HIV NA GRAVIDEZ Resumo:

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1 HIV NA GRAVIDEZ Patrick Leandro B. Henriques Lucinete L. B. Henriques Fabrícia Martins Resumo: A transmissão vertical do HIV, ou seja, a passagem do vírus da AIDS da mãe portadora para a criança, durante a gravidez, no trabalho de parto e/ou, posteriormente, no aleitamento materno, tem sido a principal fonte de infecção infantil, representando 83,6% dos casos notificados de AIDS constante nos dados do Ministério de Saúde. Justificativa: Em relação aos adolescentes, percebe-se sua presença cada vez mais marcante nos perfis epidemiológico, a partir da segunda metade da década de 1990, em que se observa a intensificação da pauperização, homossexualidade, feminização.os objetivos : Investigar o nível de conhecimento da mãe acerca da transmissão do HIV para o seu filho; Identificar as principais dúvidas quanto o modo de transmissão para o seu filho. Podemos concluir que apesar da existência de falhas, as taxas da transmissão vertical podem ser reduzidas se forem tomadas todas as medidas adequadas.

2 Introdução A infecção pelo HIV é, atualmente, um grave problema no contexto da Saúde Pública, de caráter pandêmico, com evolução letal e para a qual não existe, ainda, tratamento curativo ou vacina. Além disso, é uma doença cercada de mitos e preconceitos morais e sociais, que podem afetar o aspecto psicológico, as relações familiares, afetivas, sociais e profissionais do portador (VAZ; BARROS, 2000). A transmissão materna infantil é responsável por quase a totalidade dos casos de infecção por HIV em crianças abaixo de 15 anos no Brasil e no mundo. A transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV) da mãe para a criança determina uma das infecções crônicas e fatais, que agora pode ser prevenida com a utilização de adequada terapêutica medicamentosa de antiretroviral.os índices de transmissão mãe-criança, sem tratamento são superiores a 20%, podem ser reduzidos a 2% ou menos, quando a carga viral materna é diminuída a níveis indetectáveis por terapêutica anti-retroviral. A transmissão vertical do HIV pode ocorrer no período intra-útero, no parto e após o parto através do aleitamento materno. Vários fatores estão associados à transmissão materno-infantil do HIV, entre eles destacam-se a viremia materna elevada, a doença materna avançada, tipo de parto, aleitamento materno, ruptura prematura da placenta, prematuridade e tabagismo (PIZZO; BURNS, et al, ). A prevenção da transmissão materno-infantil do HIV no Brasil tem sido preconizada pela Coordenação Nacional de DST e AIDS para atender à crescente heterossexualização e, conseqüente, epidemia em mulheres, que predomina na idade fértil e que, portanto, podem colocar em risco seus bebês. O benefício da profilaxia da transmissão vertical do HIV (vírus da imunodeficiência humana) com o uso de drogas anti-retrovirais aliadas a outras medidas é inquestionável. Sendo que o uso de medicamentos ao longo da gravidez deve ser criterioso, embasado na melhor evidência científica disponível (CONNOR; SPERLING; GELBER, et al 1994).

3 Objetivos Geral: Pesquisar as publicações Brasileiras dos últimos dez anos sobre HIV/AIDS em gestantes. Especifico: Descrever os trabalhos científicos publicados em periódicos brasileiros de enfermagem nos últimos dez anos sobre HIV/AIDS em gestantes. Classificar os trabalhos de acordo com o tema, época de publicação e periódico. Metodologia Este trabalho trata-se de uma revisão de literatura, com o emprego do método quantitativo, Onde este método refere-se a um levantamento de artigos científicos publicados em periódicos brasileiros com o tema de HIV/AIDS na gestação, publicados nos últimos dez anos em livros e em bibliotecas eletrônicas. Resultados e Discussão As pesquisas das publicações brasileiras em periódicos de enfermagem sobre AIDS, produzidas nos últimos 10 anos proporcionou o conhecimento de artigos científicos. Os artigos científicos foram classificados de acordo com o tema, época de publicação e periódicos. Sendo realizado resumo e conclusão de cada um deles. Conclusão Apesar dos avanços científicos, e dos esforços do Ministério da Saúde em disponibilizar os Anti- retro virais para todas as gestantes, todas as parturientes e todos os recém-nascidos expostos ao HIV,a situação só será

4 revertida quando for garantida: A qualidade na assistência ao pré-natal, parto, puerpério e ao recém-nascido e aos serviços voltados à assistência de portadoras do HIV e seus filhos. O programa brasileiro tem falhas que está relacionada a sua organização, avaliação e administração nos serviços de saúde, por isso é fundamental a participação dos profissionais de saúde na promoção e proteção aos pacientes portadores dessa infecção. Apesar da existência de falhas, as taxas da transmissão vertical podem ser reduzidas se forem tomadas todas as medidas adequadas.

5 Referências Cechim PL, Perdomini FRI, Quaresma LM. Gestantes HIV positivas e sua nãoadesão à profilaxia prénatal. Rev Bras Enferm Sousa J.H.M, Paiva M.S., Vulnerabilidade dos jovens frente a infecção pelo HIV e as representações sociais da AIDS, Rev Baiana de Enfermagem, Salvador v. 07, n. 03, pag 55-64, set/dez Reis R.K.,Gir E., Vulnerabilidade ao HIV/AIDS e aprevenção da transmissão sexual entre casais sorodiscordantes, Rev Esc de Enfermagem USP, 2009.