CURSO RELACIONAMENTO FAMILIAR SAUDÁVEL

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Transcrição:

CURSO RELACIONAMENTO FAMILIAR SAUDÁVEL

CURSO RELACIONAMENTO FAMILIAR SAUDÁVEL MÓDULO 7-B Relacionamento saudável entre pais e filhos nas diferentes fases do desenvolvimento Facilitador: Alírio de Cerqueira Filho

Quando começa o relacionamento pais e filhos? No momento da concepção

INTRA ÚTERO Pesquisas com regressão de memória e outras demonstram a intensa vida intra uterina. Dr. Thomas Verny relata várias pesquisas demonstrando que o feto capta tudo o que acontece com a mãe e ao seu redor. Isso vai repercutir nele de acordo com a predisposição que traz em si.

INTRA ÚTERO Pesquisas demonstram que: Sentimentos como ansiedade, insegurança, medo, rejeição, raiva, desentendimento dos pais repercutem intensamente no feto.

INTRA ÚTERO Uma relação ruim do casal constitui uma das causas essenciais dos desgastes físicos e emocionais sentidos pela criança antes do nascimento.

INTRA ÚTERO Estudo realizado com 1200 crianças demonstrou que uma mulher de dificuldade conjugal corre 237% mais riscos de colocar no mundo uma criança física e emocionalmente perturbada do que uma mulher que tem uma relação segura e rica no plano afetivo.

INTRA ÚTERO Pior do que doença, uso de tabaco e álcool durante a gravidez. Isso repercute até mais tarde na 1ª. infância

INTRA ÚTERO Pesquisas demonstram que: Ouvir música clássica suave; Cantar uma canção de ninar específica, de preferência composta pela própria mãe;

INTRA ÚTERO Conversar suave e ternamente com a criança em formação ajudam o feto a se acalmar no útero e auxiliará a criança a ser mais calma no 1º. Ano de vida.

INTRA ÚTERO Tipos de mães gestantes segundo Dr. Rotmann da Universidade de Salsburg - Austria:

INTRA ÚTERO Ideais desejam consciente e subconscientemente a criança. Gestação acontece sem problemas, com partos fáceis e crianças com perfeita saúde física e mental.

INTRA ÚTERO Catastróficas - muitas atitudes negativas e problemas emocionais. Rejeição da gravidez. Apresentam problemas de saúde durante a gravidez. Alta incidência de nascimento prematuros; recém-nascidos com baixo peso.

INTRA ÚTERO Ambivalentes diziam que estavam alegres pos estarem grávidas, mas na intimidade, num nível muitas vezes subconsciente não estavam felizes com a gestação. Geram um número grande de recém - nascidos com distúrbios de comportamento e problemas gastrointestinais.

INTRA ÚTERO Indiferentes dizem não querer a gestação devido a questões como carreira, dificuldades financeiras, mas aceitam que estão grávidas, passando para o feto uma dupla mensagem de aceitação e rejeição. Geram crianças com apatia e letargia.

INTRA ÚTERO A ligação pai-criança é essencial. Ele deve participar na vida da criança desde intra-útero. Quanto mais cedo essa participação começa, maiores os benefícios.

INTRA ÚTERO Durante toda a gestação a criança reencarnante está intimamente ligada à mãe, fisicamente pelo cordão umbilical e placenta e psiquicamente com a mãe e o pai. Há também uma ligação do corpo fluídico da criança em formação com o da mãe.

NA PRIMEIRA INFÂNCIA Imediatamente após o nascimento forma se entre a criança e a mãe um cordão umbilical fluídico energético. Esse cordão também existe em menor intensidade com o pai.

NA PRIMEIRA INFÂNCIA Esse cordão fluídico existe porque há uma porque há uma relação de dependência grande entre a mãe e a criança. Ele já pode viver fora do útero da mãe, mas não pode viver independente da mãe. Requer amamentação, carinho, cuidado. Essa ligação energética permanece.

NA PRIMEIRA INFÂNCIA Q.383 Qual é para o Espírito encarnado a utilidade de passar pelo estado de infância? Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento para o que devem contribuir os incumbidos de educá lo.

NA PRIMEIRA INFÂNCIA (...) A infância ainda tem outra utilidade. Os Espíritos só entram na vida corporal para se aperfeiçoarem, para se melhorarem. A delicadeza da idade infantil os torna brandos, acessíveis aos conselhos da experiência e dos que devam fazê los progredir.

NA PRIMEIRA INFÂNCIA Nessa fase é que se lhes pode reformar os caracteres e educar os maus pendores. Tal o dever que Deus impôs aos pais, missão sagrada de que terão de dar contas.

NA PRIMEIRA INFÂNCIA Assim, portanto, a infância é não só útil, necessária, indispensável, mas também consequência natural das leis de Deus estabeleceu e que regem o Universo. Q.384

NA 1ª. INFÂNCIA É na 1ª. Infância que as crenças familiares vão se firmando no indivíduo. É nessa época que a pessoa sedimenta os valores necessários ao programa que ela traz espiritualmente, que vão gerar o desenvolvimento desse programa. Eles todos tem uma base. Esta base é a lei do progresso na consciência da criatura.

NA 1ª. INFÂNCIA Função diretiva; 1a. Infância incapacidade de abstrair pensamentos concretos educação diretiva. Necessário observar as tendências negativas para direcionar a criança de forma positiva. Reforçar os aspectos positivos

NA 1ª. INFÂNCIA Função diretiva; Direção dentro das atividades cotidianas da criança, sempre direcionando para o bem, o bom e o belo.

NA 2ª. INFÂNCIA Direção e orientação: 2a. Infância início da capacidade de abstração educação diretiva - orientativa. Na 2a. infância o maior recurso que os pais podem conquistar com os filhos é a capacidade do diálogo. É fundamental para exercer a função orientativa.

2ª. INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Direção e orientação: A função orientativa é eminentemente educadora (extrair de dentro). Só se pode educar e orientar sabendo se o que a criança e mais ainda o adolescente pensam sobre a questão.

2ª. INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Orientação: É necessário questionar a criança e o adolescente para saber o que ele pensa sobre o assunto. Meu filho, o que você pensa sobre tal assunto? Como é isso para você?

FORMAS DE RELACIONAMENTO PAIS E FILHOS Autoritarismo somente o pai e a mãe decidem de forma impositiva. Tirania dos pais sobre os filhos. Relação tipo dominador/dominado. Gera opressão. Os filhos não tem nenhum direito somente deveres.

FORMAS DE RELACIONAMENTO PAIS E FILHOS Permissividade os filhos decidem, invertendo - se a relação. Tirania dos filhos sobre os pais. Relação tipo dominador/dominado. Os pais não tem nenhum direito somente deveres. Geralmente produzida por sentimento de culpa gerador do pai/mãe bonzinhos

Decisão coletiva todos participam da decisão, levando - se em consideração a idade dos filhos e o papel dos pais de colaborarem, orientarem e direcionarem os filhos para a formação do caráter destes. Pai e mãe conduzem os limites no relacionamento, observando - se os direitos e deveres de todos FORMAS DE RELACIONAMENTO PAIS E FILHOS

FORMAS DE RELACIONAMENTO PAIS E FILHOS PONTOS IMPORTANTES: Criação de regras familiares por decisão coletiva estabelecendo - se as conseqüências caso não sejam cumpridas por todos os componentes da família, inclusive pelo pai e pela mãe.

FORMAS DE RELACIONAMENTO PAIS E FILHOS Harmonia coletiva em primeiro lugar o direito de um não deve jamais passar por cima do direito do outro. Reuniões periódicas da família para avaliação do cumprimento das regras e ajustes destas.