Curso Indicadores Assistenciais. Denise Schout Leonardo Castro 1



Documentos relacionados
Construindo Indicadores do bloco operatório. Denise Schout

Programas de Qualificação dos Prestadores de Serviços - ANS

Média de Permanência Geral

Sigla do Indicador. TDIHCVC UTI Adulto. TDIHCVC UTI Pediátrica. TDIHCVC UTI Neonatal. TCVC UTI Adulto

Modelo GFACH - Anexo 1 Indicadores mais Utilizados na Gestão Hospitalar no Brasil

GLOSSÁRIO ESTATÍSTICO. Este glossário apresenta os termos mais significativos das tabelas do Relatório Estatístico Mensal.

Indicadores Assistenciais: o uso do SIM e SINASC na gestão hospitalar. Gestão do cuidado nos hospitais Denise Schout

Proposição de Indicadores do QUALISS Monitoramento e a Classificação dos Indicadores em Domínios Especificados

Metas de desempenho, indicadores e prazos. de execução

Planejamento Estratégico

Memória de cálculo dos indicadores do Pacto de Atenção Básica 2004

Sistema de Informação

Comitê Gestor do Programa de Divulgação da Qualificação dos Prestadores de Serviço na Saúde Suplementar COGEP


RELAÇÃO DE DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA COMPROVAÇÃO DOS ITENS DE VERIFICAÇÃO - UPA

CONCEITO OBJETIVO 24/9/2014. Indicadores de Saúde. Tipos de indicadores. Definição

PROPOSTA DE UM MODELO DE IMPLANTAÇÃO DA REGULAÇÃO ONCOLÓGICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Dra. Daiane da Silva Oliveira

Como a Tecnologia pode democratizar o acesso à saúde

IV FÓRUM ÉTICO LEGAL EM ANÁLISES CLÍNICAS

Grupo de Trabalho da PPI. Política Estadual para Contratualização de Hospitais de Pequeno Porte HPP

Qualidade da Informação no Serviço de Auditoria em Saúde

GSUS Sistema de Gestão Hospitalar e Ambulatorial do SUS

ANEXO I TERMO DE COMPROMISSO DE APOIO À ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

Cobertura assistencial. Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde OPME

Programa de Acreditação Internacional. Gestão da Qualidade e Segurança

Atenção de Média e Alta Complexidade Hospitalar: Financiamento, Informação e Qualidade. Experiência da Contratualização no Município de Curitiba

Identificar como funciona o sistema de gestão da rede (espaços de pactuação colegiado de gestão, PPI, CIR, CIB, entre outros);

A segurança do paciente como um valor para os hospitais privados: a experiência dos hospitais da ANAHP. Laura Schiesari Diretora Técnica

Gestão da Qualidade. Gestão da. Qualidade

PROJETO DE APERFEIÇOAMENTO DO MODELO DE REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS HOSPITALARES

Gestão de Qualidade. HCFMRP - USP Campus Universitário - Monte Alegre Ribeirão Preto SP Brasil

13º - AUDHOSP AUDITORIA NO SUS VANDERLEI SOARES MOYA 2014

Inovação em serviços de saúde: experiência da Unimed-BH. CISS Congresso Internacional de Serviços de Saúde

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

3 - Introdução. gestão hospitalar? 8 - Indicadores clínicos Indicadores operacionais Indicadores financeiros.

PORTARIA Nº 876/GM, DE 16 DE MAIO DE p. DOU, Seção1, de , págs. 135/136

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Pacto de Atenção Básica 2002 Notas Técnicas

QUESTIONÁRIO SOBRE ATENÇÃO À SAÚDE DOS IDOSOS

Incentivo à qualidade como estratégia da Unimed-BH. Helton Freitas Diretor-presidente

Nutrição e dietética:

Projetos desenvolvidos para o Hospital e Maternidade Municipal de Uberlândia e a o Hospital Escola de Uberlândia - UFU

Seminário: "TURISMO DE SAÚDE NO BRASIL: MERCADO EM ASCENSÃO"

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO

SAÚDE. Coordenador: Liliane Espinosa de Mello

Suplementar após s 10 anos de regulamentação

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

O PEP como Instrumento de Otimização Clinica Marcos Sobral

Elevação dos custos do setor saúde

ANEXO II "AÇÕES DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO E DE FORTALECIMENTO DA RAPS" INTEGRANTES, OU A SEREM INCLUÍDAS, NO PLANO DE AÇÃO DA RAPS

Painel 2 Experiências Setoriais: o Monitoramento nas Áreas da Educação e Saúde Afonso Teixeira dos Reis MS Data: 14 e 15 de abril de 2014.

Uma das principais tarefas do sistema de saúde é traduzir as necessidades de saúde em serviços e traduzir estes serviços em instalações adequadas.

Metodologia de Qualificação de Dados dos Planos Privados de Assistência à Saúde: uma experiência na ANS

Conceitos e definições da ANS (Agencia Nacional de Saúde)

Decreto N de 28/06/11 Regulamentando a Lei N de 19/09/90

Incorporação de Tecnologias na Saúde Suplementar Revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde Janeiro de 2015

Tratamento do câncer no SUS

Sistema Gerenciador de Unidades de Saúde. Descritivo

* Portaria SAS/MS nº 356 de 22 de setembro de 2000

MINISTÉRIO DA SAÚDE GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO

Ficha Técnica dos indicadores de saúde disponibilizados por meio do aplicativo Statplanet. Mortalidade

Regulação da ANS ANS entre hospital, planos e seguros saúde. Atibaia, 21 de abril de 2010

Plano de Ação de Vigilância Sanitária

Seminário estratégico de enfrentamento da. Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS. Maio, 2013

PROJETO DE LEI Nº 231/2011 Deputado(a) Dr Basegio

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013.

CONSTRUINDO UMA NOVA PROPOSTA PARA REMUNERAÇÃO VARIÁVEL

MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS)

Taxa de Ocupação Operacional Maternidade

DIABETES MELLITUS NO BRASIL

I SEMINÁRIO NACIONAL DO PROGRAMA NACIONAL DE REORIENTAÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISIONAL EM SAÚDE PRÓ-SAÚDE II

Sistema Público de Saúde em Curitiba

Dr. Cid Buarque de Gusmão Diretor Presidente Centro de Combate ao Câncer

MANIFESTO DOS TERAPEUTAS OCUPACIONAIS À REDE DE HOSPITAIS PÚBLICOS FEDERAIS DO RIO DE JANEIRO

Melhorar sua vida, nosso compromisso Redução da Espera: tratar câncer em 60 dias é obrigatório

A experiência do IRSSL com o Contrato de Gestão do HMIMJ

Capacitação de Profissionais em Prevenção, Controle e Assistência Oncológica

qualidade do cuidado em saúde A segurança

Considerando a Portaria nº 1.168/GM, de 15 de junho de 2004, que institui a Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Renal;

Carta de Campinas 1) QUANTO AO PROBLEMA DO MANEJO DAS CRISES E REGULAÇÃO DA PORTA DE INTERNAÇÃO E URGÊNCIA E EMERGÊNCIA,

Gráfico 01: Número de EAS que notificaram mensalmente dados de IRAS no SONIH em 2013:

Discussão sobre a Regulamentação da Lei nº , de 27 de novembro de 2009.

Seminário de Doenças Crônicas

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM

Portaria nº 339 de 08 de Maio de 2002.

DIREITO À VIDA A GESTÃO DA QUALIDADE E DA INTEGRALIDADE DO CUIDADO EM SAÚDE PARA A MULHER E A CRIANÇA NO SUS-BH: a experiência da Comissão Perinatal

Rastreamento Organizado para a Detecção Precoce do Câncer de Mama

VIGILÂNCIA EM SAÚDE E FISIOTERAPIA: aproximações e distanciamentos

Comitê Gestor do Programa de Divulgação da Qualificação dos Prestadores de Serviço na Saúde Suplementar COGEP

Indicadores hospitalares

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

Núcleo de Atenção Integral à Saúde Unimed São José dos Campos

Metas Internacionais de Segurança do paciente

O CUIDADO QUE FAZ A DIFERENÇA

A SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE-SVS e o DECRETO n 7.508/2011

Transcrição:

Curso Indicadores Assistenciais Denise Schout Leonardo Castro 1

Programação 09:00 09:15 Apresentação dos participantes 09:15 09:45 Bases teóricas e padronização de conceitos 09:45 10:30 Discussão do caso 10:30 10:45 Coffee 10:45 12:00 Discussão do caso 12:00 12:30 Debates 12:30 14:00 Almoço 14:00 15:30 Discussão em grupo - fechamento final das respostas 15:30 15:45 Coffee Break 15:45 16:45 Debates apresentação e discussão do caso 16:45 17:30 Lições aprendidas 2

Bases teóricas e conceituais 3

Sistemas de Serviços de Saúde Tendência mundial organização dos sistemas para garantir aumento de: EFETIVIDADE EQUIDADE CUSTO-EFETIVIDADE Gestão e regulação indicadores acreditação de programas Modelos tecno-assistenciais linhas assistenciais 4

Conceitos Efetividade o melhor resultado clinico, assistencial considerando o padrão de boas práticas (evidência científica) eficácia Equidade diferentes necessidades devem corresponder a ofertas condizentes com estas necessidades Custo-efetividade estudos de avaliação econômica que buscam comparar procedimentos (prevenção, diagnóstico, terapêuticos) e auxiliar gestores de sistemas de saúde 5

Padrões International Finance Corporation Governança ou Board: indivíduo ou grupo que tem a máxima autoridade e responsabilidade para definir: Políticas [definição de responsabilidades, rotinas de prestação de contas, regimentos, leis] Diretrizes [regras de boas práticas] para manutenção da qualidade do cuidado Documentos que guiam a organização da prática clinica Gestão e planejamento da organização Promoting standards in the private health sector International Finance Corporation 6

Padrões IFC Princípios de boa Governança: Direitos dos stakeholders Comportamento ético e íntegro Transparência Orientação para resultados Responsabilidade e accountability Respeito mútuo Promoting standards in the private health sector International Finance Corporation 7

Padrões IFC Governança Clínica: como as organizações evidenciam e garantem [politicas e diretrizes] a qualidade clinica do cuidado, tornando os indivíduos responsáveis (accountable) por manter e monitorar padrões de boas práticas e de resultados Liderança Ética e direitos do paciente Indicadores de qualidade e aprimoramento Segurança do paciente Equipamentos de Segurança e Manejo das Emergências Promoting standards in the private health sector International Finance Corporation 8

Avaliação de sistemas de serviços de saúde Avaliação e Monitoramento da qualidade assistencial Pesquisa e proposta PROADESS Dimensões de avaliação efetividade, acesso, eficiência, respeito ao direito das pessoas, aceitabilidade, continuidade, adequação e segurança www.proadess.cict.fiocruz.br 9

Avaliação EQUIDADE Matriz de dimensão da avaliação de desempenho do sistema de saúde Determinantes de saúde Contexto ambiental Contexto social Fatores socioeconômicos Fatores individuaiscomportamentais Condições de Saúde da população Morbidade Estado Funcional Bem-estar Mortalidade Estrutura do sistema de saúde Desempenho do sistema de saúde Condução Financiamento Recursos Efetividade Acessibilidade Eficiência Respeito ao direito das pessoas Aceitabilidade Continuidade Adequação Segurança 10

Desempenho do sistema de serviços de saúde Efetividade Grau com que a assistência, serviços e ações atingem os resultados esperados Aceitabilidade Grau com que os serviços de saúde ofertados estão de acordo com os valores, e expectativas dos usuários e da população Acesso Capacidade das pessoas em obter os serviços necessários no lugar e momento certo Continuidade Capacidade do Sistema de Saúde de prestar serviços de forma coordenada entre diferentes níveis de atenção Eficiência Relação entre o produto da intervenção de saúde e os recursos utilizados Adequação Grau com que os cuidados prestados às pessoas estão baseados no conhecimento técnicocientífico existente Respeito aos direitos das pessoas Capacidade do Sistema de Saúde de assegurar que os serviços respeitem o indivíduo e a comunidade, e estejam orientados às pessoas Segurança Capacidade do Sistema de Saúde de identificar, evitar ou minimizar os riscos potenciais das intervenções em saúde ou 11 ambientais

Indicadores Modelo Sistema de medição Estratégico Sistema de saúde Mercado Gerencial Serviço/ Prestador Desempenho Institucional Operacional Sistema de informações Serviço/Prestador processos internos Variáveis de Controle Dados 12

Sistema de avaliação e acompanhamento Nível estratégico CONSELHO Rede de Prestadores Compromisso atingir a missão e visão da instituição e estar alinhado com a satisfação de necessidades de saúde Impacto em qualidade de vida Mercado ampliação ou direcionamento oferta x necessidades Adequação (Grau com que os cuidados prestados às pessoas estão baseados no conhecimento técnico-científico existente Gestão de conhecimento (Patrimônio clínico, qualificação profissionais e desenvolvimento científico) Gestão de capital humano (clima organizacional) Resultados assistenciais de excelência Satisfação da clientela Resultados econômico-financeiros 13

Gestão Clínica É a aplicação de tecnologias de microgestão dos serviços de saúde com a finalidade de assegurar padrões clínicos ótimos e melhorar a qualidade da atenção á saúde FONTES: DEPARTMENT OF HEALTH (1998) e MENDES (2001) Revisão extensa sobre o tema Eugênio Vilaça Mendes Mendes EV, 2010 Ciência e saúde coletiva 14

Conceitos Indicadores de saúde: medidas padronizadas internacionalmente, relacionadas a condições de saúde (adoecimento e morte) diagnóstico de saúde necessidades, demanda e oferta de serviços de saúde Indicadores de serviços de saúde - dados coletados rotineiramente, padronizados e que permitem a comparação dentro e/ou fora do serviço. Devem fornecer informações a respeito das características do problema escolhido para ser monitorado. Para utilizar em monitoramento devem ter padrões bem estabelecidos de coleta e análise Critérios: componente ou aspecto da estrutura, processo ou resultado do cuidado em saúde que está relacionado ou discrimina a qualidade desse cuidado. Padrões: é uma medida precisa, explicitada num valor que significa determinado grau de qualidade. 15

Indicadores Atributos: Validade mede o que se propõe a medir; é baseado em evidências Precisão define com clareza o que deve ser medido Reprodutibilidade se duas pessoas fizerem a medida baseado na definição do indicador chegarão ao mesmo resultado Oportunidade o indicador é coletado em tempo para tomar medidas de correção Comparabilidade permite comparações entre serviços, entre regiões ou países Sensibilidade/ especificidade Viés de seleção e de informação Facilidade Consistência Interpretabilidade - Capacidade do indicador discriminar e agregar valor na análise Custo - levar em conta o custo inerente a coleta 16

Validade/Comparabilidade/ Reprodutibilidade Evidência científica Ficha técnica - padronização Teste - para avaliar quanto discrimina Integrado ao sistema de gestão Essencial para acompanhar os processos assistenciais ou para tomada de decisão em algum nível de gerência 17

Gestão de sistemas de serviços de saúde Diretrizes Recomendações desenvolvidas de forma sistemática para auxiliar profissionais e usuários na escolha do melhor cuidado Indicadores Processos nos serviços Resultados nos serviços Patologias marcadoras sensíveis a qualidade do processo assistencial Impacto nos indicadores de saúde da população 18

Rede hospitalar exemplos nacionais Boletim PROAHSA - CQH SIPAGEH Organizações Sociais Contrato de gestão + sistema de medição desde 2004 Hospitais de ensino 2005/2006 SAHE SP sistema de avaliação de hospitais ensino SINHA e Melhores Práticas hospitais ANAHP 19

Programa de Avaliação para a Qualificação do Sistema Único de Saúde Dimensões de avaliação Indicadores segundo dimensão Cobertura Qualidade Eficiência Efetividade Acesso Satisfação Indicadores segundo áreas de atenção, modalidade e complexidade e ambito de gestão 20

21

22

23

Nomenclatura e definições - referências Indicadores hospitalares Padrões internacionais e padrão nacional Portaria 312. Indicadores de enfermagem - NAGEH Indicadores de infecção hospitalar National Healthcare Safety Network (NHSN) antigo NISS; ANVISA 24

Definições Leitos planejados Leitos operacionais Leitos extras Pacientes-dia não é diária Censo hospitalar Saídas Altas + Óbitos + Transferências externas Norma 312 - MS 04/2002 UTI diferente de outras unidades hospitalares movimento = altas + óbitos + transferências internas de saída + transferências externas UTI deve ser analisada separada da Semi Berçário de Normais diferenças na contagem Hospital-dia leitos de observação não são leitos operacionais

Definições Básicas Sistema de medição no hospital Censo Hospitalar: É a contagem e o registro, a cada 24 horas, do número de leitos ocupados e vagos nas unidades de internação. Deve-se levar em consideração os leitos bloqueados e os leitos extras, bem como a contagem e o registro do número de internações, altas, óbitos e transferências, evasões e desistências, ocorridas nas 24 horas relativas ao censo. Para efeito de censo, as Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) devem ser consideradas unidades de internação. Paciente-dia: é a unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado durante um dia hospitalar. É contabilizado através do censo hospitalar o qual foi padronizado como devendo ser realizado à zero hora de cada dia.

Padronização de definições Leitos instalados: leitos que são habitualmente utilizados para internação, mesmo que alguns deles eventualmente não possam ser utilizados por um certo período, por qualquer razão. Leitos bloqueados: leitos que são habitualmente utilizados para internação, mas que no momento em que é realizado o censo não podem ser utilizados por qualquer razão (características de outros pacientes que ocupam o mesmo quarto ou enfermaria, manutenção predial ou de mobiliário, falta transitória de pessoal).

Padronização de definições Leitos operacionais: são os leitos em utilização e os leitos passíveis de serem utilizados no momento do censo, ainda que estejam desocupados. Na contagem de leitos-dia deverão ser incluídos os leitos extras que foram utilizados com pacientes internados. Os leitos de berçario normal também devem ser contabilizados Leitos extras: camas ou macas que não são habitualmente utilizados para internação, mas que por qualquer razão são ativados, seja em áreas que habitualmente não seriam destinadas à internação, seja em áreas que passam a comportar mais leitos do que normalmente comportam, mesmo que esses leitos sejam disponibilizados em condições diferentes das habituais.

Padronização de definições Salas cirúrgicas: sala localizada no Centro Cirúrgico do hospital onde são realizados procedimentos cirúrgicos Salas Obstétricas: sala localizada no Centro obstétrico destinada a realização de partos independente do tipo de parto Leitos operacionais de Terapia intensiva: Leitos disponíveis para internação em unidades de terapia intensiva

Padronização de definições Paciente-dia: é a unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado durante um dia hospitalar. É contabilizado através do censo hospitalar o qual foi padronizado como devendo ser realizado à zero hora de cada dia. Leitos-dia: São os leitos operacionais disponíveis em um dia hospitalar. Saídas: Saída do paciente da unidade de internação por alta (independente do tipo de alta - alta médica, evasão ou desistência do tratamento), transferência externa ou óbito. Nos hospitais que possuem unidade de curta permanência (day-clinic) ou Hospital-dia as saídas destas áreas não deverão estar incluídas na contagem de saídas. Saídas de curta permanência: Saída do paciente da unidade de curta permanência por alta (independente do tipo de alta - alta médica, evasão ou desistência do tratamento), transferência externa ou óbito. Este dado deverá ser contabilizado apenas e de forma discriminada nos hospitais que possuem unidade de curta permanência.

Padronização de definições Nº de pacientes com permanência maior ou igual a 90 dias/ 180 dias Número dos pacientes com permanência maior ou igual a 90 dias e/ou 180 dias, contabilizado no dia 1º do mês subseqüente. Óbitos hospitalares É aquele que ocorre após o paciente ter dado entrada no hospital, independente do fato dos procedimentos administrativos relacionados à internação já terem sido realizados ou não. Óbitos institucionais É aquele que ocorre igual ou após 24 horas da admissão hospitalar do paciente.

Padronização de definições Nº de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos Número de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos no período de um mês. Deverão ser contabilizados em cada dia hospitalar todos os pacientes submetidos a cirurgias. Se um paciente for submetido a mais de uma cirurgia em dias diferentes no mesmo mês, deve-se contar como dois pacientes submetidos a cirurgia, no entanto se os dois procedimentos forem realizados no mesmo ato cirúrgico estes deverão ser contados apenas uma vez. Nº de cirurgias Total de cirurgias realizadas, independentemente se algumas delas foram realizadas em um mesmo paciente. Deve-se contabilizar o número de procedimentos realizados, independente dos códigos de faturamento registrados. Nº de óbitos cirúrgicos Óbitos que ocorrem em até 7 dias após o último procedimento cirúrgico a que o paciente foi submetido. Se o paciente for submetido a dois procedimentos no mês, deve-se contabilizar a partir da data do último procedimento realizado

Indicadores de desempenho hospitalar Média de permanência (número de pacientes-dia/ número de saídas) Taxa de ocupação (número de pacientes-dia/ número de leitos-dia) Índice de rotatividade (número de saídas/número de leitos operacionais) Intervalo de substituição (taxa de desocupação x média de permanência/ taxa de ocupação) Taxa de mortalidade institucional (número de óbitos >=24hs/número de saídas) Taxa de Mortalidade Hospitalar (número total de óbitos hospitalares/número de saídas) Taxa de Mortalidade operatória (número de óbitos ocorridos até 7d após proced. cirúrgico/total de pacientes operados)

Caso Nova Metrópolis 34

Município Nova Metrópolis Estado Cosmópolis Características socioeconômicas e demográficas Nova Metrópolis é um município de médio porte, com população estimada de 250 mil habitantes, localizada no estado de Cosmópolis, Brasil. Trata-se de um município densamente povoado, contando com um território de aproximadamente 200 km 2. Criado na década de 1960, em razão da instalação de uma importante planta industrial de setor metalúrgico em seu território, o município conheceu um rápido crescimento demográfico nas décadas seguintes, tendo atraído outras indústrias, notadamente do setor de eletroeletrônicos. Nova Metrópolis tem características de cidade industrial, com a quase totalidade da população (99,7%) vivendo em ambiente urbano. Nas últimas décadas, verificou-se um crescimento acentuado do setor de serviços, que hoje responde pela maior parte do PIB local. 35

Nova Metrópolis Secretaria Municipal de Saúde O Planejamento 2011-2012 da Secretaria Municipal de Saúde de Nova Metrópolis propõe as seguintes diretrizes: Ampliação e redimensionamento da oferta de leitos pelo SUS Recontratualização das unidades hospitalares próprias municipais e da rede complementar Aquisição de software de gerenciamento hospitalar Incorporação de tecnologias que permitam a redução do tempo médio de internação Ampliação da oferta de serviços substitutivos à internação 36

Nova Metrópolis Sistema de Saúde A rede SUS de Nova Metrópolis conta com 44 Unidades de Saúde da Família, 5 Postos de Saúde, 5 Policlínicas, 2 unidades de Pronto Atendimento, 5 hospitais gerais (sendo 2 próprios municipais e 3 privados contratados) e 1 hospital especializado (psiquiátrico). O município conta, igualmente, com 2 hospitais privados e leitos em algumas clínicas especializadas que não realizam atendimento SUS. Em razão da forte presença econômica das indústrias de transformação, a cobertura de saúde suplementar no município é significativa (42%), acima da média de Cosmópolis (34%) e quase duas vezes acima da média nacional (24%). 37

Proposta de trabalho em grupo (6 grupos de 8 pessoas) Questões propostas: 1. Quais as informações são essenciais para o planejamento do município? Discutir as fontes de informação Necessidades Oferta Demanda Parâmetros assistenciais De acordo com as solicitações serão fornecidos os dados 2. O que seria importante conhecer (Dados e indicadores) dos prestadores existentes? Prestadores hospitalares Rede ambulatorial saúde da família, unidades básicas, amb. Especializados, consultórios médicos Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico 38

Proposta de trabalho em grupo (6 grupos de 8 pessoas) Questões propostas: 3. A secretaria municipal no planejamento definiu objetivos e metas de atuação para os próximos dois anos. Detalhe o plano de trabalho para realização das duas primeiras propostas Discuta e apresente um modelo de contratualização - quais os níveis e dimensões de avaliação e para cada nível os dados e indicadores desejáveis para monitorar os contratos 4. Para a aquisição de software, quais os cuidados principais que devem ser seguidos tendo como norte o planejamento da secretaria municipal? 5. Na perspectiva do gestor privado, qual poderia e/ou deveria ser a sua participação junto a Secretaria municipal de saúde? 39

1. Quais as informações são essenciais para o planejamento do município? Discutir as fontes de informação Dados e Informações Necessidades Perfil demográfico (sexo e faixa etária); Natalidade; Fecundidade; Expectativa de vida ao nascer; Expectativa de vida aos 60 anos ; Escolaridade, PIB Fonte - IBGE, DATASUS www.datasus.gov.br www.ibge.gov.br Tendência - séries históricas dos coeficientes de mortalidade segundo causa, sexo e idade Mortalidade proporcional segundo causas Atlas de câncer; Morte Materna; Causas externas Mortalidade precoce por AVC e Doença Cardiovascular Fonte Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) DATASUS Incidência de Câncer, Incidência e prevalência das Doenças de Notificação compulsória, estudos com estimativas municipais e regionais Fonte DATASUS, INCA, VE estadual e municipal Séries históricas Nascidos vivos segundo características das mães Proporção de partos hospitalares SINASC, IBGE Inquéritos populacionais prevalência de hábitos, fatores de risco e co-morbidades www.inca.gov.br IBGE Carga de doença estudos de carga de doença www.bireme.br Dados de morbidade pode-se estimar diretamente o número de casos esperados e os recursos mínimos para atendimento Dados de Mortalidade Cruzando-se com letalidade pode-se estimar número de casos esperados por agravo 40

1. Quais as informações são essenciais para o planejamento do município? Discutir as fontes de informação Demanda Tendência séries históricas das Taxas de internação segundo capítulo da CID, sexo e faixa etária Fonte: Morbidade hospitalar SIH-SUS Análise das séries históricas das taxas de internação do setor privado Saúde suplementar Fonte: Caderno Saude Suplementar ANS - DATASUS/ANS Nascidos vivos Pré-natal SINASC, IBGE Consultas médicas básicas, especializadas e de urgência /habitante/ano SIA-SUS Tipos de Procedimentos segundo diagnósticos selecionados, sexo e idade Fonte: SIA SUS - DATASUS Análise local de atendimento x local de residência Base AIH Inquéritos populacionais PNAD Saúde IBGE, DATASUS Análises e estudos de utilização dos serviços de saúde www.bireme.br Lilacs Caracterização do tipo de utilização atual Metas a serem atingidas 41

1. Quais as informações são essenciais para o planejamento do município? Discutir as fontes de informação Oferta Estabelecimentos e equipamentos (SUS e não SUS) Leitos instalados por tipo e especialidade (SUS e não SUS) Habilitações (credenciamentos) SUS por unidade Fonte CNES - DATASUS Cobertura de planos de saúde (saúde suplementar) Fonte ANS DATASUS Estrutura dos serviços de saúde estabelecimentos e equipamentos Fonte PAMS IBGE DATASUS Informações loco-regionais Fonte Secretarias municipais Vigilância sanitária estadual 42

1. Quais as informações são essenciais para o planejamento do município? Discutir as fontes de informação Parâmetros assistenciais Taxas de internação (internações/habitante) Leitos hospitalares per capita Médicos per capita Enfermeiros per capita Média de permanência Taxa de mortalidade Enfermeiros/leito enfermagem/leito Proporção de leitos intensivos e semi-intensivo Proporção de leitos clínicos Proporção de leitos cirúrgicos Proporção de leitos para pacientes crônicos Leitos obstétricos/natalidade Taxa de parto cesáreo Consultas médicas básicas, especializadas, urgência/habitante/ano Procedimentos cirúrgicos/habitante Fontes:...Literatura Diretrizes clínicas - parâmetros de qualidade ANVISA, Conselhos, Legislação DATASUS Fonte ainda muito utilizada Portaria 1101 43

2. O que seria importante conhecer (Dados e indicadores) dos prestadores existentes? Prestadores hospitalares Oferta de leitos operacionais por especialidade (SUS e não SUS) Média de permanência (geral, por tipo de leito e por especialidade) Média de permanência por diagnóstico principal, faixa etária e sexo Taxa de ocupação operacional de leitos (geral, por tipo de leito e por especialidade) Índice de giro intervalo de substituição de leitos Proporção de leitos intensivos Proporção de partos segundo área de abrangência Taxa de partos cesáreos Nº de saídas hospitalares x Nº AIH Perfil da morbidade segundo diagnóstico, sexo e faixa etária (por tipo de clínica) Taxa de mortalidade cirúrgica Taxa de suspensão de cirurgias Índice de cirurgias por paciente Volume de pacientes residentes (>=90 dias no hospital) Nº de pacientes internados em leitos extras Taxa de densidade de incidência de infecção hospitalar em unidades fechadas Taxa de densidade de incidência de infecção sistêmica associada a cateter venoso central em unidades fechadas Taxa de internação via emergência Taxa de internação dos pacientes atendidos no Pronto Socorro Taxa de mortalidade institucional Taxa de mortalidade hospitalar Letalidade nas primeiras 48 horas de internação por causas externas Licenças Notificação de DNC 44

2. O que seria importante conhecer (Dados e indicadores) dos prestadores existentes? Rede ambulatorial saúde da família, unidades básicas, amb. Especializados, consultórios médicos Cobertura populacional da ESF SIAB Proporção da população cadastrada pela ESF SIAB Média anual de consultas médicas segundo tipo por habitante SIAB, SIA-SUS Satisfação dos usuários Tempo de espera para marcação de consultas Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico Exames complementares per capita Índice de recoleta Exames complementares/ consultas Exames por equipamento Equipamentos per capita Tempo de espera na atenção ambulatorial de média compexidade Tempo médio de espera na atenção ambulatorial de alta complexidade Cobertura de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos Cobertura de mamografia nas mulheres de 50 a 69 anos 45

3. A secretaria municipal no planejamento definiu objetivos e metas de atuação para os próximos dois anos. Detalhe o plano de trabalho para realização das duas primeiras propostas Diagnóstico e análise prospectiva das necessidades de saúde da população coberta Levantamento e definição de parâmetros e melhores práticas (benchmarks) assistenciais Estimação da necessidade de leitos hospitalares, por tipo e especialidade Levantamento da capacidade instalada de leitos, por tipo e especialidade, nas redes própria, contratada e suplementar Análise dos indicadores de qualidade hospitalar (tempo médio de permanência, taxa de ocupação, índice de giro, intervalo de substituição, taxa de suspensão de cirurgias, incidência de infecção hospitalar) por tipo de leito, especialidade e diagnóstico, na rede própria e contratada Estudo sobre otimização da utilização dos leitos existentes Estudo sobre redistribuição de leitos, por tipo e especialidade, nas unidades da rede própria linhas assistenciais Estudo sobre ampliação potencial da oferta de leitos na rede própria Negociação com a rede privada não SUS com vistas a contratação de leitos Planejamento de investimentos para redistribuição e ampliação de leitos na rede própria Planejamento orçamentário Custeio de novos leitos/serviços ofertados pela rede própria Ampliação da contratação de leitos/serviços privados Repactuação da oferta de leitos ao SUS pela rede contratada implantação do Plano operativo 46

3. A secretaria municipal no planejamento definiu objetivos e metas de atuação para os próximos dois anos. Discuta e apresente um modelo de contratualização - quais os níveis e dimensões de avaliação e para cada nível os dados e indicadores desejáveis para monitorar os contratos Pactuação do regime de remuneração (fixo, variável por produção, variável conforme metas de qualidade) Revisão das habilitações (credenciamentos) e cadastros SUS Elaboração do Plano operativo Definição de instrumento de contratualização da oferta de leitos/serviços Pactuação do sistema de acompanhamento e avaliação com metas físicas, financeiras e de qualidade, por unidade Plano operativo Metas físicas e financeiras Leitos, cirurgias, exames, consultas e atendimentos de urgência contratados (pactuados) Metas assistenciais e de qualidade critérios e padrões de qualidade a serem garantidos e regulados 47

Indicadores Modelo Sistema de medição Estratégico Sistema de saúde Mercado Gerencial Serviço/ Prestador Desempenho Institucional Operacional Sistema de informações Serviço/Prestador processos internos Variáveis de Controle Dados 48

Doenças Alta incidência, letalidade e associadas a atenção adequada ambulatorial Infarto - IAM Derrame - AVCI Insuficiência cardíaca - ICC Hipertensão Pneumonias comunitárias Asma Diabetes Fratura de fêmur

Obstetrícia Grupo + vulnerável [Maior risco de complicações, maior necessidade de cuidado prénatal, maior risco RN] Grávidas < de 20 anos 10 a 14; 15 a 19 anos Grávidas >34 anos 35 a 39 anos ; 40 a 44 anos Gestantes com co-morbidades Obesas; diabéticas; hipertensas; HIV+; Doenças auto-imunes (LES, AR) Identificação dos casos (diagnóstico/ faixa etária/ procedimento) retrospectivo/ prospectivo Seguimento prévio á internação Seguimento posterior seis meses

Ginecologia Grupo populacional vulnerável Mulheres com metrorragia Mulheres Mioma uterino histerectomia abdominal e/ou vaginal Mulheres 50 a 69 anos mamografia a cada dois anos Identificação daquelas que tem Bi-rads alterado Mulheres com câncer de mama Cirurgia (mastectomia ou ressecção segmentar) Radioterapia Quimioterapia Seguimento mastologista e/ou oncologista clínico Mamografia e outros exames periódicos

Sistema de avaliação e acompanhamento Três níveis de avaliação Nível Gerencial Equipe Diretiva dos prestadores Gestão por Linhas de cuidado Indicadores segundo dimensões de avaliação Dimensões de avaliação Acesso, efetividade, qualidade e segurança, eficiência, gestão, adequação, respeito ao direito das pessoas, aceitabilidade e continuidade da assistência

Sistema de avaliação e acompanhamento Dimensões de avaliação Acesso Tempo de espera na porta de entrada classificação de risco Tempo de espera para realização de exames diagnósticos - diretrizes clínicas Tempo de espera para realização de Procedimentos cirúrgicos de média complexidade encaminhamento da rede e realização Taxa de internação via PS

Sistema de avaliação e acompanhamento Dimensões de avaliação Efetividade Tempo atendimento oportunidade do tratamento Indicadores para cada linha assistencial Taxa de eventos adversos Taxa de complicações associadas a procedimentos diagnósticos Taxa de complicações associadas a procedimentos terapêuticos Taxa de reinternação em 30 dias Taxa de internação indicadores sensíveis a assistência ambulatorial

Sistema de avaliação e acompanhamento Qualidade e Segurança Cirurgia segura implantação e conformidade com demarcação de lateralidade Taxa de conformidade (formulários chave) preenchimento de prontuários Percentual de diagnósticos secundários Proporção de diagnósticos não especificados (Sinais e Sintomas) Taxa de tipos de diagnósticos Taxa de Erros de medicação Índice de ulcera de pressão Indicadores de IH Adequação de uso de sangue conformidade com protocolo

Sistema de avaliação e acompanhamento Eficiência - Desempenho Taxa de consultas novas/realizadas Taxa de cancelamento de consultas Aderência a protocolos clínicos Taxa de cancelamento de cirurgias (day-clinic) Inserção na rede Continuidade do cuidado por linha assistencial tempos definidos

Gestão Sistema de avaliação e acompanhamento Rotatividade de funcionários (turn over) Índice de absenteísmo Consultas novas por turno Consultas por profissional Clima organizacional Índice de glosas Logística Indicadores econômico-financeiros

Sistema de avaliação e acompanhamento Respeito ao direito das pessoas Satisfação da clientela Questionário conhecimento e poder de decisão Adequação Avaliação incorporação tecnológica Desenvolvimento do sistema de informação e prontuário eletrônico Continuidade do cuidado Patologias traçadoras fratura de fêmur, Ca de mama, ICC, AVC, gestante de alto risco, asma, diabetes

Classificação de serviços Hospitais Nº de leitos Porta de entrada Especialização (geral x especializados) UTI e Semi UTI Neonatal Centro Cirúrgico nº salas Habilitação especialidade SUS Consultórios Nº de salas (com e sem procedimentos) Equipamentos Recursos diagnósticos e terapêuticos Grau de incorporação tecnológica Equipamentos diagnósticos Equipamentos centro cirúrgico Recursos terapêuticos diálise, sangue, hemodinâmica

Classificação Hospitais Pontu ação Nº de leitos Hospitais Porte I, II, III, IV (Portaria 5/12/2002) Leitos de UTI Tipo de UTI Alta complexi dade 1 20 a 49 1 a 4 ------ 1 2 50 a 149 5 a 9 tipo II 2 3 150 a 299 10 a 29 ------ 3 Urgência e emergência Gestação de Alto Risco Salas Cirúrgicas Pronto Atendimento ----- Até 2 Serviço de Urgência e Emergência Nível I Entre 3 e 4 Referência Nível I ou II Nível II Entre 5 e 6 4 300 ou mais 30 ou mais tipo III 4 ou mais Referência Maior ou Nível III ----- Acima igual de a 78 Porte I Porte II Porte III Porte IV 1 a 5 pontos 6 a 12 pontos 13 a 19 pontos 20 a 27 pontos

Sistema de avaliação e acompanhamento Nível operacional - Setores internamente Áreas coordenação de cuidado Ginecologia Obstetrícia Pediatria Clínica Médica Clínica Cirúrgica Centro Cirúrgico e HD cirúrgico Oncologia Clínica - QUimioterapia Apoio Diagnóstico Patologia Clínica, Imagem, Métodos Gráficos Assistência farmacêutica Assistência nutricional Assistência psicológica Assistência de enfermagem Reabilitação

Sistema de avaliação e acompanhamento Prestadores internamente Tempo de espera no PS (segundo estratificação de risco) Readmissão PS 48 horas Tempo porta balão IAM com supra Taxa de ocupação Média de permanência Taxa de mortalidade institucional Taxa de mortalidade cirúrgica Intervalo de substituição Índice de giro Taxa de densidade de incidência de infecção hospitalar em UTI Taxa de densidade de incidência de infecção hospitalar associada a cateter venoso central nas UTIs Taxa de utilização de cateter venoso central Readmissão em 48 horas UTI Taxa de cancelamento de cirurgias análise de motivos de cancelamento Taxa de mortalidade por faixa de peso dos RN % de prontuários preenchidos adequadamente Satisfação clientela %de faltas em consultas agendadas

Sistema de avaliação e acompanhamento Rede Prestadores Qualidade de preenchimento dos prontuários auditoria conformidade Qualidade de preenchimento das AIH presença de diagnóstico principal (diferente de sintomas) em todos as saídas e presença de 80% de diagnósticos secundários Registro dos óbitos - SVO Comissões óbitos e prontuário Análise dos óbitos evitáveis Comissão de Infecção hospitalar monitoramento indicadores e ações

4. Para a aquisição de software, quais os cuidados principais que devem ser seguidostendo como norte o planejamento da secretaria municipal O software de gestão hospitalar deverá atender especificações técnicas elaboradas pela TI com interoperabilidade e os padrões compatíveis com os sistemas do SUS/ SBIS Requisitos para gerenciamento de informação Módulos básicos : Gerenciamento do arquivo médico e relatórios padronizados de indicadores Censo hospitalar (internação) diário armazenamento do histórico Gerenciamento de leitos com cadastramento dinâmico de leitos (instalados, operacionais, bloqueados, extras) Gerenciamento de internação com registro de entradas, saídas (altas, óbitos, transferências) e sumário de alta 64

4. Para a aquisição de software, quais os cuidados principais que devem ser seguidos tendo como norte o planejamento da secretaria municipal Módulos básicos Registro eletrônico de saúde/prontuário eletrônico do paciente História clínica, diagnósticos de entrada e de saída (principal e secundários), procedimentos cirúrgicos internados e ambulatoriais Classificação de risco na porta de emergência Interface com serviços de diagnóstico laboratorial Interface com Serviços de Imagem Interface com anatomia patológica Central de agendamento (consultas e procedimentos ambulatoriais ) Gerenciamento de centro cirúrgico com registro dos mapas cirúrgicos, suspensão de cirurgias, óbitos cirúrgicos e processos do Centro de Material e Esterilização Gestão de farmácia e almoxarifado (inventário, controle de estoque, dispensação e compras) Gerenciamento de custos (por procedimento, por paciente, por serviço/unidade de custos, por insumo/tipo de insumo) Produção mensal e faturamento (SUS e não SUS) Gestão de recursos humanos 65

5. Na perspectiva do gestor privado, qual poderia e/ou deveria ser a sua participação junto a Secretaria municipal de saúde? Auxiliar na identificação das necessidades da população Contribuir com parametrização e apoio técnico para elaboração do dimensionamento de recursos Participar da construção do Plano operativo Contribuir com conhecimento especializado e capacitação de recursos humanos Oferecer leitos críticos e semi-críticos Oferecer e pactuar na linha assistencial procedimentos de média complexidade metas para diminuir ou minimizar os tempos de espera Aprimorar as interfaces de troca de informações 66

Pagamento por performance Gestão assistencial Os sistemas de saúde identificam como prioridade Ampliar a capacidade de gestão dos serviços de saúde Diminuição da iniqüidade, aumento de intervenções que tenham maior custoefetividade Pagamento e gestão focada em resultados processo assistencial e efetividade na prática clínica Avaliação e monitoramento indicadores

Cultura de informação e gestão assistencial Serviços de Epidemiologia /Informação hospitalar Arquivo Médico Patrimônio Clínico Auditoria de prontuários quantitativa e qualitativa Qualidade e Segurança assistencial Infecções hospitalares (antibioticoprofilaxia, IH sítio cirúrgico) Check-list Cirúrgico check-list obstétrico Notificação DNC Gerência de risco - Eventos adversos Sistematização da enfermagem discussão, implantação e organização de registro dos indicadores de enfermagem Desenvolvimento científico Capacitação e avaliação contínua Avaliação de habilidades

Obrigado dschout@uol.com.br leocastro@gmail.com