado na Companhia e na consolidação como ajuste complementar ao ágio no investimento na Antarctica. (b) Informações sobre participações em sociedades controladas Em 31 de março de 2001 Em milhares de R$ Descrição CBB Hohneck Quantidade de ações possuídas - em milhares. Ações ordinárias 2.639.178 10.000. Ações preferenciais 4.467.163. Total de ações 7.106.341 10.000 Percentual de participação no capital social - % 100,0 100,0 Informações sobre as demonstrações financeiras R$ mil. Patrimônio líquido (passivo a descoberto) 3.033.700 (135.044). Prejuízo do trimestre (1) (57.429) (15.526) (1) Em razão da incorporação da Brahma pela Antarctica o resultado apresentado em 31 de março de 2001 sob o título de CBB refere-se somente ao da controlada Antarctica.

Em 31 de março de 2000 Em milhares de R$ Descrição Brahma Antarctica Hohneck (*) Quantidade de ações possuídas - em milhares. Ações ordinárias 1.451.916 10.726 10.000. Ações preferenciais 13.581 1.274. Total de ações 1.465.497 12.000 10.000 Percentual de participação no capital social - % Em relação às ações ordinárias 55,09 100,0 100,0 Em relação às ações preferenciais 0,31 100,0 100,0 Em relação ao total de ações 20,71 100,0 100,0 Informações sobre as demonstrações financeiras R$ mil. Patrimônio líquido (passivo a descoberto) 1.837.705 296.039 (112.537). Lucro líquido (prejuízo) do primeiro trimestre de 2000 125.138 (48.594) (38.709) (c) Movimentação da participações em sociedades controladas e ágio na aquisição de sociedades controladas Valores em R$ mil Brahma Antarctica Total CBB Saldo em 31 de dezembro de 2000 2.395.679 969.109 3.364.788 Dividendos a receber (79.662) (79.662) Juros sobre capital pagos no trimestre (56.331) (56.331) Amortização do ágio (21.185) (21.185) Equivalência patrimonial 352.330 (69.962) 282.368 Saldo em 31 de março de 2001, anterior a incorporação de Brahma pela Antarctica 2.612.016 877.962 3.489.978 Incorporação de Brahma pela Antarctica (2.612.016) 2.612.016 Saldo em 31 de março de 2001 3.489.978 3.489.978

(d) Ágio e deságio na aquisição de sociedades controladas em 31 de março de 2001 Controladora Consolidado Ágio Antarctica Fundamento da mais valia do imobilizado 144.579 144.579 Expectativa de rentabilidade futura 702.760 702.760 847.339 847.339 Cerveceria e Malteria Paysandy S.A - Cympay 34.177 Compañia Salus S.A 21.117 Malteria Pampa S.A 28.101 Deságio Brahma (149.946) (149.946) Amortização Acumulada (145.382) (154.556) Saldo em 31 de março de 2001 552.011 626.232 5 Transações com partes relacionadas As transações com partes relacionadas foram eliminadas nas demonstrações financeiras da Companhia, com exceção da parcela não consolidada das vendas e contratos de mútuo das empresas controladas em conjunto (contabilização por meio da consolidação proporcional). Os contratos de mútuo têm prazo de vencimento indeterminado e são sujeitos a encargos financeiros equivalentes aos obtidos nas captações de recursos financeiros da Companhia e controladas no mercado.

6 Imobilizado Consolidado em milhares de R$ Custo Taxas 31 03.2001 31 12.2000 percentuais anuais de depreciação Prédios e construções 1.756.541 1.686.501 4 Máquinas e equipamentos 3.712.496 3.618.066 10 a 20 Veículos 55.019 55.984 20 Bens móveis de uso externo 530.166 530.492 10 Terrenos 186.608 189.278 Sistemas de computação 75.950 76.051 20 Outros intangíveis 59.903 51.188 10 a 20 Imobilizado em andamento 100.021 117.042 Florestamento e reflorestamento 2.231 2.231 4 6.478.935 6.326.833 Depreciação acumulada (3.247.644) (3.122.574) 3.231.291 3.204.259 As despesas de depreciação e amortização reconhecidas no trimestre montaram a R$ 150.583 mil ( R$ 152.366 mil em 31.03.2000). As controladas da Companhia possuem 22 unidades desativadas em 31 de março de 2001, cujos ativos, líquidos de depreciação acumulada e provisão para desvalorização, montam a R$ 159.985 mil No decorrer do trimestre a Companhia iniciou o processo de desativação da unidade de Simões Filho, produtora de refrigerantes, cuja produção foi assumida pela unidade de Camaçari. Não são esperadas perdas significativas no processo de desativação desta unidade. Os bens imóveis destinados à venda referentes a essas unidades, no valor líquido de R$ 37.592 mil, estão classificados no realizável a longo prazo, pelo valor de custo, inferior ao valor de realização. Os bens imóveis, máquinas e equipamentos fora de uso referentes a essas unidades, no valor de R$ 107.565 mil, estão classificados no ativo permanente pelo valor estimado de realização, após deduzida provisão para cobrir potenciais perdas na realização no valor de R$ 41.243 mil, considerada suficiente pela administração.

7 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS a) Composição do saldo por tipo de moeda - Consolidado Valores em R$ mil 31 de março de 2001 31 de dezembro de 2000 Exigível Exigível Circulante L. Prazo Circulante L. Prazo Moeda nacional 330.475 645.803 316.818 701.808 Moeda estrangeira 1.187.302 248.447 948.516 225.766 Total 1.517.777 894.250 1.265.334 927.574 (b) Remuneração Os empréstimos em moeda nacional são representados substancialmente por linhas de crédito do BNDES, utilizados na aquisição de máquinas e equipamentos, e para a ampliação e modernização do parque fabril, remunerados a taxas que variam entre 2,7% e 3,8% ao ano acima da Taxa de Juros a Longo Prazo TJLP, e financiamentos de capital de giro remunerados a taxas médias de 10,9% ao ano. Os empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira são substancialmente representados por contratos para aquisição de matérias-primas, máquinas e equipamentos e para capital de giro, sobre os quais incidem juros médios de 8,3% ao ano. e empréstimos vinculados com a Resolução 63, sobre os quais incidem juros médios de 11,1% ao ano. (c) Garantias Os empréstimos e financiamentos tomados pelas empresas controladas para ampliação, construção de fábricas e aquisição de equipamentos estão garantidos por hipoteca dos imóveis das fábricas e alienação fiduciária de equipamentos. Os empréstimos para compra de matéria-prima, substancialmente malte, estão garantidos por avais das empresas do grupo e por notas promissórias.

(d) Vencimentos Em 31 de março de 2001 os financiamentos a longo prazo têm a seguinte composição, por ano de vencimento: Valores em R$ mil 2002 363.530 2003 235.980 2004 149.163 2005 60.420 Anos subseqüentes 25.097 Total 894.250 (e) Cláusulas contratuais com a IFC Em 1996 foram obtidos recursos da IFC no montante de US$ 241 milhões. Tais financiamentos incluem um valor equivalente a US$ 5 milhões que poderá ser convertido em ações preferenciais da AmBev, à opção da IFC. Em decorrência desse financiamento, algumas controladas da Companhia assumiram certas obrigações com a IFC, destacando-se as seguintes:. Respeitar limites específicos para determinados índices de balanço.. Cumprir as normas da política de impacto ambiental do Banco Mundial.. Manter política de contratação de apólices de seguro adequada.. Manter, substancialmente, suas unidades fabris. A Companhia está em entendimento com a IFC para adequar as cláusulas contratuais em razão incorporação da Brahma pela Antarctica.

(f) Incentivos fiscais de ICMS - consolidado Os incentivos fiscais de ICMS oriundos de programas estaduais são demonstrados a seguir: 31.03.2001 31.12.2000 Financiamentos 184.166 180.571 Diferimento de impostos sobre vendas 494.501 470.010 678.667 650.581 Os financiamentos referem-se a programas oferecidos por determinados Estados, pelos quais o pagamento de uma porcentagem do ICMS devido é financiado pelo agente financeiro do Estado, geralmente por cinco anos a partir da data do vencimento. Além dos financiamentos, as controladas da Companhia possuem diferimento do ICMS devido, por prazos de até dez anos, em virtude de programas de incentivo à indústria. As porcentagens diferidas podem ser fixas ao longo do programa ou variar progressivamente, desde 75% no primeiro ano a 40% no último ano, sendo os valores diferidos indexados parcialmente por 60% até 80% de um índice geral de preços. 8 Patrimônio líquido (a) Capital social subscrito e integralizado Em 31 de março de 2001 o capital social da Companhia, no montante de R$ 2.646.023 mil, é representado por 39.215.188 mil ações (31.12.2000 38.646.080 mil), sendo 15.976.336 mil ações ordinárias (31.12.2000 15.976.336 mil) e 23.238.852 mil ações preferenciais (31.12.2000 22.669.744 mil), todas nominativas e sem valor nominal. Em 30 de março de 2001 foi aprovado em Reunião do Conselho de Administração aumento de capital para atender ao Plano de Compra de Ações para executivos e funcionários, no valor de R$ 80.774 mil, com a correspondente emissão de 569.108 mil ações preferenciais. (b) Bônus de subscrição de ações Em 1996 a então controlada Brahma colocou junto a seus acionistas, ao preço de R$50,00 por lote de mil, 404.930.519 bônus de subscrição de ações (1 bônus para cada 17 ações então detidas), sendo 35% para subscrição de ações ordinárias e o restante para ações preferenciais. Com a incorporação das ações da Brahma pela Companhia, e em conformidade com decisão da AGE de 14 de setembro de 2000 e as regras estabelecidas anteriormente pelo Conselho de Administração da Brahma, tais bônus darão direito à subscrição de ações da AmBev, na proporção de cinco ações para cada bônus, respeitada a espécie de ações. O exercício do direito à subscrição ocorrerá no mês de abril de 2003. O preço de subscrição será de R$ 0,20 por ação (considerando o efeito do desdobramento das ações da AmBev, aprovado em 20 de outubro de 2000, de uma ação por cinco) a ser ajustado na forma estabelecida na sua emissão.

(c) Destinações do lucro do exercício O estatuto social da Companhia prevê as seguintes destinações do lucro líquido do exercício, após deduzidas as participações e previstas em lei e no estatuto: (i) 27,5% para pagamento de dividendos obrigatórios a todos os seus acionistas, sendo que, por determinação legal, as ações preferenciais fazem jus a um dividendo 10% superior ao das ações ordinárias. (ii) Importância não inferior a 5% e não superior a 68,875% do lucro líquido, para a constituição de reserva de investimentos, com a finalidade de financiar a expansão das atividades da Companhia e de suas empresas controladas, inclusive pela subscrição de aumentos de capital ou criação de novos empreendimentos. (iii) Constituição de reserva para futuro aumento de capital com o saldo remanescente do lucro líquido do exercício após a constituição de reserva legal, reserva para investimentos e da proposta de distribuição de dividendos. (d) Juros sobre o capital próprio A partir de 1996, as companhias têm a opção legal de atribuir aos acionistas juros calculados com base na TJLP sobre o patrimônio líquido que, dedutíveis para fins tributários, podem ser imputados aos dividendos obrigatórios quando distribuídos. Embora registrados em conta de resultado para fins tributários, esses juros foram reclassificados para o patrimônio líquido nas demonstrações financeiras. 9 Programa de recompra de ações A Companhia mantêm em tesouraria 50.005 mil ações ordinárias e 226.084 mil ações preferenciais, adquiridas em programas de recompra de ações, para cancelamento ou manutenção em tesouraria. Tais ações foram recompradas em programas diferenciados, a saber: Das ações mantidas em tesouraria, 50.005 mil ações ordinárias e 150.370 mil ações preferenciais, foram adquiridas pela então controlada Brahma, de acordo com o aprovado em Reunião do Conselho de Administração de 13 de dezembro de 2000, nos termos do parágrafo 1o. do artigo 244 da Lei no. 6.404/76 e da Instrução CVM no. 10/80. As aquisições foram efetuadas a um preço médio de R$ 445,53 e R$ 507,96 por lote de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente Estão sendo mantidas em tesouraria, 53.727 mil ações preferenciais que visam garantir a conversibilidade de parte do contrato de financiamento mantido com a IFC. A manutenção destas ações em tesouraria foram aprovadas por ofício pela CVM e a conversão do empréstimo em ações somente ocorrerá por opção da IFC.

Outras 21.987 mil ações preferenciais foram adquiridas por força do extinção da relação de empregos com funcionários participante do Plano de Ações. Tais aquisições são efetuadas nos parâmetros estabelecidos pelo próprio plano. Adicionalmente em 25 de abril de 2001 o Conselho de Administração da Companhia aprovou, nos termos da Instrução CVM no. 10/80, a aplicação de recursos na aquisição de ações de emissão da AmBev, estando a empresa autorizada, durante o prazo 90 dias, a adquirir ações até o limite de 335.359.402 ações ordinárias e de 1.949.170.808 ações preferenciais, que correspondem, respectivamente, a 8,70% e 8,95% das ações em circulação em cada classe. Tal aquisição dar-se-á a débito do saldo das reservas de lucros constantes no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2000, até o montante de R$ 300.000 mil. O montante dessas ações foi reconhecido nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, exceto pelas ações de ex-empregados participantes do Plano de Ações, como conta redutora do grupo de patrimônio líquido, o que explica a diferença entre o patrimônio líquido da controladora e do consolidado em 31 de março de 2001 e 31 de dezembro de 2000. 10 Participação nos lucros e plano de opção de compra de ações (a) Participação nos lucros O estatuto da Companhia estabelece a distribuição aos empregados de até 10% do lucro líquido do exercício, com base em critérios predeterminados. Aos diretores é atribuída uma participação nos lucros em montante que não ultrapasse a sua remuneração anual ou o equivalente a 5% do lucro líquido do exercício, prevalecendo o menor desses valores. Os valores atribuídos aos diretores são determinados com base no desempenho individual, e sua eficiência, conforme aprovado pelo Conselho de Administração. (b) Plano de opção de compra de ações O plano de opção de compra de ações da Companhia (o "Plano") sucedeu o plano de opção existente na então controlada Brahma. Na migração dos acionistas minoritários da Brahma para a Companhia, em 14 de setembro de 2000 os detentores de opções de compra de ações da Brahma, mantidas as regras do plano anterior em vigência na Brahma, passaram a ter o direito de subscrever ações da AmBev. Conforme definido no estatuto, o Plano é administrado por um comitê composto de membros não executivos da Companhia. Esse comitê cria, periodicamente, programas de opção de compra de ações, ordinárias ou preferenciais, definindo os termos e as categorias dos funcionários a serem beneficiados, e estabelece o preço pelo qual as opções serão exercidas. Esse preço não poderá ser menor do que 90% do preço médio das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo nos três dias úteis anteriores à data da concessão das opções, indexado pela inflação até o exercício destas. O número de opções concedidas em cada exercício não pode exceder 5% do número total de ações de cada espécie naquela data.

Quando do exercício das opções, a Companhia tem a faculdade de emitir novas ações, ou utilizar eventuais saldos de ações existentes em tesouraria. As opções de ações concedidas não possuem uma data final para exercício. Na hipótese de término da relação de emprego, as opções se extinguem; quanto às ações adquiridas pelo empregado, a Companhia tem o direito de recomprá-las por preço calculado segundo regras estabelecidas, que levam em conta o preço pago pelo empregado, a inflação desde a data da subscrição e o preço de mercado atual da ação. Em 31 de março de 2001, as opções de compra de ações exercíveis totalizavam 642.546 mil (1.241.355 mil em 31 de dezembro de 2000). A Companhia financia as compras de ações de acordo com as normas estabelecidas no Plano. Os financiamentos normalmente não ultrapassam quatro anos e consideram juros anuais de 8% acima de um índice geral de preços designado. Os financiamentos são garantidos pela ação emitida por ocasião do exercício da opção. Em 31 de março de 2001, o saldo em aberto desses financiamentos montava a R$ 52.369 mil na controladora e R$ 207.527 (31.12.200 - R$ 165.151) no consolidado. Com o desdobramento das ações da Companhia, aprovado pela AGE de 20 de outubro de 2000 o detentor de uma opção de compra de ações passou a possuir cinco opções de compra de ações da mesma espécie. 11 Programas sociais (a) Benefícios de previdência privada complementar A Brahma e suas controladas possuiam dois planos de benefícios previdenciários: um no modelo de contribuição definida (aberto a nova adesões) e outro no modelo de benefício definido (fechado para novas adesões). A migração do plano de benefício definido para o plano de contribuição definida será permitida por determinação do conselho de Administração do Instituto AmBev de Previdência Privada ("Instituto Ambev"). Esses planos são administrados pelo Instituto AmBev e objetivam, principalmente, complementar os benefícios de aposentadoria de seus empregados e administradores. Conforme aprovado pela Portaria da Secretaria de Previdência Complementar no. 806, de 8 de dezembro de 2000., o Instituto AmBev sucedeu o Instituto Brahma de Seguridade Social IBSS, sendo que encontra-se em processo de migração os planos de benefícios mantidos pela Antarctica para o Instituto AmBev.

Todos os planos são custeados pelos participantes e patrocinadoras. O Instituto AmBev possui 5.587 participantes (31.12.2000 5.332 ), dos quais 2.427 receberam benefícios em 2001. As contribuições das patrocinadoras ao Instituto AmBev correspondem, no mínimo, à diferença entre o percentual de contribuição dos participantes ativos e a taxa total determinada pela avaliação atuarial. O custo do plano de benefícios é determinado atuarialmente e prevê a capitalização do crédito unitário projetado para os benefícios de aposentadoria e pensão por morte do beneficiário e a repartição de capitais de cobertura para os benefícios de pensão por morte. Com base no resultado desse cálculo atuarial, a Companhia vem contribuindo com 1,5% da folha de pagamento dos participantes do plano de benefício definido e com 6,9% da folha de pagamento dos participantes do plano de contribuição definida. No trimestre findo em 31 de março de 2001, a Brahma e suas controladas fizeram uma contribuição de R$ 778 (2000 - R$ 775) ao Instituto AmBev para que esse pudesse executar seu programa. Em 31 de março de 2001, não há déficit no Instituto AmBev que possa acarretar obrigações às empresas patrocinadoras. (b) Benefícios de assistência médico-hospitalar e outros Em 27 de outubro de 2000, ocorreu a lavratura da escritura pública de incorporação da Fundação Assistencial Brahma ("Fundação Brahma"), pela Fundação Antônio e Helena Zerrenner Instituição Nacional de Beneficência ("Fundação"). Com isso os beneficiários da Fundação Brahma passaram a ser assistidos pela Fundação, que assumiu todas as suas obrigações. A Fundação congrega, em 31 de março de 2001, 38.899 participantes (27.547 em 31.12.2000) e, conforme previsto em seu estatuto, tem como principais fins proporcionar a funcionários e administradores das patrocinadoras assistência médico-hospitalar e odontológica, oferecer cursos de alfabetização, auxiliar em cursos profissionalizantes ou superiores, concedendo bolsas de estudo a estudantes ou profissionais de mérito, manter estabelecimentos para auxílio e assistência a idosos, entre outros, por meio de ações diretas ou mediante convênios de auxílios financeiros a quaisquer entidades. As companhias patrocinadoras podem contribuir, de acordo com seus estatutos, com até 10% de seu lucro líquido para apoiar a Fundação. Com o intuito de prover a Fundação de auto-suficiência para a manutenção dos atuais benefícios que foram padronizados nos termos dos benefícios anteriormente concedidos pela Fundação Brahma, agregados ao novo contingente de beneficiários com a inclusão de funcionários de controladas, que anteriormente absorviam esta despesa, a Companhia provisionou R$ 20.000 mil nesse trimestre e estará efetuando a contribuição nos próximos meses.

12 Provisão para contigências e passivos associados a questionamentos fiscais - consolidado 31.03.2001 31.12.2000 ICMS e IPI 480.869 478.211 PIS e COFINS 197.065 184.032 Imposto de renda e contribuição social 36.351 36.110 Processos trabalhistas 104.230 100.087 Processos de distribuidores 29.782 31.382 Outros 54.194 48.147 902.491 877.969 A provisão para contingências é estabelecida por valores atualizados, para questões trabalhistas, tributárias, cíveis e comerciais em discussão nas instâncias administrativas e judicial, com base nas opiniões dos consultores jurídicos da Companhia e suas controladas, para os casos em que a perda é considerada provável. A Companhia e suas controladas possuem ainda em andamento outros processos da mesma natureza cuja materialização, na avaliação dos consultores jurídicos, é possível, mas não provável, no valor aproximado de R$ 440.000 mil em 31 de março de 2001 (R$ 437.000 em 31 de dezembro de 2000). Natureza das principais contingências e passivos associados a questionamentos ficais: (a) ICMS e IPI Em 31 de março de 2001 a Companhia mantém provisionado um valor de R$ 258.053 mil a título de passivo associado a questionamentos fiscais sobre créditos presumidos do IPI à alíquota zero. Adicionalmente, a companhia mantém provisionado aproximadamente R$ 116.760 mil a titulo de passivos associados à tomada de créditos extemporâneos de ICMS e IPI sobre aquisições de bens para o imobilizado realizadas em períodos anteriores a 1996. (b) PIS e COFINS A Companhia possui liminar, obtida no primeiro trimestre de 1999, que lhe garante o direito de recolher o PIS e a COFINS sobre o faturamento, desonerando-a do recolhimento desses tributos sobre outras receitas. Os valores não pagos estão sendo mensalmente reconhecidos nessa rubrica até que a Companhia obtenha decisão final favorável. Os valores contabilizados no 1º trimestre de 2001 montaram a R$ 16.749 mil no consolidado (31.03.2000 - R$ 8.366 mil).

(c) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido Decorrem substancialmente do reconhecimento da dedutibilidade dos juros sobre capital próprio na base da contribuição social sobre o lucro líquido para o ano de 1996. (d) Processos trabalhistas Estão relacionados a reclamações efetuadas por ex-funcionários. Em 31 de março de 2001, os depósitos judiciais vinculados aos processos trabalhistas efetuados pela Companhia, atualizados conforme índices oficiais, totalizam R$ 41.937 mil (31 de dezembro de 2000 - R$ 39.021 mil). (e) Processos de distribuidores São decorrentes, principalmente, de rescisões de contratos entre controladas da Companhia e certos distribuidores, em virtude do não-cumprimento, por parte destes, das diretrizes da Companhia, além da reestruturação efetuada em sua rede de distribuição. (f) Outros passivos Decorrem de processos relacionados, substancialmente, a questões ligadas ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, a produtos e a fornecedores. 13 Instrumentos financeiros (a) Considerações gerais A Companhia e suas controladas realizam operações de "forward" e "swap" de moedas e juros com o objetivo de proteger-se dos efeitos de variações das taxas de câmbio sobre a exposição consolidada em moedas estrangeiras e de flutuações em taxas de juros. Adicionalmente, excessos de caixa temporários são aplicados em linha com políticas de tesouraria reavaliadas periodicamente. (b) Valor de mercado O valor de mercado da participação no capital da Companhia Brasileira de Bebidas não é prontamente determinável, tendo em vista que suas ações não mais são cotadas em bolsa. Os valores de mercado dos demais instrumentos financeiros da Companhia aproximam-se dos seus valores contábeis. Os valores de mercado desses instrumentos financeiros foram obtidos mediante cálculo do seu valor presente, considerando taxas de juros praticadas atualmente no mercado para operações de prazo e risco similares.