Humanização na Emergência. Disciplna Urgência e Emergência Profª Janaína Santos Valente

Transcrição

1 Humanização na Emergência Disciplna Urgência e Emergência Profª Janaína Santos Valente

2 A Enfermagem em cuidados intensivos requer uma capacidade de lidar com situações cruciais com uma velocidade e precisão geralmente não necessárias em outras unidades. O valor da assistência. A internação no CTI indica uma ameaça à vida e ao bem estar de todos. Pacientes e Família X Enfermagem Falhas de comunicação (estresse) Raiva, negação, passividade, agressão são comportamentos utilizados pelos pacientes.

3 Comportamentos de adaptação ANSIEDADE A ansiedade é vista como um estado de desequilíbrio ou tensão que induz a tentativa de adaptação. Estímulos que provocam ansiedade Procedimentos invasivos, número de aparelhos ligados ao paciente. Explicar ao paciente sobre a função dos aparelhos ajuda a reduzir a ansiedade. Proporcionar ordem e previsibilidade Utilizar orientação antecipada Permitir pequenas escolhas; sempre que possível Incluir o paciente nas decisões Fornecer informações e explicações

4 Outra causa de ansiedade é o isolamento. Raramente alguém está mais solitário que quando no meio de uma multidão de estranhos socializados. A equipe ignora a presença do paciente, aumentando a sensação de isolamento. Inicia-se uma relação de dependência e intimidade com os cuidadores.

5 A insegurança sobre tempo de hospitalização, retorno ao trabalho, implicações financeiras, bem estar da família e limitações permanentes, está presente nos questionamentos dos pacientes internados no CTI.

6 Os clichês Você vai ficar bem devem ser evitados.

7 Técnicas cognitivas que lidam com a ansiedade Diálogo interno ( Não consigo suportar essa dor ; eu suportarei essa dor a cada minuto. ) Diálogo externo ( Não posso fazer nada por mim mesmo ) Imagens mentais e relaxamento

8 DEPENDÊNCIA Os adultos revelam as questões de dependência não resolvidas quando assumem um papel de doente, seja esperando a atenção da enfermagem ou negando sua necessidade. Os pacientes que tendem a serem mais dependentes adaptarão melhor aos cuidados intensivos da terapia intensiva. Tendem a desenvolver uma relação de dependência com os técnicos e enfermeiros, exigindo um tempo maior e mais atenção. Um exemplo é a solicitação de analgésicos ou tranqüilizantes com maior freqüência.

9 A manipulação para a presença do enfermeiro é evidente e perturbadora, principalmente se o funcionário tem pacientes mais graves dependendo da sua assistência. Achar o equilíbrio: Reforçar o comportamento ( dependência) X Intolerantes

10 Pacientes excessivamente independentes não aguardam ajuda dos técnicos/enfermeiros (ex: tentam sair da cama sozinhos, evitam pedir medicamento para dor) receio de que os outros o considerem infantil ou desamparado. Importância do toque.

11 RESPOSTA À PERDA Comportamentos de adaptação associados à perda da vida, de saúde ou de um membro. auto-estima

12 4 fases da resposta: Choque e incredulidade (negação). Verbalizar a expressão do paciente. Desenvolvimento da consciência (raiva e culpa). Demonstração da agressividade ou isolamento. Chamar o paciente pelo nome, conversar com ele e não sobre ele, apresentar-se, ouvir as queixas. Restituição (tristeza). O paciente preocupa-se com a auto-imagem, novos comportamentos. Estimular a fala, a procura por grupos de apoio.

13 Resolução (mudança de identidade). Paciente com limitações e não inválido. Aceitam melhor a dependência. Sentimento de orgulho por vencer a difícil adaptação.

14 ESPIRITUALIDADE E CURA Inclui as crenças e valores.

15 ADAPTAÇÃO À DOENÇA O preparo para o retorno à saúde, o reconhecimento de preocupações quanto ao aumento de atividade e a tranquilização dos olhos observadores ajudarão aliviar a ansiedade à medida que o paciente evolui. Ex: desmame do respirador, redução das medicações.

16 TRANSFERÊNCIA/ALTA DO CTI Negação: confirmação da não-doença. Desenvolvimento da consciência: Estou doente, e ser transferido significa que você pensa que estou melhorando quando não estou. Preparo para a transferência: é o momento e conversar sobre a mudança, sobre a superação.

17 Notícias de alta devem ser comunicadas previamente. Preocupação da falta de supervisão cuidadosa, falta do equipamento específico. Necessário apoio da equipe de enfermagem que será responsável pelo paciente após alta do CTI.