Ultrassom Intracoronário: Fundamentos, Aplicabilidade e Estudos Clínicos. Ricardo A. Costa

Documentos relacionados
Tomografia de Corência Óptica e novos métodos invasivos de imagem

Vasos com Diâmetro de Referência < 2,5 mm

AESCULAP Coroflex ISAR SISTEMA DE STENT CORONÁRIO LIVRE DE POLÍMEROS ELUIDOR DE SIROLIMUS

8º SIMPÓSIO DE CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA PARA O CLÍNICO

Register of patients with bioresorbable device in daily clinical practice REPARA study. Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria

Avaliação da segurança e eficácia do stent coronário de cromo-cobalto recoberto com sirolimus desenvolvido no Brasil ESTUDO INSPIRON I

Ultrassom intracoronário: fundamentos, aplicabilidade e estudos clínicos

Há mais de uma lesão grave, como definir qual é a culpada? Devemos abordar todas ao mesmo tempo ou tentar estratificar? O papel do USIC, OCT e FFR

Abordagem intervencionista na síndrome coronária aguda sem supra do segmento ST. Roberto Botelho M.D. PhD.

Atualizações em Hemodinâmica e Cardiologia Invasiva. Dr. Renato Sanchez Antonio HCI São Sebastião do Paraíso

Módulo II. Ultrassom intracoronário: fundamentos, aplicabilidade e estudos clínicos. Métodos adjuntos diagnósticos e intervencionistas

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde. Assunto: Stent Revestido com Rapamicina: Firebird

Diogo Torres. Laboratório de Hemodinâmica Serviço de Cardiologia C.H.L.N.

Quando Indicar PCI em Lesões do Tronco

Materiais para intervenção coronária percutânea. Renato Sanchez Antonio, M.D.

Avaliação de Tecnologias em Saúde. Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Assunto: XIENCE TM V: Stent coronariano recoberto por Everolimus

AESCULAP SeQuent Please. Catéter balão coronariano com liberação de Paclitaxel de eficácia clinicamente comprovada. TECNOLOGIA PACCOCATH

FLUXO CORONÁRIO CONTROLE EM SITUAÇÃO NORMAL E PATOLÓGICA DIMITRI MIKAELIS ZAPPI

SUMÁRIO DAS EVIDÊNCIAS E RECOMENDAÇÕES PARA O USO DO ULTRA-SOM INTRACORONARIANO

Click to edit Master title style

Doença Coronária Para além da angiografia

Como fazer angioplastia primária high-tech low cost

Artigo Original RESUMO ABSTRACT

Artigo de Revisão. Ultrassonografia x Reserva Fracionada de Fluxo Coronário. Introdução. FFR Reserva Fracionada de Fluxo Coronário

ATUALIZAÇÕES DA CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA. Renato Sanchez Antonio

Ferramentas Úteis no Manejo das Lesões Calcificadas

Doença Arterial Coronária: O Valor do Tratamento Clínico na Era da Maturidade da ICP

Lesões de Tronco de Coronária Esquerda

Stents farmacológicos e diabetes

Ricardo Alves da Costa

SeQuent Please. Catéter balão coronariano com liberação de Paclitaxel de eficácia clinicamente comprovada. Vascular Systems

Estudo Courage. A Visão do Cardiologista Intervencionista. Pós Graduação Lato - Sensu Hospital da Beneficência Portuguesa Abril/2008

Terapia Antiplaquetária Dupla na DAC Até quando? Dr. Luis Felipe Miranda

Angioplastia Carotídea

Estudo Prospectivo Não-Randomizado e Multicêntrico Comparando Stents Farmacológicos com Stents Convencionais em Pacientes Multiarteriais

Pharmacological Stent Deployment in the Left Anterior Descending Artery: Late Event Indicators

Introdução. (António Fiarresga, João Abecassis, Pedro Silva Cunha, Sílvio Leal)

5 Rogério de Moura, Fernando Barreto, Fernando Tavares, Luciano Brasileiro, Ruy Barbosa Júnior, Gustavo Oliveira, Marcus Costa, Stans Murad Netto

A SUPERIORIDADE DA ANGIOPLASTIA COM COLOCAÇÃO DE STENT FRENTE AOS OUTROS MÉTODOS DE INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÂNEA

Diabetes implica risco 2 4x maior de doença coronária Cardiopatia isquémica é responsável por 75% das mortes relacionadas com a diabetes

Segurança e Eficácia Tardia do Stent com Eluição de Paclitaxel no Infarto Agudo do Miocárdio: um Estudo Caso-Controle

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho

Contribuição do Ultra-Som Intracoronário como Método-Guia para o Implante Ótimo de Stent: Impacto na Reestenose Clínica

Insuficiência Renal Crônica

Avaliação de Tecnologias em Saúde

Artigo. de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL. Mota FM, Zanatta LG, Zanetini MT, Conti EP, Gottschall CAM, Sarmento-Leite REG. REVISTA da SOCIEDADE

Stents farmacológicos com polímero bioabsorvível

Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Avaliação de Tecnologias em Saúde. Assunto: XIENCE TM V: Stent coronariano revestido por Everolimus

Artigo Original SUMMARY RESUMO

Influência do Escore de Cálcio na Gravidade de Lesões Coronárias Moderadas Avaliadas pelo Ultrassom Intracoronário

Ressonância Magnética Cardíaca & Angiotomografia Cardíaca

Mangione JA. Intervenção Coronária Percutânea no Brasil. Quais são os Nossos Números? Rev Bras Cardiol Invas 2006; 14(3):

CTO UPDATE Tips ands Tricks. Renato Sanchez Antonio Ricardo de Souza A. Ferreira Novembro

Artigo Original RESUMO ABSTRACT

Scaffold bioabsorbibles. Estado Actual y Proyección

Artigo Original ABSTRACT RESUMO

Abordagem Percutânea das Estenoses de Subclávia, Ilíacas, Femorais e Poplíteas

Intervenção Percutânea em Lesão de Tronco de Coronária Esquerda Não Protegido

Avaliação de Tecnologias em Saúde. Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Assunto: Stent Coronariano Supralimus

Diogo Torres. Laboratório de Hemodinâmica Serviço de Cardiologia I C.H.L.N.

Como selecionar o tipo de stent e antiplaquetários para cirurgias não cardíacas. Miguel A N Rati Hospital Barra D Or - RJ

Treinamento para Novo Produto

Influência da Avaliação do Fluxo Fracionado de Reserva Durante Intervenções Percutâneas na Decisão Terapêutica

Artigo Original RESUMO ABSTRACT

GUSTAVO RIQUE MORAIS. Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências

Tratamento da reestenose intrastent. J. Airton Arruda, MD, PhD, FSCAI, FEAPCI INTERCATH - Hospital Meridional HUCAM- UFES CIAS

Artigo Original. Use of Myocardial Fractional Flow Reserve to Identify Predictors of Poor Prognosis After Percutaneous Coronary Interventions

As fraturas de stent têm sido descritas tanto em. Reestenose Associada à Fratura de Stent com Liberação de Sirolimus.

AESCULAP Coroflex Blue Neo. & Ultra FAMÍLIA DE STENT DE CROMO COBALTO

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado?

Fatores de Risco para Aterosclerose e Isquemia Miocárdica: Particularidades da Mulher

Odiabetes mellitus (DM) é uma doença crônica,

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício

Angioplastia de Tronco de Coronária Esquerda não Protegido: relato de dois casos

INTERVENÇÃO EM PONTES DE SAFENA

A TC Cardíaca tem um papel no doente com IC?

Necessidades médicas não preenchidas nos SCA

Rua Afonso Celso, Vila Mariana - São Paulo/SP. Telefone: (11) Fax: (11)

Artigo Original RESUMO ABSTRACT

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

JOSÉ DE RIBAMAR COSTA JUNIOR

FLÁVIO ROBERTO AZEVEDO DE OLIVEIRA

RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico

Prognóstico da Síndrome Coronária Aguda sem Elevação do Segmento ST em Doentes com Intervenção Coronária Percutânea Prévia [57]

ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO DAS DOENÇAS CORONÁRIA E CAROTÍDEA CONCOMITANTE

CURSO DE REVISÃO SBHCI 2010

Avaliação de Tecnologias em Saúde

Correlação da Composição de Placas à Histologia Virtual com Proteína C-Reativa

Surgical or Transcatheter Aortic Valve. Replacement in Intermediate Risk Patients

Stents ou BVS Bioabsorbable Vascular Scaffolding Diogo Torres

Artigo Original RESUMO SUMMARY

DIMYTRI ALEXANDRE DE ALVIM SIQUEIRA

TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS

Hipertensão Pulmonar e RM

DIRETRIZ DE INDICAÇÕES DO ULTRA-SOM INTRACORONARIANO NA. Membros: Constantino Costantine, Luis Alberto Mattos, Adriano Caixeta, Newton

INTERVENÇÃO PERCUTÂNEA NAS ARTÉRIAS CARÓTIDAS: INDICAÇÕES, TÉCNICAS DE PROTEÇÃO DISTAL, RESULTADOS IMEDIATOS E TARDIOS

ANGIOPLASTIA CORONÁRIA: EFICÁCIA DOS NOVOS CATETERES-BALÃO DE BAIXO PERFIL

Trombose de Stent Farmacológico no Mundo-Real : Análise Crítica do Registro DESIRE (Drug-Eluting Stent in the Real World)

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto

Transcrição:

Ultrassom Intracoronário: Fundamentos, Aplicabilidade e Estudos Clínicos Ricardo A. Costa

Princípios Básicos do IVUS Definição Identificação da Placa Aterosclerótica Características da Placa Medidas Básicas IVUS vs Angiografia Segurança do uso do IVUS

Princípios Básicos do IVUS Definição Identificação da Placa Aterosclerótica Características da Placa Medidas Básicas IVUS vs Angiografia Segurança do uso do IVUS

IVUS: Definição Vaso Ultra-Som Cateter Placa Método diagnóstico invasivo que utiliza ondas de ultrasom para aquisição de imagens tomográficas, a partir do interior da artéria coronária, utilizando-se um cateter que tem incorporado na sua extremidade um transdutor miniaturizado.

Sistemas de Imagem 2 Tipos : Mecânico e Eletrônico Rotating Element Drive Shaft Multi-element Array

Princípios Básicos do IVUS Definição Identificação da Placa Aterosclerótica Características da Placa Medidas Básicas IVUS vs Angiografia Segurança do uso do IVUS

Identificação da Placa Aterosclerótica Cateter de US Luz arterial Íntima + Placa Média Adventícia

Identificação da Placa Aterosclerótica

Correlação com Histologia Adventícia Média Placa Lúmen O exame ultra-sonográfico permite identificar os componentes da parede vascular, com alto grau de correlação com os exames anátomo-patológicos. Nishimura RA et al. J. Am. Coll. Cardiol; v.16,p.145-54,1990

Princípios Básicos do IVUS Definição Identificação da Placa Aterosclerótica Características da Placa Medidas Básicas IVUS vs Angiografia Segurança do uso do IVUS

Morfologia da Placa 3 Tipos Básicos: 160º Placa Lipídica Placa Fibrótica Placa Calcificada

Cálcio Cálcio pode ser quantificado por meio da medida do arco de cálcio. Cálcio pode ser classificado de acordo com a sua localização dentro da placa: Cálcio Superficial: mais perto do lúmen do que da adventícia. Cálcio Profundo: mais perto da adventícia. 80 Superficial Profundo Profund o

Princípios Básicos do IVUS Definição Identificação da Placa Aterosclerótica Características da Placa Medidas Básicas IVUS vs Angiografia Segurança do uso do IVUS

Dados Ultra-sonográficos Quantitativos Diâmetro Mínimo da Luz Diâmetro Máximo da Luz Área da Membrana Elástica Externa Área da Placa + Média Área Mínima da Luz

Princípios básicos do Ultra-som Intravascular Medidas Bi-dimensionais

Princípios básicos do Ultra-som Intravascular Medidas tri-dimensionais 3D-Measurement Data Lumen Volume Stent Volume Plaque Volume Intimal Volume

Princípios Básicos do IVUS Definição Identificação da Placa Aterosclerótica Características da Placa Medidas Básicas IVUS vs Angiografia Segurança do uso do IVUS

Limitações da ACQ na mensuração da DAC Doença Difusa

Ex. 1

MEE cateter Area luminal minima 2.21mm 2

DR: IVUS vs Angiografia Max vessel diameter angiography Max vessel diameter IVUS

Percent Diameter Stenoses Definição das Lesões Intermediárias Angiographic Significance of Coronary Lesions 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Discrete nonischemic Moderate Intermediate Borderline Severe ischemic Gould KL. Am J Cardiol, v. 33, p. 87-94, 1974

Incidência das Lesões Intermediárias Correlation Among Frequency of Plaques, Percentage of Stenosis and Risk of Complication Non-significant plaque (intermediate lesion) is 20x more frequent than severe lesions Naghavi et al. Circulation 2003;108:1664-72

Minimal Lumen Area Proximal Reference Como Interpretar Lesões Intermediárias? IVUS Criteria: Minimum Lumen Area (MLA) Lesion Distal Reference

Validação do Critério Ultrassonográfico Comparison Threshold Abizaid, et al. (AJC 1998) CFR MLA < 4.0 mm 2 Nishioka, et al. (JACC1999) SPECT MLA < 4.0 mm 2 Takagi, et al. (Circ 1999) FFR MLA < 3.0 mm 2 Briguori, et al. (AJC 2001) FFR MLA < 4.0 mm 2

Quando não Indicar a Intervenção Baseado no Critério USIC N = 300 p with intermediate lesions with 1 year FU MLA = only independent predictor of events Independent predictors of TLR: diabetes, MLA When CSA > 4 mm²: - event rate: 4% - TLR: 2.8% 35 30 25 20 15 10 5 0 Morte/IAM/RL A 2-3 3-4 4-5 5 35 30 25 20 15 10 5 0 RLA DM No-DM 2-3 3-4 4-5 5 IVUS MLA (mm 2 ) IVUS MLA (mm 2 ) Abizaid et al. Circulation 1999;100:256-61

Critério Ultrassonográfico de MLA É válido para todas as lesões moderadas? Lesões em vasos naturais Lesões em vasos entre 3,0 e 3,5 mm Lesões em artérias não-tce Lesões de novo

Novos Estudos X FFR

Novos Estudos X FFR

Valor de Corte para Detecção de isquemia em lesões de TCE Correlação entre IVUS e FFR FFR 1,2 1,1 1,0 p < 0.0001 r = 0.74 0,9 0,8 0,7 0,6 0,75 6,0 0,5 0 2 4 6 8 10 12 14 16 MLA IVUS Jasti et al: Circ 110:2831, 2004

EX. 2

1.44mm 4.22mm %DS = 65.8% Area luminal minima = 7,0

#of RO Is : 146 #of RO Is : 33 MBF >-55.695 #of RO Is : 113 MBF < -55.695 #of RO Is : 28 MinP > -17.915 #of RO Is : 5 MinP <-17.915 Type: Collagen #of RO Is : 82 Int > -28.65 #of RO Is : 31 Int < -28.65 #of RO Is : 20 MB F > -53.15 Type: Calcium #of RO Is : 8 MB F < -53.15 Type: Calcium #of RO Is : 44 F at MaxP > 30.03 #of RO Is : 38 F at MaxP < 30.03 #of RO Is : 26 MaxP > -25.05 Type: Collagen #of RO Is : 5 #of RO Is : 38 MaxP > -16.095 #of RO Is : 6 MaxP < -16.095 Type: Collagen #of RO Is : 11 MB F > -65.09 #of RO Is : 27 MB F < -65.09 #of RO Is : 17 MaxP > -9.915 #of RO Is : 21 MaxP < -9.915 #of RO Is : 5 #of RO Is : 6 Int < -4.195 Type: Calcium #of RO Is : 17 F at MaxP > 21.045 Type: Collagen #of RO Is : 10 F at MaxP < 21.045 #of RO Is : 9 F at MaxP > 35.5 Type: Collagen #of RO Is : 8 F at MaxP < 35.5 Type: Collagen #of RO Is : 15 F at MaxP > 34.275 #of RO Is : 6 F at MaxP < 34.275 Type: Necr otic #of RO Is : 5 Int > -14.8 Type: Collagen #of RO Is : 5 #of RO Is : 5 MaxP > -12.145 Type: Fibro-Lipidic #of RO Is : 10 MaxP < -12.145 #of RO Is : 5 MB F > -66.65 Type: Collagen #of RO Is : 5 MB F < -66.66 Type: FibroLipidic Ultra-som com rádio-frequência (Histologia Virtual ) Classification Tree VH Legend MEDIA TREE ROOT FIBROUS Int > -4.195 Type: Collagen FIBROLIPIDIC Int < -14.8 Type: Collagen MaxP < -25.05 Type: Collagen CALCIUM LIPID CORE

Acurácia da Histologia Virtual USIC RF vs Histopatologia Junho 2005 - Classificação; LADs - 51, Sections - 115, ROIs -407 Sensibilidade Especificidade Acurácia FT (n=162) 83.95 98.78 92.87 FF (n=84) 86.90 95.05 93.37 NC (n=69) 97.10 93.79 94.35 DC (n=92) 97.83 99.68 99.2 G Vince, A Nair, ATL, Volcano Therapeutics, Cleveland

Fibroateroma de capa fina (FACF) FACF ou placa vulnerável -- NC >10% do volume da placa e localizado junto ao lumen ou muito próximo a ele, em 3 quadros consecutivos. Subclassificações incluem extensão, presença/ausência de Ca++, presença de placas rotas, etc. <5% Ca++ >5% Ca++ multiple layers FACF de baixo risco a. NC confluente < 20% b. Alguma evidência de capa fibrosa c. Ca++ < 5% d. Carga de placa (plaque burden) < 50% ao USIC ou < 30% à angiografia FACF de alto risco a. NC confluente > 20% b. Sem capa fibrosa c. Ca++ >5% ou multilaminar d. Remodelamento + >1.05 e. Carga de placa (plaque burden) > 50%

The PROSPECT Trial 700 pts with ACS UA (with ECGΔ) or NSTEMI or STEMI >24º undergoing PCI of 1 or 2 major coronary arteries at up to 40 sites in the U.S. and Europe Metabolic S. Waist circum Fast lipids Fast glu HgbA1C Fast insulin Creatinine PCI of culprit lesion(s) Successful and uncomplicated Formally enrolled PI: Gregg W. Stone Sponsor: Abbott Vascular; Partner: Volcano Biomarkers Hs CRP IL-6 scd40l MPO TNFα MMP9 Lp-PLA2 others

The PROSPECT Trial 3-vessel imaging post PCI Culprit artery, followed by non-culprit arteries Angiography (QCA of entire coronary tree) IVUS Virtual histology Palpography (n=~350) Proximal 6-8 cm of each coronary artery Meds rec Aspirin Plavix 1yr Statin Repeat biomarkers @ 30 days, 6 months F/U: 1 mo, 6 mo, 1 yr, 2 yr, ±3-5 yrs MSCT Substudy N=50-100 Repeat imaging in pts with events

PROSPECT: Multivariable Correlates of Non Culprit Lesion Related Events Independent predictors of lesion level events by logistic regression analysis Variable OR [95% CI] P value PB MLA 70% 4.99 [2.54, 9.79] <0.0001 VH-TCFA 3.00 [1.68, 5.37] 0.0002 MLA 4.0 mm 2 2.77 [1.32, 5.81] 0.007 Lesion length 11.6 mm 1.97 [0.94, 4.16] 0.07 EEM MLA <14.3 mm 2 1.30 [0.62, 2.75] 0.49 Variables entered into the model: Minimal luminal area (MLA); plaque burden at the MLA (PB MLA ); external elastic membrane at the MLA (EEM MLA ) <median; lesion length median (mm); VH-TCFA.

PROSPECT: Correlates of Non Culprit Lesion Related Events Lesion HR 3.8 (2.2, 6.6) 5.0 (2.9, 8.7) 7.9 (4.6, 13.8) 6.4 (3.4, 12.2) 6.7 (3.4, 13.0) 10.8 (5.5, 21.0) 10.8 (4.3, 27.2) P value <0.0001 <0.0001 <0.0001 <0.0001 <0.0001 <0.0001 <0.0001 Prevalence* 51.2% 49.1% 30.7% 17.4% 15.4% 11.0% 4.6% *Likelihood of one or more such lesions being present per patient. PB = plaque burden at the MLA

Princípios Básicos do IVUS Definição Identificação da Placa Aterosclerótica Características da Placa Medidas Básicas IVUS vs Angiografia Segurança do uso do IVUS

Segurança do Uso do IVUS Complicações Maiores Transplante (n=503) Diagnóstico (n=656) Intervenções (n=1048) Total (n=2207) IAM 0 / 0 0 / 0 3 / 2 3 / 2 Cirurgia 0 / 0 0 / 1 0 / 2 0 / 3 Morte 0 / 0 0 / 0 0 / 0 0 / 0 Total 0 / 0 0 / 1 3 / 4 3 (0.1%) / 5 (0.2%) Hausmann et al., Circ 1995

Ultra-som Intracoronário para Guiar ICP

Relação entre Extensão do Stent X Área Mínima do Stent X Reestenose PJ de Feyter et al. Circulation, 1999

Preditores de Trombose de SF Subaguda Preditores independentes de trombose de stent: expansão do stent (p=0,03) estenose residual no segmento de referência (p=0,02) Fujii et al, J Am Coll Cardiol 2005; 45:995-998

Trombose Tardia de SF Cook et al, Circularion 2007;115:2426-2434

Indicações do USIC nos Casos de Falência de Tratamento com SF Reestenose intra-stent: identificar a causa antes de tratar Subexpansão do stent Progressão de doença Falência da droga Fratura de stent Trombose de stent: identificar a causa Subexpansão do stent Desenvolvimento de aposição incompleta tardia do stent

Cobertura Completa da Lesão

Reestenose Identificação de possíveis mecanismos A Ausência total de hastes do stent!!! distal proximal B B A SES C C RIS focal no sítio da fratura Fonseca A et al. Rev Bras Cardiol Invas 2007; 15(4): 432-437.

Paciente Sintomático com Prova Funcional + para Isquemia Pós-SF

2.66mm 2 QCA 36 %

pre post

Feres F et al., Catheter Cardiovasc Interv. 2006 Jul;68(1):83-8 Trombose Identificação de possíveis mecanismos 6 m 18 m 40 m

ATC guiada por USIC na era dos SNF

Estudos Clínicos MUSIC (>90%) 80% atingiram o critério OPTICUS (90%) randomizado, critério: 56% RESIST (80%) randomizado, critério: 80%* AVID randomizado, benefício em subgrupos CRUISE bigger is better, benefício AMS AVIO randomizado, novo critério (com SF): >70% do diâmetro nominal do balão utilizado para pós-dilatação

Guia de USIC

Resultado Subótimo

Expansão Otimizada (>90%)

Impacto do USIC nos resultados tardios após SNF Óbito / IAM Casella G, et al,. Cathet Cardiovasc Intervent 2003;59:314 321.

Impacto do USIC nos resultados tardios após SNF RLA Casella G, et al,. Cathet Cardiovasc Intervent 2003;59:314 321.

ATC guiada por USIC na era dos SF

Preditores ultra-sonográficos de falência de SF e SNF Sonoda et al. JACC 2004 Jun 2;43(11):1959-63

Roy et al. Eur Heart J. (2008) 29, 1851 1857 Impacto do USIC no prognóstico tardio de pts tratados com SF 95.3% 92.8% P= 0.013 IVUS No IVUS

ESTUDO INSIDE 2 LESÕES DE BIFURCAÇÃO VERDADEIRAS, RANDOMIZAÇÃO 1X1 ICP COM GUIA DE ULTRASSOM (EXPANSÃO >80%, APOSIÇÃO COMPLETA DAS HASTES) TRATAMENTO COM 1 STENT, ESTRATÉGIA PROVISIONAL TRATAMENTO COM TÉCNICAS DE 2 STENTS GRUPO STENT ÚNICO N=27 CRUZAMENTO GRUPO STENT DUPLO N=27

INSIDE 2: TÉCNICA UTILIZADA Taxa de cruzamento de 1 para 2 stents = 18,5% (5/27) STENT ÚNICO STENT DUPLO

PREDITORES DE FALÊNCIA DA ESTRATÉGIA PROVISIONAL Variável LESÕES SEM FALÊNCIA LESÕES COM FALÊNCIA Valor de P N 21 6 - ACQ (RL) Extensão da lesão, mm 8,70 (4,84) 13,97 (8,52) 0,09 DML, mm 0,91 (0,72) 0,72 (0,55) 0,08 % DE 66,0 (14,8) 82,1 (13,2) 0,07 ULTRASSOM (RL) Excentricidade, % 52,9 83,3 0,02 AML, mm 2 2,17 (0,81) 1,45 (0,44) 0,08 DML, mm 1,51 (0,23) 1,28 (0,17) 0,06 No modelo multivariado, apenas a excentricidade da lesão foi identificada como um preditor significante de falência da estratégia provisional (P=0,02)

Área mínima do lúmen (mm 2 ) AML ÓSTIO DO RL - FINAL P<0,001

Área mínima do lúmen (mm 2 ) AML ÓSTIO DO RL - 9 MESES P=0,008

VOLUME LÚMEN - ÓSTIO DO RL Pacientes tratados com STENT ÚNICO P<0,001 Pacientes tratados com STENT DUPLO P<0,001 P=0,01

Taxas de reestenose angiográfica aos 9 meses, % REESTENOSE AOS 9 MESES P=0,36 P=0,60 P=0,06

Taxas de reestenose angiográfica aos 9 meses, % REESTENOSE AOS 9 MESES (POR TRATAMENTO) P=0,20 P=0,81 P=0,01

PREDITORES DE REESTENOSE Preditores de reestenose angiográfica no RL aos 9 meses Tratamento com stent duplo Odds Ratio Intervalo de Confiança 95% Valor de P 0,01 0,00 0,40 0,02 DML final no óstio do RL 2,99 1,09 8,25 0,03 Porcentual de estenose final no óstio do RL 1,21 1,21 1,41 0,02 Ganho imediato no óstio do RL Diâmetro de referência do RL 0,01 0,00 2,27 0,09 0,001 0,00 0,45 0,03 A AML final no óstio do RL, pela análise de ultrassom, apresentou impacto significante na análise univariada apenas: 3,23 (1,31) mm 2 nas lesões com reestenose versus 4,58 (1,86) mm 2 nas lesões sem reestenose (P=0,03)

MAIN-COMPARE Registry Stenting (BMS vs. DES) vs. CABG Revascularization for Unprotected Left MAIN Coronary Artery Stenosis: COMparison of Percutaneous Coronary Angioplasty versus Surgical REvascularization from Multi-Center Registry January, 2000 Wave I (Era of BMS) Unprotected LMCA disease BMS CABG Second quarter, 2003 Wave II (Era of DES) Unprotected LMCA disease June, 2006 DES CABG 12 major academic institutions in Korea

Resultados Dos 975 pacientes incluídos nesta análise: 756 (77.5%) foram tratados guiados por USIC 219 (22.5%) foram guiados por angiografia apenas Courtesy of Dr. Park, comunicação pessoal

Óbito, IAM e RLA Cortesia do Dr. Park, comunicação pessoal

RLA Cortesia do Dr. Park, comunicação pessoal

Mortalidade total Cortesia do Dr. Park, comunicação pessoal

MATRIX Registry Study Design 6315 Sep 2010 Slide 81 of 122 Study Objective: Study Design: Primary Endpoint: Number of Patients: Study Centers: Investigate the impact of IVUS-guided vs. angiographyonly-guided PCI with Cypher Sirolimus-Eluting Stents (SES) in the 1,500-patient MATRIX registry Prospective, open label, non-randomized, real world registry TVF at 2 years (Cardiac Death, MI and clinically driven TVR) 1504 consecutive PCI patients receiving a Cypher Stent Lenox Hill Hospital and Columbia University Medical Center Enrollment Period: 2004-2006 Presented By: Bimmer Claessen, MD, TCT 2010 Presented by Bimmer Claessen, MD at TCT 2010.

MATRIX Registry 6315 Sep 2010 Slide 82 of 122 2-year Clinical Results 20% 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% P=0.053 P<0.01 P=0.32 P<0.01 P=0.31 P=0.16 13.4% 17.0% 5.0% 9.1% 1.2% 1.9% TVF Death or MI Cardiac Death 2.1% 5.1% 11.4% 13.5% 0.5% 1.2% MI TVR ST (ARC Def/Prob) IVUS Guided Angiography Presented by Bimmer Claessen, MD at TCT 2010.

MATRIX Registry Predictors of Events: Multivariate Analysis 6315 Sep 2010 Slide 83 of 122 Predictors of Death/MI HR 95% CI P Value Congestive heart failure 2.14 1.32-3.46 <0.01 Chronic renal insufficiency 1.87 1.14-1.96 0.01 Age per year increment 1.04 1.02-1.06 <0.01 IVUS 0.63 0.41-0.96 0.03 IVUS Use is a Significant Predictor of Reduced 2-Year Death/MI Presented by Bimmer Claessen, MD at TCT 2010..

Diretrizes - SBHCI

Considerações finais O USIC aumentou nosso conhecimento sobre DAC, permitindo identificar mecanismos de falência e sucesso de várias novas técnicas e dispositivos Sua utilização para guiar procedimentos e para esclarecer imagens duvidosas à angiografia pode ser útil em subgrupos de pacientes, especialmente nos casos de maior complexidade

OBRIGADO!