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Transcrição:

2014 InfoVer São João del-rei, fevereiro de 2013 InFover InfoVer Informativo sobre o Mercado de Leite de Vaca do Campo Uma publicação do DCECO- UFSJ Ano VII Nº 64 Maio de 2014 Universidade Federal de São João del-rei UFSJ Campus Santo Antônio Praça Frei Orlando, nº 170 Centro São João del-rei Minas Gerais CEP: 36307-904 Tel.: +55 32 3379-2300 www.ufsj.edu.br Departamento de Ciências Econômicas DCECO Coord.: Prof. Norberto Martins Vieira Técnico Administrativo: Paulo Afonso Palumbo Mestrando PUCRS: Alexandre Rodrigues Loures Acadêmicos UFSJ: Fabiana Maria dos Santos Costa Daiane Denise de Oliveira Maria do Pilar Ramos Gonçalves Tel.: +55 32 3379-2537 São E-mail: João del-rei infover@ufsj.edu.br, Maio de 2014

Saca de farelo de soja Saca de milho InfoVer São João del-rei, maio de 2014 Termos de troca milho, soja e leite Os preços dos insumos pesquisados pelo DCECO (Departamento de Ciências Econômicas), em maio de 2014, comparados a abril de 2014, segundo mostra a Tabela 1, apresentaram variações. Dos oito insumos, o sal mineral e o farelo de soja, tiveram queda de 2,42% e 2,36% respectivamente. Houve aumento de 14,12% no farelo de trigo, 16,60% na polpa cítrica, 0,34% na ração para bezerro e 0,84% no farelo de algodão. A ração para vaca e o milho permaneceram constante. Conforme pode-se observar na Tabela 2 e Figura 1, no que se refere à relação de troca de soja por litros de leite, em São João del-rei, verifica-se decréscimo de 1,23% em maio. Afinal, o produtor precisou de 75,67 litros de leite para adquirir uma saca de farelo de soja, enquanto que, no mês anterior, esta exigência era de 76,61 litros de leite. Para a relação de troca entre o milho/litros de leite em São João del-rei, nota-se aumento de 1,15%. Isso porque, em maio o produtor precisou trocar 33,99 litros de leite para adquirir uma saca de milho, enquanto que, em abril, esta relação era igual a 33,60 litros de leite. Figura 1 - Litros de leite necessários para adquirir uma saca de milho ou uma saca de soja. 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 Soja (50 kg) Milho (50 kg) Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Economia). Tabela 2 Relação de troca milho, soja e leite, São João del-rei Mês Farelo de soja Milho 2014 %* 2014 %* Jan 87,51 L** -1,04 34,61L 1,75 Fev 85,56L -2,23 35,02L 1,19 Mar 78,12L -8,69 34,02L -2,85 Abr 76,61L -1,93 33,60L -1,25 Mai 75,67L -1,23 33,99L 1,15 Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Economia). Nota: *Variação em relação ao mês anterior. ** Litros 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Tabela 1 Preço médio dos insumos agrícolas em São João del-rei, maio de 2014 Variação em relação ao mês Produto Kg R$ anterior Produto Kg R$ Variação em relação ao mês anterior Ração p/vaca 40 41,30 0,00 Ração bezerro 40 44,25 0,34 Sal mineral 30 46,35-2,42 Farelo soja 50 68,35-2,36 Farelo de trigo 40 25,95 14,12 Farelo algodão 50 48,30 0,84 Polpa cítrica 50 30,20 16,60 Milho 50 30,70 0,00 Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Economia).

Infuência da Irrigação em Propriedades Leiteiras Camila de Paula Estudante de Zootecnia,UFV Frederico Teodoro de Alcantara Estudante de Medicina Veterinária,UFV José Teotônio Estudante de Zootecnia,UFV O início da irrigação foi por volta de 1900. Era caracterizado por pequenos aspersores em áreas impróprias de maior declividade, não sendo possível serem irrigadas por gravidade. Foi possível ao longo tempo a modernização do sistema de irrigação. Hoje contamos com diferentes tipos adaptados aos diferentes relevos. Atualmente a otimização do uso do solo é foco principal da pecuária sendo necessária a implantação de técnicas a fim de aumentar a produtividade e potencializar as áreas planas da propriedade. Para isso, os produtores estão investindo no sistema de irrigação. A técnica consiste no fornecimento artifcial de água ao solo em quantidades adequadas, proporcionando umidade sufciente para um bom desenvolvimento da cultura para suprir a falta de chuvas. Para a realização da técnica é necessário fatores como disponibilidade de água, fertilidade do solo, energia e mão-de-obra. Nosso clima é caracterizado por invernos secos com pouca chuva e curto período de luminosidade, desfavorecendo o crescimento de culturas como a do milho, uma das principais utilizadas na atividade leiteira. A prática do plantio milho para silagem antecipado e da safrinha é cada vez mais necessária para complementar o volumoso disponível por todo o ano em muitas propriedades. Porém, a época do plantio é caracterizada por apresentar luminosidade e temperatura adequada, porém, defciente em água. Dessa forma, a irrigação possibilita corrigir essa defciência e assim permitir a utilização da área o ano todo, aumentando a quantidade de volumoso disponível e também fornecer ao produtor a opção de utilizar culturas de inverno, como o azevém e aveia. Além desses ganhos, o produtor não estará sujeito aos efeitos da sazonalidade, como verifcado nesses últimos anos. Dados meteorológicos mostram que a precipitação da safra 2013/2014 em nossa região, foi 39% a menos do que a realizada neste mesmo período na safra 2011/2012. Isto mostra que durante esse ano agrícola houve uma grande restrição hídrica, prejudicando muitas lavouras. Nota-se que os produtores que utilizaram essa tecnologia não sofreram com os danos causados pelo veranico prolongado. Acreditando nesse sistema, o produtor Paulo Frederico, proprietário da Fazenda Casa Nova localizada em Araponga-MG, utiliza a irrigação em três de suas nove áreas de milho, um sistema de irrigação por aspersão convencional e já observou os efeitos positivos, principalmente nessa última safra 2013/2014. O sistema de irrigação, aliado com a boa fertilidade, proporcionou ao produtor obter uma média de 63 toneladas/ha de matéria natural, no plantio antecipado de milho realizado no mês de agosto. Na safra de 2013/2014 a produção média entre os produtores do PDPL-RV foi de 44,9

toneladas/ha de matéria natural, ou seja, produção superior à média dos produtores. Além disso, o sistema de irrigação permitiu ao produtor plantar a safrinha dois dias após a colheita da safra, e o resultado foi satisfatório, com produtividade média de 59 toneladas/ha de matéria natural, também superior á produtividade média da safra 12/13. adversidades climáticas, especialmente em períodos secos e longos, a um custo que será diluído durante a vida útil do sistema de irrigação, garantindo dessa maneira a alimentação dos animais em quantidade e qualidade. Por não obterem informações técnicas ou por medo do alto custo muitos produtores deixam de utilizar. Porém, em média, o custo de implantação é de R$8.000,00 a 13.000,00 por hectare, podendo variar de acordo com o tamanho da área implantada e o tipo de sistema de irrigação. Os mais utilizados são os por aspersão convencional e pivô central para áreas maiores. Este valor, apesar de ser alto, proporciona uma melhor quantidade de volumoso o ano todo, não sendo necessário a compra extra, além desse valor ser diluído nos próximos anos. Em relação à mão de obra, necessita de um funcionário para a realização das trocas de canos e aspersores. Um exemplo é o produtor Paulo Frederico, que obteve um custo de produção de R$44,26/tonelada. Em média, este ano na região, o valor de compra da silagem de milho está em R$120,00/tonelada, ou seja, uma diferença de 272%, quase 3 vezes o valor do seu custo de produção. Portanto, a utilização do sistema de irrigação associado ao um bom manejo da cultura, oferece ao produtor segurança na colheita das duas safras contra as

Fonte: Jornal da Produção de Leite/ Ano XXII- Número 300, Viçosa MG, maio de 2014. Mercado da bovinocultura leiteira de São João del Rei De acordo com a Tabela 3, que traz o resultado do levantamento feito pelo Departamento de Ciências Econômicas a respeito dos preços médios dos derivados do leite de São João del-rei, observam-se algumas modificações referentes ao mês de maio, quando comparado a abril de 2014. Primeiramente, nota-se que, houve acréscimo na cotação dos preços médios em dois derivativos do leite: o Minas Frescal com 7,63% e o Queijo Prato com 0,54%, o restante mantiveram seus preços. Quanto ao preço médio do leite pasteurizado tipo C, segundo a Tabela 4, em maio em comparação ao mês anterior, permanceu estável. Tabela 4 Preço médio do leite Tipo C pasteurizado em São João del-rei Mês/Ano R$ Var %* Dez/2013 1,99-1,00 Jan/2014 1,99 0,00 Fev/2014 1,99 0,00 Mar/2014 2,06 3,52 Abr/2014 2,06 0,00 Mai/2014 2,06 0,00 Jun/2014 Jul/2014 Ago/2014 Set/2014 Out/2014 Nov/2014 Dez/2014 Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Economia). Nota: *Variação em relação ao mês anterior. Tabela 3 Preço médio por kg dos derivados do leite e do leite longa vida (litro) de São João del-rei Produto 2013 2014 Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Mussarela 19,40 17,45 17,55 18,45 18,50 19,80 19,80 20,29 20,29 20,40 20,90 20,90 20,90 Queijo Prato 16,05 16,20 16,40 17,30 17,30 17,85 18,20 18,45 18,45 18,15 18,85 18,60 18,70 Minas Frescal 10,39 10,69 11,20 10,98 11,05 12,60 13,25 13,40 13,55 13,65 13,50 12,45 13,40 Longa Vida 1,97 1,97 1,97 1,95 1,95 1,98 1,97 1,98 1,99 1,99 1,99 1,99 1,99 Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Economia).

R$/Litro InfoVer São João del-rei, maio de 2014 Em relação ao preço líquido médio do leite pago ao produtor, segundo (Tabela 5), observou-se alterações no mês de maio. Na média estadual, quando comparado abril de 2014, houve um descréscimo de 2,48% e na média nacional de 1,19%. Já a região da Zona da Mata, segundo (Tabela 5) e (Figura 2), em maio, nota-se um descréscimo de 1,59% no preço pago ao produtor quando comparado a abril deste ano, registrando novo preço médio do litro de leite em R$ 0,9033. Tabela 5 Preço líquido do litro de leite, maio de 2014 MESORREGIÃO PREÇO LÍQUIDO MÉDIO VARIAÇÃO EM RELAÇÃO AO MÊS ANTERIOR ZONA DA MATA 0,9033-1,59 MÉDIA ESTADUAL 1,0220-2,48 MÉDIA NACIONAL 1,0128-1,19 Fonte: Cepea (2014). Boletim do leite. Disponível em: http://www.cepea.esalq.usp.br/leite/boletim/216.pdf. Nota: Valor deflacionado pelo IGP-DI. Figura 2 Variação do preço livre pago ao produtor da Zona da Mata deflacionado 1,10 1,00 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2013 2014 Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Economia).

Manejo de fêmeas na fase de transição da cria para recria Jose Teotônio Teixeira Estudante de Zootecnia,UFV O desaleitamento é a fase mais crítica do animal. É quando o mesmo passa de monogástrico a ruminante pela perda da sua dieta líquida do fornecimento de leite, este contribui para maior parte das exigências nutricionais da bezerra, que passa agora a consumir somente volumoso e concentrado. O desaleitamento é feito abruptamente quando o animal já consome entre 800 a 1200 gramas de concentrado por dia durante no mínimo três dias. Após esta etapa é recomendado manter o animal em seu abrigo para adaptação da nova dieta. Nesta fase as bezerras passam por um grande estresse e por isso não é recomendável nenhuma prática ou manejo, como descorna e identifcação. O animal esta constantemente sob estresse por competição, fazendo com que ocorra queda da imunidade e as torna mais suscetíveis a doenças, sendo a mais observada a Tristeza Parasitaria Bovina. Neste sentido é de fundamental importância estar atento aos cuidados nutricionais e sanitários.o conforto animal é relevante para o desenvolvimento do bezerro. Como parâmetros de medidas utilizamos para os piquetes valores de 15 a 45 m2/animal, área de cocho de 30 cm/animal e de sombra 1 m2/animal. O manejo alimentar nesta fase consiste de uma dieta completa contendo: Volumoso: Continuar com o volumoso que era fornecido no abrigo de aleitamento e ir substituindo gradativamente por gramíneas verdes, silagem de milho ou de cana-de-açúcar, sempre olhando a disponibilidade dos mesmos na propriedade. Concentrado: utilizar o mesmo que estava sendo utilizado na fase anterior. A quantidade a ser fornecida dependerá da qualidade dos alimentos volumosos disponíveis e dos resultados de ganho de peso e idade a serem considerados para a primeira parição. Normalmente, limita-se de 1 a 2 kg de concentrado/animal/dia; Sal mineralizado deve estar a disposição dos animais. Água limpa e fresca à vontade; Produtores tenham semprem mente que a sua cria e recria e hoje serão as produtoras de leite de amanhã.

Fonte: Jornal da Produção de Leite/ Ano XXII- Número 300, Viçosa MG, maio de 2014.