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Transcrição:

P A R E C E R Referência: 99902.001498/2013-54 Assunto: Recurso interposto por cidadão à CGU contra decisão denegatória de acesso à informação, com fundamento no art. 23 do Decreto n o 7.724, de 16 de maio de 2012. Restrição de Informação de natureza ostensiva. Acesso: Ementa: Solicitação de informação relativa a relação de consumo / Apólice Única do Seguro Habitacional do SH/SFH. Denúncia. Inovação do objeto em sede recursal. Objeto do recurso foge ao escopo da Lei 12.527/2011. Não conhecimento. Recorrido: Recorrente: Caixa Econômica Federal 1 / 8

Senhor Ouvidor-Geral da União Substituto, I RELATÓRIO 1. Trata o presente Parecer de recurso em sede de solicitação de acesso à informação pública, com base na Lei nº 12.527/2011, formulada em 19/08/2013 por cidadão em face da Caixa Econômica Federal, nos termos que seguem: Face a extinção da Apólice Única do Seguro Habitacional do SH/SFH (ramo 66), peço, por favor, se ao cumprir com o que determina o artigo 2º, parágrafo 1º da Medida Provisória nº 478, de 29 de dezembro de 2.009, a [ré] fez constar o meu nome na entrega da documentação exigida, pois apesar do meu contrato de financiamento ter sido assinado 02 de janeiro de 1989, estava como operação ""ativa"" na época, em virtude de no final do prazo inicial ter acontecido em janeiro de 2.004, houve prorrogação por mais 90 (noventa) meses para liquidação de saldo remanescente da dívida. Peço esta informação em virtude do processo administrativo (PAC nº [...]) junto à Susep, bem como, em minha defesa no mesmo (art.5º, LV- CF). Fico à disposição de VSas. para informar qualquer outro dado pessoal necessário ao atendimento desta, muito obrigado 2. Ao dia 28/08/2013, a entidade manifestou-se tempestivamente para afirmar que: 2 Em pesquisa realizado no cadastro de averbações das operações do extinto Seguro Habitacional do Sistema Financeiro de Habitação, identificamos que consta registro de averbação em nome de [requerente]. Salientamos que a operação em nome do [requerente] foi averbada em 12/2009 retroagindo à 03/2004, e excluída em 10/2011, com data retroativa a 06/2011. Informamos também que não consta nenhum aviso de sinistro MIP ou DFI para o processo. 3 Informamos que a CAIXA mantém SAC para informações, reclamações, cancelamentos, sugestões, serviços e elogios, com atendimento 24 horas por dia 07 dias por semana, pelo DDG 0800 726 0101 e para reclamações não solucionadas no SAC ou denúncias, a CAIXA mantém canal de Ouvidoria com atendimento de segunda a sexta-feira, das 08 às 18 horas, pelo DDG 0800 725 7474 ou pelo link: www1.caixa.gov.br/ouvidoria/index.asp. 2 / 8

4 A CAIXA coloca-se à disposição através de seus canais de atendimento. 3. Em face da resposta oferecida, o requerente interpôs recurso em primeira instância em 30/08/2013 para solicitar cópias da documentação referida, nos termos que seguem: Face a informação recebida de VSas em que consta o registro de averbação em meu nome cuja operação foi feita em 12/2.009 retroagindo à """" 03/2.004 """, torna-se imprescendível a obtenção das cópias desses documentos para a minha defesa ( artigo 5º, inciso LV - Constituição Federal )no processo administrativo (PAC nº [...] ) junto à SUSEP - Superintendência de Seguros Privados, no qual a "" réu "" é [...]. Diante do exposto, fico no aguardo de suas providências e orientações, caso sejam necessárias, esclarecendo que tanto o envio por meio eletrônico ou postagem paga, eu arcarei com as despesas desse serviço, 4. Em 05/09/2013, a entidade deferiu o recurso, a fim de entregar a documentação que julgou necessária à tutela do direito do demandante, nos termos aqui expostos: [...] 1. Conforme solicitação através do E-SIC, site CGU, informamos que: 1.1. No momento em que a Bradesco Auto/RE Cia de Seguros, em cumprimento à Medida Provisória nº 478, de 29 de dezembro de 2.009, artigo 2º, parágrafo 1º, deveria ter encaminhado a documentação dos contratos para a CEF, porém não o fez, somente mandou seu cadastro. 1.2. No cadastro de averbações das operações do extinto Seguro Habitacional do Sistema Financeiro de Habitação, que é suficiente por si só para a comprovação da averbação na data do sinistro, podemos efetuar as pesquisas de todas as movimentações ocorridas em seu contrato. 1.3. Com isso identificamos que consta registro de averbação em nome de [requerente], cuja operação foi averbada em 12/2009 retroagindo à 03/2004, e excluída em 10/2011, com data retroativa a 06/2011, e que não consta nenhum aviso de sinistro MIP ou DFI para o processo. 1.4. Encaminhamos anexas telas que acreditamos poder ajudar em seu processo. 2. Informamos que a CAIXA mantém SAC para informações, reclamações, cancelamentos, sugestões, serviços e elogios, com atendimento 24 horas por dia 07 dias por semana, pelo DDG 0800 726 0101 e para reclamações não solucionadas no SAC ou denúncias, a CAIXA mantém canal de Ouvidoria com atendimento de segunda a sexta-feira, das 08 às 18 horas, pelo DDG 0800 725 7474 ou pelo link: www1.caixa.gov.br/ouvidoria/index.asp. 3 / 8

[...] 5. Em 11/09/2013, solicitou o recorrente, em sede recursal, complementação às informações já prestadas em instâncias prévias, nos termos que transcrevemos: Senhores, face aos dizeres contidos em sua resposta de 05/09/2013 no item 1.1, e,também, há no processo administrativo (PAC nº [...]) uma declaração (Fl.304-Autos) emitida pela mesma Seguradora, ou seja, a [ré], ambos conflitantes, cujas informações precisam ser investigadas acerca da sua veracidade, peço, por favor, em minha defesa (art.5º,lv- CF) que VSas. me forneçam os Órgãos competentes para essa análise, para que eu obtenha informações e provas documentais para a minha fundamentação junto ao Poder Judiciário (Federal), bem como, junto à Susep neste processo administrativo que já se arrasta desde 12/2009. Aguardo as suas proviências, 6. A entidade manifestou-se uma vez mais para deferir o pedido e informar que: 1. Em atenção a sua solicitação, registrada através do E-SIC, site CGU, informamos que: 1.1. Desde 01/2010, a CAIXA, na qualidade de Administradora do FCVS, é o Órgão competente pelas operações averbadas na extinta Apólice do Seguro Habitacional ASH/SFH e respectiva análise dos documentos referentes aos sinistros ocorridos. 1.2. Conforme resposta do dia 05/09/2013, recebemos o cadastro com as operações averbadas na extinta apólice, porém, não recepcionamos da [ré] nenhum aviso de sinistro de MIP ou DFI, a ser analisado por esta Administradora, em nome de [requerente], ou seja, não fomos comunicados oficialmente da ocorrência de sinistro. 1.3. Por fim, esclarecemos que a área da CAIXA responsável por receber os avisos de sinistro, além da documentação exigida e realizar a análise do pedido de indenização é a nossa Centralizadora sediada em São Paulo: CECVS Centralizadora Nacional do FCVS, AV Paulista, 1912-8º andar - sala 81, CEP 01310-924 São Paulo/SP. Telefones para contato: (011) 3103-5788 / 3103-5798. E-mail: cecvs@caixa.gov.br. 2. Informamos que a CAIXA mantém SAC para informações, reclamações, cancelamentos, sugestões, serviços e elogios, com atendimento 24 horas por dia 07 dias por semana, pelo DDG 0800 726 0101 e para reclamações não solucionadas no SAC ou denúncias, a CAIXA mantém canal de Ouvidoria com atendimento de segunda a sexta-feira, das 08 às 18 horas, pelo 4 / 8

DDG 0800 725 7474 ou pelo link: www1.caixa.gov.br/ouvidoria/index.asp. 7. Em face da resposta, o recorrente fez uso da prerrogativa que lhe é facultada pelo art. 23 do Decreto 7.724/2012 para interpor o presente Recurso à CGU em 25/09/2013, no qual no qual afirma: Foi através das respostas de 28/8/13, 05/09/13 e 16/9/13 fornecidas pela Caixa Econômica Federal neste E-SIC (protocolo nº 99902.001498/2013-54) que possibilitaram que eu formasse a minha tese, de que há indícios de irregularidade na averbação da Apólice de Seguro do SH/SFH após o recebimento do anexo Tela- 1.doc, no qual constam registros que fundamentaram a informação da CEF, assim expressa: 2 Em pesquisa realizada no cadastro de averbações das operações do extinto Seguro Habitacional do Sistema Financeiro de Habitação identificamos que consta registro de averbação em nome de [requerente]. Salientamos que a operação em nome do Sr. [requerente] foi averbada em 12/2.004 retroagindo à 03/2.004... Diante desta declaração da CEF tendo o anexo Tela-1.doc comprovado essa declaração, visualizamos na Planilha de Divida ( em anexo - 22/02/2013) em sua página nº 11 que o mês 03/2.004 refere-se à prestação nº 182 vencida em 05/03/2.004, caracterizando-se que a prestação mensal e consecutiva nº 181 vencida em 05/02/2.004 está em aberto. Esclareço que já tinha conhecimento deste fato através do Parecer da Susep constituído pelas folhas nº 528/535 emitido pelo Sr. Analista Técnico e por tratarse de uma declaração/retificadora inserida na folha nº 534 ( em anexo) na qual o emitente assume o ato ilícito administrativo ( inserção de declaração falsa) cometido em outro Parecer, e estando ainda sob análise pela Susep, mas agora diante dessa informação oficial da Caixa Econômica Federal e com fundamentação na Planilha de Divida (em anexo) a minha tese se fortalece, então faço esta pergunta fundamental? Tendo sido executado pelo Agente Financeiro [ré] na Comarca de Santos 1ª instância recebendo o mandado de citação de penhora pelo oficial de Justiça ( FL.Nº 31 dos Autos) em 20/abril/2.006 (PROC.Nº 42/2006 EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA), e com fulcro na Cláusula 9ª das Condições Especiais Relativas ao Seguro Compreensivo Especial da Apólice de Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação instituída pela Circular SUSEP nº 111 de 03 de dezembro de 1,999, cujo subitem 9.4 expressa: O PAGAMENTO DO PRÊMIO RELATIVO A TODA E QUALQUER COBERTURA É DA INTEIRA RESPONSABILIDADE DO ESTIPULANTE, Então fica a pergunta : Será que o Agente Financeiro [ré] pagou os prêmios referentes ao Seguro SFH das coberturas de MIP e DFI da prestação mensal e 5 / 8

consecutiva nº 181 vencida em 05/02/2.004?. CONCLUSÃO; Senhores, Em defesa dos meus direitos Constitucionais (art.5º, LV-CF) peço à VSas ajuda e orientação na busca dessa resposta que, em minha tese já formada e fortalecida, ela se encontra em poder da Seguradora [ré]. Faço essa afirmação com fundamentação na folha nº 304 ( em anexo ) dos autos deste processo administrativo (PAC nº [...]) que é uma declaração emitida em 29/12/2010 pela Seguradora alegando ter recebido os prêmios referentes ao Seguro SFH das coberturas de MIP e DFI da prestação mensal e consecutiva nº 181 vencida em 05/02/2.004., bem como, as demais até a prestação mensal e consecutiva nº 251, conforme função da Medida Provisória 478/09, de 29/12/2.009. Esta declaração, está contrária às Normas e Rotinas Aplicáveis à Cobertura Compreensiva Especial de Seguro Habitacional do SFH/Circular SUSEP nº 111/99 assim identificada: 9. AVERBAÇÃO E CANCELAMENTO POR MEIO MAGNÉTICO 9.1.3 As averbações e os cancelamentos comandados por meio magnético serão COMPROVADOS PELA RIE. Torna-se imprescindível a obtenção da RIE referente ao pagamento dos prêmios de seguro MIP e DFI da prestação mensal e consecutiva nº 181 vencida em 05/02/2.004, que além de dar veracidade (item 9.1.3) à declaração da Seguradora [ré], constituir-se-á a resposta da minha pergunta fundamental comprovando que o - [...], fêz o adimplemento dos prêmios MIP e DFI referentes ao mês de 02/2.004. Dentro da minha tese já formada, pelo menos na documentação aqui anexada, principalmente o anexo Tela-1 (documento novo) enviado pela Caixa Econômica Federal proveniente do cumprimento da Medida Provisória nº 478/2009, e ratificado pela Medida Provisória nº 513/2010, esta última convertida na Lei nº 12.409, de 25 de maio de 2.011, corroborando com a identificação feita pela Planilha de Dívida emitida pelo próprio Agente Financeiro [ré] em 22/02/2013, a qual indica que o mês do efeito retroativo (averbação) 03/2.004 corresponde à prestação mensal e consecutiva nº 182 vencida em 05/3/2.004, ficando bem caracterizado que os prêmios de seguro referente à Apólice de Seguro do SH/SFH das coberturas MIP e DFI da prestação mensal e consecutiva nº 181 vencida em 05/02/2.004 estão em aberto e, caso o Agente Financeiro (art.5º, LV-CF) não comprove o cumprimento do pagamento dos respectivos prêmios de seguro ( MIP e DFI ), será considerado como inadimplente atraindo a aplicação do artigo 476 do CC/2.002, bem como, demais disposições legais. 8. É o relatório. 6 / 8

II ANÁLISE 9. Observa-se, preliminarmente, que o recurso interposto perante a CGU é tempestivo, visto que apresentado dentro do prazo de 10 (dez) dias previsto no art. 23 do Decreto nº 7.724/2012. 10. Contudo, não é a tempestividade o único requisito de admissibilidade do recurso, pelo que o escopo da Lei de Acesso, uma vez definido nos termos do seu art. 1º combinado com o rol não exaustivo do art. 7º não abarcou o recebimento de denúncia de suposta irregularidade em atos da Administração ou de terceiros, como sói ser o presente caso. 11. Adicionalmente, cumpre atentar para as sucessivas inovações no objeto da demanda ao longo das instâncias recursais internas, as quais em que pese hajam sido objeto de conhecimento pela demandada não têm o condão de criar no cidadão a expectativa de que esta instância recursal se manifeste acerca de tema não trazido anteriormente aos autos, e que deveria ter sido objeto de análise pelo órgão de origem, como se infere do conteúdo do recurso interposto à CGU: Será que o Agente Financeiro [ré] pagou os prêmios referentes ao Seguro SFH das coberturas de MIP e DFI da prestação mensal e consecutiva nº 181 vencida em 05/02/2.004?. CONCLUSÃO; Senhores, Em defesa dos meus direitos Constitucionais (art.5º, LV-CF) peço à VSas ajuda e orientação na busca dessa resposta que, em minha tese já formada e fortalecida, ela se encontra em poder da Seguradora [ré] 12. Não se encontrando a resposta a tal questionamento na categoria de informação produzida ou custodiada pela Administração, mas de solução de litígio entre o demandante e instituição financeira, foge o presente do escopo da Lei de Acesso à Informação. III CONCLUSÃO 13. Diante do exposto, opino pelo não conhecimento do presente recurso. 14. À apreciação do Sr. Ouvidor-Geral da União. MARCOS GERHARDT LINDENMAYER Analista de Finanças e Controle 7 / 8

D E C I S Ã O No exercício das atribuições a mim conferidas pela Portaria n. 1.567 da Controladoria-Geral da União, de 22 de agosto de 2013, adoto, como fundamento deste ato, o parecer acima, para decidir pelo não conhecimento do recurso interposto, nos termos do art. 23 do referido Decreto, no âmbito do pedido de informação nº 99902.001498/2013-54, direcionado à Caixa Econômica Federal. GILBERO WALLER JUNIOR Ouvidor-Geral da União Substituto 8 / 8

Folha de Assinaturas Documento: PARECER nº 3359 de 26/12/2013 Referência: PROCESSO nº 99902.001498/2013-54 Assunto: Recurso à CGU contra decisão denegatória de acesso à informação Signatário(s): GILBERTO WALLER JUNIOR Ouvidor-Geral da União Substituto Assinado Digitalmente em 26/12/2013 Relação de Despachos: À superior consideração. MARCOS GERHARDT LINDENMAYER ANALISTA DE FINANCAS E CONTROLE Assinado Digitalmente em 26/12/2013 Relação de Despachos: de acordo. GILBERTO WALLER JUNIOR Ouvidor-Geral da União Substituto Assinado Digitalmente em 26/12/2013 Este despacho foi expedido eletronicamente pelo SGI. O código para verificação da autenticidade deste documento é: 7feab74e_8d0d062cd3b8dba