ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos
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- Edite Aranha Teixeira
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1 ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Aula 7 Profª. Tatianeda Silva Campos
2 POLIHEXAMETILENO DE BIGUANIDA (PHMB) É um antimicrobiano pertencente ao grupo das clorexidinas (biguanidas); Ativo frente a um amplo número de microorganismos dentre eles o Staphylococcus Aureus Meticilino Resistente (MRSA), Enterococcus Resistente a Vancomicina (VRE) e Acinetobacter Baumannii; Não possui toxicidade sobre os tecidos vivos sendo biocompatível; Eficaz na limpeza e desinfeção de lesões, principalmente as contaminadas, colonizadas e infetadas; Controla odor;
3 Vantagens, desvantagens, contra-indicações e indicações: não provoca irritabilidade cutânea; Desconhece-se desenvolvimento de alergias; não se verifica maceração dos tecidos adjacentes; não provoca desidratação do leito da ferida; indolor na aplicação e/ou remoção; elimina odores; elevada capacidade tensioativa; não é absorvido via sistémica; não interfere com o processo de granulação, proporcionando condições favoráveis ao processo de cicatrização;
4 compatível com outros produtos ao nível do tratamento de lesões em ambiente úmido; eficaz na eliminação de biofilmes; especialmente indicada para o tratamento de lesões crônicas e de difícil cicatrização.
5 PROTETOR CUTANEO CAVILON É uma solução polimérica que, aplicada à pele, forma uma película protetora incolor e transparente; Uma barreira protetora contra: fluídos corpóreos drenantes de ostomias, fístulas, etc; lesões cutâneas provocadas por trocas frequentes de curativos e/ou bolsas (produtos adesivos). Vantagens, desvantagens, contra indicações e indicações: suave para a pele; não contém álcool;
6 não citotóxico; permanece até 72 horas aplicado (exceto quando aplicado sob produtos adesivos onde a película de proteção é removida pelos mesmos); não necessita ser retirado antes das reaplicações; A pele deve estar limpa e seca antes da aplicação; Deixe-o secar, se uma segunda camada for necessária; Nos casos de incontinência, reaplicar a cada 24 horas ou com mais frequência, se houver a necessidade de limpezas frequentes; A versão do aplicador Swab (lolypop), com espuma na sua extremidade, é mais fácil de utilizar na auto-aplicação feita pelos pacientes portadores de ostomias e lesões drenantes;
7 Para proteção sob adesivos, reaplique a cada troca de curativos ou fitas adesivas; compatível com outros produtos ao nível do tratamento de lesões em ambiente úmido; Lesões exsudativas; Ao redor de cânulas de entubação, traqueostomias, gastrostomias; Dermatite e irritação de pele; Produto indicado para ser utilizado em pacientes adultos, crianças e bebes com idade superior a 01 mês.
8 KOLLAGENASE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS Composto por colagenase clostridiopeptidase-a e enzimas proteolíticas; Capacidade de digerir as fibras de colágeno natural, as quais estão envolvidas na retenção de tecidos necrosados; Desbridamento químico de tecido necrótico; Usar curativo secundário; Trocar a cada 24 horas.
9 A TÉCNICA DE CURATIVO Abordagem ao cliente; Selecionar e separar todo o material a ser utilizado; Lavar as mãos rigorosamente com água e sabão; Colocar um campo impermeável sob o cliente; Abrir todo o material estéril necessário e colocar em um campo estéril; Calçar luva de procedimento; Retirar a fita adesiva que fixa o curativo, tendo cuidado para não agredir a pele, ou remover a bandagem que fixa o curativo;
10 Molhar a gaze que cobre o curativo com soro fisiológico a 0,9%, para que a gaze se solte sem retirar o tecido recém formado; Desprezar o curativo antigo em uma lixeira; Caso a pele íntegra ao redor da lesão esteja muito suja, com secreção ou sangue, lavar com soro fisiológico; Desprezar a luva contaminada em uma lixeira; Fazer a inspeção da lesão; Lavar o leito da lesão com Soro Fisiológico à 0,9% em jato. Fazendo um furo no soro fisiológico com agulha 40X12; Antes de furar é recomendável fazer a assepsia do frasco com álcool a 70%;
11 Se houver muita secreção, limpar a lesão com trouxinhas de gaze estéril presas a pinça, com movimentos de dentro para fora ou utilize a luva estéril; Nunca passe o lado sujo da gaze duas vezes sobre a lesão, evitando assim a recontaminação; Siga este procedimento até limpar toda a secreção; Secar em volta da lesão; Secar somente o excesso de S. F. à 0,9% no leito da lesão; Aplicar cobertura recomendada; Colocar gaze estéril, quando indicado e dependendo da quantidade de secreção; Sempre que possível, fechar com atadura, fixando o esparadrapo sobre a mesma, para não agredir a pele;
12 Desprezar o material descartável em uma lixeira; O material permanente potencialmente contaminado deve ser colocado em solução desinfetante por 30 minutos e depois ser encaminhado para a Central de Material Esterilizado; Lave as mãos; Proceder ao registro.
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