Consiste no processo de introdução de uma sonda apropriada através da cavidade nasal ou oral até o estômago.

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Transcrição:

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP N 15 Título: Sondagem Orogástrica e Nasogástrica em Recém-nascidos Responsável pela prescrição do POP Médico Neonatologista, Enfermeiro Responsável pela execução do POP Enfermeiro, Técnico de enfermagem 1. Definição Área de Aplicação: Neonatologia Setor: UTI Neonatal Consiste no processo de introdução de uma sonda apropriada através da cavidade nasal ou oral até o estômago. 2. Finalidade Administrar alimentos e medicações. Controlar a aceitação e absorção da dieta através de mensuração do resíduo gástrico. Drenar conteúdo gástrico. Descomprimir o estômago. 3. Indicações e Contraindicações INDICAÇÕES: Recém-nascidos com sucção débil para administração de dieta. Recém-nascidos prematuros que ainda não tem indicação de sucção. Recém-nascidos que exigem controle do resíduo gástrico. Recém-nascidos que foram submetidos à ventilação por pressão positiva com auxílio de máscara de reanimação manual (ambú) para descompressão gástrica. CONTRAINDICAÇÕES: Atresia de esôfago. Atresia de coanas no caso de sonda nasogástrica. 4. Materiais e Equipamentos Necessários Sonda gástrica de tamanho apropriado (do nº. 4 ao 10) conforme indicação. Cordão ou fio de algodão para fixação. Seringas de 5 ml. Luva de procedimento. Estetoscópio.

Adesivos: microporoso e esparadrapo previamente cortado. Cuba rim ou bandeja. Saco coletor (conforme indicação médica). 5. Descrição do Procedimento Explicar previamente o procedimento aos pais. Reunir todo o material na bandeja ou cuba rim (figura 1). Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). Calçar luvas de procedimento. Posicionar o RN em decúbito dorsal com pescoço semi-flexionado. Mensurar a sonda: parte final do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e deste até o apêndice xifóide (figuras 2 e 3). Realizar a marcação da sonda com esparadrapo no local previamente mensurado (ver figura 4). Amarrar o cordão de algodão sobre a marcação de forma centralizada (figura 5). Fixar o adesivo microporoso sobre a pele da região da articulação da mandíbula (zigomática) (figura 6). Introduzir a sonda delicadamente pela cavidade oral ou nasal até a marcação previamente estabelecida (figura 7). Aspirar a sonda utilizando uma seringa de 5 ml. Observar a presença de resíduo gástrico, caso haja, registrar aspecto e volume e desprezar (figura 8). Injetar 1 ml de ar através de movimento único (figura 9). Auscultar simultaneamente com estetoscópio sobre região epigástrica para confirmar o posicionamento da sonda no estômago (figura 9). Aspirar o ar injetado e fechar a sonda. Fixar o cordão sobre o adesivo microporoso fixado na região zigomática com o auxílio do esparadrapo cortado previamente. Manter a sonda aberta ou fechada conforme a prescrição médica. Colocar a data de instalação na sonda. Posicionar o RN confortavelmente (figura 10). Recolher todo o material utilizado. Retirar as luvas. Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). Registrar o procedimento. OBSERVAÇÕES: A troca de sondas deve ser realizada às segundas, quartas e sextas, de acordo com a rotina da instituição.

A troca deve ser realizada preferencialmente após o banho ou higienização do recémnascido e o adesivo microporoso deve ser retirado da pele de forma delicada. A sonda nasogástrica é indicada para recém-nascidos que estão treinando sucção ao seio materno, ao invés da orogástrica. Neste caso a maior medida de sonda a ser inserida deverá ser a número 6. Nos casos de alimentação por via gástrica podemos optar pela sonda número 4 para prematuros e 6 para recém-nascidos a termo. Na drenagem gástrica ou descompressão gástrica, após ventilação por pressão positiva com auxílio de máscara de reanimação manual (ambú), podemos optar pela sonda 6 para prematuros e 8 para recém-nascidos a termo. Caso seja necessário manter a sonda aberta, colocá-la em invólucro de plástico transparente (saco coletor) adequado para visualização do conteúdo gástrico. Nos casos de alguns pós-operatórios, pode ser necessário o uso de sondas até numero 10, em geral, colocadas pelo próprio cirurgião no ato cirúrgico. 6. Documentos de Referência POP de Higienização das Mãos. 7. Leitura Sugerida - NETTINA, S.M. e Cols. Prática de enfermagem. 6ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1998. -TAMEZ, R.N.E.; SILVA, M.J.P. Enfermagem na UTI neonatal. Assistência ao recém nascido de alto risco. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2006.

8. Figuras e Anexos 1. 2. 3. 4. 5. 6.

7. 8. 9. 10. Fonte: Arquivo pessoal do autor