MATERIAL DE APOIO AULA 09: CUIDADOS COM SONDAS, CATETERS, DRENOS E AFINS. IPOS E CARACTERISTICAS DOS
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- Stefany Vieira Aquino
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1 MATERIAL DE APOIO AULA 09: CUIDADOS COM SONDAS, CATETERS, DRENOS E AFINS. IPOS E CARACTERISTICAS DOS
2 TUBOS, SONDAS E DRENOS Os drenos e cateteres são utilizadas como rotina em pacientes pré, pós e trans-operatorios. Drenos são materiais colocados no interior de uma ferida ou cavidade, visando sair fluidos ou ar que estão ali presentes, evitando o acumulo e removendo secreções normais ou patologicas. A saida das secreções se da atraves da superficie externa do dreno. Não há passagem de líquidos pela luz. GRAVITAÇÃO: Utiliza-se cateteres de grosso calibre, colocados na cavidade e concetados a bolsas coletoras ou borrachas de látex, como por exemplo, dreno de torax. Os cateteres são tubos de diversos materiais e calibres, tendo como função a infusão de liquidos no organismo, ou retirada como é o caso dos cateteres vesicais. Os drenose cateteres podem ser confeccionadas de diversos materiais, em varios tamanhos e formatos. Agem por meio de gravitação, capilaridade ou sucção. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL Borracha: podem sr tubulares, rigidos ou laminares. Sendo que os primeiros drenam por gravitação, e os outros dois por capilares. Os drenos de borracha apresentam maior vantagem por serem mais macios e maleaveis, fazendo reduzir a chance de lesões das estruturas infra-abdominais. Como incoveniente, devido a sua superficie irregular, são mais sujeitos a colonização bacteriana e formação de fibrina, bloqueando a saida dos liquidos. Polietileno: são confeccionados de material plástico pouco irritante, as vezes radiopaco. São rigidos e apresentam fenestrações, permitindo a saída o líquido por gravitação ou sucção. Silicone: são tubos de material inerte, radiopaco, menos rigido que o polietileno e menos sujeito a contaminação bacteriana do qu o latex. Teflon: utilizado em alguns tipos de cateteres venosos, reduzindo a incidencia de flebites e permitindo maior tempo de pemanencia na veia. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA DE AÇÃO CAPILARIDADE: SUCÇÃO: São geralmente utilizados em circunstancias em que se prevê o acumulo de liquidos em grande quantidade, ou por periodos prolongados. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO USO INTRAVENOSO: E um dos procedimentos invasivos mais comuns. Os cateteres são geralmente siliconados, podendo ter agulha por dentro, como é o caso dos cateteres periféricos, ou agulha por fora, como é o caso dos cateteres para punção venosa central. APARELHO DIGESTIVO: Esôfago e estomago são utilizados tubos de borracha macia do tipo Levin, são menos irritantes, mas os tubos de polietileno necessitam de menos cuidados, utilizados para descompressão gásticas e remoção de resíduos gástricos e esofágicosno pré-operatório de pacientes com semi-obstrução completa desses órgãos. INTESTINO DELGADO: São utilizados tubos para descompressão do delgado proximal em presença de obstrução. Podem ser de lúmem único, tendo um balão na sua porção distal, no qual pode injetado mercúrio, ou aqueles nos quais e colocado um pequeno peso. VIAS BILIARES: Os tubos de Kehr, os tubos em T podem ser material plástico ou de borracha, colocados nas vias biliares extra-hepáticas para drenagem externa, 2
3 descompressão, ou como próteses modeladoras após anastomose biliar. CLASSIFICAÇÃO QUANTO Á ESTRUTURA BÁSICA RETO E SIGMÓIDE: São utilizados tubos de polietileno para evacuação de conteúdo líquidos ou gazes da porção distal do cólon, em presença de obstrução parcial ou total, e para a introdução de diversas substancias, como líquidos para lavagem (clister), contraste, medicamentos. CAVIDADE ABDOMINAL: Podem ser utilizados drenos como o de penrose ou drenos tubulares de polietileno. A escolha se faz pelo volume esperado de secreção, tempo de permanencia na cavidade, necessidade de infusão de líquidos ou drogas, risco de erosão de alças intestinais ou vasos. URINÁRIOS: São de dois tipos: os de alívio (cateter uretral) e os de demora (cateter de folley). O primeiro é indicado somente em casos de retenção urinária aguda, e o segundo nos casos em que há necessidade de observação contínua do fluxo urinário. TÓRAX: São utilizados para retirar coleções liquidas e gasosas que venham a interferir com o bom funcionamento dos sistemas envolvidos. Pode estar localizado na cavidade pleural, cavidade pericardica ou mediastino. TUBO TRAQUEAL: São utilizados para manter as vias aéreas pérvias, proteger as vias aéreas isolando do aparelho digestivo, permitir ventilação com pressão positiva e facilitar aspiração de secreções da traquéia e dos brônquios. A entubação pode ser traqueal ou nasotraqueal. TEMPO DE PERMANÊNCIA Deve permanecer ate cumprir a finalidade para o qual foi colocado, sendo que no momento da retirada, os drenos laminares podem ser retirados gradualmente, ou de uma só vez. Já os drenos tubulares devem ser retirados de uma só vez. LAMINARES: Mais conhecido e o dreno de penrose, apresentando em três diferentes larguras: o numero 1 é o mais estreito, o número 2 e intermediário, e o número 3 é o mais largo. O número 1 geralmente é utilizado na drenagem de pequenas lojas e o númeor 3 quando existe previsão de extravasamento de grandes quantidade de secreções. TUBULARES: É a forma da maioria dos drenos e cateteres deno por gravidade e podendo ser de varios materiais como polietileno, silicone e látex. CLASSIFICÃO QUANTO AO CALIBRE O tubo tem seu calibre correspondente a numeração em French (Fr), de forma crescente, exemplo as sondas nasogastrica e cabos de marcapasso provisório; e os cateteres, principalmente para uso intravenoso tem sua medida em Gauge (G) de forma decrescente. CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM TUBOS, SONDAS E DRENOS SONDAGEM NASOENTERAL 1- FINALIDADE: Permitir a administração de dietas e medicamentos de maneira mais confortável e segura, principalmente nos pacientes idosos, acamados e com reflexos diminuídos. 2- INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO: Indicação: pacientes inconscientes e/ou com dificuldade de deglutição. Contra-indicação: pacientes com desvio de septo e TCE. 3- RESPONSABILIDADE: Enfermeiro. 4- RISCO/PONTOS CRÍTICOS: Traumas nasais; Inflamação do intestino; Diarréia; 3
4 Obstrução da sonda; Pneumotórax. 5- MATERIAL: Máscara descartável, bandeja, SNE, gel hidrossolúvel, seringa 20 ml, gaze, estetoscópio, luva de procedimento, esparadrapo/micropore, SF 0,9%, lanterna (se necessário), biombo (se necessário), toalha ou papel toalha. 6- DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: 01-Higienizar as mãos; 02-Conferir prescrição médica, reunir o material e levar para próximo ao paciente; 03-Explicar o procedimento ao paciente e ao familiar; 04-Isolar a cama com um biombo; 05-Posicionar o paciente em posição Fowler alta, a menos que haja contra-indicação. Caso o paciente não possa ter a cabeceira elevada, mantê-lo em decúbito dorsal horizontal, lateralizando a cabeça e inclinandoa para frente; 06-Colocar máscara e calçar luvas de procedimento; 07-Avaliar a desobstrução nasal e/ou desvio de septo; 08-Inspecionar a condição da cavidade oral do paciente e 09- Colocar toalha ou papel toalha sobre o tórax do paciente; 10- Higienizar narina com SF 0,9% quando necessário; 11-Mensurar a sonda do ápice do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice xifóide adicionando 15 a 20 cm, marcando com fita adesiva; 12- Lubrificar a sonda com gel hidrossolúvel; 13- Introduzir a sonda na narina do paciente até sentir uma pequena resistência, nesse ponto, peça ao paciente para fletir ligeiramente a cabeça; 14- Quando possível, solicitar a colaboração do paciente, pedindo para que faça movimentos de deglutição ; 15- Continuar introduzindo a sonda, acompanhando os movimentos de deglutição do paciente até o ponto pré-marcado; 16- Testar posicionamento, injetando 20ml de ar com seringa de bico. Auscultar com estetoscópio simultaneamente a região epigástrica e/ou aspirar o conteúdo gástrico; 17- Após confirmação do posicionamento adequado da sonda, retirar o fio guia delicadamente; 18- A sonda deverá ser fixada adicionalmente na face, do mesmo lado da narina utilizada, com fita adesiva fina; 19- Solicitar que o paciente permaneça em decúbito lateral Direito; 20- Reunir todo material e deixar o paciente confortável; 21- Desprezar o material em local apropriado, higienizar a bandeja; 22- Retirar as luvas de procedimento e a máscara descartável; 23- Higienizar as mãos; 24- Realizar anotações de enfermagem no prontuário; de cuidados de enfermagem para sua higienização após a inserção da sonda; 25- Encaminhar o paciente para controle radiológico; 26- Após confirmar a localização da sonda pela radiografia, iniciar a nutrição/medicação. Em pacientes com suspeita de TCE, é recomendado a sondagem oral gástrica, sob suspeita de fratura de ossos da base do crânio. Em pacientes com suspeita de TRM, não elevar o decúbito. No sistema de sondagem nasoenteral, deve ser obrigatoriamente realizado um RX após a passagem da sonda, antes de administrar qualquer tipo de medicação ou dieta. Deixar toalhas próximas é importante, pois durante a passagem da sonda, o paciente pode sentir náuseas por estimulação do nervo vago. Caso isso ocorra, interromper o procedimento temporariamente. Ocorrendo vômito, retirar a sonda e atender o paciente, retomando o procedimento mediante avaliação. Para facilitar a saída do fio guia, lubrificar a sonda internamente com 10 ml de água ou SF antes da passagem da sonda. Se houver resistência, girar a sonda e ver se ela avança. Se ainda houver resistência, retirar a sonda, deixar que o paciente descanse, lubrificar novamente a sonda e passar pela outra narina. Guardar o fio guia em uma embalagem limpa e mantê-la junto aos pertences do paciente, caso a sonda atual precise ser repassada. SONDAGEM NASO/OROGÁSTRICA 1-FINALIDADE: Drenar conteúdo gástrico para descompressão, realizar lavagem gástrica e administração de medicação/alimento. 4
5 2-INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO: Indicação: alimentação, hidratação, administração de medicamentos em pacientes com dificuldade ou impossibilidade de se alimentar, descompressão gástrica, remoção parcial ou total do conteúdo gástrico e proteção contra brocoaspiração. Contra-indicação: mal formação e obstrução do septo nasal, desconforto respiratório importante, mal formação e/ou obstrução mecânica/ cirúrgica do trato gastrointestinal, neoplasia de esôfago ou estomago. 3-RESPONSABILIDADE: Enfermeiro. 4-RISCO/PONTO CRÍTICO: Localização da sonda (sempre realizar o teste antes da infusão); A sonda pode deslocar-se para o aparelho respiratório; Lesões orais, nasais, esofágicas ou gástricas por deficiência no procedimento; Hemorragia (epistaxe); Otite média, sinusite aguda, pneumonia aspirativa; Atentar para fixação adequada da sonda, prevenindo o deslocamento da mesma. 5-MATERIAL: Bandeja, SNG, Gel hidrossolúvel, seringa 20ml, gaze, estetoscópio, toalha, luva de procedimento, esparadrapo ou fita adesiva hipoalergênica, máscara descartável. 6-DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: Ação da Enfermagem Justificativa 1- Higienizar as mãos; 2- Conferir a prescrição médica, reunir todo material na bandeja e levar para próximo ao paciente; 3- Orientar paciente e familiar sobre o procedimento; 4- Isolar a cama com um biombo, se necessário; 5- Posicionar o paciente em posição Fowler alta, a menos que haja contra-indicação; caso o paciente não possa ter a cabeceira elevada, mantê-lo em decúbito dorsal horizontal, lateralizando a cabeça e inclinandoa para frente; 6- Colocar máscara e calçar luvas de procedimento; 7- Verificar o uso de próteses dentárias móveis, solicitando ao paciente para retirá-los; 8- Avaliar obstrução nasal e/ou desvio de septo; 9- Higienizar a narina com solução fisiológica, se necessário; 10- Colocar a toalha no tórax (ou papel-toalha); 11- Medir a sonda da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e, a seguir, estender a sonda até o apêndice xifóide. Acrescentar a medida de dois dedos, marcando com fita adesiva; 12- Lubrificar a sonda utilizando gaze gel hidrossolúvel; 13- Introduzir na narina do paciente até sentir uma pequena resistência, nesse ponto, peça ao paciente para fletir ligeiramente a cabeça; 14- Quando possível, solicitar a colaboração do paciente, pedindo para que faça movimentos de deglutição; 15-Continuar introduzindo a sonda, acompanhando os movimentos de deglutição do paciente até o ponto pré- marcado; 16-Testar posicionamento, injetando 20ml de ar com seringa de bico. Auscultar com estetoscópio concomitantemente a região epigástrica e/ou aspirar o conteúdo gástrico; 17- A sonda deverá ser fixada adicionalmente na face, do mesmo lado da narina utilizada, com fita adesiva fina; 18- Manter a sonda fechada ou aberta, conforme a indicação da prescrição; 19- Recolher todo material, deixando o ambiente em ordem e encaminhar ao expurgo; 20- Retirar as luvas de procedimento e a máscara descartável; 21- Higienizar as mãos; 22- Realizar anotações de enfermagem no prontuário. Orientar paciente ou acompanhante quanto ao volume e tempo de infusão; Manter decúbito elevado e comunicar qualquer alteração; A sonda deverá ser testada sempre antes da administração da dieta; Após a administração da dieta, manter a sonda limpa e permeável; Sinais de asfixia como cianose, acesso de tosse e dispnéia são indicativos de que a sonda está sendo direcionada para o trato respiratório, neste caso, retirar a sonda imediatamente; A higiene nasal e oral deverá ser rigorosa em paciente com SNG para evitar complicações como parotidites; Em caso de perda ou deslocamento da sonda em pacientes de pós operatório de cirurgias de esôfago e estômago a sonda não pode ser repassada nem mesmo reintroduzida sem avaliação médica. 5
6 ALIMENTAÇÃO POR SONDA ORO/NASOGÁSTRICA COM TÉCNICA DE GAVAGEM 1-FINALIDADE: Oferecer suporte nutricional ao paciente com incapacidade de receber alimentação por via oral ou amamentação fisiológica normal. 2-INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO: Indicação: Coletar amostras de conteúdo gástrico para exames, esvaziamento gástrico, nutrição, hidratação administração de medicamentos aos pacientes impossibilitados de deglutir. Contra-indicação: desconforto, dor local, hemorragias, infecções, cólicas, náuseas, vômitos, alterações da flora bacteriana e anormalidades associadas a eletrólitos e metabólitos e refluxo gástro-esofágico. 3-RESPONSABILIDADE: Enfermeiro. 4-RISCO/PONTO CRÍTICO: Localização da sonda (sempre realizar o teste antes da infusão); Náusea, vômito e mal-estar; Refluxo e broncoaspiração. 5-MATERIAL: Frasco com dieta, frasco com água, seringa de 20 ml, equipo específico para dieta, água potável e estetoscópio. 6-DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: Ação da Enfermagem Justificativa 01- Higienizar as mãos; 02- Conferir a prescrição médica e reunir todo material necessário; 03- Conferir se a dieta está de acordo com a prescrição; 04- Observar a integridade do frasco e aspecto e temperatura da dieta; 05- Conectar o equipo ao frasco da dieta; 06- Explicar o procedimento ao paciente sempre que possível; 07- Posicionar o paciente em posição semi-fowler ou Fowler 08- Confirmar o posicionamento da sonda com seringa de 20ml; 09- Conectar o equipo na sonda, dobrando-a para evitar a entrada de ar; 10-Abrir o equipo, deixando a dieta correr lentamente, conforme prescrição médica; 11-Após término da dieta, lavar a sonda com 20ml de água filtrada em push 12- Conectar frasco com água; 13-Fechar a sonda; 14-Manter o paciente em decúbito elevado por 30 minutos; 15-Deixar o paciente confortável; 16-Recolher todo material, deixando o ambiente em ordem e encaminhar para o expurgo, 17-Higienizar as mãos; 18-Checar o procedimento; 19-Realizar anotações de enfermagem no prontuário. Os frascos de água administrados no decorrer do dia têm como objetivo hidratar o paciente e não substituem a lavagem manual com a seringa. Realizar limpeza das tampas conectoras com álcool a 70% e da parte externa da sonda. Trocar a fixação sempre que houver sujidade. O equipo específico deverá ser trocado segundo orientações do NCIH. Verificar rotineiramente o resíduo gástrico (volume de líquido dentro do estômago) a fim de determinar se o volume alimentar ultrapassa ou não a capacidade fisiológica do paciente. Se for: Menor que a metade do último volume infundido: desprezar e administrar o próximo frasco; Maior/igual que a metade do último valor infundido: reinfundir e descontar esse valor da próxima dieta.verificar com o médico a utilização de prócinéticos e modificar a administração da NE para bomba de infusão; Maior/igual que o total do último volume infundido: desprezar, dar pausa na dieta e comunicar ao médico; Se o paciente ficar nauseado ou vomitar, interrompa a alimentação imediatamente. A validade da dieta é de 180 minutos a partir do recebimento do frasco na unidade. Normalmente, a dieta deve ser administrada no período de 90 a 120 minutos, respeitando-se o intervalo de pelo menos 1 hora entre a administração de uma dieta e outra, a fim de evitar desgaste da mucosa intestinal. AUXILIO AO PROCEDIMENTO DE DRENAGEM DE TÓRAX 1-FINALIDADE: Consiste em providenciar todo o material necessário para a drenagem de tórax, facilitando o atendimento de uma formam rápida e dinâmica, evitando assim a ocorrência de iatrogenias. 6
7 2-INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO: Indicação: hemotórax, empiema pleural, derrames neoplásicos, pneumotórax traumáticos ou espontâneos. 3-RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem. 4-RISCOS/PONTOS CRÍTICOS: Risco de pneumotórax, infecção, desconexão do sistema, abrasão de pele no local de fixação do dreno. 5-MATERIAL: Luva de procedimento, bandeja de pequena cirurgia, kit para drenagem de tórax, água destilada(frasco), gazes, fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo, solução antisséptica, seringas 10 ml, agulha descartável, lidocaína injetável, fios de sutura, lâmina de bisturi, avental estéril, óculos protetor e máscara descartável. 6-DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: 01- Higienizar as mãos; 02- Providenciar o material para procedimento e leválo até o paciente; 03- Orientar o paciente quanto ao procedimento; 04- Oferecer ao médico máscara, avental ou capote estéril e luvas estéreis; 05- Posicionar o paciente de acordo com a indicação clínica, acomodando um coxim de apoio e expondo o lado a ser drenado; 06- Entregar o material a ser utilizado à medida que for solicitado pelo médico; 07- Manter o frasco de drenagem previamente preparado com água destilada (até que a extremidade do dreno fique submersa 2 cm) para conexão do sistema de drenagem ao dreno; 08-Após introdução do dreno, auxiliar na conexão deste à extremidade distal do sistema, utilizando técnica asséptica; 09-Observar se ocorre oscilação, saída de sangue ou líquido pelo dreno ou borbulhas pela saída de ar; 10- Fazer curativo na inserção do dreno com soro fisiológico 11- Marcar o nível original de líquido com uma fita adesiva aderida verticalmente ao lado externo do frasco de drenagem. Anotar a data, volume, hora e responsável pela troca; 12- Manter o sistema sob a cama em nível sempre abaixo do tórax do paciente e em lugar seguro para não tombar; 13- Deixar o paciente em posição confortável; 14- Recolher o material, encaminhar ao expurgo e deixar a unidade em ordem; 15- Higienizar as mãos; 16- Realizar as anotações de enfermagem no prontuário. Ao mobilizar o paciente fora do leito, clampear o dreno e desclampeá-lo quando o paciente estiver posicionado, deixando o frasco de drenagem abaixo da caixa torácica. O volume drenado deve ser observado e medido ao término de cada plantão. O frasco de drenagem deve ser preenchido com soro fisiológico ou água esterilizada até atingir aproximadamente 2 cm do tubo de drenagem. Observar se há oscilação ou saída de sangue, líquido pelo copo ou borbulhas pela saída de ar. Encorajar o paciente a mudar de posição freqüentemente para promover a drenagem. TROCA DE SELO D ÁGUA DO FRASCO DE DRENAGEM TORÁCICA 1-FINALIDADE: Evitar refluxo do líquido drenado, prevenir infecção e medir o volume drenado. 2-INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO: Indicação:todos os pacientes sob uso de drenagem torácica. 3-RESPONSABILIDADE: Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem. 4-RISCOS/PONTOS CRÍTICOS: Passagem de ar para dentro do espaço pleural. Tração do dreno. Contaminação do sistema de drenagem. 5-MATERIAL: Luvas de procedimento, água esterilizada, fita adesiva. 6-DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: 01- Higienizar as mãos; 02- Reunir o material em uma bandeja; 03- Orientar o paciente sobre o procedimento; 04- Calçar luvas de procedimento; 05- Clampear o dreno próximo ao tórax; 06- Medir a quantidade de líquido no frasco; 07- Despejar o líquido do frasco em local apropriado; 7
8 08- lavar o frasco com água esterilizada; 09- Colocar água esterilizada no frasco até assegurar a imersão de, aproximadamente, 2 cm da ponta do tubo de drenagem; 10- Fechar o frasco, observando se está bem vedado; 11- Marcar o nível original de líquido com uma fita adesiva aderida verticalmente ao lado externo do frasco de drenagem. Anotar a data, volume, responsável e hora da troca; 12- Desclampear o dreno, mantendo o frasco de drenagem abaixo do nível do paciente; 13- Observar se há oscilação e drenagem e, se necessário, fazer ordenha na extensão; 14- Posicionar o frasco, evitando formação de alças ou cotovelos e deixar sob a cama, abaixo do nível do tórax e protegido de quedas acidentais; 15- Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos; 16- Recolher o material do quarto; 17- Realizar as anotações de enfermagem no prontuário. 14-A dobra sobre o equipo de drenagem pode produzir uma pressão retrógrada, forçando a drenagem de volta ao espaço pleural ou impedir a drenagem decorrente do espaço pleural 15-Reduzir a transmissão de microrganismos; 16-Manter a unidade organizada 17-Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres). Mensurar e esvaziar o frasco quando necessário ou, no mínimo, a cada 24 horas. Vide recomendações relacionadas ao auxílio na drenagem. MANUTENÇÃO DE CATETER IMPLANTADO PORT A CATH ou CATETER VENOSO CENTRAL DE LONGA PERMANÊNCIA TOTALMENTE IMPLANTÁVEL (CVC-LP-TI) 6.3-MANUTENÇÃO DO CATETER: Não há tempo especificado para permanência do cateter. Toda a equipe deve ser capacitada e orientada quanto ao manuseio e cuidados com o mesmo, solicitando a reportar-se ao enfermeiro quando observado qualquer anormalidade. Ação de enfermagem Justificativa A manutenção da permeabilidade do cateter é realizada a cada 8 horas: 01- Proceder a lavagem (flush) com solução salina 0,9% em volume 3 vezes o priming (volume interno) do cateter (ver orientação do fabricante) padroniza-se na Unidade a lavagem com 1 ml de S.F. 0,9% a cada 8 horas, nos seguintes horários: 08, 16 e 00h. 02- Para os cateteres que não estiverem com infusão contínua de heparina, proceder o flush a cada 6 horas, nos horários de 6, 12, 18, e 00h. 03- Aferir e registrar a circunferência do membro 5 cm acima do local da punção; 03-Um aumento nestes valores, quando comparados às medidas entre o membro e o seu contra lateral ou em relação às medidas anteriores, indicará a suspeita 04- O primeiro curativo deverá ser realizado com 24 horas após a inserção e os seguintes a cada 7 dias ou de acordo com a necessidade/protocolo, utilizando o curativo transparente. 05- Comunicar ao Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) da regional a suspeita de infecção relacionada ao cateter sinais de infecção e febre sem outro foco que possa ser identificado pela equipe da unidade. 06- Realizar raio X periódico para controle da localização do cateter a cada 5 dias. de trombose ou extravasamento. Neste caso, o médico deverá ser comunicado. Pode ser feita a cada 5 dias ou quando da suspeita da ocorrência. 6.4-MANIPULAÇÃO DO CATETER: A manipulação adequada, seguida de rigor asséptico é fundamental para o sucesso na utilização do dispositivo. Ação de enfermagem Justificativa 01-Lavar as mãos com solução degermante antes e após manusear o cateter e conexões; 02- Ao manusear o cateter friccionar álcool a 70% nas tampas rosqueadas e conexões; 03-Inspecionar diariamente o local de inserção e o trajeto da veia; 04- Observar a fixação, sangramento, edema e hiperemia local; 05- Proceder a troca do set de infusão e outros dispositivos acoplados ao sistema não mais que 72 horas, exceto se suspeita de bacteremia relacionada ao cateter; 06- Identificar a data da troca dos dispositivos; 07- Evitar a ocorrência de obstrução do cateter, procurando manter a bomba em infusão e atentando para entrada de ar no sistema; 08- Não fixar esparadrapo em torno do corpo do cateter; 09- Lavar o cateter com 1 ml de S.F. 0,9% a cada 8 horas: 08, 16 e 00h; 10- Lavar o cateter com 1 ml de S.F. 0,9% antes e após a infusão de soluções, etapas de soroterapia e 8
9 01- Reduzir a transmissão de microrganismos 03- Observar sinais de infecção (dor, rubor, enduração, calor, secreção); medicamentos; 11- Não tracionar o cateter e não permitir que isto ocorra; 12- A bomba de infusão não deve ficar parada e nem alarmando pelo risco de obstrução; 13- Não coletar sangue arterial no membro em que estiver o cateter; 14- Não coletar amostras de sangue pelo cateter; 15- Não infundir sangue e derivados através do cateter; 16- Não usar de força para injetar qualquer solução; 17- Não utilizar seringas com volume inferior a 10 ml; 17- Seringa de volume inferiar a 10 ml podem comprometer a integridade do cateter, gerando pressões capazes de rompê-lo; Estar atento para a ocorrência de arritmias durante o procedimento. O profissional que auxilia pode atentar para as condições clínicas do paciente; Não é recomendado o início de administração de drogas antes da confirmação da localização da ponta do cateter pelo Rx. A posição precisa e ideal da ponta do PICC é o terço distal da veia cava superior ou da veia cava inferior. Esta localização permite os movimentos normais do braço do paciente, sem o risco de que o cateter penetre no átrio direito ou se retraia para veia jugular. Considera-se que um cateter está a nível central quando a sua ponta está dentro dos limites do tórax, entretanto devem ser avaliados os casos de administração de drogas irritantes, hiperosmolares e vesicantes nas junções áxilosubclávia devido aos problemas que podem causar à túnica íntima da veia nesta área. Atentar para o posicionamento do paciente durante a realização do Rx, mantendo o membro superior paralelo ao tórax e a face do paciente direcionada para frente. 9
Contraindicação: passagens nasais ocluídas, traumas de crânio, face, pescoço e coagulopatias,
Revisão: 02/05/2014 PÁG: 1 CONCEITO Consiste na retirada de secreções das vias aéreas superiores. FINALIDADE Manter a permeabilidade das vias aéreas; Promover conforto do paciente. INDICAÇÕES E CONTRA
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