MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS Rodrigo Silv Diniz (1), Édio Luiz d Cost (2), Gerldo Antônio Resende Mcêdo (3), Heloís Mttn Sturnino (2), Nívio Pouel Gonçlves (2), An Mri A. Durte (4), Márci A. A. Guedes (4) (1) Bolsist PIBIC FAPEMIG/EPAMIG, grorodrigo@hotmil.com; (2) Pesquisdores EPAMIG Nov Porteirinh, edio.cost@epmig.r; heloisms@epmig.r, niviopg@epmig.r; (3) Pesquisdor EPAMIG Prudente de Moris, gerldomcedo@epmig.r; (4) Estudndes Agronomi UNIMONTES Introdução A cultur d cn-de-çúcr é um ds primeirs tividdes de importânci econômic no Brsil e ocup um posição de destque n economi ncionl (BARBOSA et l., 26). A produção rsileir de cn-deçúcr n sfr 26/27 está estimd em 471,17 milhões de tonelds, superior em 9,2% sfr nterior. Do totl produzido, 238,39 milhões de tonelds (5,6%) serão destinds à fricção de çúcr, 184,98 milhões (39,3%) à produção de álcool e o restnte, 47,8 milhões (1,1%), serão destinds à fricção de cchç, limentção niml, muds, fricção de rpdur, çúcr mscvo e outros fins (CONAB, 26). O consórcio com outrs culturs present-se como um o lterntiv pr potencilizção d produtividde d cn em sistems de produção rentáveis e sustentáveis. Entre s culturs possíveis de ser consorcids temos o feijão-cupi, crotlári e o gergelim, que, lém de oferecer rend extr, melhor s condições do solo. O ojetivo deste trlho foi verificr o comportmento de vrieddes de cn-de-çúcr n região Norte de Mins Geris e o efeito do uso de culturs interclres.
Mteril e Métodos O projeto está sendo conduzido n região Semi-Árid de Mins Geris, n Fzend Experimentl do Jí (FEJA) do Centro Tecnológico do Norte de Mins d EPAMIG, no município de Jí. O delinemento experimentl foi o de locos o cso, com dus repetições, seis vrieddes n prcel principl e qutro cultivos interclres n prcel secundári. O experimento foi instldo em dois mientes, so irrigção plen e irrigção suplementr (té o 7 o mês d cn-plnt). Form utilizds s seguintes vrieddes: locl RB76 5418, SP8 1842, SP8 1816, RB83 5486, RB85 5536 e IAC86 248. Os cultivos interclres form: testemunh (cpin mnul n entrelinh), e plntios de feijão-cupi, gergelim e crotlári. As vrieddes de cn form implntds em prcels de 168 m 2 (7, x 24,m), constituíds de cinco linhs de 24, m de comprimento e s prcels secundáris com 6, m de comprimento (42 m² - 7, x 6,m). N prte extern, o longo ds prcels form plntds três linhs de cn com vriedde d região pr servir de orddur. O plntio foi feito em sulcos espçdos de 1,4 m entre si, com 25 3 cm de profundidde. A irrigção foi feit por spersão, onde foi dotdo um ftor de disponiilidde de águ no solo de.5, e evpotrnspirção potencil de referênci foi clculd com se n evporção do tnque clsse A, conforme BERNARDO (1989). Pr o cálculo d evpotrnspirção d cultur, foi dotdo os vlores de coeficientes d cultur propostos pel FAO (1979). As vlições form relizds os 6 e 9 dis pós o plntio d cn. Form relizds s seguintes vlições gronômics: emergênci os 6 dis, ltur d plnt (m), peso do colmo (kg/plnt) e peso de pont (kg/plnt). Resultdos e Discussão Houve diferenç n ltur ds plnts em função d vriedde estudd (Gráfico 1). A vriedde 2 (SP8 1816) presentou miores vlores de ltur do colmo, porém não diferiu d vriedde 3 (SP8 1842). Normlmente esss vrieddes são de porte mis lto em relção às demis. Dentre s vrieddes
estudds 4 (RB83 5486) e 5 (RB85 5536) form s que presentrm o menor desenvolvimento em termos de ltur de colmo. O uso de culturs interclres não influenciou ltur de colmo té os 9 dis pós o plntio. Comportmento semelhnte foi presentdo o se nlisr vriável peso de colmo. A vriedde 2 (SP8 1816) presentou miores vlores de peso do colmo, porém não diferiu d vriedde 3 (SP8 1842) (Gráfico 2). Possivelmente este resultdo tenh sido em rzão dos miores comprimentos de colmo presentdos por esss vrieddes, um vez que os vlores de diâmetro do colmo não form medidos ness etp. As vrieddes 2 (SP8 1816) e 3 (SP8 1842) presentrm os miores vlores pr peso de pont, porém não houve diferenç entre s médis ds vrieddes 2 e 4 (Gráfico 3). Oservou-se que s vrieddes 5 (RB85 5536) e 6 (IAC86 248) form s que presentrm mior emergênci por metro liner. As demis não diferirm significtivmente ums ds outrs (Gráfico 4). No presente trlho oservrm-se vlores n fix de 19 28 perfilhos + colmos por metro liner. Estes vlores são superiores os citdos por Cs Grnde, (1991), que consider 12 perfilhos por metro liner, em médi, como ons. Conclusões As vrieddes testds presentrm comportmento diferencido qunto às vriáveis ltur de colmo, peso de colmo e pont e emergênci de plântuls por metro liner. As vrieddes 1 e 2 presentrm mior desenvolvimento qunto à ltur e peso de colmo e pont e s vrieddes 5 e 6 presentrm mior número de emergênci. Referêncis BARBOSA, B.; SILVEIRA, L. Cn-de-çúcr: vrieddes, estelecimento e mnejo. In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO ESTRATÉGICO DA PASTAGEM, 3., 26, Viços, MG. Anis... Viços, MG: UFV, 26. p. 245-276. BERNARDO, S. Mnul de irrigção. 5.ed. Viços, MG: UFV,1989. 596p.
Altur (m) 1.8 1.6 1.4 1.2 1.8.6.4.2 c d d Vrieddes Gráfico 1 - Altur do colmo ds vrieddes os 9 dis pós o plntio (DAP) Peso de colmo os 9 DAP.45.4.35.3.25.2.15.1.5 c cd d Vrieddes Gráfico 2 - Peso de colmo os 9 dis pós plntio (DAP) ds vrieddes Peso de pont os 9 DAP.6.5.4.3.2.1 Vrieddes Gráfico 3 - Peso de pont os 9 dis pós plntio (DAP) ds vrieddes
Emergênci os 6 DAP 5 45 4 35 3 25 2 15 1 5 Vrieddes Gráfico 4 - Número de plnts que emergirm em um metro liner os 6 dis pós plntio (DAP) ds vrieddes