CAPÍTULO II NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS. Maristela Rossato
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1 CAPÍTULO II POLÍTICAS E NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Maristela Rossato
2 O documento de Referência da Política de Inclusão é a Declaração Mundial de Educação para Todos, realizada em Jomtien,, na Tailândia, em Os conceitos discutidos em Jomtien,, foram aprofundados e divulgados com a Declaração de Salamanca,, em Aqui surge o conceito de Necessidades Educacionais Especiais.
3 Este conceito preconiza que as escolas estejam alertas para que as limitações metodológicas não sejam projetas nas crianças. as. As mudanças as estruturais, organizacionais e metodológicas poderão beneficiar todas as crianças, as, independente de terem algum tipo de deficiência ou não. No projeto político pedagógico, gico, deve estar claro o compromisso da escola em atender às s demandas desses alunos.
4 Documentos Internacionais A Organização das Nações Unidas vem produzindo vários documentos para orientar o desenvolvimento de políticas públicas p de seus países membros.
5 Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) Reconheceu no seu art. I. Todos os seres humanos nascem livres e iguais, em dignidade e direitos, sem distinção de raça, a, de cor, de sexo, de língua, l de religião (...).
6 Declaração de Jomtien (1990) Relembra que a educação é um direito de todos e que pode contribuir para formar um mundo melhor para todos. O Brasil assumiu o compromisso perante a comunidade internacional, de erradicar o analfabetismo e universalizar o Ensino Fundamental no país.
7 Declaração de Salamanca (1994) Todas as crianças as tem direito a educação, respeitando seus interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem. O sistemas educativos devem respeitar essas características e necessidades. As pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às s escolas comuns. Os países se comprometeram a até 2015, garantir que todas as crianças as tenham acesso a um ensino primário rio de boa qualidade, gratuito e obrigatório. rio.
8 Convenção de Guatemala (1999) Os estados definiram que as pessoas portadoras de deficiências tem os mesmos direitos humanos que todas as normais. No seu art. I., a Convenção define o termo deficiência, como uma restrição física, f mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória ria (...)
9 Convenção de Guatemala (1999) O termo discriminação contra as pessoas com deficiência significa: diferenciação, exclusão ou restrição (...) Define também m que não constitui discriminação a diferenciação ou preferência adotada pelo Estado Parte para promover a integração social, desde de que não limite o direito a igualdade dessas pessoas
10 Documentos Nacionais que orientam para a construção de uma sociedade para todos: Constituição Federal (1988), que assumiu os mesmos princípios pios postos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
11 Estatuto da Criança a e do Adolescente (1990), ou o ECA, que em sua lei n , dispõe em seu Art. 3º. 3., que a criança a e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, (...)assegurando-lhes por lei, todas as oportunidades e facilidades, a fim de facultar o desenvolvimento físico, f mental, moral, espiritual e social em condições de dignidade. No seu Art. 4º. 4., estabelece que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público, assegurar, (...) a efetivação dos direitos. No seu Art. 53, completa que a criança a e o adolescente (...) tem direito à qualificação para o trabalho.
12 Em seu Art. 55, dispõe que os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino (BRASIL, 1990). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), por meio da lei n , de , estabelece aos Municípios a responsabilidade da universalização do ensino para os cidadãos de 0 a 14 anos de idade.
13 Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência Decreto n (1999), que adota os seguintes princípios: pios: I Desenvolvimento de ação a conjunta do estado e da sociedade civil, de modo a assegurar a plena integração da pessoa portadora de deficiência no contexto sócioeconômico e cultural; II Estabelecimento de mecanismos que assegurem às s pessoas portadores de deficiência o pleno exercício cio de seus direitos básicos b (...);
14 Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência Decreto n (1999), que adota os seguintes princípios: pios: III Respeito às s pessoas portadoras de deficiência, que devem receber igualdade de oportunidades na sociedade, (...) sem privilégios ou paternalismos (BRASIL, 1999).
15 Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência Decreto n (1999), que adota os seguintes princípios: pios: O Decreto estabelece a matrícula compulsória de pessoas com deficiência em cursos regulares, a consideração da educação especial como modalidade de educação escolar que permeia transversalmente todos os níveis n e modalidades de ensino, a oferta obrigatória ria e gratuita da educação especial em estabelecimentos públicos p de ensino, (Art. 24, I, II, IV).
16 Plano Nacional de Educação (2001), aprovado pela lei n /01, e estabelece objetivos e metas para a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais, tais como: Desenvolvimento de programas educacionais em todos os Municípios; padrões mínimos m de infra- estrutura das escolas; formação inicial e continuada dos professores; disponibilização de recursos didáticos especializados de apoio à aprendizagem nas áreas visual e auditiva; incentivo a pesquisas nas diversas áreas relacionadas com as necessidades educacionais dos alunos; informações sobre a população a ser atendida pela educação especial (BRASIL, 2001a).
17 Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Com Deficiência (2001), foi promulgada em 08 de outubro de 2001, através s do Decreto 3.956, e o Brasil comprometeu-se a: 1) Tomar as medidas de caráter legislativo, social, educacional, trabalhista ou de qualquer outra natureza, (...) para eliminar a discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência (...) proporcionando sua plena integração à sociedade [...]
18 2) Trabalhar nas seguintes áreas: Prevenção de todas as formas de deficiência; detectação e intervenção precoce, tratamento, reabilitação, educação, formação ocupacional (...) para garantir melhor nível n de independência e qualidade de vida para as pessoas portadoras de deficiência; sensibilização da população (...) com o intuito de eliminar preconceitos, estereótipos tipos e outras atitudes que atentam contra o direito das pessoas a serem iguais (...).
19 Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica B (2001), que manifesta o compromisso do país s com o o desafio de construir coletivamente as condições de atender bem à diversidade de seus alunos. Esta resolução é um marco na educação brasileira quanto à diversidade. Não é o aluno que deve se adaptar à escola, mas é ela que coloca-se à disposição do aluno, consciente de sua função (BRASIL, 2001b).
20 Proposta de atividades 1)Em todos os documentos elaborados ao longo dos anos, sejam nacionais ou internacionais, o direito à educação aparece reafirmado, assegurando que todos tenham acesso à Educação Básica. B Que compromissos estão implicados nessa relação? Quem deve estar envolvido? Que compromissos a sociedade deve assumir?
21 Proposta de atividades 2)A Declaração de Salamanca (anexa) é um marco de referência no que diz respeito à inclusão escolar. A leitura de todos os seus itens é um ótimo referencial para a compreensão dos pressupostos orientadores. 3)A partir do texto sugerido para reflexão, procure estabelecer relações com os conteúdos estudados neste capítulo, socializando com seus colegas. Os filmes sugeridos servem para familiarização com o cotidiano das pessoas com necessidades especiais, suas famílias, suas lutas e experiências de vida.
22 CAPÍTULO II POLÍTICAS E NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Material elaborado pela professora Tásia Wisch - PNAIC
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