INSTRUÇÃO DE TRABALHO
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- Rodrigo Ramalho Aleixo
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1 1. Titulo: TROCA DE BOLSA DE COLOSTOMIA / ILEOSTOMIA / UROSTOMIA 2. Definição: É um procedimento utilizado para minimizar o risco de infecção após o procedimento cirúrgico. 3. Objetivos: Manter a higienização do estoma; Proporcionar o conforto e bem estar ao paciente; Prevenir possíveis infecções e lesões de pele. 4. Indicação: Troca de 5 a 7 dias, ou quando necessário; Quando saturada; Quando a mesma estiver perdendo a fixação; Na presença de extravasamento. 4.1 Contra-indicação: Não se aplica. 5. Responsáveis: Enfermeiro e técnico de enfermagem. 6. Orientações Pré Procedimento e Pós Procedimento: Caso a troca da bolsa seja de colostomia, esvazie a mesma fazendo movimentos para baixo com as mãos sobre a bolsa para facilitar a saída das fezes; Se dispositivo de duas peças, conectar a bolsa à base de modo que facilite o esvaziamento levando-se em conta a preferência do cliente (posição vertical ou horizontal) e verificar se a bolsa está adequadamente conectada à base evitando vazamentos; Caso o cliente apresente condições clínicas favoráveis, retirar a bolsa coletora durante o banho de aspersão, para facilitar o descolamento da placa;
2 Reservar o clamp/presilha para ser reutilizado após limpeza. 7. Frequência: Troca de 5 a 7 dias ou sempre que houve necessidade. 8. Materiais: EPIs: luva de procedimento, máscara, capote e óculos; Bolsa coletora, Escala de medida do estoma, Gaze, Algodão, Sabão de uso habitual, Protetor de pele, Tesoura curva, Soro fisiológico, Comadre, forro móvel. 9. Passos do Processo: Higienizar as mãos conforme IT 001 SCIH; Reunir todo material e levar ao quarto/leito do cliente; Explicar o procedimento ao cliente; Colocar o cliente em posição confortável, expondo apenas a região a ser limpa, protegendo a cama com um forro móvel. Se o cliente tiver condições, pode ser levado ao banheiro; Paramentar-se com EPI; Retirar a bolsa coletora, observando o aspecto do material coletado (cor, consistência, quantidade, odor) e desprezar na comadre ou no vaso sanitário; Afastar a abertura da bolsa com uma das mãos e, com a outra, colocar água dentro da mesma até a metade da
3 sua capacidade; Fechar a abertura da bolsa com uma das mãos, fazer movimentos com a bolsa para remoção de resíduos e desprezar na comadre ou vaso sanitário. Repetir o processo até a bolsa estar totalmente limpa; Limpar o estoma e região periestomal c/ água e sabão ou SF 0,9%, observando as condições da pele e mantendo-a seca para aplicação do dispositivo. Utilizar gaze sobre o mesmo para evitar drenagem de urina ou fezes; Em caso de troca da bolsa: Medir o estoma com escala de medidas, traçar molde no verso da placa, deixando área de segurança de 1mm. Estoma irregular, preparar molde sob medida; Retirar o papel protetor da base; Aplicar protetor de pele, preenchendo os espaços vazios na região periestoma; Adaptar a nova bolsa coletora, ajustando sua abertura ao estoma, pressionando suavemente contra a parede abdominal e colocar o clamp/presilha no dispositivo, fechando-o; Deixar o cliente confortável; Reunir e desprezar todo o material utilizado no procedimento; Realizar a Higienização das mãos conforme IT SCIH 1; Checar o procedimento na prescrição médica; Registrar o procedimento em documento de prontuário. 10. Considerações gerais: Remova o sistema de bolsas se o cliente reclamar de queimação ou coceira sob ele ou se houver drenagem purulenta em volta do estoma; Observar a pele ao redor da bolsa coletora bem como a fixação e seu aspecto; Usar apenas soro fisiológico ou água e sabão na pele ao redor do estoma; O esvaziamento e a higienização regular da bolsa coletora aumentam sua durabilidade, o conforto e evita constrangimento ao cliente;
4 O volume deve ser quantificado (ileostomia e de colostomia) principalmente nos primeiros dias do pósoperatório, para cálculo de reposição líquida e de eletrólitos. 11. Padrões de prática: Manter integridade tissular ao redor da bolsa de estomia; Respeita o tempo, critério e indicação de troca. 12. Pontos Críticos/Riscos: Abrasão da pele ao redor do estoma; Abscesso, dermatite, edema, estenose, foliculite, hemorragia, hérnia peristomal, necrose, prolapso e retração. 13. Ações Corretivas: Usar sempre o protetor de pele ao redor da estomia; Avaliar periodicamente a pele perilesional. 14. Indicadores de qualidade: Ausência de eventos adversos. 15. Periodicidade de Treinamento: Admissional ou sempre que necessário. 16. Registro: Documento de prontuário. 17. Referências: CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, COSTA, Camila E. C.; SANTOS, Roseli S. Assistência de Enfermagem aos Pacientes Portadores de4 de estomias Intestinais. Batatais, 2006 POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne G. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
5 Dados do Documento: Data: Elaboração: Luzia Gusmão 05/2014 Silvia Emanoella S.M. de Souza; Katia Neuza Guedes; Juliana 05/2014 Revisão: Chaves Fernandes; Ubirajara dos Santos Silveira; Camila Mendes, Jannara Cristina da Cunha Aprovação: Maria do Rosário D. M. Wanderley 05/2014
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