II Encontro ASBAI-BRAGID Alterações metabólicas na ataxia telangiectasia

Documentos relacionados
Insulino-resistência e obesidade

VI WIAH Curitiba, Junho de 2012

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA

Estratégias de regulação do metabolismo. Epinefrina, glucagon e insulina

DISLIPIDEMIAS PROF. RENATA TORRES ABIB BERTACCO FACULDADE DE NUTRIÇÃO - UFPEL

Detecção Genética de. Dislipidemias. / Aterosclerose Precoce. Partnership:

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE

doenças coronárias Factores de Risco

FATORES DE RISCO PARA O DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME METABÓLICA EM ADOLESCENTES SOBREPESOS, OBESOS E SUPEROBESOS

Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular

Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino. Tem uma função exócrina (segregando suco pancreático que contém enzimas digestivas) e

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

PROJETO DIRETRIZES RISCO AUMENTADO PARA CA DE ENDOMÉTRIO ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DA GLICOSE RISCO DESENVOLVIMENTO PRECOCE DE DIABETES

Obesidade e Dislipidemias Prof. Orlando A. Pereira Faculdade de Ciências Médicas UNIFENAS

DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DOS LIPÍDEOS

SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES

Síndrome Metabólica. Curso de Reciclagem SBC-SC Artur Haddad Herdy

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR

Epidemiologia e história natural da DHGNA. Prof Ana LC Martinelli Depto Clinica Médica Gastroenterologia FMRP-USP

Saiba mais sobre Esteatose Hepática e como cuidar bem do seu fígado

ACARBOSE. Hipoglicemiante

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Diabetes Mellitus Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

IL28B E SUA RELAÇÃO COM COLESTEROL, DIABETES E VITAMINA D NA HEPATITE C.

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica

Condição patológica em que o excesso de gordura corpórea altera o estado de saúde do indivíduo. IMC Circunferência abdominal DCNT: obesidade

Paulo C J L Santos, PhD Department of Pharmacology Federal University of Sao Paulo, EPM-UNIFESP, Sao Paulo, Brazil

Características Metabólicas dos Diferentes Tecidos Metabolismo de Estados Patológicos

HEPATITES VIRAIS E NASH

Epinefrina, glucagon e insulina. Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo

HDL-COLESTEROL EDUARDO CORREA SILVA /12/1992 JOAO CARLOS GONCALVES JUNIOR

FISIOTERAPIA PREVENTIVA

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica

BIOLOGIA 1ª QUESTÃO. a) Identifique o reino a que pertence o agente etiológico do cólera. b) Cite duas formas de proteção contra essa doença.

Insulino-resistência e infecção por VIH IR DA SÍNDROME DE LIPODISTROFIA DA INFECÇÃO POR VIH INSULINO RESISTÊNCIA

Herança Multifatorial

Artigo Original. Valor de p. Variável n = 36 n = 80

Vitamina D3 Controla os Níveis de Glicose e Auxilia na Cicatrização do Pé Diabético Diminui a Resistencia à Insulina Reduz a Largura, Profundidade e

Probióticos no Diabetes Mellitus Tipo II Eficaz no Controle Glicêmico

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

Aproximadamente metade das crianças com dislipidemia carregará essa. Quando Devemos Pesquisar Dislipidemia em Crianças?

DIABETES MELLITUS. Jejum mínimo. de 8h. Tolerância à glicose diminuída 100 a a 199 -

EXERCÍCIO E ESTRESSE OXIDATIVO. Exercício e Estresse Oxidativo. O que são radicais livres? Reação de Óxido-Redução (Redox) O que são radicais livres?

GLINIDAS E INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE

Síndrome Metabólica. Wilson Marques da Rosa Filho. (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia)

ANTIDIABÉTICOS. Para o tratamento do Diabetes existem disponíveis apresentações de insulina, bem como fármacos antidiabéticos orais.

Tabela 16 - Freqüência do polimorfismo 4G/5G na região promotora do gene do PAI -1 entre os pacientes com DAP e indivíduos do grupo-controle

Saiba mais sobre Esteatose Hepática e como cuidar bem do seu fígado

COLESTEROL ALTO. Por isso que, mesmo pessoas que se alimentam bem, podem ter colesterol alto.

Nutrigenômica x Nutrigenética - doenças relacionadas

MTAC Aula 6 BIOQUÍMICA DO SANGUE PARTE 1. GLICEMIA e LIPÍDIOS PLASMÁTICOS. 1) Mecanismos de regulação da glicemia: agentes hiper e hipoglicemiante

DIFERENÇAS DO DIABETES MELLITUS TIPO I E TIPO II: BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA

SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA

AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE LIPOPEROXIDAÇÃO EM MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO COM E SEM SÍNDROME METABÓLICA

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos

Efeito do β-hidróxibutirato no metabolismo energético de vacas lactantes

sdldl como potencial biomarcador no diagnóstico e estratificação do risco cardiovascular em diabéticos

AVALIAÇÃO DE PROTOCOLOS CINESIOTERÁPICOS COMO

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas

OVO UM ALIMENTO FUNCIONAL. Gabriel de Carvalho

FEIRA DE SAÚDE TESTE DE ACUIDADE VISUAL ESCALA OPTOMÉTRICA DE SNELLEN LIONS CLUBE: LOCAL: DATA: HORÁRIO: Resultado. Nº Nome Legível Telefone

Avaliação do Risco Cardiovascular

Mesa redonda Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) DHGNA/NASH: diagnóstico Invasivo x não invasivo

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS NA FASE PRÉ-TRANSPLANTE

Glicocorticoides. Glicocorticoides. Regulação da Secreção de Cortisol

Slide 1. Slide 2. Slide 3 TERAPIA NUTRICIONAL ESTADO NUTRICIONAL

Sergio Luiz Alves de Queiroz. Laudo. Sangue

Data de entrada: 20/12/2016 Data da entrega: 30/12/2016. ERITROGRAMA Valores de Referencia

Síndrome Metabólica no adulto jovem. Origina-se no nascimento ou na infância?

Aplicação de métodos nãoinvasivos

Neuroprotecção pela insulina: como se constrói o puzzle. Ana I. Duarte

MODY: QUANDO SUSPEITAR? COMO INVESTIGAR? YARA MEDEIROS CONGRESSO CATARINENSE DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA 2015

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos

HEMOGRAMA COMPLETO Material: Sangue Total Método : Automação: ABX MICROS 60 REFERÊNCIAS. Médico: Dr(ª) JOSE BERNARDO N. JUNIOR

DOSAGEM DE COLESTEROL HDL DOSAGEM DE COLESTEROL LDL

Avaliação nutricional do paciente

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS

DOENÇAS SISTÊMICAS DE CARÁTER FAMILIAR RENATO DEMARCHI FORESTO

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

TECIDO ADIPOSO. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia

Diagnóstico de Síndrome Metabólica

Flutamida, metformina ou ambos para mulheres com sobrepeso ou obesidade e síndrome dos ovários policísticos (SOP).

PERFIL METABÓLICO, NUTRICIONAL

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA

GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA LICA DIAGNÓSTICO HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE

Caso Clínico 1. C.M., 36 anos, masculino, IMC: 59,5 kg/m 2 Ex-tabagista. Portador de HAS, DM e dislipidemia Dor torácica típica: ECG na urgência IAM

Síndrome Metabólica e seus componentes. Prevalências e Preocupações. Viviane Cunha Cardoso, Marco Antonio Barbieri, Heloísa

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Fisiologia Endócrina. O Pâncreas. Prof. Wagner de Fátima Pereira

Coelhos Himalaia. c h c h c h c h c h c h c h c h. Acima de 29 C. Abaixo de 2 C. Próximo a 15 C

Abordagem de Prevenção ao Diabetes

RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE MONÓCITOS E OS VALORES DE COLESTEROL-HDL

Doutor/Mestre, docente do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da UEPG;

DISTÚRBIOS ALIMENTARES. Msc. Roberpaulo Anacleto

Transcrição:

II Encontro ASBAI-BRAGID Alterações metabólicas na ataxia telangiectasia Roseli Oselka Saccardo Sarni

Fenótipo estendido da A-T: - Retardo do crescimento - Envelhecimento precoce - Manifestações de disfunção mitocondrial; - Respostas inadequadas ao estresse oxidativo; - Resistência insulínica - Diabetes - Risco para o desenvolvimento de DCV - Esteatohepatite

Proteína ATM (ataxia-telangiectasia-mutated) Pacientes AT apresentam inativação ou ausência da proteína ATM (quinase de alto peso molecular) ATM nuclear (reconhecimento e reparo ao DNA) e citoplasmática (fosforila centenas de substratos proteicos que ativam e coordenam vias de sinalização) Guleria et al. DNArepair. 2016; 39: 1-20.

Proteínas que são fosforiladas pela ATM Watters DJ. Redox Report 2003; 8: 23-9.

ATM: sinalização vias metabólicas (citoplasma)

A-T e Sinalização de Insulina Bloqueio da atividade da ATM em células do músculo esquelético de ratos: - Fosforilação AKt significantemente reduzida - Redução na captação de glicose mediada por insulina ATM Halaby MJ et al., 2008 Adaptada Chakraborty et al., 2010

A-T e Sinalização de Insulina Deleção ou mutação do gene p53: p53: regula transcrição expressão de genes antioxidantes e envolvidos no metabolismo Elevados níveis de EROS Intolerância a Glicose Resistência Insulínica Fosforilação reduzida do Akt à EROs podem interferir nas vias de sinalização da insulina e homeostase da glicose Armata et al., 2010; Sablina et al., 2005

A-T e Intolerância à Glicose Células β pancreáticas: à ATM-/-: redução na secreção de insulina e hiperglicemia transitória causa primária do diabetes à Declínio progressivo na secreção da insulina: disfunção das células β pancreáticas possivelmente por apoptose das ilhotas Miles PD et al., 2007

Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGA) Resistência Insulínica TAG Esteatose Hepática AGNE De novo lipogenesis Estresse Oxidativo Citocinas Próinflamatórias TNF α, IL-6 Adaptada Byrne, 2012

Caballero et al. Case Reports Hepatol. 2014: 761250. Paciente AT sexo masculino 22 anos (diagnóstico há 6 anos) referido a serviço especializado por dislipidemia e alteração nas provas de função hepática há 3 anos Biópsia: lesões semelhantes à esteatohepatite não alcoólica (síndrome metabólica) Imunohistoquímica: expressão da proteína ATM ausente no núcleo dos hepatócitos.

- Estudo de coorte retrospectivo; - 53 pacientes com A-T (9,9 ± 5,1 anos). Resultados: - 43,4% alterações das enzimas hepáticas; - 39% esteatose hepática (ultrassonografia); - 2 pacientes biopsiados: 1 esteatose leve/moderada e 1 fibrose.

13 pacientes com média de idade 7,7anos Indian Journal of Endocrinology and Metabolism. 2014; 18(1): 93-96.

ESTUDOS SERVIÇO IMUNOLOGIA CLÍNICA UNIFESP

Biomarcadores do Metabolismo Lipídico Blaha, et al., 2008

Apolipoproteínas x Perfil Lipídico Clássico - Obtenção por técnicas diretas (CV <5%); - LDL-c - fórmula; - Padronizadas por escala universal; - TG possuem variação; - Não necessita de jejum. - Necessita de jejum. A relação Apo B/Apo A-I é descrita como superior aos seus valores absolutos na predição de DCV. Friedewald et al. (1972); Wagner (2000); Brunzell (2008); Srinivasan & Berenson (1995)

Apolipoproteínas APO B/APOA-1 Colesterol das lipoproteínas aterogênicas Risco para aterosclerose Millán, et al., 2009; Tian & Fu, 2010

Espessura do Complexo Médio-Intimal (CMI) da Carótida CMI Padrão-ouro para triagem da aterosclerose subclínica 0,1mm 10-15% IAM 13-18% AVC

Financiamento CAPES

Risco cardiovascular e doença hepática em pacientes com ataxia telangiectasia Objetivos: Avaliar o risco CV, resistência insulínica e esteatohepatite; Relacionar a presença de esteatohepatite com RI. Método: Estudo transversal. 18 A-T (5,0 25,0 anos; 15 masculino) Antropometria Perfil lipídico e outros biomarcadores Medida complexo médio intimal (US doppler carótida) Tolerância tolerância oral à glicose (curva de insulina)

Tabela 1. Caracterização dos pacientes com A-T Variáveis N (%) Estado nutricional Desnutrição 6 (33,3%) Eutrofia 11 (61,1%) Sobrepeso 1 (5,5%) Perfil Lipídico Colesterol total elevado 10 (55,5%) LDL-c elevado 10 (55,5%) Triglicérides elevado 8 (44,4%) HDL-c baixo 10 (55,5%) NHDL-c elevado 11 (61,1%) Glicemia de jejum alterada > 100 mg/dl 2 (18,2%) Teste de tolerância oral Normal 9 (81,2%) Intolerância glicose 2 (18,2%) Diabetes mellitus 0 (0,0%) Resistência insulínica Soma insulina do TTOG > 300 µu/ml 5 (45,0%) ALT > 40 U/L 7 (41,2%) Esteatose hepática Ausente 6 (35,3%) Leve 7 (41,1%) Moderada 4 (23,5%) Esteatohepatite Esteatose + TGP > 40 U/L 7 (41,1%)

Variável Tabela 2. Comparação das variáveis estudadas no grupo A-T e controles Grupo A-T (n=18) Controles (n=17) Valor-p Colesterol total mg/dl 177,4±33,3 170,0±25,4 0,448¹ LDL-c mg/dl 115,4±32,3 107,6±22,3 0,412¹ HDL-c mg/dl 43,5±10,8 45,2±8,1 0,596¹ Triglicérides mg/dl 94,1±47,2 91,7±45,8 0,880¹ Não-HDL-colesterol mg/dl 134,2±35,7 124,8±25,6 0,377¹ Colesterol total/hdl-c mg/dl 4,3±1,4 3,9±0,9 0,265¹ LDL/HDL mg/dl 2,8±1,1 2,5±0,8 0,272¹ Apo A-I mg/ml 130,8±27,2 138,8±19,8 0,330¹ Apo B mg/ml 274,1±184,4 167,0±46,0 0,027¹ Apo B/Apo AI mg/ml 2,1±1,4 1,2±0,3 0,018¹ LDL/ApoB mg/ml 0,56±0,42 0,67±0,15 0,327¹ Lp (a) pg/ml 182,8 (31,2;585,8) 31,2 (31,2;334,9) 0,001² LDLox ¹ Nível de significância do teste t-student. pg/ml 2610,0±985,0 2338,4±982,6 0,533¹ ² Nível de significância do teste Mann-Whitney

Gráfico 1. Somatória das concentrações de insulina no teste de tolerância oral à glicose em pacientes com A-T sem esteatose, com esteatose e esteatohepatite. Age: 20,2±4,5 anos * Age: 10±5,2 anos Age: 9,9±2,1 anos n = 6 n = 5 n = 7 *Nível de significância do teste: ANOVA para idade (anos), p = 0,001 Krusskal-Wallis, somatória de insulina (µu/ml), p = 0,047

HETEROZIGOTOS E RISCO DE DOENÇAS

Todos os tipos de cânceres Roeleveld et al. Clin Genet, 2016.

Câncer de mama Roeleveld et al. Clin Genet, 2016.

Coorte retrospectiva 405 avós de pacientes com A-T Mutação ATM Não Mutação ATM < 60 anos = 41% <60 anos = 19% < 70 anos = 65% <70 anos = 33% Óbito - 11 anos mais cedo por doença isquêmica do coração

Em andamento Serviço Imunologia Clínica UNIFESP - Projeto FAPESP 2015/25841-3 Interface selênio e glutationa peroxidase e alterações do metabolismo lipídico em pacientes com A-T - Alterações no metabolismo da vitamina D e sua relação com metabolismo lipídico - Avaliação do risco cardiovascular (biomarcadores do metabolismo lipídico e espessura médio-intimal da carótida em pais de pacientes com A-T

Considerações Finais Avanços no diagnóstico e tratamento: sobrevida x complicações como as relacionadas ao acometimento hepático, resistência insulínica e dislipidemias - evolução da doença. à Atenção multiprofissional: enfoque nutricional à Redução da morbimortalidade relacionada a alterações metabólicas e melhoria da qualidade de vida