RESUMO III CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INCLUSÃO SOCIAL CIANCIOSA,Tânia Cristina 1 tania.newfeat@hotmail.com PAULINO,Cesar Paulo 2 paulino@utfpr.edu.br Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Cornélio Procópio III Curso de Especialização em Educação Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade Educação de Jovens e Adultos PROEJA Disciplina:Educação Inclusiva A formação de um cidadão exige a sua inserção em uma sociedade em que o conhecimento tecnológico é cada vez mais valorizado. A inclusão é um desafio, que ao ser devidamente enfrentado pela escola regular provoca a melhoria da qualidade da educação básica, média e superior, pois para que os alunos com e sem deficiência possam exercer o direito à educação em sua plenitude, é indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender às diferenças. O objetivo desse artigo é identificar a importância da inclusão social para a formação cidadã de todas as pessoas principalmente dos deficientes e divulgar os conceitos mais atuais e adequados às diretrizes mundiais de inclusão da pessoa com deficiência na área educacional. Ou seja, sem preconceitos de qualquer natureza e sem perpetuar as práticas tradicionais de exclusão. A metodologia constou de pesquisa bibliográfica a materiais e fontes especializadas no tema. A inclusão social dos deficientes é um direito perante a sociedade e é necessário aprimorá-la, sob pena de que os alunos passem pela experiência educacional sem tirar o proveito de seus benefícios. PALAVRAS-CHAVE: política de inclusão social, cidadania, educação inclusiva. INTRODUÇÃO A presente produção é fruto de um estudo contínuo de pessoas interessadas na educação inclusiva, que culminou com a realização de oficinas de debates entre vários profissionais da área jurídica e pedagógica Também a inclusão não se implica no desenvolvimento de um ensino individualizado para os alunos que apresentam déficits intelectuais, problemas de aprendizagem e outros relacionados ao desempenho escolar. Na visão inclusiva, não se segregam os atendimentos escolares, seja dentro ou fora das salas de aula, portanto nenhum aluno é encaminhado a salas de reforço. A inclusão não prevê a utilização de práticas de 1 Autora: Graduada em pedagogia, pela Faculdade FAFICOP, professora de sociologia e educação especial da rede Estadual. 2 Orientador, Professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Cornélio Procópio, Especialista em Metodologia do Ensino Tecnológico pela UTFPR e Mestrando em Ensino de Ciências e Tecnologia na UTFPR-PG.
ensino escolar específicas para esta ou aquela deficiência, mas sim recursos, ferramentas que podem auxiliar os processos de ensino e de aprendizagem. Os alunos aprendem até o limite em que conseguem chegar. O objetivo desse estudo é divulgar os conceitos mais atuais e adequados às diretrizes mundiais de inclusão da pessoa com deficiência na área educacional. Ou seja, sem preconceitos de qualquer natureza e sem perpetuar as práticas tradicionais de exclusão, que vão desde as discriminações negativas, até uma bem intencionada reprovação ou aprovação indevida de uma série para outra. REFERENCIAL TEÓRICO: A inclusão social orientou a elaboração de políticas e leis na criação de programas e serviços voltados ao atendimento de pessoas com necessidades especiais. Este parâmetro consiste em criar mecanismos que adaptem os deficientes aos sistemas sociais comuns e, em caso de incapacidade por parte de alguns deles. Tem sido prática comum deliberar e discutir acerca da inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência: mencionando direitos inerentes a uma deficiência específica, abrangendo todos os direitos de forma generalizada, embrulhando-os, sem maiores cuidados em mostrar detalhadamente estes. Assim a sociedade modificará em suas estruturas e serviços oferecidos, abrindo espaços conforme as necessidades de adaptação específicas para cada pessoa com deficiência a serem capazes de interagir naturalmente na sociedade. Todavia o paradigma da inclusão social, consiste em tornar toda a sociedade em um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades. Conclui-se que uma importante fatia da população tem que lidar e também sofre com as dificuldades impostas ao deficiente. A inclusão é um processo para a construção de um novo tipo de sociedade, através de transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de
todas as pessoas, e portanto, também no da própria pessoa com algum tipo de necessidade especial. Segundo Gallo, apud Alves (2000), a proposta pedagógica inclusiva norteia-se pela base nacional comum (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN) e referenda a educação não disciplinar,cujo ensino se caracteriza por: Formação, integração, descobertas, ambientes polissêmicos.(ensino para todos e de qualidade.) Em um mundo cheio de incertezas, o homem está sempre em busca de sua identidade e almeja se integrar à sociedade na qual está inserido. Há, no entanto, muitas barreiras para aquele que tem deficiência, em relação a este processo de inclusão. Apesar de atualmente a maioria dos países apresentarem alguma legislação que assegura os direitos de todos os cidadãos igualmente, poucas sociedades estão preparadas para exercer a inclusão social em plenitude. A necessidade de se construir uma sociedade democrática e inclusiva, onde todos tenham seu lugar é um consenso. Segundo especialistas, o Brasil é um dos países que tem uma das legislações mais avançadas sobre acessibilidade. Assegurar os direitos sociais da pessoa com deficiência, criando condições para promover sua autonomia, inclusão social e participação efetiva na sociedade deve ser uma luta diária e de cada um. A inclusão social orientou a elaboração de políticas e leis na criação de programas e serviços voltados ao atendimento de pessoas com necessidades especiais. Este parâmetro consiste em criar mecanismos que adaptem os deficientes aos sistemas sociais comuns e, em caso de incapacidade por parte de alguns deles. Quanto mais cedo o sistema comum da sociedade adotar a inclusão mais rápido se completará a construção de uma verdadeira sociedade para todos a sociedade inclusiva A inclusão social orientou a elaboração de políticas e leis na criação de programas e serviços voltados ao atendimento de pessoas com necessidades especiais. Este parâmetro consiste em criar mecanismos que adaptem os deficientes aos sistemas sociais comuns e, em caso de incapacidade por parte de alguns deles. Freire (1978), argumenta que um professor que engendra e participa da caminhada com seus alunos, consegue entender melhor as dificuldades e as possibilidades de cada um e provocar a construção do, conhecimento com maior adequação.
Sabe-se que um A inclusão social orientou a elaboração de políticas e leis na criação de programas e serviços voltados ao atendimento de pessoas com necessidades educativas especiais. Este parâmetro consiste em criar mecanismos que adaptem os deficientes aos sistemas sociais comuns e, em caso de incapacidade por parte de alguns deles. Conclui-se que uma importante fatia da população tem que lidar e também sofre com as dificuldades impostas ao deficiente. Para que haja uma inclusão adequada, justa tem que ser um trabalho contínuo,bem elaborado e principalmente com responsabilidade para que se possa dizer fim ao preconceito e urgentemente começar a lidar com as diferenças.no momento não está se referido apenas à inclusão educacional, todavia todos os tipos de inclusões sociais. RELATO DE EXPERIÊNCIA E.S. de 22 anos de idade, aluna de uma escola especializada, participou de um festival de atletismo, que aconteceu na cidade de São Paulo, realizando as provas de salto em distância e corridas de 100 e 400 metros. A competição reunia os melhores atletas do Brasil na área de educação especial. Segundo a professora que acompanhou a delegação, a aluna achou tudo perfeito e maravilhoso, os momentos que passou na competição foi significativo e de glória em sua vida. Esses campeonatos não servem apenas para mostrar que existe competitividade em tudo na vida, todavia para lhes mostrar o trabalho realizado em equipe,onde cada qual tem seu papel a ser desenvolvido e consequentemente feito com muito amor, amizade, cumplicidade e companheirismo de um para o outro. Respeitando as limitações de cada um e o seu tempo, assim podendo lhes mostrar que todos são capazes e precisam acreditar em si mesmo, enxergando seu potencial, sentindo segurança,com tudo isso, conseguindo alcançar seus objetivos. CONSIDERAÇÕES FINAIS É fundamental que o professor nutra uma elevada expectativa pelo aluno. O sucesso da aprendizagem está em explorar talentos, atualizar possibilidades, desenvolver predisposições naturais de cada aluno. As dificuldades, deficiências e limitações precisam ser reconhecidas, mas não devem conduzir ou restringir o processo de ensino, como
habitualmente acontece. Independentemente das diferenças de cada um, temos de passar de um ensino transmissivo para uma pedagogia ativa, dialógica e interativa, que se contrapõe a toda e qualquer visão unidirecional de transferência unitária, individualizada e hierárquica do saber. A interação que ocorrem em atividades, como no campeonato de atletismo citado, os alunos encontram diversas pessoas que estão ligadas direta ou indiretamente a programação a ser cumprida e os mesmos se interagem de maneira verdadeira, dentro de sua simplicidade, tornando amigos uns dos outros, ou seja, a inclusão social pode ser realizada pro diversas formas e o esporte é uma delas. REFERÊNCIAS ALVES, Nilda; GARCIA, Regina Leite. O Sentido da Escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Disponível em:< http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em 25 ago. de 2009. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1978