Prognóstico da Síndrome Coronária Aguda sem Elevação do Segmento ST em Doentes com Intervenção Coronária Percutânea Prévia [57]

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prognóstico da Síndrome Coronária Aguda sem Elevação do Segmento ST em Doentes com Intervenção Coronária Percutânea Prévia [57]"

Transcrição

1 ARTIGOS ORIGINAIS Prognóstico da Síndrome Coronária Aguda sem Elevação do Segmento ST em Doentes com Intervenção Coronária Percutânea Prévia [57] JOSÉ FERREIRA SANTOS, JORGE FERREIRA, CARLOS AGUIAR, PEDRO GONÇALVES, LUÍS RAPOSO, MANUEL ALMEIDA, RICARDO SEABRA-GOMES Serviço de Cardiologia do Hospital de Santa Cruz, Carnaxide, Portugal Rev Port Cardiol 2005 ;24 (6): RESUMO Introdução: A implicação da história pregressa de intervenção coronária percutânea (ICP) no prognóstico de doentes com síndrome coronária aguda sem elevação do segmento ST (SCA) não é consensual. Este estudo tem como objectivos caracterizar estes doentes e investigar o impacto da ICP prévia no seu prognóstico. Métodos: Foram avaliados 448 doentes consecutivos admitidos por SCA, entre 1998 e Os doentes com história de ICP prévia foram comparados com os restantes, relativamente a características demográficas e clínicas. Determinou-se a ocorrência de morte ou enfarte do miocárdio no primeiro ano de seguimento. Analisou-se o impacto da ICP prévia no prognóstico. Nos doentes com antecedentes de ICP foi determinado o valor prognóstico do intervalo de tempo entre a ICP e a admissão actual. Nos doentes submetidos a angiografia coronária, durante o presente internamento, avaliaram-se as características da lesão responsável pela SCA. Resultados: Foram identificados 134 doentes (30 %) com história pregressa de ICP. A taxa de eventos ao ano foi de 19 %. A ICP prévia não foi um preditor de risco, mas nos 44 doentes submetidos a ICP nos 117 dias anteriores à SCA, a taxa de eventos foi significativamente maior (30 % versus 13 %). A ICP prévia nos 117 dias anteriores à SCA foi um marcador prognóstico independente (OR ajustado 4,81; IC 95 %, 1,57-14,71; p = 0,006). Nos doentes com este marcador, a lesão culpável foi mais frequentemente uma re-estenose (60 % versus 30 %; p = 0,003). ABSTRACT Prognosis of Non-ST-Segment Elevation Acute Coronary Syndrome in Patients with Prior Percutaneous Coronary Intervention Background: There is disagreement concerning the prognostic value of a prior history of percutaneous coronary intervention (PCI) in patients with non-st-segment elevation acute coronary syndromes (ACS). This study characterizes these patients and investigates the impact of prior PCI on their prognosis. Methods: 448 consecutive patients admitted due to ACS between 1998 and 2000 were evaluated. Patients with prior PCI were compared to the others with regard to baseline demographic and clinical features. The study endpoint was death or myocardial infarction at one-year follow-up. The impact of prior PCI on the outcome was analyzed. In patients with prior PCI, the prognostic value of the time interval between PCI and current admission was assessed. In those patients who underwent coronary angiography during the index hospitalization, the culprit lesion features were evaluated. Results: 134 patients (30 %) with prior PCI were identified. Overall ACS patients had an event rate of 19 % at one year. A history of prior PCI was not an independent predictor of outcome, but in the 44 patients with PCI performed during the 117 days before the index hospitalization, the event rate was significantly higher (30 % versus 13 %). Prior PCI in the previous 117 days was an independent risk predictor (adjusted OR 805 Recebido para publicação: Dezembro 2004 Aceite para publicação: Abril 2005 Received for publication: December 2004 Accepted for publication: April 2005

2 Rev Port Cardiol Vol. 24 Junho 05/June 05 Conclusão: Em doentes com SCA, a presença de uma ICP nos últimos quatro meses é um factor de risco independente, influenciando a taxa de eventos ao primeiro ano. Palavras-Chave Intervenção coronária percutânea; Angioplastia; Síndrome Coronária Aguda; Prognóstico 4.81; 95 % CI, ; p = 0.006). In these patients restenosis was the most frequent culprit lesion (60 % versus 30 %; p = 0.003). Conclusions: In ACS patients, a history of PCI in the previous four months is an independent predictor of adverse outcome at one-year follow-up. Key words Percutaneous coronary intervention; Angioplasty; Acute coronary syndrome; Prognosis 806 INTRODUÇÃO Os doentes com síndrome coronária aguda sem elevação do segmento ST (SCA) constituem um grupo heterogéneo, que possui um risco de eventos clínicos adversos muito variável (1). A correcta estratificação do risco é essencial para a determinação do prognóstico a curto e longo prazo e para a escolha da estratégia terapêutica mais adequada (1, 2). As manifestações prévias de doença coronária, incluindo a angina de peito ou o enfarte agudo do miocárdio, assim como o diagnóstico prévio de estenoses coronárias angiograficamente significativas, têm sido apontadas como marcadores de risco adverso em doentes com SCA (3-5). A história pregressa de revascularização coronária, incluindo a cirurgia de pontagem coronária (CABG) e/ou a intervenção coronária percutânea (ICP), tem igualmente sido descrita como factor de prognóstico nesses doentes (3-6). No entanto, o papel da ICP prévia no prognóstico das SCA não é consensual, havendo referências na literatura que a indicam como um factor de risco adverso e outras como um factor protector (3-5, 7). A ICP tem sido utilizada com frequência crescente no tratamento da doença coronária. Algumas das suas complicações a médio e longo prazo, como a trombose de stent e a re- -estenose, podem manifestar-se sob forma de uma SCA (8, 9). A patogénese destas SCA é distinta da verificada nas formas não relacionadas com ICP prévia e tem implicações particulares no prognóstico e na abordagem terapêutica. Este estudo teve como objectivos caracterizar uma população de doentes com SCA e ICP prévia e esclarecer o impacto desta no prognóstico a longo prazo. INTRODUCTION Patients with non-st-segment elevation acute coronary syndromes (ACS) are a heterogeneous group with widely differing risk for adverse clinical outcomes (1). Accurate risk stratification is essential to determine short- and long-term prognosis and to select the most appropriate therapeutic strategy (1, 2). A history of coronary disease, including angina and myocardial infarction (MI), as well as previous diagnosis of angiographically significant coronary stenosis, have been identified as predictors of risk for adverse outcomes in ACS patients (3-5). A prior history of coronary revascularization, including coronary artery bypass grafting (CABG) and/or percutaneous coronary intervention (PCI), has also been reported as a prognostic factor in these patients (3-6). However, there is disagreement concerning the prognostic value of prior PCI in ACS, some studies in the literature indicating it as a predictor of adverse outcome and others as a protective factor (3-5, 7). PCI is being increasingly used for the treatment of coronary disease. Some of its associated medium- and long-term complications, such as stent thrombosis or restenosis, can be manifested in the form of ACS (8, 9). The pathogenesis of these ACS is different from those that are unrelated to prior PCI, which has implications for both prognosis and therapeutic approach. The aims of this study were to characterize a population of ACS patients with prior PCI and to investigate its impact on long-term prognosis. METHODS Population This was a retrospective study of patients admitted to our institution s Coronary Unit be-

3 JOSÉ FERREIRA SANTOS, et al Rev Port Cardiol 2005; 24: MÉTODOS tween 1998 and 2000 with a diagnosis of non- ST-segment elevation ACS. It included all patients with chest pain at rest suggestive of an- População Neste estudo retrospectivo, consideraram-se gina, with at least one episode lasting 10 elegíveis os doentes internados na Unidade Coronária da nossa instituição, entre 1998 e 2000, minutes or more in the previous 48 hours, associated with electrocardiographic alterations com o diagnóstico de SCA sem elevação do segmento ST. Incluíram-se todos os doentes admiti- suggestive of myocardial ischemia (de novo, or presumed de novo, ST-segment depression or T- dos por dor torácica sugestiva de angina, em repouso, com pelo menos um episódio nas últimas wave inversion), and/or high levels of myocardial necrosis markers (CK-MB or troponin I). 48 horas durando pelo menos 10 minutos, associada a alterações electrocardiográficas sugesti- Patients with persistent (> 15 minutes) ST-segment elevation on ECG were excluded. vas de isquemia do miocárdio (depressão do The patients baseline features (gender and segmento ST ou ondas T invertidas, «de novo» age) were recorded, together with cardiovascular risk factors (hypertension, dyslipidemia, ou presumivelmente «de novo») e/ou a elevação de um marcador de necrose miocárdica (isoenzima MB da creatinaquinase ou troponina I). smoking and diabetes), prior history of coronary events (MI, CABG and PCI), previous medication with aspirin, signs of heart failure (HF) on Excluíram-se os doentes com elevação persistente (> 15 minutos) do segmento ST no electrocardiograma. admission (Killip-Kimbal class to II), baseline ECG alterations, troponin I levels and Em todos os doentes incluídos registaram-se TIMI risk score. In patients who underwent coronary angiography during hospitalization, the as características basais (sexo e idade), os factores de risco cardiovascular (hipertensão arterial, dislipidemia, tabagismo e diabetes mellitus), extent of coronary disease was documented. Prior PCI was characterized in terms of the a história prévia de eventos coronários (enfarte clinical context in which it was performed, the agudo do miocárdio, CABG e ICP), a medicação number of vessels treated and the use of stents. prévia com ácido acetilsalicílico (AAS), a presença de manifestações de insuficiência car- The time interval between the PCI and the current admission for ACS was also determined. In díaca congestiva (ICC) na admissão (classe de the subgroup of patients with prior PCI who Killip-Kimbal maior ou igual a II), as alterações underwent coronary angiography during hospitalization for ACS, we sought to identify the cul- no electrocardiograma basal, os níveis de troponina I e o score de risco TIMI. Nos doentes prit lesion based on angiographic characteristics (complexity and severity of luminal submetidos a coronariografia durante o internamento, registou-se a extensão da doença coronária. stenosis) and location of the ischemic territory by ECG alterations and left ventricular segmental contractility. In cases in which the culprit No grupo com ICP prévia, caracterizou-se a ICP relativamente ao contexto clínico da sua lesion was identified, this was defined as restenosis if the lesion was at a previously treated realização, número de vasos tratados e utilização de stents. Foi também determinado o intervalo de tempo decorrido entre a ICP e a site or within 1 cm of it, or as a de novo lesion. presente admissão por SCA. No subgrupo de Study endpoint doentes com ICP prévia submetidos a coronariografia durante o internamento pela SCA, procurou-se identificar a lesão culpável com base cause) or myocardial infarction within 12 The study endpoint was death (from any nas características angiográficas (complexidade months of admission. MI was defined as recurrent chest pain at rest suggestive of angina, e gravidade da estenose luminal) e na localização do território isquémico (pelas alterações associated with ECG alterations suggestive of electrocardiográficas e da contractilidade segmentar do ventrículo esquerdo). Nos casos em kers of myocardial damage. myocardial ischemia and high levels of biomar- que foi identificada uma lesão culpável, definiu-se se esta era uma reestenose (lesão num local previamente intervencionado ou a menos de 1 cm deste) ou uma lesão de novo. Statistical analysis Categorical variables were expressed in frequencies and percentages and compared using 807

4 808 Rev Port Cardiol Vol. 24 Junho 05/June 05 Eventos Clínicos Definiram-se como eventos clínicos a ocorrência de morte (independentemente da etiologia) ou de enfarte agudo do miocárdio (EAM) nos primeiros 12 meses após a admissão. Definiu-se EAM como a recorrência de dor torácica sugestiva de angina, em repouso, associada a alterações electrocardiográficas sugestivas de isquemia do miocárdio e elevação dos biomarcadores de lesão miocárdica. Análise Estatística As variáveis categóricas foram expressas em frequência e respectiva percentagem e comparadas com o teste de χ 2, com a correcção de Yates quando apropriado. A distribuição das variáveis contínuas foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilks. As variáveis contínuas com distribuição normal foram expressas como média e desvio padrão e comparadas com o teste t de Student. As variáveis contínuas com distribuição não normal foram expressas pela mediana e respectivo intervalo interquartil. Utilizaram-se curvas Kaplan-Meier e o teste log rank para determinar o impacto prognóstico da ICP prévia, do tempo decorrido entre esta e a admissão pela SCA e do tipo de lesão culpável. Ajustou-se o valor prognóstico da história prévia de ICP para o efeito de outras variáveis de risco, nomeadamente as características demográficas, os factores de risco cardiovascular, a história prévia de eventos coronários, a medicação prévia, a presença de manifestações clínicas de insuficiência cardíaca na admissão, os achados do electrocardiograma basal e os níveis de troponina I. Para o efeito utilizaram-se modelos de regressão logística. No subgrupo de doentes com ICP prévia, construíram-se curvas ROC (receiver operating characteristic) para relacionar o tempo decorrido entre aquela e a admissão pela SCA com a ocorrência de morte ou EAM durante o seguimento. Determinou-se o intervalo de tempo que apresentou a maior capacidade discriminativa quanto ao risco de eventos clínicos. Avaliou-se o valor prognóstico desse intervalo de tempo, ajustando-o para o efeito das outras variáveis de risco acima mencionadas, utilizando um modelo de regressão logística. Foram considerados estatisticamente significativos os resultados com valor p < 0,05. O programa estatístico utilizado foi o SPSS versão the chi-square test, with the Yates correction factor when necessary. The distribution of continuous variables was assessed by the Shapiro- Wilks test. Continuous variables with normal distribution were expressed as means and standard deviations and compared using the Student s t test, and those with non-normal distribution as the median and interquartile interval range. Kaplan-Meier survival curves and the log rank test were used to determine the prognostic impact of prior PCI, of the time interval between PCI and admission for ACS, and of type of culprit lesion. The prognostic value of a prior history of PCI was adjusted for the effect of other risk variables, namely demographic characteristics, cardiovascular risk factors, prior history of coronary events, previous medication, clinical signs of heart failure on admission, baseline ECG findings and troponin I levels. Logistic regression models were used for this purpose. Receiver operating characteristic (ROC) curves were constructed for the subgroup of patients with prior PCI to relate the time interval between PCI and admission for ACS with the occurrence of death or MI during follow-up. The time interval with the greatest discriminatory power in terms of risk for clinical events was determined. The prognostic value of this interval was calculated, with adjustment for the effect of the other risk variables mentioned above, using a logistic regression model. Results with a value of p < 0.05 were considered statistically significant. The statistical program used was SPSS version RESULTS Population characteristics During the study period, 448 patients were admitted for ACS. The mean age of this group was 64 ± 11 years (minimum 33-maximum 88 years) and 21 % were female. In terms of cardiovascular risk factors, 23 % had diabetes, 61 % hypertension, 61 % dyslipidemia, and 21 % were smokers. There was a previous history of MI in 45 % of the patients and of coronary revascularization in 46 % (21 % CABG and 30 % PCI), and 58 % were medicated with aspirin. On admission, 14 % of the patients had HF. With regard to ACS presentation, 53 % had STsegment depression on ECG, 58 % positive tro-

5 JOSÉ FERREIRA SANTOS, et al Rev Port Cardiol 2005; 24: RESULTADOS Características da População No período do estudo foram incluídos 448 doentes com SCA. Neste grupo a idade média era de 64 ± 11 anos (mínima 33 e máxima 88 anos) e 21 % eram do sexo feminino. Relativamente aos factores de risco cardiovascular, 23 % tinham diabetes, 61 % hipertensão arterial, 21 % tabagismo e 61 % dislipidemia. Em 45 % dos doentes existia história pregressa de EAM, 46 % tinham antecedentes de revascularização coronária (21 % de cirurgia de revascularização e 30 % de ICP) e 58 % estavam medicados com AAS. Em 14 % dos doentes existia ICC na admissão. No que concerne à apresentação da SCA, 53 % tinham infradesnivelamento do segmento ST no ECG, 58 % elevação da troponina I na primeira determinação e a maioria, 57 %, apresentava um score TIMI de 3 ou 4. Identificaram-se 134 doentes (30%) com ICP prévia ao presente internamento por SCA (Quadro I). Quando comparados os grupos de acordo com a presença ou não de ICP prévia, verificou-se que o primeiro tinha uma maior prevalência de dislipidemia, antecedentes de EAM, medicação prévia com AAS e score de risco TIMI superior a 4. No grupo sem ICP prévia registou-se uma maior prevalência de doentes com elevação da troponina I, antecedentes de CABG e manifestações de ICC na admissão. Influência Prognóstica da ICP Prévia ponin I on initial measurement and 57 % presented a TIMI score of 3 or 4. One hundred and thirty-four patients (30%) with prior PCI were identified in this group admitted for ACS (Table I). Comparison of the groups with and without prior PCI revealed that the former had a higher prevalence of dyslipidemia, history of MI, previous medication with aspirin and TIMI risk score above 4. In the group without prior PCI, there was a higher prevalence of positive troponin I, previous CABG and signs of HF on admission. Prognostic impact of prior PCI There were 30 deaths and 55 MIs (including reinfarctions) at one-year follow-up, which represents a combined event rate of 19 %. Univariate analysis showed that hypertension, HF, age over 65 years and ST-segment depression were associated with adverse outcome (Table II). In multivariate analysis, only hypertension (adjusted OR 2.08, 95 % CI , p = 0.011) and HF (adjusted OR 3.79, 95 % CI , p = ) were identified as independent predictors of poor prognosis. While prior PCI was not associated with a higher risk for adverse outcomes on univariate analysis, it did show an increased risk of 49% on multivariate analysis, although without statistical significance (adjusted OR 1.49, 95 % CI , p = 0.194). Quadro I Comparação entre grupos de doentes com SCA de acordo com a presença de ICP prévia Sem ICP prévia Com ICP prévia Variável n = 314 (%) n = 134 (%) p Idade (anos) 264 ± ± 11 0,072 Sexo Feminino 269 (22) 227 (20) 0,760 Diabetes 271 (23) 230 (22) 0,998 Hipertensão arterial 193 (62) 281 (60) 0,923 Tabagismo 270 (22) 226 (19) 0,578 Dislipidemia 281 (58) 292 (69) 0,037 Antecedentes de EAM 232 (42) 271 (53) 0,043 Antecedentes de CABG 275 (24) 219 (14) 0,029 Utilização prévia de AAS 149 (48) 110 (82) < 0,001 Troponina I positiva 192 (61) 265 (49) 0,018 Infra-desnivelamento do ST 166 (53) 269 (52) 0,870 ICC 255 (18) 229 (7)2 0,004 Doença Multivaso *205 (74)* 106 (79) 0,288 Score TIMI (21) 227 (5)2 0, (57) 276 (57) 0, (22) 251 (38) 0,009 * Números relativos a 278 doentes que realizaram coronariografia durante internamento por SCA. Legenda: Abreviaturas como no texto. Table I Comparison between groups of ACS patients with and without prior PCI Without prior PCI With prior PCI Variable n = 314 (%) n = 134 (%) p Age (years) 264 ± ± Female 269 (22) 227 (20) Diabetes 271 (23) 230 (22) Hypertension 193 (62) 281 (60) Smoking 270 (22) 226 (19) Dyslipidemia 181 (58) 292 (69) Previous MI 132 (42) 271 (53) Previous CABG 275 (24) 219 (14) Previous use of aspirin 149 (48) 110 (82) < Positive troponin I 192 (61) 265 (49) ST-segment depression 166 (53) 269 (52) HF 255 (18) 229 (7) Multivessel disease *205 (74)* 106 (79) TIMI score (21) 227 (5) (57) 276 (57) (22) 251 (38) * Data for the 278 patients who underwent coronary angiography during hospitalization for ACS. Abbreviations as in text. 809

6 Rev Port Cardiol Vol. 24 Junho 05/June 05 Quadro II Prognóstico a 1 ano dos dts com SCA Análise Univariável Taxa de eventos Variável n ao 1. o ano (%) p Idade > 65 anos ,1 0, anos ,4 Sexo Feminino ,7 0,615 Masculino ,6 Diabetes Sim ,5 0,139 Não ,3 Hipertensão arterial Sim ,0 0,009 Não ,6 Tabagismo Sim ,7 0,834 Não ,3 Dislipidemia Sim ,3 0,749 Não ,0 Antecedentes de EAM Sim ,8 0,331 Não ,8 Antecedentes de CABG Sim ,4 0,278 Não ,8 Antecedentes de ICP Sim ,7 1,000 Não ,1 Utilização prévia de AAS Sim ,4 0,374 Não ,2 Troponina I positiva Sim ,8 0,672 Não ,8 Infra-desnivelamento do ST Sim ,0 0,032 Não ,6 ICC Sim ,5 0,000 Não ,9 Score TIMI 4 Sim ,2 0,191 Não ,9 Legenda: abreviaturas como no texto. Table II One-year prognosis of ACS patients: univariate analysis Event rate at Variável n one year (%) p Age > 65 yers years Gender Female Male Diabetes Yes No Hypertension Yes No Smoking Yes No Dyslipidemia Yes No Previous MI Yes No Previous CABG Yes No Previous ICP Yes No Previous use of aspirin Yes No Positive troponin I Yes No ST-segment depression Yes No HF Yes No TIMI score 4 Yes No Abbreviations as in text. 810 No seguimento a um ano verificaram-se 30 mortes e 55 (re-)eam, correspondendo a uma incidência combinada destes eventos de 19 %. Em análise univariável a hipertensão arterial, a ICC, a idade superior a 65 anos e o infradesnivelamento do segmento ST relacionaram-se com um prognóstico adverso (Quadro II). Em análise multivariável, apenas a hipertensão arterial (OR ajustado 2,08; IC a 95 %, 1,18-3,65, p = 0,011) e a ICC (OR ajustado 3,79; IC a 95 %, 1,95-7,38, p = 0,0001) foram identificados como preditores independentes de mau prognóstico. A presença de ICP prévia apesar de não se associar a um maior risco de eventos clínicos na análise univariável, associou-se a um incremento de risco de 49 % no modelo multivariável, embora sem significado estatístico (OR ajustado 1,49; IC a 95 %, 0,82-2,70; p = 0,194). Risk predictors in patients with prior PCI In patients with a prior history of PCI, the time interval between the intervention and admission for ACS ranged from 2 to 4831 days (median 358 days; interquartile range 83 to 1238). Analysis of the effect of this interval on one-year prognosis showed that PCI in the 117 days prior to admission for ACS, which was the case in 33 % of patients, was associated with a higher likelihood of events (Fig. 1 and Table III), and it remained a risk predictor on multivariate analysis (adjusted OR 4.81, 95% CI , p = 0.006). Other independent risk predictors in the subgroup of patients with prior PCI were HF (adjusted OR 13.24, 95 % CI , p = 0.015) and female gender (adjusted OR 0.062, 95 % CI , p = 0.011). Prior PCI was performed in an ACS setting in 16 % of cases, with multivessean intervention in 32 % and with stenting in 63 %. None of these characteristics had prognostic impact in the year following the current ACS (Table III).

7 JOSÉ FERREIRA SANTOS, et al Rev Port Cardiol 2005; 24: Quadro III Prognóstico a 1 ano dos dts com SCA e ICP prévia Análise Univariável Taxa de eventos Variável n ao 1. o ano (%) p Idade > 65 anos ,0 0, anos ,7 Sexo Feminino ,4 0,161 Masculino ,5 Diabetes Sim ,0 1,000 Não ,3 Hipertensão arterial Sim ,9 0,529 Não ,1 Tabagismo Sim ,4 0,844 Não ,4 Dislipidemia Sim ,3 0,426 Não ,8 Antecedentes de EAM Sim ,3 1,000 Não ,0 Antecedentes de CABG Sim ,3 0,544 Não ,4 Utilização prévia de AAS Sim ,3 0,554 Não ,0 Troponina I positiva Sim ,5 0,542 Não ,9 Infra-desnivelamento do ST Sim ,6 0,108 Não ,3 ICC Sim ,4 0,107 Não ,8 Score TIMI 4 Sim ,8 0,804 Não ,3 ICP prévia Síndrome coronária aguda Sim ,6 0,335 Não ,8 Multivaso Sim ,0 0,470 Não ,9 Stent Sim ,0 1,000 Não ,0 117 dias Sim ,6 0,043 Não ,3 Legenda: abreviaturas como no texto. Table III One-year prognosis of ACS patients with prior PCI: Univariate analysis Event rate at Variable n one year (%) p Age > 65 years years Gender Female Male Diabetes Yes No Hypertension Yes No Smoking Yes No Dyslipidemia Yes Não Previous MI Yes No Previous CABG Yes No Previous use of aspirin Yes No Positive troponin I Yes No ST-segment depression Yes No HF Yes No TIMI score 4 Yes No Prior PCI Acute coronary syndrome Yes No Multivessel disease Yes No Stenting Yes No days Yes No Abbreviations as in text. Preditores de Prognóstico em Doentes com ICP Prévia ICP 117 dias / PCI 117 days ICP >117 dias / PCI >117 days Nos doentes com história prévia de ICP, o Sem ICP prévia / No prior PCI intervalo de tempo decorrido entre a intervenção e a admissão pela SCA variou de 2 a 4831 dias (mediana 358 dias; intervalo interquartil 83 a 1238). A análise do efeito deste intervalo de tempo sobre o prognóstico a um ano mostrou que a ICP nos 117 dias anteriores à admissão por SCA se associou a uma maior probabilidade de eventos (Fig. 1 e Quadro III). A ICP prévia foi realizada nos últimos 117 dias em 33 % dos casos. Na análise multivariável, a ICP nos últimos Dias / Days 117 dias manteve-se como preditor prognóstico (OR ajustado 4,81; IC a 95 %, 1,57-14,71, Fig. 1 Curva de sobrevivência de acordo com o tempo decorrido p = 0,006). Os outros preditores prognósticos independentes no subgrupo de doentes com ICP entre a ICP prévia e o internamento actual por SCA. Fig. 1 Survival curves based on time interval between prior PCI prévia foram a ICC (OR ajustado 13,24; IC a 811 Morte/EAM (%) / Death/MI (%) and current admission for ACS.

8 Rev Port Cardiol Vol. 24 Junho 05/June %, 1,66-105,26, p = 0,015) e o sexo feminino (OR ajustado 0,062; IC a 95 %, 0,007-0,533, p = 0,011). A ICP prévia foi efectuada no contexto de SCA em 16% dos casos, multivaso em 32% e com implantação de stent em 63%. Nenhuma destas características teve impacto no prognóstico, um ano após a SCA actual (Quadro III). Caracterização da Lesão Culpável pela SCA em Doentes com ICP Prévia No grupo de 124 doentes (91 %) com ICP prévia, que realizaram angiografia durante o actual internamento por SCA, identificou-se a lesão culpável pela SCA em 91 casos (73 %), sendo re-estenose de uma lesão previamente tratada em 50 (40 %) e lesão de novo por progressão da doença coronária em 41 (33 %). Em 18 doentes (15 %) a angiografia não identificou estenoses coronárias significativas e nos restantes 15 (12 %) não foi possível identificar a lesão culpável pela SCA dado a presença de doença multivaso. A taxa de eventos adversos a um ano (Fig. 2) foi mais elevada (28 %) nos doentes em que uma re-estenose foi considerada a lesão culpável pelo SCA, intermédia naqueles em que foi uma lesão de novo (22 %) e mais baixa nos doentes sem estenoses coronárias angio-graficamente significativas (5,6 %). Estas diferenças não atingem significado estatístico. No subgrupo de doentes que tinham efectuado ICP nos 117 dias prévios à admissão pela SCA, verificou-se uma prevalência significativamente maior de re-estenose como lesão culpável e menor de lesões de novo (Quadro IV). DISCUSSÃO Os resultados deste trabalho indicam que a história prévia de ICP num doente com SCA é um preditor prognóstico importante quando o procedimento foi efectuado nos quatro meses anteriores à admissão. Nestes casos, a lesão Characterization of the culprit lesion in ACS patients with prior PCI In the group of 124 patients with prior PCI who underwent angiography during the current hospitalization for ACS (91 %), the culprit lesion was identified in 91 cases (73 %), as restenosis of a previously treated lesion in 50 (40 %) and de novo lesions due to progression of coronary disease in 41 (33 %). Angiography did not detect significant coronary stenosis in 18 patients (15 %) and it was not possible to identify the lesion responsible for the ACS in the other 15 (12 %) due to the presence of multivessel disease. The adverse event rate at one year (Fig. 2) was highest (28 %) in the patients in whom restenosis was considered the culprit lesion, slightly lower in those with de novo lesions (22 %), and lowest in those without angiographically significant coronary stenosis (5.6 %). These differences did not reach statistical significance. The subgroup of patients who had undergone PCI in the 117 days prior to admission for ACS had a significantly higher prevalence of restenosis as the culprit lesion and lower prevalence of de novo lesions (Table IV). DISCUSSION The results of this study indicate that a prior history of PCI in ACS patients is an important risk predictor when the procedure was performed in the four months prior to admission. In these cases, restenosis of a previously treated lesion was the most common culprit lesion. Various studies have analyzed the prognostic value of prior PCI in ACS patients, but with conflicting results. As in our study, the TIMI 11B trial and the PRAIS-UK registry found an association between prior PCI and a slightly worse prognosis (3, 7). In a subsequent publication, the authors of the TIMI risk score recommended that a history of MI, CABG or PCI be 812 Quadro IV Caracterização da lesão culpável pela SCA ICP prévia ICP prévia 117 dias >117 dias Lesão culpável pela SCA n = 42 (%) n = 82 (%) p Re-estenose de lesão 25 (60) 25 (30) 0,003 previamente tratada Lesão de novo 25 (12) 36 (44) 0,000 Sem estenoses significativas 28 (19) 10 (12) 0,450 Não identificada 24 (10) 11 (13) 0,735 Table IV Characterization of culprit lesion Prior PCI Prior PCI 117 days >117 days Culprit lesion n = 42 (%) n = 82 (%) p Restenosis pf previously 25 (60) 25 (30) treated lesion De novo lesion 25 (12) 36 (44) No significant stenosis 28 (19) 10 (12) Undetermined 24 (10) 11 (13) 0.735

9 Morte/EAM (%) Death/MI (%) Restenose / Restenosis Lesão de novo / De novo lesion - - Sem estenoses significativas No significant stenosis Dias / Days Fig. 2 Curva de sobrevivência de acordo com as características da lesão culpável pela SCA no grupo de doentes com ICP prévia. Fig. 2 Survival curves according to the type of culprit lesion in ACS patients with prior PCI. JOSÉ FERREIRA SANTOS, et al Rev Port Cardiol 2005; 24: considered as equivalent to the variable originally defined as a finding of angiographically significant coronary disease (10). However, the PURSUIT trial and the GRACE registry found that prior PCI appeared to be a protective factor against adverse outcomes (4, 5, 11), but only in the PURSUIT trial was prior PCI shown to be an independent predictor of prognosis, being associated with lower 30- day mortality but without significant effect on the combined risk of death or MI (4, 11). The guidelines of the European Society of Cardiology for the management of ACS indicate previous CABG as a risk marker but a history of revascularization is not seen as being useful in selecting the initial therapeutic strategy (12). By contrast, the guidelines of the American College of Cardiology/American Heart Association specify PCI in the previous six months as a preferential criterion for a more aggressive therapeutic approach, based on the greater likelihood of the lesion responsible for the ACS being restenosis (1). Our study s findings suggest that the conflicting results found in the literature in terms of the prognostic value of prior PCI in ACS patients may be related to the time interval between revascularization and ACS. The TIMI 11B trial excluded patients with PCI performed in the previous six months, which may mean that a population at potentially greater risk was not included in the analysis (3, 13). In the PURSUIT trial and the above registries, prior PCI was not an exclusion criterion, but the authors do not provide information on the time interval between PCI and ACS. In our population of patients with ACS and prior PCI, the intervention was performed in the 117 days prior to admission in around a third of cases. This interval had a significant impact on the event rate. Risk of death or MI at one year was 4.8 times higher in patients with PCI in the 117 days prior to hospitalization, even after adjustment for the effect of other established prognostic predictors. In the present study, we found that in ACS patients with prior PCI the type of culprit lesion depended on the time interval between the intervention and the index admission. The culprit lesion was identified as restenosis in 60 % of patients undergoing PCI in the previous 117 days. By contrast, in patients who underwent culpável pela SCA foi mais frequentemente a re-estenose de uma lesão previamente tratada. Diversos estudos têm analisado o valor prognóstico da ICP prévia em doentes com SCA, mas os resultados são contraditórios. À semelhança do nosso estudo, no estudo TIMI 11B e no registo PRAIS-UK, a história prévia de ICP associou-se a um prognóstico tendencialmente pior (3,7). Numa publicação posterior, os autores do score de risco TIMI recomendaram que uma história de EAM, CABG ou ICP fosse considerada equivalente à variável originalmente definida pelo conhecimento de doença coronária angiograficamente significativa (10). No estudo PURSUIT e no registo GRACE, a ICP prévia pareceu comportar-se como um factor protector de eventos adversos (4, 5, 11). Apenas no estudo PURSUIT é que a ICP prévia foi um preditor prognóstico independente, associando- -se a menor mortalidade a 30 dias mas não influenciando de modo significativo o risco combinado de morte ou EAM (4, 11). As recomendações clínicas da European Society of Cardiology para o tratamento das SCA referem a CABG prévia como um marcador de risco mas não reconhecem valor à história de revascularização para a escolha da estratégia terapêutica inicial (12). Contrariamente, as recomendações clínicas do American College of Cardiology / American Heart Association citam a história de ICP nos últimos seis meses como critério preferencial para uma estratégia terapêutica mais agressiva, justificada pela maior probabilidade de a lesão PCI longer ago, the culprit lesion was attributed culpável pela SCA ser uma re-estenose (1). to progression of coronary disease de novo le- 813

10 814 Rev Port Cardiol Vol. 24 Junho 05/June 05 Os resultados do nosso estudo sugerem que as inconsistências encontradas na literatura quanto ao valor prognóstico da ICP prévia em doentes com SCA se podem explicar pelo intervalo de tempo decorrido entre a revascularização e a SCA. No estudo TIMI-11B foram excluídos doentes com ICP nos últimos seis meses, podendo-se especular que uma população potencialmente de maior risco não foi incluída na análise (3, 13). No estudo PURSUIT e nos registos acima referidos a ICP prévia não constituiu critério de exclusão mas os autores também não informam sobre o intervalo de tempo decorrido entre a ICP e a SCA. Na nossa população de doentes com SCA e ICP prévia, esta foi efectuada nos 117 dias anteriores ao internamento em cerca de um terço dos doentes. O tempo decorrido entre a intervenção e o actual internamento teve influência significativa na taxa de complicações. O risco de morte ou EAM a um ano foi cerca de 4,8 vezes superior nos doentes com história de ICP nos 117 dias anteriores ao internamento, mesmo depois de ajustado para o efeito de outros preditores prognósticos estabelecidos. Na população de doentes com SCA e ICP prévia do estudo presente, verificámos que o tipo de lesão coronária culpável dependia do tempo decorrido entre a ICP e o internamento actual. A lesão culpável foi identificada como sendo re-estenose em 60 % dos doentes com ICP nos últimos 117 dias. Contrariamente, nos doentes com ICP há mais tempo, a lesão culpável foi atribuída a progressão da doença coronária aparecimento de uma placa de novo em cerca de 50 % dos casos e a re-estenose em apenas 30 %. Encontrámos uma associação entre o tipo de lesão culpável e o prognóstico a um ano, que foi pior nos casos de re-estenose. Diversos estudos têm comprovado que a re-estenose é um fenómeno relativamente silencioso, sendo a apresentação clínica mais frequente a angina recorrente e raramente o EAM (14-16). Estes achados são justificados pelo facto de a lesão coronária subjacente à re- -estenose, ser predominantemente fibromuscular ao contrário de placas ateroscleróticas não intervencionadas, o que a torna menos susceptível à ruptura (17). No entanto, em alguns estudos de seguimento após angioplastia, os doentes que desenvolvem re-estenose, têm um maior risco de eventos coronários (16, 18). Num estudo de sion in around 50 % of cases and to restenosis in only 30 %. We found an association between the type of culprit lesion and one-year prognosis, which was worse in cases of restenosis. Several studies have shown that restenosis is a relatively silent phenomenon, the most common clinical presentation being recurrent angina and only rarely MI (14-16). These findings are related to the fact that the coronary lesion underlying restenosis is predominantly fibromuscular, as opposed to untreated atherosclerotic plaques, which makes it less susceptible to rupture (17). However, in some follow-up studies after angioplasty, the patients with restenosis had a higher risk for coronary events (16, 18). In a study of 3363 patients who underwent coronary angiography four to twelve months after angioplasty, the risk of MI in the following six months was significantly greater in the group with evidence of restenosis (18). In another study of 666 angioplasty patients, 15 had an MI within six months of the coronary intervention and severe restenosis was the culprit lesion in all cases (19). Other authors have shown that early ACS (median: 55 days) following PCI is more often associated with a previously dilated lesion and that the most common form of presentation is non-q wave MI (20). Implications The present study identifies recent PCI as a strong predictor of worse outcome in ACS patients. However, the retrospective nature of the study did not allow analysis of the impact of well-established therapies for the treatment of higher-risk ACS patients, such as glycoprotein IIb/IIIa inhibitors, early coronary revascularization or rapid and consistent reduction in cholesterol levels. It remains to be seen whether any intervention can partially or totally reverse the risk attributable to this marker. The temporal distribution of events following ACS suggests that any intervention should be instituted very early on. In ACS patients with recent prior PCI the culprit lesion was restenosis in most cases. This type of restenosis with a malignant clinical presentation may be different from the fibromuscular hyperplasia responsible for the angiographic phenomenon traditionally termed restenosis, which results in lesions that are less susceptible to rupture. Imaging techniques such as intracoronary ultrasound and magnetic resonance

11 JOSÉ FERREIRA SANTOS, et al Rev Port Cardiol 2005; 24: doentes submetidos a coronariografia quatro a 12 meses após angioplastia, o risco de EAM nos seis meses seguintes foi significativamente maior no grupo com evidência de re- -estenose (18). Num outro estudo de 666 doentes submetidos a uma angioplastia, 15 tiveram um EAM nos primeiros seis meses após a intervenção coronária e em todos a lesão culpável era uma re-estenose grave (19). Outros autores mostraram que após uma ICP, uma SCA precoce (mediana de 55 dias) se associa mais frequentemente a lesão previamente dilatada e a sua forma de apresentação mais frequente é um EAM sem onda Q (20). imaging may prove useful in characterizing the morphology of such lesions and thus help to clarify their pathophysiology and prognostic implications. Implicações Este trabalho identifica a ICP prévia recente como um forte preditor de pior prognóstico em doentes com SCA. No entanto, o carácter retrospectivo do estudo não permitiu analisar o impacto de terapêuticas bem estabelecidas no tratamento de doentes de mais alto risco com SCA, como são o caso dos inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, da revascularização coronária precoce ou redução rápida e consistente dos níveis de colesterol, permanecendo por esclarecer se existe alguma intervenção capaz de reverter parcial ou totalmente o risco atribuível àquele marcador. A distribuição temporal dos eventos após a SCA permite no entanto antever que, a existirem, as intervenções devem ser muito precocemente instituídas. Nos casos de SCA com ICP prévia recente a lesão culpável foi identificada como uma re- -estenose na maioria dos casos. Esta forma de reestenose com apresentação clínica maligna poderá ser diferente da hiperplasia fibromuscular responsável pelo fenómeno angiográfico tradi-cionalmente designado de re-estenose, o qual resulta em lesões menos vulneráveis à ruptura. O recurso a métodos de imagem, como a ecografia intracoronária ou a ressonância magnética nuclear poderá ser útil para a caracterização morfológica destas lesões culpáveis e assim contribuir para o esclarecimento da sua fisiopatologia e implicações prognósticas. Pedido de separatas para: Address for reprints: RICARDO SEABRA-GOMES Serviço de Cardiologia do Hospital de Santa Cruz Avenida Professor Reynaldo dos Santos CARNAXIDE, PORTUGAL seago@esoterica.pt 815

12 Rev Port Cardiol Vol. 24 Junho 05/June Braunwald E, Antman EM, Beasley JW, et al. ACC/AHA guidelines for the management of patients with unstable angina and non-st-segment elevation myocardial infarction: summary article: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association task force on practice guidelines (Committee on the Management of Patients With Unstable Angina). J Am Coll Cardiol. 2002;40(7): Boden WE. Routine Invasive Versus Selective Invasive Approaches to Non-ST-Segment Elevation Acute Coronary Syndromes Management in the Post-Stent/Platelet Inhibition Era. J Am Coll Cardiol, 2003;41(4):113S-112S 3. Antman EM, Cohen M, Bernink P, et al. The TIMI Risk Score for Unstable Angina/Non-ST Elevation MI A Method for Prognostication and Therapeutic Decision Making. JAMA, 2000;284(7): Boersma E, Pieper K, Steyerberg E, et al. Predictors of Outcome in Patients With Acute Coronary Syndromes Without Persistent ST-Segment Elevation Results From an International Trial of 9461 Patients. Circulation, 2000;101: Granger C, Goldberg R, Dabbous O, et al. Predictors of Hospital Mortality in the Global Registry of Acute Coronary Events. Arch Intern Med, 2003;163: Sabatine MS, Januzzi JL, Snapinn S, Theroux P, Jang IK. A risk score system for predicting adverse outcomes and magnitude of benefit with glycoprotein IIb/IIIa inhibitor therapy in patients with unstable angina pectoris. Am J Cardiol, 2001;88(5): Collinson J, Flather MD, Fox KA et al. Clinical outcomes, risk stratification and practice patterns of unstable angina and myocardial infarction without ST elevation: Prospective Registry of Acute Ischaemic Syndromes in the UK (PRAIS-UK). Eur Heart J, 2000;21(17): Cutlip D, Baim D, Ho K et al. Stent Thrombosis in the Modern Era. A Pooled Analysis of Multicenter Coronary Stent Clinical Trials. Circulation, 2001;103: Chen LC, Chen YH, Lin SJ. Clinical and angiographic determinants of adverse cardiac events in patients with stent restenosis. Catheter Cardiovasc Interv, 2002;55(3): Morrow D, Antman E, Snapinn S, McCabe C, Theroux P, Braunwald E. An integrated clinical approach to predicting BIBLIOGRAFIA / REFERENCES the benefit of tirofiban in non-st elevation acute coronary syndromes. Application of the TIMI Risk Score for UA/NSTEMI in PRISM-PLUS. Eur Heart J, 2002; 23(3): The PURSUIT Trial Investigators. Inhibition of platelet glycoprotein IIb/IIIa with eptifibatide in patients with acute coronary syndromes. N Engl J Med, 1998;339(7): Bertrand M, Simoons M, Fox K et al. Management of acute coronary syndromes in patients presenting without persistent ST-segment elevation. Task Force Report. Eur Heart J, 2002; 23: Antman E, McCabe C, Gurfinkel E et al. Enoxaparin prevents death and cardiac ischemic events in unstable angina/non-q-wave myocardial infarction. Results of the Thrombolysis In Myocardial Infarction (TIMI) 11B trial. Circulation, 1999;100(15): Roubin G, Douglas J, King S et al. Influence of balloon size on initial success, acute complications, and restenosis after percutaneous transluminal coronary angioplasty. A prospective randomized study. Circulation, 1988;78(3): Weintraub WS, Ghazzal ZM, Douglas JS et al. Initial management and long-term clinical outcome of restenosis after initially successful percutaneous transluminal coronary angioplasty. Am J Cardiol, 1992; 70(1): Espinola-Klein C, Rupprecht HJ, Erbel R, Nafe B, Brennecke R, Meyer J. Impact of restenosis 10 years after coronary angioplasty. Eur Heart J, 1998; 19: Liu M, Roubin G, King S. Restenosis after coronary angioplasty. Potential biologic determinants and role of intimal hyperplasia. Circulation, 1989; 79(6): Weintraub WS, Ghazzal ZM, Douglas JS et al. Long-term clinical follow-up in patients with angiographic restudy after successful angioplasty. Circulation, 1993; 87(3): Ishiwata S, Nakanishi S, Nishiyama S, Seki A. Causes of coronary events after successful coronary angioplasty. Coronary Artery Disease, 1996; 7: Rodes J, Tanguay J, Bertrand O et al. Late (> 48 hr) myocardial infarction after PTCA: clinical and angiographic characteristics of infarction related or not to the angioplasty site. Catheter Cardiovasc Interv, 2001; 53(2):

Abordagem intervencionista na síndrome coronária aguda sem supra do segmento ST. Roberto Botelho M.D. PhD.

Abordagem intervencionista na síndrome coronária aguda sem supra do segmento ST. Roberto Botelho M.D. PhD. Abordagem intervencionista na síndrome coronária aguda sem supra do segmento ST Roberto Botelho M.D. PhD. www.ict.med.br robertobotelho@mac.com 1 Objetivos Relevância do tema Para quem indicar Quando realizar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

Doença Coronária Para além da angiografia

Doença Coronária Para além da angiografia Reunião Clínica Hospital Fernando Fonseca Doença Coronária Para além da angiografia Sérgio Bravo Baptista Serviço de Cardiologia Agenda Avaliação funcional das lesões coronárias Fractional Flow Reserve

Leia mais

Click to edit Master title style

Click to edit Master title style GRUPO DE ESTUDOS DE HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA DE INTERVENÇÃO Investigadores do Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção Grupo de Estudos de Cardiologia de Intervenção Sociedade Portuguesa de Cardiologia

Leia mais

I. RESUMO TROMBOEMBOLISMO VENOSO APÓS O TRANSPLANTE PULMONAR EM ADULTOS: UM EVENTO FREQUENTE E ASSOCIADO A UMA SOBREVIDA REDUZIDA.

I. RESUMO TROMBOEMBOLISMO VENOSO APÓS O TRANSPLANTE PULMONAR EM ADULTOS: UM EVENTO FREQUENTE E ASSOCIADO A UMA SOBREVIDA REDUZIDA. I. RESUMO TROMBOEMBOLISMO VENOSO APÓS O TRANSPLANTE PULMONAR EM ADULTOS: UM EVENTO FREQUENTE E ASSOCIADO A UMA SOBREVIDA REDUZIDA. Introdução: A incidência de tromboembolismo venoso (TEV) após o transplante

Leia mais

Evolução do prognóstico das síndromes coronárias agudas ao longo de 12 anos - a realidade de um centro.

Evolução do prognóstico das síndromes coronárias agudas ao longo de 12 anos - a realidade de um centro. Evolução do prognóstico das síndromes coronárias agudas ao longo de 12 anos - a realidade de um centro. Glória Abreu, Sérgio Nabais, Carina Arantes, Juliana Martins, Carlos Galvão Braga, Vítor Ramos, Catarina

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Dr Achilles Gustavo da Silva II Simpósio Médico de Fernandópolis 2009 Hospitalizations in the U.S. Due to Acute Coronary Syndromes (ACS) Acute Coronary Syndromes* 1.57 Million

Leia mais

Introdução. (António Fiarresga, João Abecassis, Pedro Silva Cunha, Sílvio Leal)

Introdução. (António Fiarresga, João Abecassis, Pedro Silva Cunha, Sílvio Leal) Introdução António José Fiarresga Hospital Santa Marta, Hospital Lusíadas Lisboa Pós-Graduação em Medicina de Emergência Abordagem urgente das Síndromes Coronárias Agudas (António Fiarresga, João Abecassis,

Leia mais

Serviço de Cardiologia, Hospital do Espírito Santo de Évora. Serviço de Cardiologia, Hospital Distrital de Santarém

Serviço de Cardiologia, Hospital do Espírito Santo de Évora. Serviço de Cardiologia, Hospital Distrital de Santarém PREDITORES DE DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA SIGNIFICATIVA DO TRONCO COMUM E/OU DE 3 VASOS EM DOENTES COM ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO SEM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST E SCORE GRACEDE BAIXO RISCO João Filipe Carvalho

Leia mais

Recomendações: evidências e lacunas- Revascularização do Miocárdio. Lacunas

Recomendações: evidências e lacunas- Revascularização do Miocárdio. Lacunas Recomendações: evidências e lacunas- Revascularização do Miocárdio Lacunas CTO PCI in secondary revascularisation after CABG failure Revascularização do Miocárdio The Guidelines are appropriately conservative,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL RESUMO AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL PENTAVALENTE E PENTOXIFILINA Introdução: A leishmaniose mucosa (LM) é uma forma grave de apresentação da

Leia mais

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS HEAD AND NECK CANCER TREATMENT IN ELDERLY PATIENTS OVER 80 YEARS OLD 1,4,6 TERENCE PIRES DE FARIAS 5 GABRIEL MANFRO 1,2,3

Leia mais

Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária.

Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária. José Ramón Lanz Luces Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária. Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para

Leia mais

Palavras-Chave: 1. ESUS; 2. Ressonância magnética cardíaca; 3. Doppler transcraniano; 4. Estenose intracraniana; 5. Microembolia.

Palavras-Chave: 1. ESUS; 2. Ressonância magnética cardíaca; 3. Doppler transcraniano; 4. Estenose intracraniana; 5. Microembolia. RESUMO INVESTIGAÇÃO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO EMBÓLICO DE ETIOLOGIA INDETERMINADA POR MEIO DE RESSONÂNCIA CARDÍACA E DOPPLER TRANSCRANIANO. MAGNÉTICA INTRODUÇÃO: Identificar

Leia mais

Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast

Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast Serviço de Cardiologia do Hospital de Braga Vítor Ramos, Catarina Vieira, Carlos Galvão, Juliana Martins, Sílvia Ribeiro, Sérgia

Leia mais

Serviço de Cardiologia do Hospital de Braga

Serviço de Cardiologia do Hospital de Braga Catarina Vieira, Sérgio Nabais, Vítor Ramos, Sílvia Ribeiro, António Gaspar, Carlos Galvão Braga, Nuno Salomé, Sérgia Rocha, Pedro Azevedo, Miguel Álvares Pereira, Adelino Correia. Serviço de Cardiologia

Leia mais

Register of patients with bioresorbable device in daily clinical practice REPARA study. Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria

Register of patients with bioresorbable device in daily clinical practice REPARA study. Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria Register of patients with bioresorbable device in daily clinical practice REPARA study Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria POTENCIAIS VANTAGENS DOS STENTS BIOABSORVÍVEIS Restoration of Vasomotion

Leia mais

Angina Instável Identificaçã. ção o e Abordagem. XV Congresso de Cardiologia de Mato Grosso do Sul Campo Grande CELSO RAFAEL G.

Angina Instável Identificaçã. ção o e Abordagem. XV Congresso de Cardiologia de Mato Grosso do Sul Campo Grande CELSO RAFAEL G. XV Congresso de Cardiologia de Mato Grosso do Sul Campo Grande 22 a 23 de outubro de 2010 Angina Instável Identificaçã ção o e Abordagem CELSO RAFAEL G. CODORNIZ Síndromes Coronarianas Agudas fig02-subt

Leia mais

O paradoxo dos fumadores revisitado

O paradoxo dos fumadores revisitado O paradoxo dos fumadores revisitado António Gaspar, Sérgio Nabais, Márcia Torres, Sérgia Rocha, Aida Brandão, Pedro Azevedo, Miguel Alvares Pereira, Adelino Correia Cardiologia Hospital São Marcos, Braga

Leia mais

Síndromas Coronários rios Agudos: Factores de Bom e Mau Prognóstico na Diabetes Mellitus

Síndromas Coronários rios Agudos: Factores de Bom e Mau Prognóstico na Diabetes Mellitus Síndromas Coronários rios Agudos: Factores de Bom e Mau Maria João Correia, Maria Judite Oliveira, Margarida Resende, Luís Mourão em nome dos Investigadores do Registo Nacional de Síndromas S Coronários

Leia mais

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Introdução à Medicina 1.º ano 2005/2006 Home monitoring for heart failure Systematic review Which type of monitoring (home monitoring/ health care system

Leia mais

Atualizações em Hemodinâmica e Cardiologia Invasiva. Dr. Renato Sanchez Antonio HCI São Sebastião do Paraíso

Atualizações em Hemodinâmica e Cardiologia Invasiva. Dr. Renato Sanchez Antonio HCI São Sebastião do Paraíso Atualizações em Hemodinâmica e Cardiologia Invasiva Dr. Renato Sanchez Antonio HCI São Sebastião do Paraíso FUNDAMENTOS Apenas um estudo clínico controlado randomizado entre a terapia endovascular e a

Leia mais

Resultados 2018 e Novas Perspectivas. Fábio P. Taniguchi MD, MBA, PhD Investigador Principal

Resultados 2018 e Novas Perspectivas. Fábio P. Taniguchi MD, MBA, PhD Investigador Principal Resultados 2018 e Novas Perspectivas Fábio P. Taniguchi MD, MBA, PhD Investigador Principal BPC - Brasil Insuficiência Cardíaca Síndrome Coronariana Aguda Fibrilação Atrial Dados Demográficos - SCA Variáveis

Leia mais

Necessidades médicas não preenchidas nos SCA

Necessidades médicas não preenchidas nos SCA Necessidades médicas não preenchidas nos SCA COMO TRATAMOS O ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO EM PORTUGAL? LIÇÕES DO REGISTO NACIONAL SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS JOSÉ SANTOS JORGE MIMOSO % Doentes CARACTERISTICAS

Leia mais

LINA MONETTA ANÁLISE EVOLUTIVA DO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO EM ÚLCERAS DIABÉTICAS, DE PRESSÃO E VENOSAS COM USO DE PAPAÍNA

LINA MONETTA ANÁLISE EVOLUTIVA DO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO EM ÚLCERAS DIABÉTICAS, DE PRESSÃO E VENOSAS COM USO DE PAPAÍNA LINA MONETTA ANÁLISE EVOLUTIVA DO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO EM ÚLCERAS DIABÉTICAS, DE PRESSÃO E VENOSAS COM USO DE PAPAÍNA Dissertação de Mestrado apresentada a Escola de Enfermagem da Universidade de São

Leia mais

Estudo Prospectivo Não-Randomizado e Multicêntrico Comparando Stents Farmacológicos com Stents Convencionais em Pacientes Multiarteriais

Estudo Prospectivo Não-Randomizado e Multicêntrico Comparando Stents Farmacológicos com Stents Convencionais em Pacientes Multiarteriais 266 Artigo Original 2 Estudo Prospectivo Não-Randomizado e Multicêntrico Comparando Stents Farmacológicos com Stents Convencionais em Pacientes Multiarteriais Prospective Non-Randomized Multicenter Study

Leia mais

Estratégia invasiva em síndromes coronárias agudas sem supradesnivelamento de ST: riscos e benefícios numa população de idosos [101]

Estratégia invasiva em síndromes coronárias agudas sem supradesnivelamento de ST: riscos e benefícios numa população de idosos [101] ARTIGOS ORIGINAIS Estratégia invasiva em síndromes coronárias agudas sem supradesnivelamento de ST: riscos e benefícios numa população de idosos [101] CAROLINA LOURENÇO, ROGÉRIO TEIXEIRA, NATÁLIA ANTÓNIO,

Leia mais

Validação Prospectiva do Escore de Risco Dante Pazzanese em Síndrome Coronariana Aguda sem Supradesnivelamento do Segmento ST

Validação Prospectiva do Escore de Risco Dante Pazzanese em Síndrome Coronariana Aguda sem Supradesnivelamento do Segmento ST Validação Prospectiva do Escore de Risco Dante Pazzanese em Síndrome Coronariana Aguda sem Supradesnivelamento do Segmento ST Prospective Validation of the Dante Pazzanese Risk Score in Non-ST-Segment

Leia mais

Tratamento da mulher com SCA em Portugal: mais uma justificação para o programa Bem me Quero

Tratamento da mulher com SCA em Portugal: mais uma justificação para o programa Bem me Quero Tratamento da mulher com SCA em Portugal: mais uma justificação para o programa Bem me Quero Treating women with ACS in Portugal: one more reason for the Bem me Quero programme Jorge Mimoso Hospital Distrital

Leia mais

Estratificação do risco e terapêutica antitrombótica

Estratificação do risco e terapêutica antitrombótica Estratificação do risco e terapêutica antitrombótica António José Fiarresga Hospital de Santa Marta, Hospital Lusíadas Lisboa Pós-Graduação em Medicina de Emergência Abordagem urgente das Síndromes Coronárias

Leia mais

Mais Complicações no Enfarte com Supradesnivelamento de ST na População Diabética: Porquê?

Mais Complicações no Enfarte com Supradesnivelamento de ST na População Diabética: Porquê? Mais Complicações no Enfarte com Supradesnivelamento de ST na População Diabética: Porquê? Maria João Correia, Margarida Resende, Maria Judite Oliveira, Luís Mourão em nome dos Investigadores do Registo

Leia mais

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Perante a suspeita clínica de Síndrome coronária aguda (SCA) é crucial

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas na Ausência de Doença Arterial Coronariana Significativa

Síndromes Coronarianas Agudas na Ausência de Doença Arterial Coronariana Significativa Artigo Original Síndromes Coronarianas Agudas na Ausência de Doença Arterial Coronariana Significativa Maria das Graças Viana Pinheiro, Alvaro Rabelo Jr., Rogerio Santos de Jesus, Luciana Cunha Nascimento,

Leia mais

Aderência às Recomendações Para o Tratamento das Síndromes Coronárias Agudas: Evolução ao Longo do Tempo [57]

Aderência às Recomendações Para o Tratamento das Síndromes Coronárias Agudas: Evolução ao Longo do Tempo [57] Aderência às Recomendações Para o Tratamento das Síndromes Coronárias Agudas: Evolução ao Longo do Tempo [57] ANA TERESA TIMÓTEO, ANTÓNIO FIARRESGA, JOANA FELICIANO, MARIA LURDES FERREIRA, JOSÉ ALBERTO

Leia mais

5 Rogério de Moura, Fernando Barreto, Fernando Tavares, Luciano Brasileiro, Ruy Barbosa Júnior, Gustavo Oliveira, Marcus Costa, Stans Murad Netto

5 Rogério de Moura, Fernando Barreto, Fernando Tavares, Luciano Brasileiro, Ruy Barbosa Júnior, Gustavo Oliveira, Marcus Costa, Stans Murad Netto 35 Importância do Controle Glicêmico na Evolução Pós-Intervenção Coronariana com Stent Importance of Glycemic Control in the Subsequent Progress of Coronary Interventions with Stents Artigo Original 5

Leia mais

TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS

TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL FLORIANÓPOLIS SET 2006 DR HARRY CORREA FILHO TERAPIA MEDICAMENTOSA Repouso no leito com monitorização

Leia mais

XVII Congresso Português de Reumatologia, Albufeira, 8 Maio 2014

XVII Congresso Português de Reumatologia, Albufeira, 8 Maio 2014 Romão VC 1,2, Santos MJ 2,3, Polido-Pereira J 1,2, Duarte C 4, Nero P 5, Miguel C 6, Costa JA 7, Pimentel-Santos FM 5, Barcelos F 6, Costa L 8, Melo Gomes JA 6, Pereira da Silva JA 1, Branco JC 5, Canas

Leia mais

Introdução: O transplante renal é a melhor forma de substituição da função. renal em termos de esperança de vida e qualidade de vida.

Introdução: O transplante renal é a melhor forma de substituição da função. renal em termos de esperança de vida e qualidade de vida. Resumo Introdução: O transplante renal é a melhor forma de substituição da função renal em termos de esperança de vida e qualidade de vida. As melhorias nas taxas de sobrevivência dos doentes e consequente

Leia mais

BIOMARCADORES e PROTOCOLOS de URGÊNCIA

BIOMARCADORES e PROTOCOLOS de URGÊNCIA BIOMARCADORES e PROTOCOLOS de URGÊNCIA Sílvio Leal Hospital Santa Cruz, CHLO - Hospital Lusíadas Lisboa Pós-Graduação em Medicina de Emergência Abordagem urgente das Síndromes Coronárias Agudas (António

Leia mais

Impacto da Combinação de Terapêutica Farmacológica na Mortalidade em Doentes com Síndrome Coronária Aguda [83]

Impacto da Combinação de Terapêutica Farmacológica na Mortalidade em Doentes com Síndrome Coronária Aguda [83] ARTIGOS ORIGINAIS Impacto da Combinação de Terapêutica Farmacológica na Mortalidade em Doentes com Síndrome Coronária Aguda [8] ANA TERESA TIMÓTEO, ANTÓNIO FIARRESGA, JOANA FELICIANO, NUNO PELICANO, LURDES

Leia mais

Rua Afonso Celso, Vila Mariana - São Paulo/SP. Telefone: (11) Fax: (11)

Rua Afonso Celso, Vila Mariana - São Paulo/SP. Telefone: (11) Fax: (11) Boletim Científico SBCCV Data: 07/12/2015 Número 05 Angioplastia coronária não adiciona benefícios a longo prazo, em comparação ao tratamento clínico de pacientes com doença coronária estável, aponta análise

Leia mais

FA e DAC: Como abordar esse paciente? Ricardo Gusmão

FA e DAC: Como abordar esse paciente? Ricardo Gusmão FA e DAC: Como abordar esse paciente? Ricardo Gusmão Coordenador do Serviço de Cardiologia do H. Barra D Or Médico da U.C. do I.N.Cardiologia ORBIT-AF: Registro anticoagulação Estimated Change in the Number

Leia mais

Diogo Torres. Laboratório de Hemodinâmica Serviço de Cardiologia C.H.L.N.

Diogo Torres. Laboratório de Hemodinâmica Serviço de Cardiologia C.H.L.N. Diogo Torres Laboratório de Hemodinâmica Serviço de Cardiologia C.H.L.N. February 25, 1964 in the clinic of Pavlov Medical Institute Vasily Kolesov performed the world's first coronary bypass surgery for

Leia mais

Choque Cardiogênico, Evolução Clínica Imediata e Seguimento. Cardiogenic Shock, Imediate Evoluiton and Late Outcome

Choque Cardiogênico, Evolução Clínica Imediata e Seguimento. Cardiogenic Shock, Imediate Evoluiton and Late Outcome Choque Cardiogênico, Evolução Clínica Imediata e Seguimento Cardiogenic Shock, Imediate Evoluiton and Late Outcome Jayro Paiva*, Mauro Gonçalves**,Sebastião Martins, José Lira**, Paulo Rego**, Paulo Medeiros**,

Leia mais

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO Artigo Original RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO ANTEROLATERAL THIGH AND RECTUS ABDOMINUS FLAPS IN LARGE TRIDIMENSIONAL HEAD

Leia mais

Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea

Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Sérgio Madeira, João Brito, Maria Salomé Carvalho, Mariana Castro, António Tralhão, Francisco Costa,

Leia mais

Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria

Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser

Leia mais

Artigo. de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL REVASCULARIZAÇÃO PRECOCE NAS SÍNDROMES ISQUÊMICAS AGUDAS SEM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST

Artigo. de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL REVASCULARIZAÇÃO PRECOCE NAS SÍNDROMES ISQUÊMICAS AGUDAS SEM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST Artigo REVISTA da SOCIEDADE de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL REVASCULARIZAÇÃO PRECOCE NAS SÍNDROMES ISQUÊMICAS AGUDAS SEM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST Dr. Guilherme F. Gazzoni*, Dr. Vitor. O. Gomes**, Dr.

Leia mais

Registro de Síndrome Coronariana Aguda em um Centro de Emergências em Cardiologia

Registro de Síndrome Coronariana Aguda em um Centro de Emergências em Cardiologia Registro de Síndrome Coronariana Aguda em um Centro de Emergências em Cardiologia Acute Coronary Syndrome Registry at a Cardiology Emergency Center Elizabete Silva dos Santos, Luiz Minuzzo, Marcos Paulo

Leia mais

Luís C. L. Correia, José Carlos Brito, Andréa C. Barbosa, Antônio M. Azevedo Jr, Mário S. Rocha, Heitor G. Carvalho, José Péricles Esteves

Luís C. L. Correia, José Carlos Brito, Andréa C. Barbosa, Antônio M. Azevedo Jr, Mário S. Rocha, Heitor G. Carvalho, José Péricles Esteves Artigo Original Segurança e Eficácia da Angioplastia com Implante de Stent Intracoronariano em Pacientes com Síndromes Coronarianas Instáveis: Comparação com Síndromes Coronarianas Estáveis Luís C. L.

Leia mais

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício SCA Estratificação de Risco Teste de exercício Bernard R Chaitman MD Professor de Medicina Diretor de Pesquisa Cardiovascular St Louis University School of Medicine Estratificação Não-Invasiva de Risco

Leia mais

Score Metabólico Um Marcador de Risco Simples em Doentes com Síndroma Coronária Aguda sem Elevação do Segmento-ST [13]

Score Metabólico Um Marcador de Risco Simples em Doentes com Síndroma Coronária Aguda sem Elevação do Segmento-ST [13] ARTIGO 26-05-2006 14:56 Page 155 Score Metabólico Um Marcador de Risco Simples em Doentes com Síndroma Coronária Aguda sem Elevação do Segmento-ST [13] LUÍS RAPOSO, JORGE FERREIRA, CARLOS AGUIAR, PEDRO

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro Síndromes Coronarianas Agudas Mariana Pereira Ribeiro O que é uma SCA? Conjunto de sintomas clínicos compatíveis com isquemia aguda do miocárdio. Manifesta-se principalmente como uma dor torácica devido

Leia mais

Revista Portuguesa de. Cardiologia.

Revista Portuguesa de. Cardiologia. Rev Port Cardiol. 2013;32(1):27-33 Revista Portuguesa de Cardiologia Portuguese Journal of Cardiology www.revportcardiol.org ARTIGO ORIGINAL Implicações do índice de dispersão eritrocitária no risco de

Leia mais

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Márcio Cavalcante Salmito SÃO PAULO 2012 Márcio Cavalcante Salmito Avaliação

Leia mais

Existem Diferenças nos Resultados da Angioplastia Directa no Sexo Feminino? [12]

Existem Diferenças nos Resultados da Angioplastia Directa no Sexo Feminino? [12] Existem Diferenças nos Resultados da Angioplastia Directa no Sexo Feminino? [12] JOANA FELICIANO, ANTÓNIO JOSÉ FIARRESGA, ANA TERESA TIMÓTEO, NUNO PELICANO, DUARTE CACELA, RUI FERREIRA, LURDES FERREIRA,

Leia mais

HOW TO REDUCE IN-HOSPITAL DELAYS: THE PORTUGUESE EXPERIENCE (INCLUDING MANCHESTER)

HOW TO REDUCE IN-HOSPITAL DELAYS: THE PORTUGUESE EXPERIENCE (INCLUDING MANCHESTER) Vilamoura 22 a 24 Abril de 20122 PRIMARY PCI IN PORTUGAL - ONE YEAR AFTER STENT FOR LIFE - HOW TO REDUCE IN-HOSPITAL DELAYS: THE PORTUGUESE EXPERIENCE (INCLUDING MANCHESTER) João Costa Hospital de Braga

Leia mais

O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso

O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso Controvérsias em Hipertensão Arterial Metas Pressóricas Já é hora de redefinirmos? Ambulatório de Doença Cardiovascular Hipertensiva Grave UDAC / HUPES / UFBA Cristiano Macedo O objetivo primordial do

Leia mais

Potencial da Telemedicina Dentária no diagnóstico oral infantil

Potencial da Telemedicina Dentária no diagnóstico oral infantil Potencial da Telemedicina Dentária no diagnóstico oral infantil ( RESUMO / ABSTRACT) Rui José de Oliveira Amável Morais 2010 Mestrado de Informática Médica Faculdade de Ciências Faculdade de Medicina Universidade

Leia mais

Hipoalbuminemia mais um marcador de mau prognóstico nas Síndromes Coronárias Agudas?

Hipoalbuminemia mais um marcador de mau prognóstico nas Síndromes Coronárias Agudas? Hipoalbuminemia mais um marcador de mau prognóstico nas Síndromes Coronárias Agudas? Carina Arantes, Juliana Martins, Carlos Galvão Braga, Vítor Ramos, Catarina Vieira, Sílvia Ribeiro, António Gaspar,

Leia mais

Adesão a um Programa de Reabilitação Cardíaca: quais os benefícios e impacto no prognóstico?

Adesão a um Programa de Reabilitação Cardíaca: quais os benefícios e impacto no prognóstico? REUNIÃO CONJUNTA DOS GRUPOS DE ESTUDO DE CUIDADOS INTENSIVOS CARDÍACOS E DE FISIOPATOLOGIA DO ESFORÇO E REABILITAÇÃO CARDÍACA Compliance to a Cardiac Rehabilitation Program: what are the benefits and impact

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo

AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo Raquel Madaleno, Pedro Pissarra, Luís Curvo-Semedo, Alfredo Gil Agostinho, Filipe Caseiro-Alves ÍNDICE INTRODUÇÃO

Leia mais

Acurácia dos Escores GRACE e TIMI na Predição da Gravidade Angiográfica da Síndrome Coronariana Aguda

Acurácia dos Escores GRACE e TIMI na Predição da Gravidade Angiográfica da Síndrome Coronariana Aguda Acurácia dos Escores GRACE e TIMI na Predição da Gravidade Angiográfica da Síndrome Coronariana Aguda Accuracy of the GRACE and TIMI Scores in Predicting the Angiographic Severity of Acute Coronary Syndrome

Leia mais

Avaliação de Marcadores Prognósticos na Síndrome Coronariana Aguda sem Supradesnivelamento do Segmento ST na Sala de Emergência

Avaliação de Marcadores Prognósticos na Síndrome Coronariana Aguda sem Supradesnivelamento do Segmento ST na Sala de Emergência 50 Vol 18 N o 1 Artigo Original 6 Avaliação de Marcadores Prognósticos na Síndrome Coronariana Aguda sem Supradesnivelamento do Segmento ST na Sala de Emergência Evaluation of Prognostic Markers in Acute

Leia mais

Artigos Originais Original Articles

Artigos Originais Original Articles Artigos Originais Original Articles Influência prognóstica da elevação de CK e CKMB nas síndromas coronárias agudas sem supradesnivelamento do segmento ST Implication of different CK and CKMB levels for

Leia mais

Boletim Científico SBCCV

Boletim Científico SBCCV 1 2 Boletim Científico SBCCV 4-2013 Intervenção percutânea versus cirurgia de coronária nos Estados Unidos em pacientes com diabetes. Percutaneous Coronary Intervention Versus Coronary Bypass Surgery in

Leia mais

Palavras-chave: Dor torácica. Eletrocardiograma. Doença arterial coronariana.

Palavras-chave: Dor torácica. Eletrocardiograma. Doença arterial coronariana. 24 ALTERAÇÕES ISQUÊMICAS NO ELETROCARDIOGRAMA E ASSOCIAÇÃO COM FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA EM PACIENTES COM DOR TORÁCICA Valéria Siqueira de Carvalho Bessaria 1 Alysson Costa da Nóbrega 2

Leia mais

Associação entre o índice de anisocitose (RDW) e a ocorrência de morte ou enfarte aos seis meses em doentes com síndrome coronária aguda [73]

Associação entre o índice de anisocitose (RDW) e a ocorrência de morte ou enfarte aos seis meses em doentes com síndrome coronária aguda [73] ARTIGOS ORIGINAIS Associação entre o índice de anisocitose (RDW) e a ocorrência de morte ou enfarte aos seis meses em doentes com síndrome coronária aguda [73] SÉRGIO NABAIS 1,3, NUNO LOSA 2, ANTÓNIO GASPAR

Leia mais

Insuficiência Renal Crônica

Insuficiência Renal Crônica Eduardo Gomes Lima Médico Assistente da Unidade de Aterosclerose do InCor-HCFMUSP Pesquisador do grupo MASS (Medicine, Angioplasty, or Surgery Study) Diarista da UTI do 9º Andar do H9J São Paulo 2011 Insuficiência

Leia mais

Ressonância Magnética Cardíaca & Angiotomografia Cardíaca

Ressonância Magnética Cardíaca & Angiotomografia Cardíaca Sessão Especial II - Cardiologia Clinica Publicações de impacto no último ano - foco em métodos diagnósticos Ressonância Magnética Cardíaca & Angiotomografia Cardíaca jatorreao@hotmail.com Média: 60 anos

Leia mais

Fatores de Mau Prognóstico na Síndrome Coronariana Aguda sem Supra de ST: Uma análise baseada na evidência estatística

Fatores de Mau Prognóstico na Síndrome Coronariana Aguda sem Supra de ST: Uma análise baseada na evidência estatística 138 Vol 19 N o 2 Artigo Original 5 Fatores de Mau Prognóstico na Síndrome Coronariana Aguda sem Supra de ST: Uma análise baseada na evidência estatística Poor Prognosis Factors in Acute Coronary Syndrome

Leia mais

Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso

Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso Glomerulonefrite Membranosa Idiopática: um estudo de caso Cláudia Maria Teixeira de Carvalho Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Faculdade de Ciências da Saúde Universidade da Beira Interior

Leia mais

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado?

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL Florianópolis 20-24 de setembro de 2006 ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? Celso Blacher Definição Documentação objetiva de

Leia mais

Dissertação de mestrado

Dissertação de mestrado Dissertação de mestrado Salvador (Bahia), 2017 Tratamento da leishmaniose cutânea com tamoxifeno e antimônio pentavalente: estudo piloto e análise in situ Camila Sampaio Ribeiro Professor-orientador: Paulo

Leia mais

Estratégia Sistematicamente Invasiva nas Síndromes Coronárias Agudas sem Supradesnivelamento do Segmento ST: Será a Idade um Factor Limitante?

Estratégia Sistematicamente Invasiva nas Síndromes Coronárias Agudas sem Supradesnivelamento do Segmento ST: Será a Idade um Factor Limitante? ARTIGOS ORIGINAIS Estratégia Sistematicamente Invasiva nas Síndromes Coronárias Agudas sem Supradesnivelamento do Segmento ST: Será a Idade um Factor Limitante? [1] ANTÓNIO JOSÉ FIARRESGA, RUI CRUZ FERREIRA,

Leia mais

Valor Prognóstico do Escore de Risco GRACE versus Escore de Risco TIMI em Síndromes Coronarianas Agudas

Valor Prognóstico do Escore de Risco GRACE versus Escore de Risco TIMI em Síndromes Coronarianas Agudas Valor Prognóstico do Escore de Risco GRACE versus Escore de Risco TIMI em Síndromes Coronarianas Agudas Prognostic Value of GRACE Scores versus TIMI Score in Acute Coronary Syndromes Luis C. L. Correia

Leia mais

Estudo Courage. A Visão do Cardiologista Intervencionista. Pós Graduação Lato - Sensu Hospital da Beneficência Portuguesa Abril/2008

Estudo Courage. A Visão do Cardiologista Intervencionista. Pós Graduação Lato - Sensu Hospital da Beneficência Portuguesa Abril/2008 Estudo Courage A Visão do Cardiologista Intervencionista Pós Graduação Lato - Sensu Hospital da Beneficência Portuguesa Abril/2008 Doença Arterial Coronária Magnitude do Problema Desenvolvimento de DAC

Leia mais

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho Angiotomografia Coronária Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho S Aterosclerose S A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão

Leia mais

CONTROVÉRSIAS EM CORONARIOPATIA AGUDA:

CONTROVÉRSIAS EM CORONARIOPATIA AGUDA: CONTROVÉRSIAS EM CORONARIOPATIA AGUDA: TROPONINA ULTRASSENSÍVEL NA EMERGÊNCIA - PROTOCOLOS, ESTRATÉGIAS E RESULTADOS Paulo J B Barbosa Professor Adjunto da EBMSP Professor Auxiliar da UNEB Coordenador

Leia mais

Indicadores de Segurança do Paciente Clínicos

Indicadores de Segurança do Paciente Clínicos Indicadores de Segurança do Paciente Clínicos Taxa de mortalidade hospitalar por infarto agudo do miocárdio (IAM) no período de 30 dias após a internação (no mesmo hospital) World Health Organization (WHO)

Leia mais

SOLOS SOB VITICULTURA NO VALE DOS VINHEDOS (RS) E SUA RELAÇÃO COM O TEOR DE RESVERATROL EM VINHOS PEDRINHO SPIGOLON QUÍMICO -PUCRS

SOLOS SOB VITICULTURA NO VALE DOS VINHEDOS (RS) E SUA RELAÇÃO COM O TEOR DE RESVERATROL EM VINHOS PEDRINHO SPIGOLON QUÍMICO -PUCRS SOLOS SOB VITICULTURA NO VALE DOS VINHEDOS (RS) E SUA RELAÇÃO COM O TEOR DE RESVERATROL EM VINHOS PEDRINHO SPIGOLON QUÍMICO -PUCRS SOLOS SOB VITICULTURA NO VALE DOS VINHEDOS (RS) E SUA RELAÇÃO COM 0

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR E PERDA DA SENSIBILIDADE DOS

Leia mais

Angioplastia Directa como Terapêutica de Reperfusão no Idoso Acima dos 75 Anos [13]

Angioplastia Directa como Terapêutica de Reperfusão no Idoso Acima dos 75 Anos [13] Angioplastia Directa como Terapêutica de Reperfusão no Idoso Acima dos 75 Anos [13] JOANA FELICIANO, ANTÓNIO JOSÉ FIARRESGA, ANA TERESA TIMÓTEO, NUNO PELICANO, DUARTE CACELA, RUI FERREIRA, LURDES FERREIRA,

Leia mais

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES 1 ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 ANTONIO PESSOA ANTUNES 3 POLLIANA VILAÇA SILVA RESUMO Introdução: O câncer

Leia mais

Deficiência mental Síndroma de Down Tipos ou classes de Síndroma de Down Etiologia 9

Deficiência mental Síndroma de Down Tipos ou classes de Síndroma de Down Etiologia 9 Í N D I C E G E R A L ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS ÍNDICE GERAL ÍNDICE DE FIGURAS ÍNDICE DE GRÁFICOS ÍNDICE DE TABELAS LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS RESUMO ABSTRACT I III V VI VII VIII IX X CAPÍTULO

Leia mais

Fatores Associados à Estratificação Invasiva da Síndrome Coronariana Aguda

Fatores Associados à Estratificação Invasiva da Síndrome Coronariana Aguda 282 Artigo Original 4 Fatores Associados à Estratificação Invasiva da Síndrome Coronariana Aguda Clinical Variables Associated with Invasive Risk Stratification in Acute Coronary Syndromes Ana Luiza Ferreira

Leia mais

Avaliação do padrão e número de sítios de fosforilação (EPIYA) da proteína CagA de H. pylori e risco de carcinoma gástrico e úlcera duodenal

Avaliação do padrão e número de sítios de fosforilação (EPIYA) da proteína CagA de H. pylori e risco de carcinoma gástrico e úlcera duodenal UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MICROBIOLOGIA Avaliação do padrão e número de sítios de fosforilação (EPIYA) da proteína CagA de H. pylori

Leia mais

Impacto da função renal na mortalidade e incidência de eventos cardiovasculares adversos major em doentes com síndromes coronárias agudas [90]

Impacto da função renal na mortalidade e incidência de eventos cardiovasculares adversos major em doentes com síndromes coronárias agudas [90] ???????????????? Impacto da função renal na mortalidade e incidência de eventos cardiovasculares adversos major em doentes com síndromes coronárias agudas [90] CAROLINA LOURENÇO, ROGÉRIO TEIXEIRA, NATÁLIA

Leia mais

Como fazer angioplastia primária high-tech low cost

Como fazer angioplastia primária high-tech low cost Enfarte com supra ST - a realidade nacional e as recomendações - Como fazer angioplastia primária high-tech low cost João Costa Hospital de Braga EDIÇÃO DOM 17 FEV 2013 A maioria das equipas de hemodinâmica

Leia mais

Fisiologia Coronária Investigação

Fisiologia Coronária Investigação Fisiologia Coronária Investigação Sérgio Bravo Baptista Serviço de Cardiologia, Unidade de Cardiologia de Intervenção Hospital Fernando Fonseca Hospital Fernando Fonseca Percurso dos doentes submetidos

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DOUTORADO EM PRÓTESE DENTÁRIA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DOUTORADO EM PRÓTESE DENTÁRIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DOUTORADO EM PRÓTESE DENTÁRIA DANIELA DISCONZI SEITENFUS REHM PREVALÊNCIA DE DIFERENTES

Leia mais

Avaliação de Tecnologias em Saúde

Avaliação de Tecnologias em Saúde Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências Avaliação de Tecnologias em Saúde Assunto: Avaliação das evidências comparativas entre os stents coronarianos recobertos por drogas: Sirolimus (Cypher )

Leia mais

HEMORRAGIA MAJORNO ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST: CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO, PREDITORES E IMPACTO NO PROGNÓSTICO

HEMORRAGIA MAJORNO ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST: CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO, PREDITORES E IMPACTO NO PROGNÓSTICO HEMORRAGIA MAJORNO ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO COM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST: CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO, PREDITORES E IMPACTO NO PROGNÓSTICO João Filie Carvalho 1, KisaHydeCongo 1, David Neves 1, Bruno

Leia mais

Revista Portuguesa de. Cardiologia. Portuguese Journal of Cardiology.

Revista Portuguesa de. Cardiologia. Portuguese Journal of Cardiology. Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cardiologia Volume 32 www.revportcardiol.org Documento descarregado de http://www.elsevier.pt el 3/4/214. Cópia para uso pessoal, está totalmente proibida a transmissão

Leia mais

Síndromas Coronárias Agudas numa População de Diabéticos Factores de Risco, Características Clínicas e Angiográficas [87]

Síndromas Coronárias Agudas numa População de Diabéticos Factores de Risco, Características Clínicas e Angiográficas [87] ARTIGOS ORIGINAIS CONCISOS Síndromas Coronárias Agudas numa População de Diabéticos Factores de Risco, Características Clínicas e Angiográficas [87] RITA DUARTE, SUSANA CASTELA, ROBERTO PALMA REIS, MARIA

Leia mais

Infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST: características clínicas, angiográficas e evolução intra-hospitalar dos pacientes

Infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST: características clínicas, angiográficas e evolução intra-hospitalar dos pacientes artigo original Infarto do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST: características clínicas, angiográficas e evolução intra-hospitalar dos pacientes Myocardial infarction without ST segment elevation:

Leia mais

AUSÊNCIA DE EFEITO DO ÔMEGA-3 NA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES

AUSÊNCIA DE EFEITO DO ÔMEGA-3 NA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES AUSÊNCIA DE EFEITO DO ÔMEGA-3 NA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES AUSÊNCIA DE EFEITO DO ÔMEGA-3 NA PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES A suplementação de ácidos graxos polinsaturados ômega-3 é

Leia mais

Qual a melhor abordagem na terapêutica secundária do enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST?

Qual a melhor abordagem na terapêutica secundária do enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST? Universidade da Beira Interior Faculdade de Ciências da Saúde Qual a melhor abordagem na terapêutica secundária do enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST? Dissertação de Mestrado

Leia mais

Artigo Original RESUMO ABSTRACT

Artigo Original RESUMO ABSTRACT Rev Bras Cardiol Invasiva. 2010;18(2):171-6. Campos CAHM, et al. Modificações Evolutivas da Necessidade de Cirurgia de Revascularização Miocárdica de Emergência em Artigo Original Modificações Evolutivas

Leia mais

PREVALENCE AND RISK FACTORS FOR GASTRIC ULCERS IN SWINE ABSTRACT AND CONCLUSIONS RESUMO E CONCLUSÕES

PREVALENCE AND RISK FACTORS FOR GASTRIC ULCERS IN SWINE ABSTRACT AND CONCLUSIONS RESUMO E CONCLUSÕES PREVALENCE AND RISK FACTORS FOR GASTRIC ULCERS IN SWINE ABSTRACT AND CONCLUSIONS RESUMO E CONCLUSÕES Silvana de Abreu Pinto Soares Monteiro ABSTRACT AND CONCLUSIONS Introduction Gastric ulceration is the

Leia mais