FORTE DESEMPENHO DAS OPERAÇÕES DE METAIS BÁSICOS

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Transcrição:

FORTE DESEMPENHO DAS OPERAÇÕES DE METAIS BÁSICOS Rio de Janeiro, 17 de abril de 2013 A produção da Vale S.A. (Vale) no 1T13 foi marcada principalmente pelo forte desempenho operacional dos ativos de metais básicos. A produção de cobre e a de cobalto registraram níveis recordes enquanto a de níquel teve o melhor primeiro trimestre dos últimos três anos. Três projetos de metais básicos estão em processo de ramp-up e todos estão avançando conforme o planejado. Salobo I cobre e ouro operou a 65% de sua capacidade nominal em março, no sexto mês após o inicio da operação comercial. Lubambe, nossa joint venture para produção de cobre na Zâmbia, produziu 4.600 toneladas métricas de cobre em concentrado base 100% - em seu primeiro trimestre completo de operação. VNC começou a operação da segunda de suas três linhas de produção em fevereiro. A produção total do trimestre foi de 5.100 t de níquel contido em NHC (nickel hydroxide cake) e NiO (nickel oxide), 3.900 t acima do 4T12. VNC também produz cobalto como subproduto, tendo a produção do metal atingido 372 t, quase quatro vezes o volume do 4T12. Devido à sazonalidade, o primeiro trimestre é o mais fraco do ano, dado que as operações são afetadas pela temporada de chuvas no hemisfério Sul, o que causa impactos negativos particularmente sobre a produção de minério de ferro, manganês e cobre (Brasil) e carvão (Austrália e Moçambique). Neste ano, o nível de precipitação pluviométrica nas áreas onde temos nossas operações de minério de ferro no Brasil se comportou de acordo com o padrão sazonal, tendo sido mais elevado nas regiões costeiras, o que ampliou os desafios para as operações de nossos terminais marítimos - Ponta da Madeira, Tubarão, Ilha Guaíba e Itaguaí. De maneira semelhante ao 1T12, a produção diminuiu em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, desta vez influenciada por restrições relacionadas à licenças e outras questões operacionais. Foi concedida a licença ambiental para a operação (LO) da parte portuária (onshore e offshore) do projeto CLN 150. O projeto foi estruturado para permitir a expansão da capacidade logística de Carajás para 150 milhões de toneladas métricas de minério de ferro por ano (Mtpa). As obras para a conclusão de suas duas outras seções - a duplicação de 125 km da ferrovia de Carajás e a construção de um terminal ferroviário em Ponta da Madeira - estão em progresso e espera-se que entrem em operação a partir do 1S14. A produção de carvão foi recorde para um primeiro trimestre, 1,8 Mt, com aumento de 16,6% em relação ao 1T12. O excelente desempenho de nossas operações australianas, em especial Carborough Downs, mais do que compensou a menor produção de Moatize. Em 18 de fevereiro de 2013, a Vale declarou força maior suspensa em 20 de março após fortes chuvas em Moçambique. Isso criou sérios desafios para a operação da ferrovia Linha do Sena, o que causou perda estimada em 500.000 t em nossos embarques de carvão. Como consequência, a produção em Moatize foi 16,8% menor do que no 1T12. O manganês, com produção de 501.000 t, obteve o melhor desempenho para um primeiro trimestre desde o 1T08. A produção de rocha fosfática, de 2,0 Mt, registrou recorde para um primeiro trimestre, influenciada pela boa performance de Bayóvar. mil toneladas métricas 1T13 4T12 1T12 Minério de ferro 67.536 85.498 69.994 Pelotas 11.672 12.090 13.213 Manganês 501 668 484 Carvão 1.752 1.951 1.502 Níquel 65 64 63 Cobre 90 81 73 Potássio 120 161 118 Rocha fosfática 1.991 2.060 1.826 Mt= milhões de toneladas métricas Kt = mil toneladas métricas t = toneladas métricas 1

BULK MATERIALS Minério de ferro % % MINÉRIO DE FERRO 69.994 85.498 67.536-21,0% -3,5% Sistema Norte 21.711 30.078 21.605-28,2% -0,5% Carajás 21.711 30.078 21.605-28,2% -0,5% Sistema Sudeste 26.759 30.389 24.782-18,5% -7,4% Itabira 8.154 10.041 6.780-32,5% -16,8% Mariana 9.340 9.706 8.856-8,8% -5,2% Minas Centrais 9.265 10.642 9.146-14,1% -1,3% Sistema Sul 17.667 20.405 17.039-16,5% -3,5% Minas Itabirito 7.345 8.497 6.624-22,0% -9,8% Vargem Grande 4.800 5.551 4.891-11,9% 1,9% Paraopeba 5.521 6.357 5.524-13,1% 0,0% Sistema Centro-Oeste 1.302 1.836 1.425-22,4% 9,5% Corumbá 975 1.345 988-26,5% 1,3% Urucum 327 491 437-11,0% 33,9% Samarco¹ 2.556 2.791 2.685-3,8% 5,1% 1 Capacidade de produção atribuível à Vale 50%. A produção de minério de ferro da Vale alcançou 67,5 Mt no 1T13, ligeiramente abaixo do 1T12 e 21,0% menor do que no 4T12, devido ao impacto de vários fatores, como a sazonalidade, licenças e outras questões operacionais. A programação de produção de 306 Mt (excluindo Samarco) para 2013 se mantém. No 1T13, produzimos 21,6 Mt em Carajás, um pouco abaixo que o mesmo período do ano passado. Apesar da operação da mina N5 Sul, um ativo de classe mundial, alguns problemas operacionais que restringiram a produção. Comparado ao 1T12, o desempenho dos Sistemas Sudeste e Sul foi pior, com quedas de 7,4% e 3,5%, respectivamente. O Sistema Centro-Oeste, o nosso menor sistema produtivo de minério de ferro, mas em termos de qualidade, o segundo melhor, ficando atrás apenas de Carajás 62,2% contra 66,7% de Fe teve seu melhor resultado para um primeiro trimestre. O Sistema Sudeste, que compreende as minas de Itabira, Mariana e Minas Centrais, produziu 24,8 Mt no 1T13. A produção de Itabira caiu 16,8% em relação ao 1T12, influenciada principalmente pelo ROM de baixo teor que alimenta a planta de processamento. Esse problema será resolvido quando Conceição Itabiritos entrar em operação este ano, pois a entrada em operação de dois novos britadores permitirá que o britador antigo seja transferido para uma seção da mina com minério de melhor qualidade. A produção de Mariana, que caiu 5,2% em relação ao mesmo período do ano passado, foi impactada por questões relacionadas às licenças para lavra de novas seções da mina, o que levou à baixa produtividade e à queda no teor de ferro, bem como custos mais elevados. Esperamos resolver essa questão no curto prazo. A produção de Minas Centrais foi afetada pela parada programada para manutenção que permitiu a instalação da 5ª linha da planta de processamento de Brucutu. A situação já está 2

normalizada e não terá impacto no desempenho do 2T13. As reservas de Gongo Soco estão próximas da exaustão e a mina será fechada esse ano. O Sistema Sul produziu 17,0 Mt no 1T13, refletindo os efeitos da parada programada para manutenção em Vargem Grande. Para maximizar a eficiência, a planta de Pico B, parte de Minas Itabirito, foi colocada em manutenção durante o primeiro trimestre para permitir a utilização dos estoques, reduzindo assim as necessidades de capital de giro sem afetar as vendas. Pelos mesmos motivos, a planta de Pico A ficará ociosa durante o 2T13. O Sistema Centro-Oeste, que compreende Urucum e Corumbá, produziu 1,4 Mt no 1T13. Pelotas % 1T13/4Q12 % PELOTAS 13.213 12.090 11.672-3,5% -11,7% Tubarão I e II 1.062 597 0 n.m. n.m. Fábrica 907 826 954 15,4% 5,1% São Luís 962 46 0 n.m. n.m. Vargem Grande 823 1.028 1.053 2,4% 28,0% Omã 1.415 1.763 1.965 11,5% 38,9% Nibrasco 2.257 2.260 2.191-3,1% -2,9% Kobrasco 1.139 803 1.133 41,1% -0,5% Hispanobras¹ 1.061 1.067 755-29,2% -28,8% Itabrasco 1.019 983 1.090 11,0% 7,0% Samarco 2 2.570 2.717 2.530-6,9% -1,5% ¹Produção pro forma atribuível à Vale. Em julho de 2012, assinamos um contrato de arrendamento para as operações de pelotização da Hispanobras. Desta forma, os volumes produzidos estão sendo consolidados 100% em base pro forma. ² Capacidade de produção atribuível à Vale - 50% A produção de pelotas alcançou 11,7 Mt, 11,7% menor do que no mesmo período do ano passado, refletindo o fechamento de Tubarão I e II e São Luís para acomodar a fraca demanda global por pelotas de alto forno. Essas três plantas produziram 2,0 Mt no 1T12. Num movimento para adaptação à mudança na composição da demanda, a participação das pelotas de redução direta em nossa produção subiu para 42% contra 22% no 1T12. Volumes de produção nas plantas de Tubarão excluindo Tubarão I e II Nibrasco, Kobrasco, Hispanobrás e Itabrasco caíram para 5,167 Mt no 1T13 de 5,476 Mt no 1T12. Fábrica e Vargem Grande expandiram a produção em 5,1% e 28,0% em relação ao 1T12, mas isso não foi suficiente para compensar a contração nas outras plantas brasileiras. Como resultado da firme demanda regional, as plantas Omã I e II produziram 2,0 Mt de pelotas de redução direta, com crescimento de 11,5% e 38,9%, respectivamente, em relação ao 4Q12 e 1T12. A produção atribuível às três plantas da Samarco foi 6,9% e 1,5% inferior ao 4T12 e 1T12, respectivamente, devido à parada programada para manutenção no 1T13. 3

Minério de manganês e ferroligas MINÉRIO DE MANGANÊS 484 668 501-24,9% 3,5% Azul 379 523 381-27,2% 0,4% Urucum 67 92 98 5,9% 46,8% Outras minas 38 52 23-56,7% -40,9% FERROLIGAS 106 59 32-45,1% -69,6% Brasil 50 59 32-45,1% -34,9% Dunkerque 30 0 0 n.m. n.m. Mo I Rana 27 0 0 n.m. n.m. Em resposta à forte demanda, a produção de minério de manganês apresentou a melhor performance para um primeiro trimestre desde o 1T08, 501.000 t, contra 484.000 t no 1T12. A produção de Urucum aumentou 5,9% sobre o 4T12 e 46,8% sobre o 1T12, o melhor desempenho desde o 1T05, refletindo os ganhos de eficiência viabilizados pela operação de novos equipamentos. A produção da mina do Azul, em Carajás, foi de 381.000 t, em linha com o 1T12 e 27,2% menor que o 4T12. Além do efeito sazonal da temporada de chuvas, o desempenho foi impactado pelo baixo nível de recuperação do minério na planta de processamento. resultado de uma parada programada para manutenção. O minério de manganês de Morro da Mina serve de insumo para as plantas de ferroligas, que foram afetadas por uma demanda mais fraca. A produção trimestral de ferroligas compreendeu 15.200 t de ligas de ferro silício manganês (FeSiMn), 11.200 t de ligas de alto teor de carbono manganês (FeMnHc) e 5.900 t de ligas de manganês de médio carbono (FeMnMC). No 1T13, a produção de ferroligas foi 45,1% menor que no 4T12 e 34,9% abaixo do mesmo período no ano passado, refletindo ajustes na produção devido à demanda mais fraca por ferroligas. A produção de Morro da Mina, que faz parte de outras minas, foi 56,7% menor que no 4T12, 4

Carvão CARVÃO METALÚRGICO 1.127 1.471 1.373-6,6% 21,9% Moatize 501 648 417-35,7% -16,8% Carborough Downs 325 373 554 48,4% 70,6% Integra Coal 124 286 218-23,8% 76,0% Outros 177 163 184 13,0% 4,1% CARVÃO TÉRMICO 375 480 379-21,1% 1,0% Moatize 193 319 256-19,7% 32,6% Integra Coal 81 71 24-66,3% -70,2% Outros 102 91 99 9,3% -2,5% A produção de carvão no 1T13, de 1,8 Mt, foi a maior para um primeiro trimestre, principalmente devido ao desempenho das operações australianas, particularmente Carborough Downs (CD). A produção de carvão metalúrgico também foi recorde para um primeiro trimestre e a produção de carvão térmico, de 379.000 t, foi a mais alta desde o 1T09. A produção de carvão foi 10,2% menor que no trimestre anterior, sofrendo os efeitos da temporada de chuvas em Moatize e a movimentação do longwall na Integra Coal, na Austrália. A produção de Moatize foi 30,4% menor que o trimestre anterior devido às fortes chuvas em Moçambique. O ramp-up de Moatize I está restringido pela disponibilidade de capacidade na ferrovia da Linha do Sena e do porto da Beira, limitações que serão superadas pela operação do Corredor de Nacala, que deve começar no 2S14. A produção de carvão metalúrgico e térmico em Integra Coal foi de 218.000 t e de 24.000 t, respectivamente, no 1T13. Apesar de aumentar 76% em comparação ao 1T12, a produção de carvão metalúrgico, que envolve mineração subterrânea, se reduziu quando comparada a do 4T12 devido à parada do longwall XI em resposta às condições geológicas desfavoráveis. Em abril, concluímos a instalação do longwall XII e, consequentemente, espera-se melhor desempenho operacional no 2T13. A produção de carvão térmico da Integra Coal, realizada através de mineração a céu aberto, diminuiu em relação ao 4T12 em decorrência do efeito sazonal de chuvas na Austrália. A produção de nossas outras minas australianas foi de 283.000 t no 1T13, aumentando 11,7% contra o 4T12. Durante o 1T13, os estoques de ROM foram usados como insumo para a planta de lavagem de carvão (CHPP) viabilizando a expansão da produção na estação chuvosa. CD - mina subterrânea com 100% de carvão metalúrgico - aumentou produção em 48,4% no 1T13, alcançando o volume recorde de 554.000 t. Tal marca resultou de boa performance operacional e melhores condições geológicas na seção lavrada após a conclusão da movimentação do longwall no início de janeiro. 5

METAIS BÁSICOS Níquel NÍQUEL 63 64 65 1,7% 3,0% Sudbury 22 15 17 10,6% -23,8% Thompson 6 6 7 12,1% 19,8% Voisey's Bay 14 18 19 0,8% 29,2% Sorowako 12 23 17-24,5% 41,3% VNC 2 0 3 n.m. 27.2% Onça Puma 4 0 0 n.m. n.m. Outros 2 1 2 201,8% 9,8% A produção de níquel no 1T13 foi de 65.000 t, 1,7% maior que no 4T12 e 3,0% acima do 1T12, o melhor primeiro trimestre desde o 1T09. Melhorias na confiabilidade das operações no Canadá e o ramp-up de VNC mais que compensaram o efeito da perda de produção de Onça Puma e o fechamento para manutenção de um forno em Sorowako. A produção de níquel que utiliza concentrado produzido pelas operações de Sudbury (minas e Clarabelle Mill) foi 10,6% maior do que o 4T12, 17.100 t, porém 23,8% menor que no 1T12. No 1T13, o Copper Cliff Smelter processou mais insumo de Voisey s Bay, enquanto houve acumulação de estoque de concentrado de Sudbury para dar suporte à produção futura de níquel. Houve parada para manutenção corretiva de duas semanas na refinaria de níquel de Clydach em janeiro. Desde fevereiro, Clydach está operando normalmente. A produção em Thompson no 1T13 foi de 7.200 t, com aumento de 800 t em relação ao 4T12 e 1.200 t ante o 1T12. A produção de níquel com concentrados produzidos em Voisey s Bay que são processados nos smelters de Sudbury e Thompson - foi de 18.700 t no 1T13 com um aumento de 29,2% em relação ao 1T12, sendo o melhor desempenho na história para um primeiro trimestre. Os smelters de Thompson e Copper Cliff tiveram bom desempenho e processaram os estoques de concentrado de níquel produzidos por Voisey s Bay. É importante notar que, durante o inverno, ocorrem limitações ao transporte marítimo do concentrado de níquel a partir de norte de Labrador, onde Voisey s Bay está localizado. A produção de níquel em matte de nossas operações em Sorowako, na Indonésia, totalizou 18.500 t, 13,1% menor que o trimestre anterior, devido ao fechamento para manutenção do forno durante três semanas em março. O forno retornou a operar normalmente e o ritmo de produção se estabilizou. Tendo em vista o ciclo produtivo, as perdas de produção de matte causadas pela parada para manutenção irão afetar a produção total de níquel no 2T13. A produção de níquel a partir do matte de Sorowako foi de 17.400 t, 24,5% menor que o 4T12.. o que foi causado por problemas com os fornos de nossa refinaria em Dalian, China. O matte adicional está sendo redirecionado para a KNC na Coreia do Sul - na qual a Vale possui participação de 25% - onde está sendo transformado em níquel refinado através de um acordo para processamento industrial (tolling agreement) 6

Os problemas em Dalian requererão o fechamento e a reconstrução dos fornos neste ano. Entretanto, o tolling agreement com a KNC, planta que tem aproximadamente a mesma capacidade de Dalian, em torno de 32.000 tpa, evitará impacto negativo sobre a produção de níquel. O processo de ramp-up de VNC se desenrola conforme planejado. Em fevereiro teve início a operação da segunda de suas três linhas de produção. No 1T13 VNC operou a um ritmo anualizado de 20.400 t no 1T13, o que corresponde à aproximadamente 35% de sua capacidade máxima estimada. refinado entregue pelas refinarias asiáticas fornecidas pelo NiO de VNC. Grande parte do NiO produzido por VNC ainda será processada em níquel refinado pelas refinarias asiáticas. Esse resultado, portanto, não foi considerado nos nossos números de produção que se referem apenas ao níquel e ao níquel contido em produtos como NHC que não são processados e são vendidos diretamente aos clientes. Onça Puma continua inoperante e é esperado que volte à operação com apenas um forno no 4T13. A produção de VNC no 1T13 consistiu de 2.200 t de NHC e 2.900 t de NiO. Além das 2.200 t de níquel contido em NHC, VNC contribuiu com 700 t para a produção de níquel Cobre COBRE 73 81 90 10,5% 22,8% Sossego 25 28 28-0,3% 10,3% Salobo 0 8 11 39,8% n.m. Sudbury 24 19 26 37,7% 9,7% Thompson 1 0 0-6,1% -63,7% Voisey s Bay 11 14 11-19,2% -3,5% Tres Valles 4 4 4-1,7% 4,1% Lubambe 1 0 1 2 43,6% n.m. Outros 8 7 8 6,8% -2,1% 1 Capacidade de produção atribuível à Vale de 40%. No 1T13, a produção de cobre foi de 89.500 t, marca recorde, em consequência do ramp-up de Salobo I e Lubambe e à performance operacional de Sudbury. Apesar da temporada de chuvas no Brasil, a produção de cobre em concentrado na mina de Sossego, em Carajás, totalizou 27.700 t, o melhor primeiro trimestre desde 1T09. Salobo I produziu 11.000 t de cobre em concentrado e 18.700 onças troy de ouro como subproduto. A produção de cobre, um coproduto de nossas operações de níquel no Canadá, foi de 37.400 t, aumentando 13,6% vis-à-vis o 4T12. Isso refletiu o desempenho operacional de Clarabelle Mill e do Copper Cliff Smelter, em Sudbury. A produção de Sudbury teve o seu melhor trimestre dos últimos quatro anos. 7

A produção em Voisey s Bay foi de 11.000 t, 2.600 t menor que no 4T12, devido principalmente à uma falha no britador e à uma severa nevasca que atrasou o transporte da mina. A produção de Tres Valles, no Chile, foi de 3.700 t de catodos de cobre no 1T13, em linha com o trimestre anterior e 4,1% maior ano a ano, como resultado do ramp-up até a sua capacidade nominal. Lubambe, na Zâmbia, também está em processo de ramp-up, entregando 4.600 t de cobre em concentrado em base 100% (produção atribuível de 1.800 t). Lubambe tem uma capacidade nominal de 45.000 t por ano. Subprodutos do níquel e do cobre COBALTO (toneladas métricas) 592 579 993 71,4% 67,7% Sudbury 206 105 175 67,5% -14,9% Thompson 22 22 14-38,7% -37,5% Voisey s Bay 310 343 432 25,9% 39,3% VNC 40 98 372 279,2% 830,1% Outros 14 11 0 n.m. n.m. PLATINA (milhares de onças troy) 38 22 34 58,7% -10,0% Sudbury 38 22 34 58,7% -10,0% PALÁDIO (milhares de onças troy) 59 55 89 62,1% 50,3% Sudbury 59 55 89 62,1% 50,3% OURO (milhares de onças troy) 35 47 58 22,2% 65,8% Sudbury 19 14 22 62,1% 15,3% Sossego 16 20 17-15,2% 8,9% Salobo 0 13 19 38,9% n.m. PRATA (milhares de onças troy) 595 390 425 8,9% -28,6% Sudbury 595 390 425 8,9% -28,6% A produção de cobalto alcançou a marca histórica de 993 t, 71,4% acima do 4T12, refletindo principalmente a maior produção de VNC, que totalizou 372 t, 279% maior que no 4T12. A produção de ouro foi de 58.000 onças troy no 1T13, 22,2% maior que no 4T12. A produção de Salobo mais do que compensou a produção menor de Sossego. A produção de platina foi de 34.000 onças troy e a de paládio foi de 89.000 onças troy, 58,7% e 62,1% acima do 4T12, respectivamente. 8

FERTILIZANTES Potássio POTÁSSIO 118 161 120-25,5% 1,7% Taquari-Vassouras 118 161 120-25,5% 1,7% Fosfatados ROCHA FOSFÁTICA 1.826 2.060 1.991-3,4% 9,1% Brasil 1.112 1.188 1.137-4,3% 2,2% Bayóvar 714 872 855-2,0% 19,7% MAP¹ 311 307 288-6,1% -7,5% TSP² 241 247 251 1,4% 4,2% SSP³ 484 587 554-5,5% 14,5% DCP 4 144 113 121 7,1% -16,1% ¹ Fosfato monoamônico ² Superfosfato triplo ³ Superfosfato simples 4 Fosfato bicálcico Nossas vendas são basicamente principalmente destinadas ao mercado brasileiro, onde a demanda por fertilizantes é mais concentrada no segundo semestre do ano, o que faz com que a nossa produção seja mais fraca no primeiro semestre. A produção de potássio foi de 120.000 t no 1T13, diminuindo 25,5% trimestre a trimestre. A redução foi causada pelas condições geológicas na mina e por uma parada não programada para manutenção. No 1T13, a produção total de rocha fosfática, que é utilizada como insumo para a produção de fosfatados, caiu 3,4% em comparação ao último trimestre, porém foi 9,1% maior do que no 1T12, um recorde para um primeiro trimestre, devido à produção recorde em Bayóvar. A produção de nossas operações brasileiras foi ligeiramente inferior ao 4T12 devido à temporada de chuvas no Brasil. A produção de MAP (fosfato monoamônico) totalizou 288.000 t no 1T13, 6,1% e 7,5% menor na comparação trimestral e anual, respectivamente, devido à parada não programada para manutenção. A produção de TSP (superfosfato triplo) alcançou 251.000 t, um recorde no 1T13, refletindo ajustes na produção devido a uma demanda mais forte. No 1T13, a produção de SSP (superfosfato simples) foi 5,5% menor que no 4T12, como resultado de uma parada programada para manutenção. A produção foi 14,5% maior que no mesmo período do ano passado, demostrando uma recuperação após uma parada para manutenção que ocorreu durante o 1T12. A produção de DCP (fosfato bicálcico) foi 16,1% menor que no 1T12, refletindo ajustes na produção devido à demanda mais fraca. 9

Nitrogenados AMÔNIA 132 143 141-1,3% 7,0% UREIA 107 143 128-10,4% 19,3% ÁCIDO NÍTRICO 118 117 115-2,2% -3,0% NITRATO DE AMÔNIO 119 120 120 0,3% 1,3% No 1T13, a produção de amônia foi ligeiramente abaixo do trimestre passado e 7,0% maior do que no ano anterior, após a recuperação de uma parada programada para manutenção no 1T12. A produção de ureia foi 10,4% menor que no trimestre anterior devido à parada corretiva não programada para manutenção no 1T12. No 1T13, a produção de aço nítrico foi 2,2% inferior ao trimestre passado enquanto a produção de nitrato de amônio foi ligeiramente superior na comparação trimestral. Para mais informações, contatar: +55-21-3814-4540 Roberto Castello Branco: roberto.castello.branco@vale.com Viktor Moszkowicz: viktor.moszkowicz@vale.com Carla Albano Miller: carla.albano@vale.com Andrea Gutman: Andrea.gutman@vale.com Christian Perlingiere: christian.perlingiere@vale.com Marcelo Bonança Correa: marcelo.correa@vale.com Marcio Loures Penna: marcio.penna@vale.com Samantha Pons: samantha.pons@vale.com Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, e não em fatos históricos, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), na U.S. Securities and Exchange Commission SEC e no The Stock Exchange of Hong Kong Limited, e em particular os fatores discutidos nas seções Estimativas e projeções e Fatores de risco no Relatório Anual - Form 20F da Vale. 10