3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

Documentos relacionados
5. Análise de Curtos-Circuitos ou Faltas. 5.2 Componentes Simétricos (ou Simétricas)

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

ELECTROMAGNETISMO. EXAME Época Especial 8 de Setembro de 2008 RESOLUÇÕES

ELECTROTECNIA TEÓRICA Exame de Recurso 27 de janeiro de 2018

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

Eletromagnetismo e Ótica (MEAer/LEAN) Circuitos Corrente Variável, Equações de Maxwell

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

do sistema. A aceleração do centro de massa é dada pela razão entre a resultante das forças externas ao sistema e a massa total do sistema:

II Transmissão de Energia Elétrica (Teoria de Linhas)

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

3. Análise estatística do sinal

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( )

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo.

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico

Aula 6: Aplicações da Lei de Gauss

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

Lei de Ampère. (corrente I ) Foi visto: carga elétrica com v pode sentir força magnética se existir B e se B não é // a v

PEA2410 Sistemas de Potência I. Cálculo de Parâmetros de Linhas de Transmissão

Cap.2 - Mecanica do Sistema Solar II: Leis de Kepler do movimento planetário

a, a, a A A cos A sen A sen cos A cos cos A sen A A sen A cos A sen sen A cos sen A cos A A cos A sen A A cos A sen A sen A cos

Lei de Gauss II Revisão: Aula 2_2 Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça

Aula 05. Exemplos. Javier Acuña

Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos Laboratório Avançado de Física

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PR 25 de julho de 2013

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

2/27/2015. Física Geral III

Vestibulares da UFPB Provas de Física de 94 até 98 Prof. Romero Tavares Fone: (083) Eletricidade. q 3

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2013 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

QUESTÃO 1. r z = b. a) y

I.2 Capacitância, Reatância Capacitiva das Linhas de Transmissão

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I RESOLUÇÃO DA LISTA I

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

Credenciamento Portaria MEC 3.613, de D.O.U

Aula Invariantes Adiabáticos

Matemática do Ensino Médio vol.2

TEORIA ELETRÔNICA DA MAGNETIZAÇÃO

LEIS DE NEWTON APLICADAS AO MOVIMENTO DE FOGUETES

Campo Magnético produzido por Bobinas Helmholtz

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

Electrostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas

PUC-RIO CB-CTC. P4 DE ELETROMAGNETISMO sexta-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

Magnetismo: conhecido dos gregos, ~ 800 A.C. certas pedras (magnetite, Fe 3

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E

Exercícios Resolvidos Integrais em Variedades

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica

',9(5*Ç1&,$'2)/8;2(/e75,&2 (7(25(0$'$',9(5*Ç1&,$

Capítulo 29: Campos Magnéticos Produzidos por Correntes

Seção 24: Laplaciano em Coordenadas Esféricas

a) Qual é a energia potencial gravitacional, em relação à superfície da água, de um piloto de 60kg, quando elevado a 10 metros de altura?

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME Mecânica dos Sólidos II 3 a Lista de Exercícios

2/27/2015. Física Geral III

CAPÍTULO 10 DINÂMICA DO MOVIMENTO ESPACIAL DE CORPOS RÍGIDOS

F-328 Física Geral III

IF Eletricidade e Magnetismo I

CIRCUITOS ELÉTRICOS EM CORRENTE ALTERNADA NÚMEROS COMPLEXOS

Aula 2 de Fenômemo de transporte II. Cálculo de condução Parede Plana Parede Cilíndrica Parede esférica

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO

Eletricidade e Magnetismo II Licenciatura: 3ª Aula (06/08/2012)

3.3 Potencial e campo elétrico para dadas configurações de carga.

3 Torção Introdução Análise Elástica de Elementos Submetidos à Torção Elementos de Seções Circulares

CAMPO ELÉCTRICO NO EXTERIOR DE CONDUTORES LINEARES

Medidas elétricas em altas frequências

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais

UFSCar Cálculo 2. Quinta lista de exercícios. Prof. João C.V. Sampaio e Yolanda K. S. Furuya

Carga Elétrica e Campo Elétrico

Experimento 2 Espectro de potência e banda essencial de um sinal. Exercício preliminar. o gráfico de X(f).

Universidade de Évora Departamento de Física Ficha de exercícios para Física I (Biologia)

Física Experimental: Eletromagnetismo. Aula 1. Introdução ao laboratório

DIVERGÊNCIA DO FLUXO ELÉTRICO E TEOREMA DA DIVERGÊNCIA

Teo. 5 - Trabalho da força eletrostática - potencial elétrico

2- FONTES DE CAMPO MAGNÉTICO

Magnetostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

Geodésicas 151. A.1 Geodésicas radiais nulas

Condução Unidimensional em Regime Permanente

RESOLUÇÃO 1 A AVALIAÇÃO UNIDADE I COLÉGIO ANCHIETA-BA RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

Leitura obrigatória Mecânica Vetorial para Engenheiros, 5ª edição revisada, Ferdinand P. Beer, E. Russell Johnston, Jr.

Prof. A.F.Guimarães Questões de Gravitação Universal

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2)

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2012 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MECÂNICA B PME ª LISTA DE EXERCÍCIOS MAIO DE 2010

Uma derivação simples da Lei de Gauss

Aula-10 Indução e Indutância

n θ E Lei de Gauss Fluxo Eletrico e Lei de Gauss

&21'8725(6(,62/$17(6

3.1 Potencial gravitacional na superfície da Terra

A lei de Newton da gravitação é comumente expressa pela relação: F =

10/Out/2012 Aula 6. 3/Out/2012 Aula5

Física Exp. 3 Aula 3, Experiência 1

3. Introdução às Equações de Maxwell

Lei de Gauss. Lei de Gauss: outra forma de calcular campos elétricos

Cap. 4 - O Campo Elétrico

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

TUKEY Para obtenção da d.m.s. pelo Teste de TUKEY, basta calcular:

Transcrição:

Sisteas Eléticos de otência. Eleentos de Sisteas Eléticos de otência.. ndutância e Reatância ndutiva das inhas de Tansissão ofesso:. Raphael Augusto de Souza Benedito E-ail:aphaelbenedito@utfp.edu.b disponível e: http://paginapessoal.utfp.edu.b/aphaelbenedito

Conteúdo - ntodução; - ndutância causada po u Conduto até u Conduto de aio ínfio a ua distância ; - ndutância de ua inha a dois fios (bifila); - ndutância de ua inha Tifásica; - ndutância de ua inha Tifásica co aanjo equiláteo de Condutoes; - Tansposição de Condutoes; - Múltiplos Condutoes po fase e Raio Médio Geoético (RMG); - Reatância ndutiva

ntodução A indutância, assi coo a esistência ôhica, é u dos paâetos que ais afeta a capacidade de tanspote de enegia e linhas de tansissão. A coente elética que flui atavés de u conduto de ua linha poduz u capo agnético e u fluo agnético associado a este capo. o sua vez, a intensidade do fluo agnético depende de alguns fatoes: do valo da coente elética; da geoetia e distibuição espacial do conduto; do eio no qual o conduto está inseido. γ ei de Apèe H dl s j ds

ntodução o outo lado, a vaiação de fluo agnético que concatena (fluo concatenado) o cicuito (espia) induz ua tensão elética. ela lei de Faaday: d e c (V ) dt ondeϕc é o fluo concatenado e Webes-espias (Wb-e). Consideando que o eio onde se estabelece o capo agnético tenha peeabilidade constante, teos ua elação linea enteϕc e coente elética, logo: d e c dt sendo a indutância, tabé chaada indutância pópia d di c c i di dt (H ) (V ) 4

ntodução Alé da indutância pópia, eistiá a indutância útua quando eiste ais que u cicuito. A indutância útua ente dois cicuitos, po eeplo, é definida coo a elação ente o fluo concatenado co u cicuito (devido à coente no outo cicuito) pela coente. Se ua coente i poduz nu cicuito o fluo concatenado ϕ, a indutância útua seá: C M ( H ) i 5

ndutância causada po u Conduto até u Conduto de aio ínfio a ua distância Considee u conduto cilíndico de aio, conduzindo coente i, e que está a ua distância de u conduto de aio ínfio (co i). Figua : Conduto de aio e conduto de aio ínfio se caga aa calculaos a indutância total causada pelo conduto até, deveos considea duas pacelas: - a indutância devido ao fluo inteno; - a indutância devido ao fluo eteno ao conduto 6

Cálculo da indutância intena ( int ): Consideando a coente unifoe dento do conduto, e aplicando a lei de Apèe paa ua distância, sendo <, podeos calcula a intensidade do capo agnético (H ) devido à pacela : ndutância causada po u Conduto até u Conduto de aio ínfio a ua distância pacela da coente devido ao aio e elação ao aio densidade de coente no inteio do conduto Ae i H i H da j ds H A 7

ndutância causada po u Conduto até u Conduto de aio ínfio a ua distância Cálculo da indutância intena ( int ): A pati da intensidade de capo agnético (H), calcula-se a densidade de capo B H B i Wb onde é a peeabilidade agnética do eio ( o ). Obseve que B é a densidade de capo agnético calculada a ua distância do cento do conduto. Apoveitando o esultado acia, vaos calcula o fluo agnético consideando ua espessua d, conhecido coo fluo inceental. Assi o fluo inceental dϕ (ou db) seá B vezes a áea da seção tansvesal do eleento, que neste caso é ( d), sendo o copiento do 8 conduto.

Cálculo da indutância intena ( int ): ndutância causada po u Conduto até u Conduto de aio ínfio a ua distância ogo, paa eto de copiento do conduto teos a seguinte epessão paa fluo inceental (dϕ): Wb d i d d B d Já o fluo inceental concatenado (dϕ c ), coespondeá a ua pacela de dϕ, pois o fluo inceental dϕ se concatena (enlaça) apenas co ua fação da coente i. ogo: d d Wbe d i d d i d d d A A d c c c 4 9

Cálculo da indutância intena ( int ): ndutância causada po u Conduto até u Conduto de aio ínfio a ua distância A pati da integal da equação anteio paa u intevalo de (, ), obteos o fluo concatenado inteno: d i c 4 Wbe i i i d i c c 8 8 ) ( 4 4 4 4 4 4 Coo ϕ c i,teos que H 8 int

ndutância causada po u Conduto até u Conduto de aio ínfio a ua distância Cálculo da indutância intena ( int ): Consideando o 4 7, obteos: 7 4 7 int 8 H Obs.: a epessão acia é a equação paa cálculo da indutância po unidade de copiento devido ao fluo agnético inteno ao conduto.

ndutância causada po u Conduto até u Conduto de aio ínfio a ua distância Cálculo da indutância etena ( et ): aa o conduto de aio ínfio (i) afastado etos do cento do conduto de aio, co >>, a intensidade e a densidade do capo agnético etena ao conduto de aio pode se calculados po : B i H Ae H i Wb

ndutância causada po u Conduto até u Conduto de aio ínfio a ua distância Cálculo da indutância etena ( et ): ifeenteente da situação anteio, neste caso o fluo inceental concatenado (dϕ c ), eteno ao conduto de aio, seá igual ao fluo inceental (dϕ). sto poque o fluo eteno ao conduto concatena toda a coente do conduto ua vez. ogo: i d d B d d Wbe c o conseqüência, o fluo concatenado eteno, ente o conduto de aio e, pode se calculado atavés da seguinte integal: i cet i d d i i c [ ] c i Wbe

ndutância causada po u Conduto até u Conduto de aio ínfio a ua distância Cálculo da indutância etena ( et ): Coo ϕ c i,teos que et H Consideando o 4 7, podeos esceve: et 7 H 4

ndutância causada po u Conduto até u Conduto de aio ínfio a ua distância ndutância Total e e et + + + + 4 8 4 / 4 / int H e ' 4 / O teo é chaado de aio eduzido de (ou RMG), e epesenta a pacela do fluo concatenado pelo pópio conduto de aio. Assi, de odo geal: H ' ou H ' 7,7788 ' 4 / e 5

ndutância de ua linha a dois fios (bifila) Considee u conduto cilíndico de aio e outo conduto de aio (etono), que estão distantes ente si e etos, e que i - i. Figua: Condutoes de aios distintos Coo a coente do conduto (i ) te o sentido oposto à coente i, o fluo concatenado po ela poduzido envolve o cicuito co o eso sentido do fluo poduzido pela coente i. ogo, o fluo esultante é a soa dos fluos dos dois condutoes e, coo conseqüência, a indutância total do cicuito seá: + 6

ndutância de ua linha a dois fios (bifila) Se ' ' Consideando Atavés de esultados anteioes, teos: ' o + ' ( ' ', teeos: ' ' 4 7 + ' ) H ' H ( ' ', podeos esceve: 7 4 H 7 ' )

Eecício ) E ua fazenda, u conduto cilíndico de aluínio (unifila) co etono pelo solo e tensão de 7 Volts eficazes, fonece enegia elética paa iluinação de u galpão que está a 5 etos de distância da sede da fazenda. Consideando que o aio deste conduto é de,5 c e que a distância ente o conduto e o solo seja de etos de altua, calcule: a) a indutância paa u eto deste conduto até o solo; b) a indutância total causada po este conduto até o solo, consideando a distância total ente a sede e o galpão. o ' 4 e / 4 7,7788 8

ndutância de ua linha tifásica co espaçaento assiético Considee condutoes etilíneos, paalelos e de aios distintos, que constitue ua linha tifásica onde + +. Considee tabé u ponto (ou conduto de aio ínfio) afastado desses condutoes confoe a figua abaio: Figua: Condutoes de ua inha Tifásica distantes de u ponto 9

ndutância de ua linha tifásica co C C C espaçaento assiético Nosso objetivo é calcula a atiz de indutância tifásica: nicialente, calculaeos o fluo concatenado total ente e o conduto. Entetanto, tal fluo é coposto de tês pacelas: + + C C C C - A pacela do fluo concatenado devido à coente ; - A pacela do fluo concatenado devido à coente ; - A pacela do fluo concatenado devido à coente.

ndutância de ua linha tifásica co espaçaento assiético O fluo concatenado e co o conduto, devido à coente, pode se calculado coo: C ' Wbe Já o fluo concatenado e co o conduto, devido à coente, pode se epesso po: C Wbe e odo análogo, teos o fluo concatenado e co o conduto, devido à coente : C Wbe

ndutância de ua linha tifásica co espaçaento assiético A pati das tês equações anteioes, o fluo concatenado total e co o conduto é: A epessão acia ainda pode se escita da seguinte foa: Wbe C C C C C + + + + ' A epessão acia ainda pode se escita da seguinte foa: Wbe C + + + + + ' coo a soa fasoial das tês coentes é igual a zeo, teos e a pacela X pode se eescita coo a segui: ( ) X X X + + + + + X

ndutância de ua linha tifásica co espaçaento assiético Fazendo, as pacelas e tendeão paa, e os logaitos espectivos se anula. Assi, a pacela X seá nula e o fluo concatenado no conduto tona-se: C + + ' Wbe Utilizando o eso aciocínio, podeos calcula os fluos concatenados co os condutoes e, espectivaente po: C + + ' Wbe C + + ' Wbe

ndutância de ua linha tifásica co espaçaento assiético Matiz de indutância tifásica da linha de tansissão (despezando efeito do solo): ' ' ' C C C Outa foa de epesenta a equação aticial acia pode se obtida utilizando-se a hipótese inicial de que. Assi, eliinando da pieia e da segunda equação, e eliinando da teceia equação, teos: ' + + ' ' ' C C C 4

ndutância de ua linha tifásica co aanjo equiláteo de condutoes Considee u aanjo equiláteo ente os condutoes, assi coo ilustado atavés da figua a segui: nspecionando-se a últia equação apesentada anteioente e substituindo, obteos a seguinte siplificação: Figua: inha tifásica co aanjo equiláteo ' ' ' C C C 5

ndutância de ua linha tifásica co aanjo equiláteo de condutoes Considee u aanjo equiláteo ente os condutoes, assi coo ilustado atavés da figua a segui: Figua: inha tifásica co aanjo equiláteo Concluíos que a disposição equilátea dos condutoes eliina (ou iniiza) a indutância útua causada pelos condutoes quando + + 6

Tansposição de Condutoes A tansposição dos condutoes pode se aplicada a qualque tipo de aanjo e seve coo ua tansfoação da linha oiginal e ua linha equilátea equivalente (iniizando ou eliinando as indutâncias útuas). A tansposição é ealizada confoe ostado na figua a segui: 7

Tansposição de Condutoes Consideando os aios iguais paa os tês condutoes (), obteos a seguinte epessão aticial siplificada: ' ' eq eq eq C C C ' sendo que eq é a istância Média Geoética ente os condutoes (de fases distintas), e calculada neste caso ( condutoes) coo: eq Obseve que eq é o espaçaento equiláteo equivalente das tês distâncias, causado pela tansposição dos tês condutoes. 8

Múltiplos condutoes po fase e Raio Médio Geoético (RMG) Raio Médio Geoético de u Cabo Usualente, cada conduto elético utilizado e tansissão de enegia elética é coposto po u conjunto de subcondutoes, foando assi u cabo encodoado ou u feie. No caso de cabos ou feies, o aio equivalente consideando o conjunto de subcondutoes é epesso pela istância Média Geoética ópia ( S ), tabé chaada de Raio Médio Geoético (RMG). odendo se calculada atavés de: s (... ) ( '... ) (... ' ) n eq n n n n n ' 9 n

Múltiplos condutoes po fase e Raio Médio Geoético (RMG) Raio Médio Geoético de Cabos Múltiplos E sisteas eléticos cujas tensões são aioes que kv (EAT) é usual a utilização de cabos (ou condutoes) últiplos po fase. sto é feito, pincipalente, paa diinui o gadiente de potencial elético nos condutoes, e assi, evita ou iniiza a ocoência do Efeito Coona. Alé disso, a utilização de cabos últiplos eduz a indutância po fase e total da linha, já que o aio eduzido foado pelo gupo de condutoes últiplos (chaado de Raio Médio Geoético de cabos últiplos - s CM ) auenta. E situações páticas, os cabos últiplos apesenta sepe condutoes iguais, espaçados unifoeente, cicunscitos e u cículo (o que facilita os cálculos do aio equivalente, que é feito confoe a últia equação ostada no slide anteio). Veja a segui:

Múltiplos condutoes po fase e Raio Médio Geoético (RMG) Raio Médio Geoético de Cabos Múltiplos Fig.: Casos ais couns de cabos últiplos po fase Consideando s coo aio édio geoético de u cabo (ou aio eduzido de u cabo), e CM s coo o aio édio geoético de cabos últiplos (ou aio eduzido de cabos últiplos), teos: CM - p/ dois cabos po fase: > ( d ) d S S S - p/ tês cabos po fase: > CM S ( ) d d d S S - p/ quato cabos po fase: > CM S 4 ( ) 4 d d d,9 d 4 S S

Múltiplos condutoes po fase e Raio Médio Geoético (RMG) Raio Médio Geoético de Cabos Múltiplos Obsevação ipotante: A pati do valo de CM s, deveos substitui este valo no luga de (aio eduzido) nas equações anteioes de fluo concatenado e indutância, onde consideávaos a eistência de apenas u conduto po fase. Já paa o cálculo das distâncias ente fases, deveos adota as distâncias ente os centos dos cabos últiplos.

Epessão Geal de ndutância po Fase (esuo) A epessão geal paa cálculo da indutância po fase e cicuitos tifásicos co tansposição de condutoes é: eq ( H ) s sendo: eq ab bc ca a distância édia geoética ente as tês fases; s RMG aio édio geoético de u cabo ou aio eduzido de u conduto, consideando tabé o efeito pelicula (gealente é fonecido pelo fabicante do conduto); aa cabos últiplos po fase, teos: eq ( H ) CM sendo s CM o aio édio geoético de cabos últiplos e calculado coo ostado anteioente. S

Reatância ndutiva A eatância indutiva (X ) po fase da linha de tansissão coesponde à pate iagináia da ipedância coplea e séie (Z) da linha, e depende do valo da feqüência (f) e da indutância (), sendo calculada po: X ω f ( Ω ) O esultado da eatância acia pode se utilizado e sua foa aticial, desde que seja a atiz de indutância tifásica. Obseve que a pacela eal da ipedância coplea e séie da linha é dada pela esistência po fase associada ao conduto (ou aos cabos últiplos), assi podeos esceve a ipedância de ua fase da linha coo: Z R + j X ( Ω ) 4

Refeências Bibliogáficas [] MONTCE, A. J.; GARCA, A. ntodução a Sisteas de Enegia Elética. Editoa UNCAM, ª. Edição, Capinas,. [] STEVENSON, W.. Eleentos de Análise de Sisteas de otência. ª ed. Editoa MacGaw-Hill do Basil. São aulo.986. [] FUCHS, RUBENS ARO. Tansissão de Enegia Elética: linhas aéeas; teoia das linhas e egie peanente. ª. Edição; Editoa ivos Técnicos e Científicos, Rio de janeio, 979. [4] ZANETTA J., UZ CERA. Fundaentos de Sisteas Eléticos de otência. ª. Edição; Editoa ivaia da Física, São aulo, 5. 5

Tansposição de inhas Colaboado: Alain Toyaa

Figua tansposição Fonte: wikiedia (). Figua tansposição odificado Fonte: wikiedia ().

Figua tansposição de édia tensão Fonte: Myinsulatos (). Figua 4 tansposição de édia tensão Fonte: BUTER ().

Figua 5 tansposição na fedeação ussa -Рондоль Fonte: anoaio ().

Refeências: anoaio. isponível e: <http://www.panoaio.co/photo_eploe#viewphotoposition8 with_photo_id499768odedate_descuse4498>. Acesso e: 6 fev.. Wikiedia. isponível e: <http://upload.wikiedia.og/wikipedia/coons/d/d9/facility458_ylo n6.jg>. Acesso e: 6 fev.. BUTER, loyd. The tansission section of the postaste geneals depatent in adelaide. Ma.. isponível e: <http://uses.tpg.co.au/uses/ldbutle/tansectmg.ht>. Acesso e: 7 fev.. ntefeence Between owe and Teleco ines. isponível e: <http://www.yinsulatos.co/acw/bookef/intefeence/inde.htl>. Acesso e: 7 fev..