1.Critério de paralelismo entre uma reta e um plano

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Se uma reta é paralela a uma reta de um plano, é paralela ao plano.

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Transcrição:

Ficha de trabalho de Matemática- 9º ano- 2013/14 Unidade: Critérios de paralelismo e perpendicularidade Ficha nº 3 1.Critério de paralelismo entre uma reta e um plano rampa? Como é que o carpinteiro pode ter a certeza de que o corrimão fica paralelo à Ele pode ter a certeza de que o corrimão fica paralelo à rampa, uma vez que está paralelo a uma reta contida nesta. O corrimão é a uma reta desenhada na rampa, por isso é à rampa. O corrimão não é a nenhuma reta da rampa, por isso à rampa. 1/8

Critério1: Se uma reta é paralela a uma reta de um plano, então é paralela ao plano. Quando utilizar o critério 1? Quando se quer provar que uma reta é a um plano. Como utilizar o critério 1? Basta encontrar no plano uma que seja à reta dada. Aplicação do critério 1: Consideremos o seguinte cubo [ABCDEFGH]. Provemos que a reta BC é paralela ao plano EFG. A reta BC é ao plano EFG porque é paralela à reta FG que está nesse plano. (Como os segmentos [BC] e [FG] são lados opostos de um quadrado então são paralelos e consequentemente as retas BC e FG também são paralelas) Experimenta! 2/8

1. Prova que a reta AB é paralela ao plano EFG. 2. Prova que a reta AE é paralela ao plano DCG. 3. Prova que a reta DH é paralela ao plano BFG. 2. Critério de paralelismo entre dois planos O Sr. Tarciso queria colocar uma prateleira triangular no canto da sua sala, de modo a esta ficar na horizontal (obviamente!), isto é, paralela ao chão. Repara como ele executou a tarefa. De facto, só há garantia de a prateleira estar ao chão se os seus dois lados, que formam o canto, estiverem respetivamente a duas retas concorrentes (por exemplo, as que formam o canto) do plano do solo. O plano contém uma reta Se o plano contém retas paralela ao plano, mas os paralelas ao plano, dois planos não são. então os dois planos são. 3/8

Critério 2: Se um plano contém duas retas concorrentes paralelas a outro plano, então os planos são paralelos. Quando utilizar o critério 2? Quando se quer provar que um plano é a outro plano. Como utilizar o critério 2? Basta encontrar nesse plano duas retas que sejam paralelas ao outro plano. Aplicação do critério 2: Consideremos o seguinte cubo [ABCDEFGH]. Provemos que o plano ABC é paralelo ao plano EFG. O plano ABC é ao plano EFG porque contém duas retas concorrentes, AB e BC, que são paralelas ao plano EFG. (A reta AB é paralela ao plano EFG porque é paralela à reta EF que está contida nesse plano; a reta BC é paralela ao plano EFG porque é paralela à reta FG que está contida nesse plano). Experimenta! 1. Prova que o plano AEH é paralelo ao plano BFG. 4/8

2. Prova que o plano ABF é paralelo ao plano DHG. 3. Prova que o plano BCD é paralelo ao plano GFE. 3. Critério de perpendicularidade entre uma reta e um plano Estes técnicos querem colocar no terraço uma antena que fique na vertical, isto é, perpendicular ao chão do terraço, visto este ser horizontal. O Sr. Aníbal (à esquerda na figura) verificou com um esquadro que o varão que suporta a antena estava perpendicular a uma reta do plano horizontal. O Sr. Faustino (à direita na figura) achou melhor usar dois esquadros. O Sr. Faustino é que tinha razão: para ver se uma reta é perpendicular a um plano, não basta verificar se ela é a uma reta desse plano. A reta r é perpendicular à reta s do plano mas não é ao plano. A reta a é às retas b e c do plano, por isso é ao plano. 5/8

Critério 3: Se uma reta é perpendicular a duas retas concorrentes de um plano, então é perpendicular ao plano. Quando utilizar o critério 3? Quando se quer provar que uma reta é a um plano. Como utilizar o critério 3? Basta encontrar no plano duas retas que sejam perpendiculares à reta dada. Aplicação do critério 3: Consideremos o seguinte cubo [ABCDEFGH]. Provemos que a reta BF é perpendicular ao plano EFG. A reta BF é ao plano EFG porque é perpendicular às retas EF e FG que são concorrentes e que estão contidas no plano EFG. (Como os lados adjacentes de um quadrado são perpendiculares, os segmentos [BF] e [EF] são perpendiculares e consequentemente as retas BF e EF também o são. Da mesma maneira se prova que as retas BF e FG são perpendiculares) Experimenta! 1. Prova que a reta AE é perpendicular ao plano EFG. 6/8

2. Prova que a reta AB é perpendicular ao plano CGF. 3. Prova que a reta HD é perpendicular ao plano ABC. 4. Critério de perpendicularidade entre dois planos Os dois operários querem construir uma parede de tijolo na vertical. Um deles utiliza o fio-de-prumo, que é um fio com um peso na ponta para indicar a posição vertical, isto é, a direção perpendicular a um plano horizontal. O outro fez tudo «a olho». De facto para verificar que um plano está vertical basta verificar que ele contém uma reta vertical, ou seja, uma reta ao plano horizontal. É por isso que se usa o fio-de-prumo. A reta r é perpendicular ao Os planos e não são ; plano, por isso os dois nenhuma reta do plano é planos são. ao plano. 7/8

Critério 4: Se um plano contém uma reta perpendicular a outro plano, então os dois planos são perpendiculares. Quando utilizar o critério 4? Quando se quer provar que um plano é a outro plano. Como utilizar o critério 4? Basta encontrar nesse plano uma reta ao outro plano. Aplicação do critério 4: Consideremos o seguinte cubo [ABCDEFGH]. Provemos que o plano ABF é perpendicular ao plano EFG. O plano ABF é ao plano EFG porque contém a reta BF que é ao plano EFG. (A reta BF é perpendicular ao plano EFG porque é perpendicular às retas EF e FG que são concorrentes e que estão contidas no plano EFG) Experimenta! 1. Prova que o plano ABC é perpendicular ao plano ABF. 2. Prova que o plano EHG é perpendicular ao plano BFG. 3. Prova que o plano ABD é perpendicular ao plano HDC. 8/8