CONCEITO OBJETIVO 24/9/2014. Indicadores de Saúde. Tipos de indicadores. Definição
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- Guilherme Caiado Domingues
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1 Indicadores de Saúde Definição PROFª FLÁVIA NUNES É a quantificação da realidade, que permite avaliar/comparar níveis de saúde entre diferentes populações ao longo do tempo. Tipos de indicadores IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES DE SAÚDE (OMS) Positivos: Relacionado ao índice de vida ou saúde: Condições demográficas, alimentação, nutrição, educação, condições de trabalho, situação de emprego, transporte, consumo, entre outros. Negativos: Relacionado à descrição da ocorrência de determinados agravos à saúde, doença e morte: mortalidade e morbidade. Fornecer dados para o planejamento e avaliação dos serviços de saúde; Identificar os fatores determinantes das doenças visando a prevenção e controle; Avaliar os métodos usados no controle das doenças; Descrever e classificar as doenças; Disponibilizar conhecimento e tecnologias visando a promoção da saúde individual por meio de medidas de alcance coletivo. CONCEITO OBJETIVO O SIAB é um banco de dados (software), com informações importantes e abrangentes na área da saúde desenvolvido pelo Centro de Processamento de Informações do SUS/DATASUS do Rio de Janeiro em 1998, com o objetivo de agregar, armazenar e processar as informações prioritárias para as equipes do PSF/PACS. Alémdousolocaldosdados,essessãoimportantesparao acompanhamento das atividades das equipes pelas secretarias municipais, estaduais e Ministério de Saúde cuja função é acompanhar, avaliar e diagnosticar o estado de saúde dessa população, permitindo a adequação dos serviços de saúde oferecidos. 1
2 PROCESSAMENTO COMPROMISSO As informações contidas no SIAB são recolhidas em fichas de cadastramento e de acompanhamento e analisadas a partir dos relatórios de consolidação dos dados. Em set/2000, foi editada a Portaria nº 1013/MS, estabelecendo aos municípios a obrigatoriedade da alimentação mensal do SIAB, sob pena de ter os recursos do Piso da Atenção Básica bloqueados àqueles que não cumprissem o estabelecido. Essa medida impulsionou ainda mais a expansão da implantação do Sistema de Informação nos municípios, uma vez que, a inclusão e a alimentação regular dos dados do SIAB passava agora a interferir diretamente sobre o financiamento das equipes, ou seja, de acordo com os dados de cadastramento. IMPORTÂNCIA O SIAB serve como fonte para vários tipos de pesquisas, produz relatórios que auxiliam as equipes, unidades de saúde e gestores municipais a conhecer a realidade sóciosanitária da população atendida. FICHA A Relatório de Cadastro Familiar. 2
3 Ficha B-DIA Ela é responsável pela coleta de informações e acompanhamento do usuário com diabetes. Ficha B-HAS É a ficha de acompanhamento dos usuários com hipertensão arterial. Ficha B-HAN É a ficha de acompanhamento dos usuários com hanseníase - Mal de Hansen. 3
4 Ficha B-TB É a ficha de acompanhamento dos usuários com tuberculose. Ficha B-GES A Ficha B-GES permite o acompanhamento das gestantes. Ficha C O instrumento utilizado para o acompanhamento da criança - a Ficha C - é uma cópia do Cartão da Criança padronizado pelo MS, utilizado pelos diversos serviços de saúde nos municípios. Ficha D A ficha D do SIAB deve ser preenchida por todos os profissionais que compõem a equipe de saúde da família. O preenchimento é feito diariamente e entregue no final do mês, em um consolidado de toda a equipe. 4
5 CABEÇALHO: TIPO DE ATENDIMENTO DE MÉDICO E DE ENFERMEIRO: REGISTRO DAS ATIVIDADES, PROCEDIMENTOS E NOTIFICAÇÕES: SOLICITAÇÃO MÉDICA DE EXAMES COMPLEMENTARES: PROCEDIMENTOS: ENCAMINHAMENTOS MÉDICOS: NOTIFICAÇÕES: HOSPITALIZAÇÕES: (UM EXEMPLO) 5
6 Relatório de consolidação- SSA2 (Situação de Saúde e Acompanhamento das Famílias na Área) O Relatório SSA2 tem um foco voltado para a situação de saúde da área e atendimentos realizados por seus profissionais. Consolidado da cidade-ssa4 (Situação de Saúde e Acompanhamento das Famílias no Município) Relatório PMA2 Produção e marcadores para avaliação O relatório SSA4 do SIAB consolida informações sobre a situação de saúde coletadas a partir de todos os relatórios SSA2. Enquanto o relatório SSA2 reúne os dados de todas as microáreas de uma área, o relatório SSA4 reúne as informações de todas as áreas/equipes (ESF) da cidade. É necessário somar os dados das fichas do SSA2 e reuni-los para o resumo municipal apresentado no relatório SSA4. O Relatório PMA2 consolida mensalmente a produção de serviços e a ocorrência de doenças e/ou de situações consideradas como marcadoras, por área. Será utilizado nos casos em que o modelo de atenção for o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), ou Programa de Saúde da Família (PSF) ou Outro (demanda espontânea ou oferta programática). Marcadores são eventos mórbidos ou situações indesejáveis que devem ser notificadas com o objetivo de, a médio prazo, avaliar as mudanças no quadro de saúde da população adscrita. Relatório PMA4 Produção e marcadores para avaliação por município O Relatório PMA4 destina-se à consolidação mensal dos dados dos Relatórios PMA2, apenas nos municípios onde o sistema não esteja informatizado, totalizando as informações referentes à produção de serviços e à ocorrência de doenças e/ou situações consideradas como marcadoras, por município. 6
7 E-SUS O e-sus Atenção Básica (e-sus AB) é uma estratégia do Departamento de Atenção Básica para reestruturar as informações da Atenção Básica em nível nacional. Esta ação está alinhada com a proposta mais geral de reestruturação dos Sistemas de Informação em Saúde do Ministério da Saúde, entendendo que a qualificação da gestão da informação é fundamental para ampliar a qualidade no atendimento à população. A estratégia e-sus, faz referência ao processo de informatização qualificada do SUS em busca de um SUS eletrônico. O QUE FAZ O ESUS auxilia, controla e integra diversos setores de uma Secretaria ou Unidade de Saúde, além de permitir acompanhar o histórico de saúde do paciente sob alguns aspectos como: atendimentos realizados, dispensação de medicamentos e realização de exames, emitindo comprovantes para facilitar o controle pela Unidade de Saúde e pelo próprio paciente. CARACTERÍSTICAS DO E-SUS... Possui módulos como: Cadastro, Consulta, Farmácia, Exames, Emergência, Faturamento, Almoxarifado todos amigáveis com Manual de utilização. O RGesus disponibiliza relatórios operacionais e estatísticos, com diversos filtros intuitivos, auxiliando nas tomadas de decisões gerenciais. O software possuí também ferramentas de suporte Online, como Skype e HelpDesk, além de treinamento especializado e suporte presencial. Benefícios aos Usuários: Identificação imediata; Maior rapidez no atendimento; Marcação de exames e consultas com maior eficácia; Recebimento de medicamentos com maior agilidade Benefícios aos Gestores: Identificação individualizada de cada usuário através do seu nome, número de prontuário ou pelo número de cartão SUS; Modernização dos instrumentos de gerenciamento do atendimento aos pacientes; Melhor distribuição dos recursos humanos e funcionais das Unidades de Saúde; Auxílio na programação das atividades da Unidade; Auxílio na tomada de decisões através da emissão de relatórios gerenciais. 7
8 Benefícios aos Profissionais de Saúde: Identificação imediata do usuário; Maior agilidade e qualidade no atendimento; Acesso a dados e consultas anteriores do paciente; Maior agilidade no preenchimento de formulários; Facilidade na marcação de consultas e exames; Facilidade e precisão no controle de estoques; Facilidade no acompanhamento e controle da saúde dos pacientes; Facilidade no controle interno administrativo FICHAS... PMAQ Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica NASF Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família Surgiu em julho de 2011 com o principal objetivo de induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica, com garantia de um padrão de qualidade comparável nacional, regional e localmente de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas à Atenção Básica em Saúde. Foram criados pelo MS em 2008 com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o alvo das ações. LEGISLAÇÃO!! Poderão compor os NASF as seguintes ocupações do Código Brasileiro de Ocupações (CBO) Atualmente regulamentados pela Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, configuram-se como equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as Equipes de Saúde da Família (ESF), as equipes de atenção básica para populações específicas(consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da Saúde. Assistente social; Médico veterinário; Educador físico; Nutricionista; Farmacêutico; Profissional com formação em arte Fisioterapeuta; e educação (arte educador); Fonoaudiólogo; Psicólogo; Médico acupunturista; Terapeuta ocupacional; Médico geriatra; Profissional de saúde sanitarista, ou Médico ginecologista/obstetra; seja, profissional graduado na área Médico homeopata; de saúde com pós-graduação em Médico pediatra; saúde pública ou coletiva ou Médico psiquiatra; graduado diretamente em uma Médico internista (clínica médica); dessas áreas. Médico do trabalho; 8
9 OBSERVAÇÃO!! A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais, seguindo os critérios de prioridade identificados a partir dos dados epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes de saúde que serão apoiadas. 9
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