DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FERTILIZANTES AGOSTO DE 2015



Documentos relacionados
DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FERTILIZANTES NOVEMBRO DE 2016

MAIO 2012 VISÃO GERAL DA COMPANHIA

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FERTILIZANTES JUNHO DE 2017

Mercado Mundial e Brasileiro de Fertilizantes. Março Visão Geral da Companhia. Resultados do 4T11 e 2011

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CIMENTO SETEMBRO DE 2015

K Fertilizantes Potássios

Panorama dos Agrominerais no Brasil: Atualidade e Perspectivas

RESUMO GERAL Atualizada até 31/12/2012

RESUMO GERAL Atualizada até 30/09/2012

TRATORES E MÁQUINAS AGRÍCOLAS

FERTILIZANTES. Fertilizantes/Fosfato/Potássio

PERFIL DO AGRONEGÓCIO MUNDIAL SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO

A aceleração da inflação de alimentos é resultado da combinação de fatores:

Investimentos no Brasil

NÚMERO DE ACIDENTES POR DIA DA SEMANA

Preçário dos Cartões Telefónicos PT

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos LEITE E DERIVADOS NOVEMBRO DE 2015

FLUXO ATIVIDADES DOS SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

PERFIL CORPORATIVO E OPERACIONAL

mensário estatístico-exportação Maio 2012 AÇÚCAR BRUTO

FLUXO TRANSPORTE AQUAVIÁRIO POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

Es t i m a t i v a s

FLUXO ATIVIDADES DE SEDES DE EMPRESAS E DE CONSULTORIA EM GESTÃO EMPRESARIAL POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO DO ESTADO DA PARAÍBA 2009

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE BOVINA NOVEMBRO DE 2015

Anuário Estatístico de Turismo

FLUXO DE ATIVIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos INDÚSTRIA DE MÓVEIS OUTUBRO DE 2015

SUMÁRIO. 1 - Lavouras Área, produção e rendimento médio - confronto das estimativas mensais março / fevereiro safra 2012 Brasil...

MOEDAS, JUROS, BOLSAS INTERNACIONAIS E COMMODITIES

Grandes Regiões e Unidades da Federação: Esperança de vida ao nascer segundo projeção populacional: 1980, Ambos os sexos

Ação Cultural Externa Relatório Anual Indicadores DSPDCE

Preço médio da Soja em Mato Grosso do Sul Abril de Em R$ por saca de 60 kg.

RANKING NACIONAL DO TRABALHO INFANTIL (5 a 17 ANOS) QUADRO COMPARATIVO DOS DADOS DA PNAD (2008 e 2009)

Anuário Estatístico de Turismo

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TURISMO E HOTELARIA SETEMBRO DE 2015

Linha Temática II - Migrações Internas e Internacionais Contemporâneas em São Paulo... 55

Tabela 1 - Conta de produção por operações e saldos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação

FLUXO ATIVIDADES FINANCEIRAS, DE SEGUROS E SERVIÇOS RELACIONADOS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

Manejo de Fertilizantes - Panorama da Produção e Consumo de Fertilizantes no Brasil e no Mundo Álvaro V. Resende Embrapa Milho e Sorgo

Milho Perspectivas do mercado 2011/12

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Fevereiro de Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 19/03/2015

FLUXO FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES E CARROCERIAS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

Esse incremento no consumo alimentar se deve principalmente ao processo de urbanização e o aumento da renda per capita

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015

Exportações Brasileiras de Carne Bovina Brazilian Beef Exports. Fonte / Source: SECEX-MDIC

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PAPEL E CELULOSE NOVEMBRO DE 2015

PT PRIME PREÇÁRIOS DE VOZ EMPRESARIAL PT Prime Preçário Voz Empresarial 2006

FLUXO DO ARMAZENAMENTO E ATIVIDADES AUXILIARES DOS TRANSPORTES POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos Consumo Mundial de Suco de Laranja

1.a. Atividades principais concepção, produção, desenvolvimento e distribuição de bens duráveis e produtos profissionais. São três as suas divisões:

INDICE DE CONFIANÇA DAS MICRO E PEQUENAS. Outubro/2012 (dados até setembro)

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RORAIMA OUTUBRO DE 2015

INFORMATIVO TÉCNICO INFOTEC N 11. Brasília, 12 de fevereiro de 2008 O MERCADO DE FERTILIZANTES NO BRASIL E A SUA IMPORTÂNCIA PARA O COOPERATIVISMO

FLUXO ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

Brasil como maior exportador mundial de carne bovina: conquistas e desafios

Dlt Dalton Carlos Heringer CEO e Membro do Conselho. Diretor de Controladoria e de Relações com Investidores. 12 de Março de 2009

O Mercado e o Desafio da Industria de Fertilizantes no Brasil

ANEXO I - Planilha para formação de preços ITEM 01 Serviço Telefônico Fixo Comutado STFC na modalidade Local (PABX ANEEL) Com Im

Anuário Estatístico de Turismo

Mercado Mundial e Brasileiro de Fertilizantes. Visão Geral da Companhia

Mercado em números. Brasil. Designação oficial: República Federativa do Brasil. Guiana Venezuela Suriname Columbia. Capital: Brasília.

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAFÉ NOVEMBRO DE 2015

FERTILIZANTES Fertilizante: Classificação Quanto a Natureza do Nutriente Contido Quanto ao Critério Químico Quanto ao Critério Físico

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CALÇADOS OUTUBRO DE 2015


FLUXO TELECOMINICAÇÕES SEM FIO POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA

Projeções da demanda por fertilizantes no Brasil

Empresas mineradoras no Brasil

FLUXO DE TRANSPORTES TERRESTRE POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA

17ª TRANSPOSUL FEIRA E CONGRESSO DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA

Capacidade dos Portos Brasileiros Soja e Milho

Cadeia de Valor do Suco de Laranja Projeto GOLLS

Indicador do PIB Trimestral Espírito Santo IV Trimestre de 2011

Encarte Especial. Curitiba, semana de 4 a 10 de agosto de Fertilizantes

Milho - Análise da Conjuntura Agropecuária

TELEFONIA FIXA E MÓVEL

Setores indutriais com maior demanda por formação segundo UF (todas as ocupações) - Média anual 2014/15

Visão Geral da Companhia

AMA BRASIL ASSOCIAÇÃO DOS MISTURADORES DE ADUBOS DO BRASIL

Paraná Cooperativo EDIÇÃO ESPECIAL EXPORTAÇÕES Informe Diário nº Sexta-feira, 08 de maio de 2009 Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR

Necessidade de visto para. Não

Mercado internacional da carne bovina: a visão da indústria

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ

SUPER RANKING MUNDIAL DE CLUBES DE FUTEBOL ( SRM) MELHORAMENTOS ANUAIS 2012

CHAVES DE FIM DE CURSO. Linha Pesada 441, 461 e 500 Linha à Prova de Explosão

FLUXO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

Portugal Leaping forward

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

Doingbusiness no Brasil. Jorge Lima Coordenador de Projetos Movimento Brasil Competitivo Curitiba 09 de novembro de 2006

FACT-SHEET. Cana-de-Açúcar, Milho e Soja. Programa Agricultura e Meio Ambiente. WWF - Brasil

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NO BRASIL. ICPN Outubro de 2015

Abril/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Abril/2014

Fosnor Logística Atual e Futura. Abril/2014

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR DESEMPENHO DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE DE 2004

Boletim Informativo* Agosto de 2015

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos COMÉRCIO VAREJISTA NOVEMBRO DE 2015

Boletim Informativo. Junho de 2015

Comércio em Números. Brasil. meses.

TLC 60 TORRE LUMINOSA COMPACTA

Transcrição:

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FERTILIZANTES AGOSTO DE 2015

PRODUTOS

FERTILIZANTES SÃO MISTURAS DE NUTRIENTES CONHECIDAS COMO NPK QUE VISAM SUPRIR DEFICIÊNCIAS DO SOLO. OS MACRONUTRIENTES PRIMÁRIOS UTILIZADOS SÃO: NITROGÊNIO (N), FÓSFORO (P), POTÁSSIO (K). SEGUNDO ESTA CLASSIFICAÇÃO, OS FERTILIZANTES SÃO DIVIDIDOS EM: NITROGENADOS, FOSFATADOS OU POTÁSSICOS, DE ACORDO COM A QUANTIDADE DE NUTRIENTES UTILIZADOS NA MISTURA.

Potássicos (K) Fosfatados (P) Nitrogenados (N) Matéria Prima Básica Matéria Prima Intermediária Fertilizantes Simples Fertilizantes Mistos Uréia (66% imp) 23% Gás Natural Petróleo 100% Petrobras Amônia 31% importado Nitrato de Amônia (73% imp) Nitrocálcio 100% imp Sulfato de Amônia 86% Imp Nitrogênio (N) 73% importado 62% Enxofre 82% importado Ácido Sulfúrico 8% importado Fosfato Diamônico (DAP) 100% Imp Fosfato Monoamônico (MAP) 80% Imp Super Fosfato Simples (SSP) 7% imp Fosfato (P) Rocha Fosfática Ácido Fosfórico Super Fosfato Triplo (TSP) 57% imp 34% importado 76% Vale 20% importado Termofosfato 29% imp 15% Rocha Potássica Cloreto de Potássio (84% Imp) Potássio (K) 100% Vale Sulfato de Potássio (100% Imp) 92% importado FONTE: ANDA, ABIQUIM E DNPM

NITROGENADOS - 23% DA PRODUÇÃO - 73% DO CONSUMO INTERNO É IMPORTADO AS MATÉRIAS-PRIMAS BÁSICAS PARA FERTILIZANTES NITROGENADOS SÃO: GÁS NATURAL E PETRÓLEO. DESSAS, ORIGINA-SE A AMÔNIA, QUE É A MATÉRIA-PRIMA INTERMEDIÁRIA. A PARTIR DA AMÔNIA SÃO PRODUZIDOS OS FERTILIZANTES SIMPLES: URÉIA, NITRATO DE AMÔNIA, NITROCÁLCIO, SULFATO DE AMÔNIA. AS EMPRESAS PRODUTORAS DE NITROGENADOS LOCALIZAM-SE PRÓXIMAS AOS PÓLOS PETROQUÍMICOS EM CUBATÃO-SP E CAMAÇARI-BA

FOSFATADOS - 62% DA PRODUÇÃO - 34% DO CONSUMO INTERNO É IMPORTADO AS MATÉRIAS-PRIMAS BÁSICAS PARA FERTILIZANTES FOSFATADOS SÃO: ENXOFRE (100% É IMPORTADO) E ROCHA FOSFÁTICA (6% É IMPORTADO). DESSAS, ORIGINAM-SE O ÁCIDO SULFÚRICO E ÁCIDO FOSFÓRICO, QUE SÃO AS MATÉRIAS-PRIMAS INTERMEDIÁRIAS. DESSAS SÃO PRODUZIDOS OS FERTILIZANTES SIMPLES: DAP, MAP, SSP, TSP, FOSFATO NATURAL E TERMOFOSFATO. AS EMPRESAS DE FOSFATADOS SÃO LOCALIZADAS JUNTO ÀS FONTES DE MATÉRIA-PRIMA, COMO JAZIDAS DE MINAS GERAIS, SÃO PAULO E GOIÁS.

POTÁSSICOS - 15% DA PRODUÇÃO - 67% DO CONSUMO INTERNO É IMPORTADO A MATÉRIA-PRIMA BÁSICA PARA FERTILIZANTES POTÁSSICOS É A ROCHA POTÁSSICA. DESSA, ORIGINAM-SE O CLORETO DE POTÁSSIO E O SULTATO DE POTÁSSIO, QUE SÃO OS FERTILIZANTES SIMPLES.

PROCESSO PRODUTIVO

AS MATÉRIAS-PRIMAS SÃO ALIMENTADAS EM UM TAMBOR REATIVO (GRANULADOR), QUE TEM A FINALIDADE DE AGREGAR OS PRODUTOS FORMANDO PARTÍCULAS GRANULADAS, COMPOSTA BASICAMENTE DE N (NITROGÊNIO), P (FÓSFORO) E K (POTÁSSIO). APÓS SER GRANULADO, O PRODUTO PASSA POR UM PROCESSO DE SECAGEM, ONDE O GRÃO PERDE A UMIDADE E DEPOIS POR UM RESFRIADOR. DEPOIS, O MATERIAL É CLASSIFICADO POR MEIO DE PENEIRAS, ONDE FINALMENTE SEGUE PARA OS BOXES DE ARMAZENAMENTO. A FINALIDADE DE GRANULAR O PRODUTO, É EVITAR O EMPEDRAMENTO. HÁ TAMBÉM MELHORIA NO ESCOAMENTO FACILITANDO A APLICAÇÃO NO CAMPO.

SAZONALIDADE

60% DAS VENDAS DE FERTILIZANTES SE CONCENTRAM ENTRE OS MESES DE JULHO E NOVEMBRO, QUE É O PERÍODO DE PLANTIO DE GRÃOS NA SAFRA DE VERÃO

SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO, IMPORTAÇÃO E ENTREGAS DE FERTILIZANTES 2001-2014 Sazonalidade de Fertilizantes - conjunto 15,0% 13,0% Importação Produção Entregas 12,5% 12,9% 11,4% 11,0% 9,2% 9,5% 10,2% 9,8% 9,0% 7,8% 8,5% 7,0% 7,2% 6,2% 6,2% 7,0% 6,8% 7,3% 6,2% 6,4% 5,0% 5,1% 4,9% 3,0% Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez FONTE: ANDA

SAZONALIDADE DAS ENTREGAS DE FERTILIZANTES E DA RENDA AGRÍCOLA 2001-2014 15,0% 13,0% 22,7% 28,0% Vendas de Fertilizantes renda agrícola 11,6% 12,9% 30,0% 25,0% 11,0% 18,0% 9,8% 20,0% 9,8% 9,0% 8,2% 15,0% 7,0% 6,2% 5,8% 6,8% 5,0% 6,2% 10,0% 5,0% 4,1% 4,9% 4,9% 1,6% 5,0% 3,0% Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 0,9% 0,0% FONTE: CONAB E ANDA

CUSTOS DE PRODUÇÃO

em média 70% das matérias-primas são importadas, e há produtos, como o enxofre que são 100% importados; Os principais custos são ligados à cadeia petroquímica e sofrem os efeitos dos preços do petróleo e do câmbio.

FORNECEDORES

PAÍSES DE ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE FERTILIZANTES (PRODUTO Part. % FINAL) 2013 Qatar 1,7% Israel 4,2% Outros 18,0% Rússia 25,8% Alemanha 6,1% China 10,0% Estados Unidos 12,2% Marrocos 11,0% Canadá 11,4% FONTE: SECEX

OS PAÍSES FORNECEDORES DE MATÉRIAS-PRIMAS SÃO: NITROGENADOS Nitrogênio: Rússia 42%, China 35%, Tunísia 14% e EUA 9%. FOSFATADOS Fósforo: Rússia 20%, China 14%, Marrocos 19%, USA 9% e Tunísia 8%. Enxofre: Canadá 53%, EUA 17%, Arábia Saudita 11%, Rússia 9%. POTÁSSICOS Potássio: o Brasil importa 92% do potássio consumido, sendo os principais países de origem: Canadá 32%, Rússia 18%, Tunísia 16%, Israel 12% e Jordânia 12%. FONTE: DNPM

o câmbio tem pouco influência sobre a propensão a importar matéria-prima, pois o que determina a importação é o nível de demanda interna no setor agrícola; em média 70% da demanda interna por fertilizantes (produtos finais) é atendida pelas importações; os preços internos são determinados pelos preços internacionais das matérias-primas, que são ligadas à cadeia petroquímica e pelo câmbio, já que cerca de 70% das matérias-primas são importadas; A Petrobras e a Vale são algumas das principais empresas fornecedoras de matéria-prima para o setor.

REGIONALIZAÇÃO

A REGIÃO CENTRO-SUL CONCENTRA 85,6% DA PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES, ONDE TAMBÉM ESTÁ CONCENTRADA A PRODUÇÃO DE GRÃOS, CANA-DE-AÇÚCAR E LARANJA

AS RESERVAS DE FOSFATO ESTÃO LOCALIZADAS EM MINAS GERAIS, COM 68%, GOIÁS COM 14% E SÃO PAULO COM 6% AS EMPRESAS PRODUTORAS DE NITROGENADOS ESTÃO PRÓXIMAS AOS PÓLOS PETROQUÍMICOS, EM CUBATÃO-SP E CAMAÇARI-BA AS RESERVAS BRASILEIRAS DE POTASSIO ESTÃO CONCENTRADAS EM SERGIPE E NO AMAZONAS. A PRODUÇÃO É OPERADA APENAS NA MINA DE SERGIPE, PELA EMPRESA VALE.

CAPACIDADE PRODUTIVA DE FERTILIZANTES POR UF 2013 UF RS 1,4% AL 0,4% PR 5,5% SE 5,4% BA 10,5% MG 41,1% GO 14,3% SP 21,4% FONTE: ANUÁRIO ANDA

VENDAS DE FERTILIZANTES POR REGIÃO 2013 PART. % Norte 1,7% Nordeste 12,6% Centro Oeste 31,7% Sudeste 26,4% Sul 27,5% FONTE: ANUÁRIO ANDA

PART. % VENDAS DE FERTILIZANTES POR UF 2013 Mato Grosso São Paulo Rio Grande do Sul Paraná Minas Gerais Goiás Bahia Mato Grosso do Sul Santa Catarina Maranhão Tocantins Piauí Espírito Santo Pará Pernambuco Alagoas Rondônia Sergipe Distrito Federal Rio de Janeiro Paraíba Rio Grande do Norte Ceará Roraima Acre Amapá Amazonas 2,7% 1,8% 1,5% 1,4% 1,3% 1,2% 0,6% 0,5% 0,4% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 4,9% 6,1% 8,9% 13,6% 12,7% 12,2% 11,3% 17,6% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 20,0% FONTE: ANUÁRIO ANDA

RANKING

PLAYERS MUNDIAIS

CHINA, RÚSSIA, ÍNDIA E EUA RESPONDEM POR 60% DO CONSUMO MUNDIAL DE FERTILIZANTES (MISTURA NPK), EXCERCENDO FORTE INFLUÊNCIA NO COMPORTAMENTO DOS PREÇOS

CONSUMO DE FERTILIZANTES (MISTURA NPK) POR REGIÃO 2012 Leste Europeu 4,0% África 3,0% Oceania 1,6% Europa Ocidental e Central 9,2% América Latina e Caribe 11,1% Ásia 58,2% América do Norte 12,9% FONTE: ANUÁRIO ANDA

Part. % RANKING MUNDIAL DE PAÍSES CONSUMIDORES DE FERTILIZANTES MISTURA NPK 2012 China Índia Estados Unidos Brasil Indonésia Paquistão Canadá França Rússia Vietnã Alemanha Bangladesh Austrália Malásia Turquia Polônia Tailândia México Espanha Belarus Reino Unido Egito Ucrania Argentina Irã Japão Nova Zelândia 3,1% 2,0% 1,8% 1,8% 1,4% 1,4% 1,3% 1,3% 1,2% 1,2% 1,2% 1,1% 1,1% 1,0% 1,0% 1,0% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,6% 0,5% 0,5% 7,1% 11,6% 15,2% 28,8% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% FONTE: ANUÁRIO ANDA

RANKING MUNDIAL DE PAÍSES PRODUTORES DE AMÔNIA (UTILIZADA NA PRODUÇÃO DE NITROGENADOS) 2012 China Rússia Índia Estados Unidos Indonésia rinidad e Tobago Ucrânia Canadá Árabia Saudita Egito Alemanha Qatar Irã Paquistão Holanda Polônia Omã Austrália Romênia Uzbekistan Brasil Malásia Venezuela Lituânia Japão Belarus França Reino Unido Bélgica México Bangladesh 3,3% 3,3% 3,1% 2,8% 2,4% 2,3% 2,0% 1,9% 1,9% 1,7% 1,6% 1,5% 1,2% 1,0% 0,9% 0,8% 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,6% 0,6% 0,6% 0,6% 0,6% 0,5% 0,5% 7,8% 6,3% Produção mundial de Amônia 9,8% 32,2% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% FONTE: ANUÁRIO ANDA

Produção mundial de Enxofre RANKING MUNDIAL DE PAÍSES PRODUTORES DE ENXOFRE (UTILIZADO NA PRODUÇÃO DE FOSFATADOS) 2012 Estados Unidos Rússia Canadá China Árabia Saudita Abu Dhabi Cazaquistão Qatar Índia Japão Irã Coréia do Sul Alemanha México Kuwait Polônia Taiwan Itália Venezuela França 1,0% 1,0% 0,9% 0,8% 1,8% 1,7% 1,6% 2,8% 2,4% 3,4% 3,3% 3,1% 4,1% 4,0% 3,9% 7,5% 8,6% 10,6% 12,0% 15,6% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% FONTE: ANUÁRIO ANDA

Produção mundial de Ácido Sulfúrico RANKING MUNDIAL DE PAÍSES PRODUTORES DE ÁCIDO SULFÚRICO (UTILIZADO NA PRODUÇÃO DE FOSFATADOS) 2012 China Estados Unidos Rússia Marrocos Índia Brasil Japão Austrália Chile México Coréia do Sul Canadá Tunísia Alemanha Bélgica África do Sul Polônia Finlândia Cazaquistão Espanha Israel Peru Indonésia Jordânia Ucrânia Itália Uzbequistão Bulgária Lituânia Tailândia Taiwan Suécia 2,5% 2,9% 3,0% 4,4% 4,8% 4,9% 2,4% 2,1% 2,0% 1,8% 1,4% 1,3% 1,1% 0,9% 0,9% 0,9% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,7% 0,6% 0,6% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,4% 0,4% 12,8% 0,0% 5,0% FONTE: ANUÁRIO ANDA 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 33,6%

Produção mundial de Rocha Fosfática RANKING MUNDIAL DE PAÍSES PRODUTORES DE ROCHA FOSFÁTICA (UTILIZADO NA PRODUÇÃO DE POTÁSSICOS) 2012 China Estados Unidos Marrocos Rússia Jordânia Egito Brasil Israel Tunísia Vietnã Austrália África do Sul Cazaquistão Síria México Senegal Argélia Índia Togo Finlândia Christmas Island Uzbequistão 5,3% 3,3% 3,2% 3,1% 1,5% 1,3% 1,2% 1,1% 1,1% 1,0% 0,9% 0,9% 0,8% 0,6% 0,6% 0,6% 0,4% 0,4% 0,3% 15,1% 13,7% 39,4% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 45,0% FONTE: ANUÁRIO ANDA

RANKING MUNDIAL DE PAÍSES PRODUTORES DE POTÁSSIO (UTILIZADO NA PRODUÇÃO DE POTÁSSICOS) 2012 Produção mundial de Potássio Canadá 29,5% Rússia 17,2% Belarus 15,4% Alemanha 9,7% Israel 9,4% China 8,1% Chile 4,0% Jordânia 3,5% Estados Unidos 1,9% Brasil 1,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% FONTE: ANUÁRIO ANDA

PLAYERS NACIONAIS

ATUAM NO SETOR DOIS TIPOS DE EMPRESAS: 1 Empresas produtoras de matérias-primas e produtos intermediários (ou fertilizantes simples); 2 Empresas misturadoras que compram os fertilizantes simples das produtoras e fazem a mistura chamada NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio).

RANKING DAS EMPRESAS PRODUTORAS DE MATÉRIA-PRIMA E DE Produto / Empresa PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS PARA FERTILIZANTES POR CAPACIDADE PRODUTIVA 2013 Vale Fertilizantes 56,9% Anglo american Fosfatos 12,9% Petrobrás Galvani 8,9% 7,4% Timac Agro Yara Brasil Vale Potássio Nordeste Fospar Fertilizantes Heringer Itafós Cibrafertil Mineração Curimbaba 3,3% 3,0% 1,8% 1,7% 1,5% 1,5% 1,0% 0,3% FONTE: ANUÁRIO ANDA 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0%

RANKING DE CAPACIDADE PRODUTIVA DE MATÉRIAS-PRIMAS BÁSICAS E INTERMEDIÁRIAS PARA FERTILIZANTES 2013 Produto / Empresa Localização Capacidade de produção (mil ton/ano) Ácido Fosfórico (P 2 O 5 ) 1.728,0 100,0% 100,0% Vale Fertilizantes Uberaba-MG 930,0 53,8% 83,8% Vale Fertilizantes Cajati-SP 236,0 13,7% Vale Fertilizantes Piaçaguera-SP 282,0 16,3% Part. % Anglo American Fosfatos Cubatão-SP 140,0 8,1% 16,2% Anglo American Fosfatos Catalão-GO 140,0 8,1% Ácido Sulfúrico 6.785,0 100,0% 100,0% Vale Fertilizantes Uberaba-MG 2.597,0 38,3% 71,6% Vale Fertilizantes Araxá-MG 717,0 10,6% Vale Fertilizantes Cajati-SP 690,0 10,2% Vale Fertilizantes Piaçaguera-SP 472,0 7,0% Vale Fertilizantes Cubatão-SP 385,0 5,7% Anglo American Fosfatos Cubatão-SP 624,0 9,2% 17,5% Anglo American Fosfatos Catalão-GO 560,0 8,3% Galvani Paulínia-SP 400,0 5,9% 8,0% Galvani Luís Eduardo Magalhães-BA 140,0 2,1% Heringer Paranaguá - PR 200,0 2,9% 2,9% FONTE: ANUÁRIO ANDA

RANKING DE CAPACIDADE PRODUTIVA DE FERTILIZANTES SIMPLES 2013 (1) Produto / Empresa Localização Capacidade de produção (mil ton/ano) Superfosfato Simples (Pó) 7.963,0 100,0% 100,0% Vale Fertilizantes Araxá-MG 1.446,0 18,2% 42,6% Vale Fertilizantes Cubatão-SP 630,0 7,9% Vale Fertilizantes Guará-SP 425,0 5,3% Vale Fertilizantes Catalão-GO 350,0 4,4% Vale Fertilizantes Uberaba-MG 292,0 3,7% Vale Fertilizantes Patos de Minas-MG 250,0 3,1% Galvani Paulínia-SP 700,0 8,8% 14,4% Galvani Luís Edu. Magalhães-BA 450,0 5,7% Anglo American Fosfatos Catalão-GO 550,0 6,9% 11,9% Anglo American Fosfatos Cubatão-SP 400,0 5,0% Yara Brasil Rio Grande-RS 850,0 10,7% 10,7% Timac Agro Candeias-BA 180,0 2,3% 7,5% Timac Agro Rio Grande-RS 300,0 3,8% Timac Agro Sta. Luzia do Norte-AL 120,0 1,5% Part. % Fospar Paranaguá-PR 520,0 6,5% 6,5% Bunge Fertilizantes Rio Grande-RS 250,0 3,1% 3,1% Heringer Paranaguá-PR 250,0 3,1% 3,1% Cibrafertil Camaçari-BA 300,0 3,8% 3,8% FONTE: ANUÁRIO ANDA

RANKING DE CAPACIDADE PRODUTIVA DE FERTILIZANTES SIMPLES 2013 (2) Produto / Empresa Localização Capacidade de produção (mil ton/ano) Part. % Sulfato de Amônio 485,0 100,0% 100,0% Unigel Química Candeias-BA 400,0 82,5% 82,5% Vale Fertilizantes Cubatão-SP 85,0 17,5% 17,5% Uréia 1.653,0 100,0% 100,0% Petrobras Camaçari-BA 429,0 26,0% 61,9% Petrobras Laranjeiras-SE 594,0 35,9% Vale Fertilizantes Araucária-PR 630,0 38,1% 38,1% Nitrato de Amônio 410,0 100,0% 100,0% Vale Fertilizantes Piaçaguera-SP 410,0 100,0% 100,0% Superfosfato Triplo (Pó) 1.047,0 100,0% 100,0% Vale Fertilizantes Uberaba-MG 887,0 84,7% 84,7% Anglo American Fosfatos Catalão-GO 60,0 5,7% 5,7% Yara Brasil Rio Grande-RS 50,0 4,8% 4,8% Timac Agro Rio Grande-RS 50,0 4,8% 4,8% FONTE: ANUÁRIO ANDA

RANKING DE CAPACIDADE PRODUTIVA DE FERTILIZANTES SIMPLES 2013 (3) Produto / Empresa Localização Capacidade de Part. % Fosfato Monoamônio MAP 1.526,0 100,0% 100,0% Vale Fertilizantes Uberaba-MG 1.036,0 67,9% 90,2% Vale Fertilizantes Piaçaguera-SP 340,0 22,3% Anglo American Fosfatos Catalão-GO 150,0 9,8% 9,8% Fosfato Diamônio DAP 70,0 100,0% 100,0% Itafós Arraias-TO 70,0 100,0% 100,0% Termofosfato 180,0 100,0% 100,0% Mineração Curimbaba Poços de Caldas-MG 180,0 100,0% 100,0% Cloreto de Potássio 542,0 100,0% 100,0% Vale Potássio Nordeste Taquari Vassouras-SE 542,0 100,0% 100,0% FONTE: ANUÁRIO ANDA

CONSUMIDORES

76% DO CONSUMO DE FERTILIZANTES ESTÁ CONCENTRADO EM 4 CULTURAS: SOJA, MILHO, CANA E CAFÉ

Part. % VENDAS DE FERTILIZANTES POR CULTURA 2012 Soja 37,0% Milho 18,1% Cana-de-açúcar 14,5% Café Outras lgodão Herbáceo Reflorestamento Arroz Trigo Feijão Laranja Fumo Batata Banana Tomate 6,3% 5,4% 3,9% 2,9% 2,4% 2,0% 1,9% 1,6% 1,4% 1,3% 1,3% 0,4% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% FONTE: ANUÁRIO ANDA

VENDAS DE FERTILIZANTES POR CULTURA 2012 Fumo 1,4% Laranja 1,6% Outros 14,2% Reflorestamento 2,9% Cana-de-açúcar 14,5% Grãos 65,3% FONTE: ANUÁRIO ANDA

PARTICIPAÇÃO DO CUSTO DE ADUBAÇÃO NA RECEITA AGRÍCOLA POR PRODUTO MÉDIA ENTRE 2007 E 2013 Milho 32,5% Trigo 20,7% Soja 20,7% Algodão 18,5% Arroz 17,5% Cana 13,2% Café 13,0% Feijão 12,2% Laranja 6,7% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% FONTE: ANUÁRIO ANDA

FATORES DE RISCO

OS PRINCIPAIS RISCOS QUE AFETAM O SETOR SÃO: Setor dependente da renda agrícola e do pacote agrícola do governo; Preços do setor são influenciados pelo mercado externo e pelo câmbio; Preços dos fertilizantes nitrogenados são ligados aos preços do petróleo; Em média 70% das matérias-primas são importadas.

CENÁRIO ATUAL E TENDÊNCIAS

PRODUÇÃO NACIONAL DE FERTILIZANTES 2001 2014 MIL TONELADAS 10.500 Produção Nacional de Fertilizantes Intermediários (em mil toneladas de produto) 10.000 9.734 9.816 9.861 9.722 9.500 9.353 9.340 9.305 9.000 8.500 8.000 7.500 7.597 8.071 8.534 8.772 8.878 8.373 8.818 7.000 6.500 6.000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 FONTE: ANDA

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 VENDAS INTERNAS DE FERTILIZANTES 2001 2014 em mil toneladas MIL TONELADAS 35.000 Entregas (Vendas Internas) de Fertilizantes Fonte: Anda Elaboração e Projeção: Bradesco 33.000 32.209 31.000 29.000 28.326 29.446 30.700 27.000 25.000 24.609 24.516 23.000 22.796 22.767 22.429 22.400 21.000 19.000 17.000 17.069 19.014 20.195 20.982 15.000 FONTE: ANDA

toneladas por mil ha VENDAS INTERNAS DE FERTILIZANTES POR ÁREA PLANTADA 2001 2014 600 TONELADAS POR MIL HA 556,7 549,7 563,0 550 538,0 519,1 500 450 424,4 432,7 480,7 464,0 421,9 454,0 470,5 472,4 491,6 400 350 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 FONTE: ANDA E CONAB

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 IMPORTAÇÃO DE FERTILIZANTES (ANDA) 2001 2014 MIL TONELADAS Importação de Fertilizantes Intermediários (em mil toneladas) Fonte: Anda Elaboração e (*) projeção: Bradesco 25.000 22.000 21.619 22.403 19.851 19.545 19.000 17.530 16.000 14.683 15.424 15.387 15.282 13.000 10.000 9.773 10.491 11.723 12.102 11.021 7.000 FONTE: ANDA

Coeficiente de Importação de Fertilizantes COEFICIENTE DE IMPORTAÇÃO DE FERTILIZANTES (IMPORTAÇÃO EM RELAÇÃO ÀS VENDAS INTERNAS) 2001 2014 80,0% 75,0% 74,5% 70,0% 65,0% 64,4% 67,7% 71,2% 68,6% 62,3% 70,1% 66,4% 70,4% 60,0% 55,0% 57,3% 55,2% 58,1% 57,7% 50,0% 49,2% 45,0% 40,0% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 FONTE: ANDA

RELAÇÃO DE TROCA ENTRE ALGODÃO E FERTILIZANTES Algodão c/ caroço 2001 2013 75,0 Quantidade de produto agrícola necessária para adquirir 1 tonelada de fertilizante em fardos de 15 quilos de algodão 70,0 71,9 65,0 60,0 55,0 58,5 56,4 50,0 45,0 47,2 48,2 49,6 40,0 35,0 30,0 42,0 42,3 42,1 42,4 39,7 37,1 33,4 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 FONTE: ANDA

45,0 Arroz RELAÇÃO DE TROCA ENTRE ARROZ E FERTILIZANTES 2001 2013 Quantidade de produto agrícola necessária para adquirir 1 tonelada de fertilizante - em sacos de 15 quilos de arroz 40,0 38,9 35,0 30,0 33,3 32,7 25,0 20,0 15,0 27,7 24,9 24,2 23,8 22,8 22,3 21,3 20,4 20,6 18,4 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 FONTE: ANDA

Milho RELAÇÃO DE TROCA ENTRE MILHO E FERTILIZANTES 2001 2013 Quantidade de produto agrícola necessária para adquirir 1 tonelada de fertilizante em sacos de 60 quilos de milho 55,0 50,0 45,0 51,5 47,4 48,9 47,7 50,4 40,0 35,0 42,1 41,7 40,1 39,3 37,9 43,3 30,0 30,8 32,7 25,0 20,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 FONTE: ANDA

RELAÇÃO DE TROCA ENTRE SOJA Soja E FERTILIZANTES 2001 2013 Quantidade de produto agrícola necessária para adquirir 1 tonelada de fertilizante em sacos de 60 quilos de soja 28,0 26,0 24,0 26,3 25,3 24,2 22,0 20,0 18,0 18,8 19,6 20,4 20,6 19,4 19,1 18,6 16,0 17,3 14,0 15,6 15,5 12,0 10,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 FONTE: ANDA

RELAÇÃO DE TROCA ENTRE TRIGO E FERTILIZANTES 2001 2013 Trigo Quantidade de produto agrícola necessária para adquirir 1 tonelada de fertilizante em sacos de 60 quilos de trigo 45,0 40,0 41,4 41,6 35,0 37,7 33,4 34,5 30,0 25,0 27,1 29,3 30,7 28,0 26,5 30,3 20,0 21,5 21,7 15,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 FONTE: ANDA

RELAÇÃO DE TROCA ENTRE CAFÉ E FERTILIZANTES 2001 2013 Café Quantidade de produto agrícola necessária para adquirir 1 tonelada de fertilizante em sacos de quilos de café 5,0 4,5 4,0 3,5 3,70 4,00 3,70 3,60 4,40 3,80 4,23 3,0 3,00 3,00 3,26 2,5 2,70 2,60 2,0 2,32 1,5 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 FONTE: ANDA

RELAÇÃO DE TROCA ENTRE CANA-DE-AÇÚCAR E FERTILIZANTES 2001 2013 Quantidade de produto agrícola necessária para adquirir 1 tonelada de fertilizante em toneladas de cana-de-açúcar Cana 40,0 35,0 36,4 30,0 25,0 26,7 27,3 20,0 15,0 17,2 18,4 20,4 21,9 15,9 19,8 21,9 19,2 19,2 19,7 10,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 FONTE: ANDA

150,0 RELAÇÃO DE TROCA ENTRE LARANJA E FERTILIZANTES Laranja 2001 2013 Quantidade de produto agrícola necessária para adquirir 1 tonelada de fertilizante em caixas de 40,8 quilos de laranja 130,0 143,6 110,0 109,7 90,0 94,8 70,0 78,2 75,6 50,0 30,0 45,5 39,3 45,5 63,8 65,2 48,0 59,7 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 FONTE: ANDA 48,9

VENDAS INTERNAS DE FERTILIZANTES 2013 2015 4.300 3.800 MIL TONELADAS 2013 2014 2015 3.300 2.800 2.300 1.800 1.300 800 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez FONTE: ANDA

jul/03 out/03 jan/04 abr/04 jul/04 out/04 jan/05 abr/05 jul/05 out/05 jan/06 abr/06 jul/06 out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 VENDAS INTERNAS DE FERTILIZANTES 2003 2015 MIL TONELADAS 35.000 33.000 32.306 31.000 30.962 29.000 27.914 30.331 27.000 25.000 22.869 23.000 25.346 24.609 26.948 22.981 21.000 19.000 17.000 15.000 19.967 19.162 FONTE: ANDA

dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 PREÇOS DE FERTILIZANTES EM SÃO PAULO MÉDIA DE FORMULADOS 2005 2015 Fonte: IEA Elaboração: Bradesco Média de Preços de Fertilizantes Formulados em São Paulo em R$ por tonelada EM R$ POR TONELADA 2.100 2.008,7 1.900 1.700 1.500 1.490,89 1.300 1.100 1.051,2 1.165,0 1.252,7 1.189,2 1.254,9 1.313,8 1.216,1 1.231,22 1.070,5 900 871,9 894,2 700 793,5 FONTE: IEA

dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 PREÇOS DE SULFATO DE AMÔNIA EM SÃO PAULO (MATÉRIA-PRIMA) 2005 2015 EM R$ POR TONELADA Sulfato de amônia 1.400 1.300 1.254,5 1.332,5 1.200 1.154,4 1178,7 1.211,53 1.100 1.050,6 1.113,1 1.128,2 1.000 1.057,0 983,5 900 839,3 918,6 800 767,0 700 600 705,5 664 FONTE: IEA

dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 PREÇOS DE SUPERFOSTATO SIMPLES EM SÃO PAULO (MATÉRIA- PRIMA) 2005 2015 EM R$ POR TONELADA 1.450 Superfosfato Simples 1.350 1.345,4 1.250 1.150 1.158,2 1.164,4 1.117,4 1.233,08 1.050 950 955,0 992,0 850 871,7 750 650 670,4 725,0 550 450 519,3 548,1 FONTE: IEA

dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 PREÇOS DE CLORETO DE POTÁSSIO EM SÃO PAULO (MATÉRIA-PRIMA) 2005 2015 EM R$ POR TONELADA 2.750 Cloreto de Potássio 2.550 2.545,9 2.350 2.150 2.135,6 1.950 1.894,6 1.750 1.550 1.668,1 1.796,9 1663,29 1.770,43 1.350 1.411,5 1.150 950 750 957,5 FONTE: IEA

dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 PREÇOS DE URÉIA EM SÃO PAULO (MATÉRIA-PRIMA) 2005 2015 EM R$ POR TONELADA 2.350 Uréia 2.150 2.130,0 1.950 1.954,8 1.879,3 1.791,6 1.865,27 1.750 1.726,6 1.768,2 1.550 1.417,6 1.676,8 1.412 1.630,5 1.350 1.150 1.179,6 1.089,9 1.258,8 1.127,8 950 FONTE: IEA