Lipídeos Lipídeos (grego lipos, gordura) são moléculas apolares, solúveis em solventes orgânicos (metanol, clorofórmio, etc) e essencialmente insolúveis em água Lipídeos I. Classes de lipídeos II. Funções III. Transporte 1
Classes de Lipídeos I. Ácidos Graxos II. Glicerolipídeos III. Glicerofosfolipídeos IV. Esfingolipídeos V. Esteróides I. Ácidos Graxos: Estrutura São ácidos carboxílicos com cadeia carbônica longa (normalmente contendo número par de carbonos) 2
I. Ácidos Graxos: Nomenclatura Exemplo: O OH saturado C 18:0 O OH monoinsaturado C 18:1 9-9 O OH poliinsaturado C 18:2 9,12-6 O OH poliinsaturado C 18:3 9,12,15-3 II. Glicerolipídeos: Estrutura Triacilglicerídeos Diacilglicerídeos Monoacilglicerídeos 3
Triacilglicerídeos: Propriedades Óleos e gorduras O estado líquido ou sólido está relacionado ao ponto de fusão a temperatura ambiente Ácido Graxo Ponto de Fusão Saturado x Insaturado 4
Ácido Graxo Ponto de Fusão Cis x Trans Cis-9-octadecenoic acid (Oleic acid) Trans-9-octadecenoic acid (Elaidic acid) III. Glicerofosfolipídeos: Estrutura Substituinte 5
IV. Esfingolipídeos: Estrutura Fosfolipídeo Cerebrosídeos Glicolipídeos Gangliosídeos V. Esteróides Colesterol Esteres de Colesterol Cabeça Polar O Núcleo Esteroidal O 6
Classes de Lipídeos Consistent structure representation across classes I. Ácidos Fatty Graxos Acyls(FA) Glycerolipids (GL) II. Glicerolipídeos Glycerophospholipids (GP) III. Glicerofosfolipídeos Sphingolipids (SP) IV. Esfingolipídeos Sterol Lipids (ST) V. Esteróides Prenol Lipids (PR) VI. Lipídeos contendo unidades de isopreno E. Fahy 2010 Lipídeos I. Classes de lipídeos II. Funções Reserva Energética Precursor de mediadores químicos Componente de Membranas III. Transporte 7
Reserva Energética O O Ácidos graxos livres Precursor de diversos mediadores... Analgesicos/ Antiinflamatórios Mediadores Inflamatórios 16 8
Componente de membranas Membranas delimitam as células e formam compartimentos Figure 1-5 (Voet) Schematic diagram of an animal cell accompanied by electron micrographs of its organelles. Membranas são formadas por uma bicamada de fosfolipídeos 9
Membranas são formadas por uma bicamada de fosfolipídeos Fig. Membranas biológicas (fonte Lenhinger). Membrana de eritrócito corado com tetróxido de ósmio e visualizado sob microscopia eletrônica. Ácidos Graxos formam Micelas 10
Composição das Membranas A membrana é composta de lipídeos e proteínas 11
Lipídeos de membrana Fosfolipídeos Glicolipídeos Colesterol Proteínas de membrana Proteínas Integrais Proteínas Periféricas 12
Proteínas Integrais (a,b,c) e Periféricas (d,e) Composição de aa da região transmembrana 13
Fig. 11-11 Propriedades das Membranas Fluidez Permeabilidade 14
Fluidez das Membranas Difusão Transversal Difusão Lateral 15
Fatores que influenciam a fluidez das membranas Temperatura Composição de ácidos graxos Colesterol 31 Temperatura de Transição Líquido Gel sólido 16
Composição de Ácidos Graxos Quanto maior a proporção de ácidos graxos insaturados na membrana, maior é a fluidez da membrana. Colesterol 17
Permeabilidade das Membranas Fig. 11-28 35 18
Lipídeos I. Classes de lipídeos II. Funções III. Transporte 19
Transporte de Lipídeos pela Circulação Sanguínea Lipídeos são transportados por lipoproteínas Monocamada de Fosfolipídeos Apolipoproteína Triacilglicerídeos Colesterol Ésteres de Colesterol 20
Lipoproteínas 4 tipos principais Classificação e composição das Lipoproteínas Quilomícrom é sintetizado no intestino e transporta os lipídeos da dieta VLDL é sintetizada no fígado e transporta os lipídeos do fígado para os tecidos extra-hepáticos LDL é formada a partir da VLDL e tranporta o colesterol para os tecidos HDL é tranporta o colesterol dos tecidos para o fígado 21
Gordura da dieta vesícula Ácido graxo é utilizado como combustível ou re-esterificado para armazenamento Miócito ou adipócito Ácido graxo entra na c élula 1. Sais bilares emusificam gorduras formando micelas Lipoproteína lipase, ativada por apoc-ii no capilar libera ácidos graxos e glicerol 3. 2. Lipases degradam triacilglicerois Ácidos graxos são absorvidos pela mucosa intestinal e convertido em triacilglicerois 4. 5. Quilomicrons são transportados pelos sistemas limfáticos e Sanguinos quilomicron Triacilglicerois, colesterol e apolipoproteínas São incorporados em quilomicrons 22
Quilomícrons Os TG da dieta são transportados na forma de quilomícrons. Quilomícrons Com a remoção de TG formam-se os quilomícrons remanescentes 23
Quilomícrons Os quilomícrons remanescentes são captados pelo fígado. VLDL TG e colesterol sintetizados no fígado, são empacotados juntamente com outros lipídeos e apoproteínas e liberados na corrente sanguínea na forma de VLDL. 24
VLDL IDL A remoçao dos TG converte a VLDL em remanescentes de VLDL ou IDL VLDL IDL Uma parte dos remanescentes de VLDL ou IDL são removidos da circulação pelo fígado. 25
VLDL IDL LDL A outra parte é convertido a LDL, uma partícula rica em ésteres de colesterol. VLDL IDL LDL Uma parte da LDL é captada pelo fígado 26
VLDL IDL LDL A outra parte da LDL distribui colesterol para os tecidos extra-hepáticos VLDL IDL LDL Resumindo... VLDL, IDL e LDL são partículas relacionadas que transportam Triacilglicerol (Ac. Graxos) e Colesterol do Fígado para os Tecidos Extrahepáticos. Sendo a LDL a principal responsável pela distribuição de colesterol. 27
HDL Precursores de HDL são sintetizados no fígado e no intestino delgado. HDL A HDL é responsável pelo transporte reverso do colesterol 28
HDL A HDL é captada pelos hepatócitos No Fígado o Colesterol é Excretado por meio de sua conversão a Sais Biliares. Nos organismos sadios os níveis de colesterol sanguíneo são mantidos pelo controle de sua Síntese, Excreção e Utilização (o orgão central nesse processo é o fígado) 29
Defeitos Genéticos que afetam a captação da LDL pelo fígado e/ou Condições que aumentam a síntese ou ingestão de Colesterol Aumento de LDL ( mau colesterol ) (a) Indivíduos Normais 30
Defeito na Captação de LDL pelo fígado LDL (b) Hipercolesterolemia Familiar Aumento de colesterol no fígado reprime a captação de LDL Repressão da síntese de receptores para LDL!! LDL (c) Dieta Prolongada Rica em Colesterol 31
LDL Consequências?? 32
LDL Aterosclerose Infarto do Miocárdio Acidente Vascular Cerebral Terapias -Redução de síntese de colesterol -Aumento da excreção na forma de sais biliares -Diminuição de sua absorção 33
Lipídeos I. Classes de lipídeos II. Funções III. Transporte GUIA PARA RELATÓRIO DE LABORATÓRIO CAPA : Nome do experimento, integrantes do grupo... INTRODUÇÃO: Deve conter os fundamentos bioquímicos da metodologia empregada (aspectos teóricos da aula prática encontrados na literatura). OBJETIVOS: Colocar o(s) objetivo(s) da aula prática de forma clara e concisa. MATERIAIS E MÉTODOS: Descrever os procedimentos executados em laboratório incluindo todos os reagentes, materiais e equipamentos utilizados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Colocar todos os dados obtidos (utilizar tabelas, caso julgue necessário). Os gráficos serão aceitos em papel milimetrado ou no Excel. Comentar os resultados, discutir possíveis diferenças obtidas comparando com dados da literatura. CONCLUSÃO: Comentar quais as conclusões da aula prática. Ser claro e objetivo nas conclusões. Esclarecer se os objetivos propostos foram atingidos ou não. BIBLIOGRAFIA: Colocar todos os livros e artigos consultados. Resposta das questões complementares 34