O super-ciclo das commodities chegou ao fim? FIESP. Alexandre Mendonça de Barros

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Transcrição:

O super-ciclo das commodities chegou ao fim? FIESP Alexandre Mendonça de Barros 02 de Setembro de 2013 1

Índice 2

Índice 3

Referência bibliográfica básica Jacks, D. (2013) From boom to bust: a typology of real commodity prices in the long run. NBER Working Paper Series, Number 18874. http://www.nber.org/papers/w18874 O trabalho considera um período de 150 anos de preços de 30 commodities metálicas, minerais, energéticas e agrícolas. Aparentemente é o estudo mais completo em termos de dados empíricos. 4

Pergunta central: qual o tamanho de um superciclo? Literatura tende a considerar super-ciclo um período de pelo menos 10 até 35 anos. 5

Conclusões relevantes do trabalho de Jacks Resultados dos estudos de super-ciclos e da percepção geral dependem muito do período de tempo considerado e da ponderação usada para criar um índice de preços de commodities. Considerando como ponderador o valor das commodities em 2011, os preços das commodities subiram 252% desde 1900, 192% desde 1950 e 46% desde 1975. O desvio padrão dos preços das diferentes commodities é surpreendentemente parecido. Ligeiro viés de menor desvio nos metais e maior nas soft commodities A tendência de longo prazo diverge bastante entre os grupos de commodities: Energia tem tendência secular de alta Agrícolas tem tendência secular de baixa Metais preciosos, Aço e associados (cromo, ferro e manganês) tem viés de alta 6

Conclusões relevantes do trabalho de Jacks Os preços das commodities podem desviar por décadas de sua trajetória de longo prazo. Os desvios se devem a episódios de industrialização e urbanização em massa que interage com restrições de oferta das commodities, em particular as energéticas e metálicas. O estudo encontra que 15 das 30 commodities se encontram no período de alta e que provavelmente já atingiram seu pico, sugerindo que os desvios positivos com relação à tendência histórica estão chegando ao fim. 7

Conclusões relevantes do trabalho de Jacks Períodos de taxa de câmbio flexível tenderam a ampliar os movimentos para cima e para baixo das commodities por mais tempo. O estudo encontra que os preços das commodities afetam sobremaneira o ritmo de crescimento econômico. Maior volatilidade implica em crescimento menor. A volatilidade dos preços das commodities aumentou nos períodos de ciclo mais curto tanto em intensidade (amplitude) quanto em frequência. 8

Mudanças de Preços Acumulativas Commodity Cumulative change in Cumulative change in Cumulative change in Cumulative change in in price from 1850 (%) price from 1900 (%) price from 1950 (%) price from 1975 (%) Animal products Beef 116,41 66,22 11,89-32,65 Hides -41,18-57,18-26,87-20,9 Energy products Natural gas N/A 88,64 394,02 89,52 Petroleum N/A 434,01 267,67 195,57 Grains Corn -57,42-58,58-65,18-36,45 Rice -81,12-78,32-65,54-46,29 Wheat -75,64-75,28-73,09-50,76 Metals Aluminum N/A -89,05-50,23-37,44 Copper -51,01-43,26 24,04 22,58 Lead -60,2-44,8-36,12-8,64 Nickel -87,78-49,13 39 17,18 Steel N/A -5,65 20,36 9,02 Tin 44-11,08-19,13-20,83 Zinc -12,72-24,69-3,55-2,68

Mudanças de Preços Acumulativas Minerals Bauxite N/A -72,6-64,27-58,69 Chromium N/A 37,26 206,01 73,74 Iron ore N/A 3,96 34,8 4,16 Manganese N/A 52,17 77,11 29,76 Potash N/A -71,41 26,72 137,23 Precious metals Gold 92,36 127,19 206,05 143,91 Silver -49,21 4,89 123,68 63,8 Soft commodities Cocoa -71,86-78,81-44,51-57,24 Coffee -60,04-55,87-65,11-67,29 Cotton -75,39-67,72-68,7-55,84 Palm oil -73,38-69,25-61,26-39,44 Rubber N/A -93,33-49,87-16,37 Sugar -88,88-78,12-43,85-32,03 Tea -84,63-72,65-63,7-50,43 Tobacco -56,29-28,7-66,75-45,42 Wool -82,24-77,5-74,58-36,92 10

Datas dos ciclos de preços das commodities produtos animais e grãos Commodity Start Peak Trough Years to peak Cycle length Peak value (%) Beef 1850? 1854 1867 4? 17? 27,49 Hides 1850? 1856 1869 6? 19? 50,77 Beef 1890 1916 1929 26 39 35,30 Hides 1893 1914 1931 21 39 41,56 Beef 1929 1940 1953 11 24 43,21 Hides 1931 1946 1963 15 32 30,87 Beef 1953 1968 1999 15 46 70,34 Hides 1963 1991 2009 28 46 22,11 Commodity Start Peak Trough Years to peak Cycle length Peak value (%) Rice 1850? 1853 1869 3? 19? 24,85 Rice 1891 1907 1936 16 45 34,67 Wheat 1893 1915 1934 22 41 36,89 Corn 1897 1913 1933 16 36 46,93 Corn 1933 1949 1962 16 29 27,16 Wheat 1933 1950 1963 17 30 24,68 Rice 1960 1974 1999 14 39 49,29 Corn 1962 1976 2002 14 40 40,31 Wheat 1963 1978 2000 15 37 23,59 Rice 1999 - - - - 21,49 11

Decomposição dos preços das commodities O autor decompões o preço da commodity em 3 componentes a saber: Tendência de longo prazo (70 anos) Super-ciclo com duração de 20 a 70 anos Outros ciclos de curto prazo Os super-ciclos são identificados a partir de desvios da tendência de longo prazo (70 anos). 12

Evolução dos preços de Carne, Energia, Grãos e Metais 13

Evolução dos preços de Carne e Couro com e sem o componente de tendência de longo prazo 14

Evolução dos preços de Gás Natural e Petróleo com e sem o componente de tendência de longo prazo 15

Evolução dos preços de Milho e Arroz com e sem o componente de tendência de longo prazo 16

Evolução dos preços de Trigo e Alumínio com e sem o componente de tendência de longo prazo 17

Evolução dos preços de Cobre e Chumbo com e sem o componente de tendência de longo prazo 18

Evolução dos preços de Níquel e Aço com e sem o componente de tendência de longo prazo 19

Evolução dos preços de Estanho e Zinco com e sem o componente de tendência de longo prazo 20

Evolução dos preços de Bauxita e Cromo com e sem o componente de tendência de longo prazo 21

Evolução dos preços de Ferro e Manganês com e sem o componente de tendência de longo prazo 22

Evolução dos preços de Potássio e Ouro com e sem o componente de tendência de longo prazo 23

Evolução dos preços de Prata e Cacau com e sem o componente de tendência de longo prazo 24

Evolução dos preços de Café e Algodão com e sem o componente de tendência de longo prazo 25

Evolução dos preços de Óleo de Palma e Borracha com e sem o componente de tendência de longo prazo 26

Evolução dos preços de Açúcar e Chá com e sem o componente de tendência de longo prazo 27

Evolução dos preços de Tabaco e Madeira com e sem o componente de tendência de longo prazo 28

Índice 29

Oportunidades no Agronegócio Após quase um século de predomínio da OFERTA na agricultura internacional, a DEMANDA passou a ser o driver do mercado agrícola Soja (US$/bu) Milho (US$/bu) US$/unidade 80,0 70,0 60,0 Arroz (US$/cwt) I Guerra Mundial 1914-1918 Trigo (US$/bu) II Guerra Mundial 1939-1945 Choque do Petróleo 1973 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 1913 1918 1923 1928 1933 1938 1943 1948 1953 1958 1963 1968 1973 1978 1983 1988 1993 1998 2003 2008 2005-2011 Fonte: USDA, Bureau of Labor Statistics. Elaboração: MB Agro. (Deflator: CPI EUA) 30

Quais elementos da demanda que são relevantes População e Urbanização Renda dos Emergentes Biocombustíveis Atuação do Fundos A desvalorização do dólar Os estoque públicos Porque a Oferta cresce DEVAGAR? Restrições de Terra Escassez de Água Oferta de Fertilizantes 31

Posição estratégica da América Latina no novo mundo Estresse hídrico* * Medida do total de água doce retirada anualmente (uso municipal, industrial e agrícola), expressa em percentagem da oferta total de água doce anual renovável. (Retirada de água / abastecimento renovável) Fonte: World Resourses Institute 32

Posição estratégica da América Latina no novo mundo Temperaturas globais acumuladas (Tmédia> 0 C) Source: FAO 33

Relevo Modelo Global de elevação As áreas em azul são de menor elevação. As áreas vermelhas de maior elevação.as regiões em verde são as mais homogêneas. Source: FAO 34

Posição estratégica da América Latina no novo mundo Biomassa Potencial 35

Balança agrícola: déficits e superávits (bilhões US$, WTO data) 19 EUA 7 7 Brasil -34 1990 UE27-6 Oriente Médio 5 Tailândia 2 China 2 Indonésia -7 Coréia do Sul -47 Japão Argentina 2011-72 -80-84 31 EUA 42 73-28 UE 27 Oriente Médio 32 Tailândia China 25-21 Coréia do Sul Japão Brasil Indonésia Argentina 36

200 160 120 80 40 0 Evolução na produção e área plantada com grãos no Brasil Grãos Produção Área 1976/77 1980/81 1984/85 1988/89 1992/93 1996/97 2000/01 2004/05 2008/09 2012/13 Fonte: CONAB - Elaboração: MB Agro 37 Milhões ha/ton

Expansão de área Brasil 2004/05 38,9 mi hectares 2012/13 39,6 mi hectares 41,0 39,0 37,0 35,0 1987/88 34,5 mi hectares 2002/03 33,7 mi hectares 15 anos sem expansão de área 8 anos sem expansão de área 33,0 31,0 29,0 27,0 1976/77 1978/79 1980/81 1982/83 1984/85 1986/87 1988/89 1990/91 1992/93 1994/95 1996/97 1998/99 2000/01 2002/03 2004/05 2006/07 2008/09 2010/11 2012/13 Milhões de hectares Fonte: Conab. Elaboração: MB Agro OBS.: Área total cultivada descontada 2ª safra e safra de inverno 38

30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Expansão de área: Soja 39 Milhões de hectares 1976/77 1978/79 1980/81 1982/83 1984/85 1986/87 1988/89 1990/91 1992/93 1994/95 1996/97 1998/99 2000/01 2002/03 2004/05 2006/07 2008/09 2010/11 2012/13 Fonte: Conab. Elaboração: MB Agro 2012/13 27,7 mi hectares 2004/05 23,4 mi hectares 5 anos sem expansão de área

55 50 45 40 35 30 Área cultivada: Total x Soja 30 25 20 15 10 5 0 40 1976/77 1978/79 1980/81 1982/83 1984/85 1986/87 Total (milhões ha) 1988/89 1990/91 1992/93 1994/95 1996/97 1998/99 2000/01 2002/03 2004/05 2006/07 2008/09 2010/11 2012/13 Soja (milhões ha) Área total Soja 1987/88 42,8 mi hectares Fonte: Conab. Elaboração: MB Agro 2012/13 (P) 53 mi hectares 2010/11 49,9 mi hectares 2002/03 43,9 mi hectares 15 anos sem expansão de área 2004/05 49,1 mi hectares 6 anos sem expansão de área

57 52 47 42 37 32 27 Expansão de área de grãos x rentabilidade soja (MT) 167% 147% Área total (mi ha) Rentabilidade (%) 81% 54% 34%37% 48% -12% 21% 73% 26% 8% 70% 61% 66% 41 Milhões de hectares 1976/77 1978/79 1980/81 1982/83 1984/85 1986/87 1988/89 1990/91 1992/93 1994/95 1996/97 1998/99 2000/01 2002/03 2004/05 2006/07 2008/09 2010/11 2012/13 Fonte: Conab. Elaboração: MB Agro

Produção de Soja e Milho (duas safras) Soja x Milho 1ªSafra Soja x Milho 2ªSafra Soja Soja e Milho Milho Fonte: IBGE. Elaboração MB Agro. 42

Evolução da Produção de Soja e Milho 2ª Safra no Brasil 140 120 Produção de Soja e Milho 2ª Safra Soja Milho 2ª Safra 100 Milhões de Toneladas 80 60 40 20 0 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 Fonte: IBGE. Elaboração MB Agro. 43

Comércio Mundial de Soja (MM de ton): período 2012/13 Exportações Mundiais 97,8 Importações Mundiais 95,4 25,5 54,2 26,56 53,07 1990/91 2000/01 2012/13 1990/91 2000/01 2012/13 61 37,0 15,2 1,4 4,4 27,1 EUA 3,6 México 2,5 1,0 2,5 5,0 Paraguai 4,5 7,3 38,0 15,5 Brazil 10,3 17,6 U E 11,8 1,0 1,3 13,2 China 1,9 Tailandia 0,5 Japão 2,2 2,3 2,4 Taiwan 1,3 1,9 Indonesia 4,4 4,8 2,8 Fonte: USDA, MB Agro. Elaboração MB Agro Argentina 44

Sistema brasileiro de produção agrícola Pasto 180 M ha AGRICULTURA 74 M ha Grãos 48 M Ha Outros 10 M Ha Cana-deaçúcar 9 M Ha Floresta plantada 6,5 M Ha Celulose Source: IBGE, STCP Elabortion MBAgro 45

Índice 46

Observações finais 47

R. Henrique Monteiro, 90 12 andar São Paulo SP 01452-001 Telefone: (011) 3372-1085 Fax: (011) 3372-1086 mbagro.com.br 48