14º Congresso Brasileiro do Agronegócio ABAG. "Agronegócio Brasileiro, Produção 365 Dias " Alexandre Mendonça de Barros

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1 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio ABAG "Agronegócio Brasileiro, Produção 365 Dias " Alexandre Mendonça de Barros 03 de Agosto de

2 Índice Contexto atual: conjuntura e estrutura Fatores de risco e otimização no uso de recursos produtivos Tecnologia, questões institucionais e falhas de coordenação 2

3 Índice Contexto atual: conjuntura e estrutura Fatores de risco e otimização no uso de recursos produtivos Tecnologia, questões institucionais e falhas de coordenação 3

4 Quais elementos da demanda que são relevantes População e Urbanização Renda dos Emergentes Biocombustíveis Atuação do Fundos A desvalorização do dólar Os estoque públicos Porque a Oferta cresce DEVAGAR? Restrições de Terra Escassez de Água Oferta de Fertilizantes 4

5 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 US$/bu R$/bu Preço de soja em Chicago: US$ x R$ US$/bu R$/bu Fonte: CME. Preparado por: MB Agro 5

6 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 US$/bu R$/bu Preço de milho em Chicago: US$ x R$ US$/bu R$/bu Source: CME. Prepared by MB Agro 6

7 Posição estratégica da América Latina no novo mundo Biomassa Potencial 7

8 Balança Comercial Agrícola (Bi US$) 19 USA 7 7 Brazil EC27-6 Midlle East 5 Thailand 2 China 2 Indonesia -7 South Corea -47 Japan 29 USA Argentina UE Middle East -15 Russia Thailand China -21 South Corea -75 Japan 23 Argentina Brazil Indonesia Australia Fonte: WTO. Elaboração MB Agro. 8

9 O Sistema Agropecuário Brasileiro Pastagem AGRICULTURA 151,2 Mi de ha 83,8 Mi de ha Grãos 58,5 M Ha Outros 7,3 M Ha Cana 10,3 M Ha Florestas Plantadas 7,7 M Ha Carnes Alimentos Energia Celulose The Brazilian production system has a very flexible and integrated. Petróleo Fontes: IBGE, IBÁ. Elaboração MBAgro 9

10 1976/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / /15 Milhões de hectares e toneladas Produção Evolução na produção e área plantada com grãos no Brasil Grãos Área Colhida 0 Fonte: CONAB - Elaboração: MB Agro 10 Os ganhos de produtividade tem permitido o aumento da produção brasileira de grãos sem a necessidade de expansão na área cultivada.

11 2002/ / / / / / / / / / / / /15 Milhões de Toneladas Evolução da Produção de Soja e Milho 2ª Safra no Brasil Produção de Soja e Milho 2ª Safra Soja Milho 2ª Safra 0 11 Fonte: Conab, IBGE. Elaboração MB Agro. O plantio do milho após a primeira safra de soja propicia um melhor aproveitamento do solo e é uma vantagem comparativa do país em relação aos seus competidores. Atualmente a produção de milho na segunda safra já é superior ao produzido na primeira safra.

12 Produção de Soja e Milho (duas safras) Soja x Milho 1ªSafra Soja x Milho 2ªSafra Soja Soja e Milho Milho Fonte: IBGE. Elaboração MB Agro. 12

13 Soja - MM de Ton Carnes - MM de Ton Evolução da Produção de Soja e de Carnes no Brasil Produção de Soja x Carne de Frango e Suína 120 Soja Carnes Fonte: IBGE e Conab. Elaboração MB Agro. O aumento na disponibilidade de farelo de soja e do milho propiciaram os insumos básicos para o desenvolvimento da indústria de produção de carnes de frango e suínos. Atualmente o Brasil é o maior exportador de carne frango e o quarto maior 13 exportador de carne suína do mundo.

14 Integração Pecuária e Agricultura O novo sistema de produção está evoluindo para uma integração da pecuária, floresta e agricultura. 14

15 Rotação de Culturas 15 Fonte: Embrapa

16 Fonte: USDA Elaboração: MBAgro Rebanho Bovino 2014 (1000 cabeças) Mundo:

17 Produção de Carne Bovina 2014 (1000 t) Mundo: USA CAN EU PAK IND CHI RUS MEX 5.20 BRA ARG URU Fonte: USDA Elaboração: MBAgro AUS

18 Fonte: USDA Elaboração: MBAgro Consumo de Carne Bovina 2014 (1000 t) Mundo: Canada Mexico USA Brazil EU Pakistan Russia India China Japan Argentina

19 Exportação de Carne Bovina 2014 (1000 t) Mundo: CAN 205 MEX USA PAR BRA 385 EU-27 BEL IND AUS 570 NZL ARG URU Fonte: USDA Elaboração: MBAgro

20 Fonte: USDA Elaboração: MBAgro Importação de Carne Bovina 2014 (1000 t) Mundo: MEX CAN 325 USA VEN 235 EU 240 EGP RUS 460 China 650 HOK 410 SKO JAP CHL

21 Rebanho Bovino (Milhões de Cabeças) Brasil RO MT PR PA GO SC RS MS SP TO MA MG BA Fonte: IBGE Elaboração MBAgro

22 Índice Contexto atual: conjuntura e estrutura Fatores de risco e otimização no uso de recursos produtivos Tecnologia, questões institucionais e falhas de coordenação 22

23 Riscos agrícolas Risco de oscilação nos preços dos produtos Risco de oscilação nos preços dos insumos Risco de produtividade Risco de taxa de câmbio Risco sanitário 23

24 Otimização dos recursos de produção Terra Mão-de-obra Fertilizantes Agroquímicos Sementes Máquinas agrícolas Saúde animal Informação Crédito rural 24

25 R$ Bilhões Fontes de disponibilização de recursos para o crédito rural Depósitos Compulsórios

26 Índice Contexto atual: conjuntura e estrutura Fatores de risco e otimização no uso de recursos produtivos Tecnologia, questões institucionais e falhas de coordenação 26

27 Principal nó do setor de agroquímicos 1 Desafios tecnológicos dos sistemas de integração 27

28 Principal época de cultivo (antes de 1990): Out Nov Dez Jan Épocas de cultivo: Milho Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Algodão Soja Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai 28

29 Há muita transversalidade de pragas entre culturas 29 SOJA MILHO ALGODÃO Spodoptera Spodoptera frugiperda Spodoptera frugiperda S. eridania frugiperda S. eridania S. cosmioides Helicoverpa spp. S. cosmioides Helicoverpa spp. Stink bugs and Helicoverpa spp. Heliothis other bugs Heliothis virescens Chrysodeixis Chrysodeixis Aphids Stink bugs and Stink bugs and other bugs Mosca branca other bugs Mosca branca Mosca branca *Celso Omoto: Challenges for implementing IRM strategies to Bt crops in Brazil

30 Principal nó do setor de agroquímicos 2 Falhas de coordenação 30

31 Manejo de resistência de pragas e plantas daninhas A evolução da resistência consiste na seleção dos indivíduos resistentes que estão naturalmente presentes na natureza, levando ao aumento da frequência destes indivíduos ou de seus genes na população da praga, que leva eventualmente à limitação da eficiência do agente de controle. 31

32 Adoção da tecnologia Bt no mundo Resistência desenvolvida Tabashnik et al. (2013) 32

33 Adoção da tecnologia Bt no mundo e Resistência desenvolvida Resistente x Suscetível Resistente ou Suscetível? Depende da concentração da proteína Bt expressa na planta. 33 Fonte: Celso Omoto

34 Casos de Resistência a plantas transgênicas CULTURA PROTEÍNA PRAGA ALVO PAÍS LANÇAMENTO COMERCIAL TEMPO ATÉ RESISTÊNCIA ALGODÃO Cry1Ac Helicoverpa EUA ANOS MILHO Cry1Ab Busseola ÁFRICA SUL ANOS MILHO Cry1f Spodoptera PORTO RICO ANOS ALGODÃO Cry1Ac Pectinophora ÍNDIA ANOS MILHO Cry3Bb 1 Diabrotica EUA ANOS MILHO Cry1f Spodoptera BRASIL ANOS *Celso Omoto: Challenges for implementing IRM strategies to Bt crops in Brazil 34

35 Conseqüências da Resistência* Aplicações mais frequentes de inseticidas e herbicidas Uso de doses acima da recomendada Uso de mistura de inseticidas e herbicidas Troca de inseticida ou herbicidas 35 *Celso Omoto: Manejo da Resistência de Pragas a Inseticidas e Plantas Geneticamente Modificadas no Sistema Soja-Algodão-Milho Fórum Regional sobre Helicoverpa

36 Estratégias para redução de Resistência* Preferência por Bt de alta concentração e com mais de 2 proteínas com ações distintas Utilização compulsória de refúgio Atenção ao calendário agrícola Explorar e desenvolver controle biológico 36 *Celso Omoto: Manejo da Resistência de Pragas a Inseticidas e Plantas Geneticamente Modificadas no Sistema Soja-Algodão-Milho Fórum Regional sobre Helicoverpa

37 Área de Refúgio A adoção da área de refúgio, embora não seja obrigatória, é fundamental para preservar os benefícios das plantas resistentes a pragas, e consiste no plantio de plantas convencionais no entorno da área com biotecnologia. O objetivo do refúgio é preservar a eficiência e os benefícios das plantas resistentes por meio da manutenção de uma população da praga alvo sem a exposição às plantas resistentes. Os indivíduos da praga que se desenvolveram no refúgio irão acasalar com qualquer indivíduo resistente que possa ter sobrevivido na lavoura e desta forma transmitir a suscetibilidade para as gerações futuras da praga alvo. 37

38 Recomendação de refúgio - EUA 38 *Celso Omoto: Manejo da Resistência de Pragas a Inseticidas e Plantas Geneticamente Modificadas no Sistema Soja-Algodão-Milho Fórum Regional sobre Helicoverpa

39 Educação, Pesquisa e Regulamentação Universidades Institutos de Pesquisa Trabalho Cooperativo Produtores Extensionistas Consultores Associações Demais envolvidos na Cadeia Produtiva Empresas 39

40 Desafio do setor de agroquímicos, saúde animal e genética 3 A questão do marco regulatório 40

41 Como Registrar um Defensivo no Brasil Solicitação da empresa para registro do produto (Defensivo), simultaneamente nos 3 Ministérios. Dossiê Toxicológico Dossiê Agronômico Dossiê Ambiental ANVISA Conclusões Toxicológicas Informe Avaliação Toxicológica MAPA Conclusões Agronômicas Aprovação Final Rotulagem IBAMA Conclusões Ambientais Informe Avaliação Ambiental Fonte: ANDEF REGISTRO CADASTRO NOS 27 ESTADOS 41

42 1.267 Tempo de Espera pela Licença pedidos estão na Anvisa na fila de espera por análise defensivos são liberados por ano, em média Tempo de espera pela Licença Brasil Até 7 anos EUA 2 anos União Européia 2 anos Fonte: ANDEF (Revista Exame) 42

43 Custo de Registro do Produto Custo de registro de um novo produto, em dólares: milhão BRASIL EUA ARGENTINA Fonte: ANDEF (Revista Exame) 43

44 Produtos Registrados 2005 a Produtos Registrados Fonte: MAPA,

45 R. Henrique Monteiro, andar São Paulo SP Telefone: (011) Fax: (011) mbagro.com.br 45

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