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Transcrição:

FIIs: Relatório Mensal Outubro FIIs continuam com desempenho positivo, dado a iminência de cortes na Selic; Apesar das recentes altas, ainda vemos potencial de valorização atrativo entre os nomes de melhor qualidade; Fundos com contratos de curto prazo e inquilino único ainda representam risco. Portanto seguimos com a preferência por FIIs com fluxo de caixa mais previsíveis; Nossas recomendações combinam fundos mais seguros, como o SAAG e o BBPO, que possuem contratos de longo prazo, fundos com maiores retornos, como o HGBS (que possui múltiplos atrativos em relação à outras empresas de shoppings) e, por fim, KNRI e HGLG (que possuem menor vacância e contratos mais longos que a média de mercado). Acreditamos que as perspectivas em relação à retomada da economia brasileira se constituem nos principais fatores para o desempenho dos FIIs em 2016 (o IFIX sobe mais de 30% no ano). Contudo, os desafios continuam nesta indústria, como o crescimento das vacâncias e a inflação em ritmo mais acelerado que o crescimento dos alugueis (isto é, leasing spreads negativos). Daqui para frente, seguimos otimistas com os FIIs, considerando que: (i) o cenário econômico deve continuar melhorando; e (ii) a dinâmica do setor imobiliário (vacância e comercialização) deve parar de se deteriorar. Do lado macro, notamos que o consenso para a inflação em 2017 vem caindo desde abril. Em vista disso, nosso time de economistas projeta que a Selic alcance 11% até meados do próximo ano. Contudo, alguns fatores poderiam reduzir ainda mais a taxa de juros doméstica, como a desalavancagem no sistema de crédito e a convergência da inflação já em 2017. Na nossa percepção, essa é uma possibilidade real, o que elevaria ainda mais atratividade dos FIIs. Do lado micro, a confiança nos setores industriais e de serviços está se recuperando. Acreditamos que isto é uma condição necessária para a atividade imobiliária. (...continua na próxima página...) Ticker Valor de Mercado¹ ADTV 2 Último 3 meses Preço BBPO11 2.049,0 2,1 129,10 BRCR11 1.869,0 2,9 96,85 FCFL11B 284,0 0,1 1680,01 HGBS11 1.083,0 0,6 2000,00 HGLG11 393,0 0,4 1145,02 HGRE11 1.026,0 2,1 1380,00 EDGA11B 232,0 0,2 60,97 KNRI11 1.903,0 1,8 137,10 SAAG11 670,0 0,6 119,50 TBOF11 633,0 1,1 64,00 XPCM11 200,0 0,3 83,00 ¹ R$ milhões; ² Volume médio diário R$ (milhões) FII Recomendação Preço-Alvo BBPO11 COMPRA 145,00 BRCR11 NEUTRA 95,00 FCFL11B NEUTRA 1.640,00 HGBS11 COMPRA 2.300,00 HGLG11 COMPRA 1.300,00 HGRE11 NEUTRA 1.280,00 EDGA11B VENDA 45,00 KNRI11 COMPRA 160,00 SAAG11 COMPRA 130,00 TBOF11 NEUTRA 55,00 XPCM11 NEUTRA 80,00 Fonte: Bradesco Corretora; Ágora Corretora; Bloomberg Fundos de Investimentos Imobiliários Renato Chanes* *Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art.16 da Instrução CVM 483/10. Ticker Dividend Yield Dividend Yield no Preço-alvo P/VPA DY16 Spread NTNB2022 2016 2017 2018 2016 2017 2018 Atual Preço-alvo Atual Preço-alvo BBPO11 8,4% 8,9% 9,0% 7,5% 7,9% 8,0% 1,37 1,54 2,65 p.p. 1,70 p.p. BRCR11 8,4% 7,7% 9,8% 8,5% 7,8% 10,0% 0,66 0,65 2,61 p.p. 2,78 p.p. FCFL11B 7,5% 8,0% 8,4% 7,8% 8,3% 8,7% 1,15 1,11 1,71 p.p. 1,99 p.p. HGBS11 9,2% 8,9% 9,3% 8,0% 7,8% 8,1% 0,93 1,07 3,40 p.p. 2,22 p.p. HGLG11 9,4% 9,4% 10,2% 8,4% 8,4% 9,1% 1,14 1,28 3,63 p.p. 2,58 p.p. HGRE11 7,7% 8,6% 8,9% 8,4% 9,3% 9,7% 0,94 0,86 1,94 p.p. 2,60 p.p. EDGA11B 7,6% 5,7% 8,4% 10,3% 7,6% 11,4% 0,68 0,50 1,87 p.p. 4,54 p.p. KNRI11 8,0% 8,7% 9,6% 6,9% 7,5% 8,3% 0,95 1,10 2,24 p.p. 1,13 p.p. SAAG11 8,2% 8,7% 9,2% 7,5% 8,0% 8,4% 1,27 1,38 2,38 p.p. 1,69 p.p. TBOF11 6,1% 6,4% 6,8% 7,0% 7,3% 7,7% 0,87 0,76 0,37 p.p. 1,26 p.p. XPCM11 12,0% 11,4% 12,0% 12,4% 11,9% 12,4% 1,00 0,97 6,20 p.p. 6,65 p.p. Fonte: Broadcast; Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Considerando que o cenário ainda é favorável para os locatários, as melhores opções continuam sendo os fundos com contratos de longo prazo (incluindo os nossos top picks SAAG e BBPO), que possuem risco de vacância muito baixo no médio prazo, ao mesmo tempo em que deverão se beneficiar da queda nos juros domésticos. Para aqueles investidores dispostos a incorrer maiores riscos (mas com retornos potencialmente maiores), recomendamos o HGBS, bem como o KNRI e o HGLG. Durante os últimos 30 dias, 10 entre os 11 fundos de nossa cobertura tiveram desempenhos positivos, enquanto o IFIX teve alta de 3,6% (o Ibovespa, no mesmo período, avançou 9,8%). Além disso, as NTN-Bs (taxa real) recuaram aproximadamente 0,41 p.p. (6,8%) e os DIs (taxa nominal) recuaram 0,60 p.p. (-5%), impulsionando o desempenho do IFIX no período. Os três melhores desempenhos em nossa cobertura, em termos de retorno total, foram HGRE (7,8%), XPCM (7,0%) e HGBS (6,5%). Em termos de dividend yield (anualizado), os fundos que mais distribuíram foram o XPCM (11,1%), BRCR (9,7%) e HGRE (9,4%). No caso do BRCR, acreditamos que este dividend yield deve ser reduzido até fevereiro de 2017, já que o fundo perderá 22% de suas receitas quando a Petrobras deixar a Torre Almirante. Nossas recomendações são baseadas em uma carteira de risco/retorno equilibrado que oferece maior exposição a ativos de agências do banco com menores riscos (SAAG e BBPO), e maior risco/retorno dos fundos KNRI, HGLG e HGBS. Figura 1 Fundos de Investimentos Imobiliários - FIIs Retorno total em 2016 Retorno de 19-Set a 18-Out Dividend Yield Outubro Campus Faria Lima FII - FCFL11B Santander Agências FII - SAAG11 CSHG Brasil Shopping FII - HGBS11 BB Progressivo II FII - BBPO11 Kinea Renda Imobiliária FII - KNRI11 BC Fund - BRCR11 CSHG Logística FII - HGLG11 XP Corporate Macaé FII - XPCM11 CSHG Real Estate FII - HGRE11 TB Office FII - TBOF11 Edifício Galeria FII - EDGA11B CDI Mensal (-15% IR) IFIX Ibovespa 40,6% -1,0% 7,2% 48,9% 5,9% 8,5% 57,4% 6,5% 8,3% 43,0% 3,7% 8,9% 34,5% 1,8% 8,3% 41,7% 5,1% 9,7% 25,1% 2,0% 9,1% 29,3% 7,0% 11,1% 31,5% 9,8% 9,4% 13,7% 2,4% 5,9% 18,1% 2,2% 6,8% 9,4% 0,9% 30,0% 3,6% 44,6% 9,8% Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

BB Progressivo II BBPO11 Em setembro, o BB Progressivo II pagou R$ 0,95/cota em dividendos, o que significa um dividend yield anualizado de 8,9%. Devemos notar que R$0,95/cota parece ser o novo patamar estabilizado de dividendos (8,5% acima do anterior), isso em decorrência do reajuste nos alugueis em agosto baseado no IPCA de 8,74% em julho. Gostamos do BBPO devido seus contratos de longo prazo atípicos (2022), indexados ao IPCA, sem a possibilidade de redução de preço. BBPO11 Compra Preço-alvo: 145,00 Upside: 12,7% Valor de Merc. (R$ M) 2.048,9 Div. Yield (2016E) 8,4% Fonte: Bradesco Corretora, Ágora Corretora e Bloomberg BC Fund BRCR11 Em outubro, o BC Fund distribuiu R$ 0,78/cota em dividendos, o que significa um dividend yield anualizado de 9,7%. Esse valor parece ser o novo nível estabilizado de distribuição, após o fundo ter reduzido sua posição de caixa com o pagamento de um dividendo extraordinário de R$20,80/cota em maio. Daqui em diante, projetamos um risco de redução do atual nível de yield já que, no melhor cenário, a Torre Almirante (22% das receitas do fundo) sofrerá um significativo leasing spread negativo em relação ao atual aluguel de R$165/m² (no pior cenário, o edifício ficaria vago por um longo período). Lembrando que a Petrobras deixará o prédio em fevereiro de 2017 e pagará quatro meses de aluguel como multa. Em setembro, um andar foi locado no Edifício Morumbi (anteriormente conhecido como Edifício Cargill). Por outro lado, a Gafisa informou que fará a rescisão antecipada no contrato referente aos andares ocupados no Edifício Eldorado, que representam 2,5% das receitas do fundo. A área deve ficar vaga a partir de janeiro de 2017 e o fundo deverá receber as multas referentes à esta saída antecipada. Em agosto, a receita de aluguel contratada do fundo cresceu 1,4%, somando R$ 19 milhões. Ao final do período, a vacância representavam 15,3%, composta por 22,459 m² no CENESP, 10.626 m² no Cargill, 5.310 m² no Flamengo Park Tower, 3.278 m² no Burity, 2.916 m² no Eldorado, 1.874 m² no Montreal e 525 m² no Edifício Transatlântico. É importante mencionar que projetamos um crescimento significativo na vacância em fevereiro de 2017, com a saída da Petrobras (um potencial crescimento de 22% na vacância financeira). Mantemos nossa recomendação para o fundo, já que vemos grandes desafios relacionados à comercialização da Torre Almirante. BRCR11 Preço-alvo: 95,00 Upside: -2,0% Valor de Merc. (R$ M) 1.863,2 Div. Yield (2016E) 8,4% Font e: Bradesco Corret ora, Ágora Corret ora e Bloomberg

Campus Faria Lima FCFL11B Em setembro, o Campus Faria Lima II pagou R$ 10,55/cota em dividendos, o que significa um dividend yield anualizado de 7,2%. A distribuição segue em linha com o resultado do fundo. Em junho, 38% das receitas do fundo foram reajustados pelo IGP-M (12,2%), o que permitiu aumentar os dividendos em 3,7%. Outra parte das receitas devem ser reajustadas em novembro (12%) e dezembro (44%). Recentemente, o Insper (atual inquilino do fundo) anunciou a construção de um FCFL11B Preço-alvo: 1.640,0 Upside: -3,6% Valor de Merc. (R$ M) 284,2 Div. Yield (2016E) 7,5% Font e: Bradesco Corretora, Ágora Corret ora e Bloomberg prédio de 8 mil m² ao lado do atual campus. O novo edifício acomodará a expansão da escola, que agora ofertará cursos de engenharia. Em nossa visão, esse desenvolvimento não é uma ameaça ao fundo, já que o Insper está cada vez mais enraizado à região. Apesar de gostarmos das características defensivas do FCFL, acreditamos que o fundo esteja bem precificado. De fato, este é o ativo com o terceiro menor rendimento de nossa cobertura, justificando nossa recomendação. CSHG Brasil Shopping - HGBS11 Em setembro, o CSHG Brasil Shopping distribuiu R$ 13,80/cota em dividendos, o que significa um dividend yield anualizado de 8,3%. A distribuição segue em linha com o resultado do fundo. Em agosto, a vacância ficou estável em 6,5% e está 1,70 p.p. acima da média do mercado (4,8%). Seus piores ativos, em termos de vacância e inadimplência, são o Shopping Tivoli (cuja expansão foi entregue no ano passado e ainda não foi totalmente ocupada) e o São Bernardo Plaza Shopping (localizado em uma cidade atingida mais severamente pela desaceleração da indústria). Enquanto isso, a inadimplência do fundo foi reduzida em 0,80 p.p., para 3,3%. Dado este cenário, a inadimplência está em patamar controlável, menor que a média de mercado (8,2%), além de ser inferior à empresas como BR Malls e Aliansce, que possuem portfólios de qualidade similar. HGBS11 Compra Preço-alvo: 2.300,0 Upside: 14,8% Valor de Merc. (R$ M) 1.077,1 Div. Yield (2016E) 9,2% Fonte: Bradesco Corretora, Ágora Corret ora e Bloomberg Vemos as cotas do HGBS sendo negociadas com desconto (quase 50%) em relação à outros nomes como BR Malls e Aliansce, o que permite rendimentos atrativos para um investimento no setor de shoppings. Mantemos nossa recomendação de Compra para este ativo.

CSHG LOGÍSTICA FII - HGLG11 Em setembro, o CSHG LOGÍSTICA II pagou R$ 8,70/cota em dividendos, o que significa um dividend yield anualizado de 9,1%. O valor está em linha com a recente distribuição estabilizada do fundo (excluindo-se a venda de ativos). A distribuição também continua refletindo a geração de caixa do fundo. A vacância do fundo recuou para 1,7% (-0,90 p.p.), ainda bem abaixo da média do mercado. Contudo, daqui para frente, essa vacância deve crescer ligeiramente, considerando que uma parte do contrato da IBM (6,9% das receitas) vencerá ao final deste ano e a empresa já declarou que renovará. O impacto negativo sobre os resultados do fundo deve ocorrer em dezembro deste ano. Ainda assim, dada a localização do ativo em questão (à beira da Rodovia dos Bandeirantes, em Hortolândia) e seu baixo custo condominial, a comercialização não deve ser difícil, em nossa visão. Além disso, a Bosch anunciou seus planos para a rescisão antecipada do contrato no Centro Empresarial Atibaia, que representa 0,5% das receitas do fundo. O impacto desta vacância deverá ser sentido no 1º semestre de 2017. Continuamos confiantes em relação ao setor de atuação do HGLG e às características do fundo (42% das receitas provenientes de contratos atípicos de longo prazo, e reajustes de IPCA e IGP), suportando nossa preferência entre os FIIs de nossa cobertura. HGLG11 Compra Preço-alvo: 1.300,0 Upside: 12,6% Valor de Merc. (R$ M) 392,8 Div. Yield (2016E) 9,4% Font e: Bradesco Corretora, Ágora Corret ora e Bloomberg CSHG REAL ESTATE FII - HGRE11 Em setembro, o CSHG REAL ESTATE FII pagou R$ 10,10/cota em dividendos, o que significa um dividend yield anualizado de 9,4%. Ao final do período, a vacância financeira cresceu ligeiramente, para 19,6% (+0,30 p.p.), devido à nova vacância no Edifício Verbo Divino. Além disso, a Decathlon deve deixar ao ativo Praia Grande em janeiro de 2017, podendo elevar a vacância financeira para 21,8%. No mês, houve o vencimento de uma Letra de Crédito Imobiliário (LCI), gerando HGRE11 Preço-alvo: 1.280,0 Upside: -7,9% Valor de Merc. (R$ M) 1.026,3 Div. Yield (2016E) 7,7% Font e: Bradesco Corretora, Ágora Corret ora e Bloomberg ganhos de R$3,4 milhões ao fundo, tornando a geração de caixa maior que a distribuição do mês. No ano, no entanto, o fundo distribui 4% mais que o gerado. Notamos, adicionalmente, que o fundo possui R$9,9 milhões em lucros retidos para suportar a distribuição acima da geração de caixa durante os próximos meses, já que a tendência é de que as vacâncias cresçam. Além disso, esperamos novos ganhos com o vencimento de outras LCI. Durante os últimos 12 meses, os alugueis (dos mesmos ativos) cresceram 4,4%, excluindo-se as áreas vagas. Este foi o quarto mês consecutivo com avanços anuais desde novembro de 2014. Apesar de indicar uma recuperação em termos nominais, o crescimento nominal em setembro ainda ficou abaixo do IGP-M do período (8,6%). Mesmo com a queda mais brusca dos alugueis (em termos reais) nos últimos anos, a vacância cresceu, evidenciando os desafios que o setor de lajes corporativas atravessa (especialmente para os ativos classe A). Daqui para frente, acreditamos que ativos classes A e B, como os do HGRE, devem continuar pressionados, considerando a pequena diferença entre os alugueis desse tipo de empreendimento e dos edifícios classe AAA, o que forçará a queda nos preços como já está acontecendo. De fato, os gestores do HGRE já declararam publicamente que pretendem reciclar seu portfólio para ativos de classe AAA. Isto, no entanto, deve levar algum tempo, já que a demanda continua reduzida.

EDIFÍCIO GALERIA FII - EDGA11B Em setembro, o EDIFÍCIO GALERIA FII pagou R$ 0,34/cota em dividendos, o que significa um dividend yield anualizado de 6,8%. A distribuição tem sido impactada pela vacância e a inadimplência, algo que deve ocorrer no médio prazo ainda. Ao final de agosto, a vacância era de 26%. Entretanto, as projeções para a ocupação permanecem negativas, já que diversos inquilinos anunciaram a rescisão antecipada de seus contratos e devem deixar em breve os ativos. Desta forma, isso poderia elevar a vacância para algo em torno de 39%. EDGA11B Venda Preço-alvo: 45,00 Upside: -25,9% Valor de Merc. (R$ M) 231,6 Div. Yield (2016E) 7,6% Font e: Bradesco Corretora, Ágora Corret ora e Bloomberg Quatro inquilinos, representando 18,2% da área bruta locável (ABL) do fundo, continuam inadimplentes. O valor dos alugueis em atraso soma atualmente R$4,8 milhões, crescimento de 11,6% no mês. Apesar da boa localização deste ativo, acreditamos que seja arriscado, devido à falta de oferta de vagas de estacionamento, em um momento em que a cidade do Rio de Janeiro vivencia uma super oferta de bons ativos. Além disso, o recente desenvolvimento de infraestrutura na região da Barra da Tijuca pode atrair os locatários, reduzindo os preços na região central do Rio, onde o Edifício Galeria está localizado. Estamos, portanto, confortáveis com a nossa recomendação de Venda para EDGA11B neste momento. KINEA RENDA IMOBILIÁRIA FII - KNRI11 Em setembro, o KINEA RENDA IMOBILIÁRIA FII pagou R$ 0,92/cota em dividendos, o que significa um dividend yield anualizado de 8,3%. No mês, a Intrials deixou um área no Edifício Joaquim Floriano, elevando a vacância do fundo para 11,03% (+0,13 p.p.). Além disso, o Tribunal Regional do Trabalho renovou sua locação com leasing spread negativo nos edifícios Lavradio e Gomes Freire (podendo representar aluguel 4,6% menor). Em nossos cálculos, esses ativos eram locados anteriormente à R$120/m², passando agora para R$92/m². Em nossa visão, essa é uma nova indicativa sobre os riscos inerentes ao mercado imobiliário no Rio de Janeiro. KNRI11 Compra Preço-alvo: 160,00 Upside: 16,0% Valor de Merc. (R$ M) 1.902,6 Div. Yield (2016E) 8,0% Font e: Bradesco Corret ora, Ágora Corret ora e Bloomberg Apesar disso, acreditamos que a Kinea tem feito um bom trabalho na retenção dos inquilinos. A vacância do fundo ainda é significativamente menor que os mercados do Rio de Janeiro (18,3%) e São Paulo (16,9%), de acordo com a CBRE. O fato de 50% das receitas do fundo serem provenientes de galpões logísticos/industriais é mais um fator positivo, em nossa visão, já que estes tipos de ativos passam por um momento muito mais positivo que as lajes corporativas. O fundo também possui diversificação em termo de tipos de contratos (33% deles são atípicos e 44% indexados ao IPCA). Temos recomendação de Compra para KNRI11, tendo-o inclusive com um de nossos top picks.

SANTANDER AGÊNCIAS FII - SAAG11 Em setembro, o SANTANDER AGÊNCIAS FII pagou R$ 0,82/cota em dividendos, o que significa um dividend yield anualizado de 8,5%. Das 28 agências do fundo, 21 deles passam por reajustes de IGP-M todo mês de dezembro, e as 7 restantes em junho. O último reajuste, em junho, permitiu que os dividendos subissem aproximadamente 2,5%. O SAAG é fundo de sale-leaseback, como contratos atípicos vencendo entre o final de 2022 e meados de 2023. SAAG11 Compra Preço-alvo: 130,00 Upside: 9,2% Valor de Merc. (R$ M) 670,1 Div. Yield (2016E) 8,2% Font e: Bradesco Corret ora, Ágora Corret ora e Bloomberg TB OFFICE FII - TBOF11 Em setembro, o TB OFFICE FII pagou R$ 0,30/cota em dividendos, o que significa um dividend yield anualizado de 5,9%, o menor entre os fundos de nossa cobertura. A distribuição do mês foi impactada positivamente pelo recebimento de aluguéis em atraso. Além disso, o fundo terminou o pagamento de débitos com a prefeitura de São Paulo (cerca de R$ 700 mil/mês ou de 18% das receitas de aluguel). Mesmo assim, o rendimento continua baixo. TBOF11 Preço-alvo: 55,00 Upside: -12,7% Valor de Merc. (R$ M) 633,2 Div. Yield (2016E) 6,1% Font e: Bradesco Corret ora, Ágora Corret ora e Bloomberg A vacância do fundo está estável no alto patamar de 35% desde dezembro de 2015, que implica em custos elevados para o fundo. O fundo segue concedendo descontos para quatro de suas lojas de rua, a fim de manter estes inquilinos o atual cenário de mercado. Continuamos cautelosos em relação ao TBOF, uma vez que o fundo vem tendo dificuldades para lidar com a vacância. Além disso, 46% das suas receitas de locação serão submetidas à renegociações ainda em 2016, o que pode colocar pressão sobre as receitas, em nossa visão. XP CORPORATE MACAÉ FII - XPCM11 Em setembro, o XP CORPORATE MACAÉ FII pagou R$ 0,75/cota em dividendos, o que significa um dividend yield anualizado de 11,1%. XPMC11 Recordamos que, no último dia 30 de junho, após o fechamento de mercado, o XPCM anunciou o acordo com a Petrobras, no qual parte do contrato de aluguel terá um leasing spread negativo de 17,5%. Além disso, o reajuste de inflação previsto para outubro não ocorrerá. A parte do contrato impactada por este acordo representa 79% das receitas do Font e: Bradesco Corret ora, Ágora Corret ora e Bloomberg fundo, os 21% restantes não foram afetados e continuarão sendo reajustados à inflação normalmente, com a última revisão feita ao final de setembro. Apesar das negociações com a Petrobras terem se mostrado melhores que o previsto, o atual aluguel de aproximadamente R$80/m² é ainda elevado para a cidade de Macaé, em nossa opinião, considerando a elevada dependência da região à indústria de óleo e gás. Mantemos nossa recomendação para, devido aos rendimentos maiores que a média de mercado serem adequados para compensar o maior risco, considerando a dependência em relação à um único inquilino e um setor econômico que atravessa diversos desafios. Preço-alvo: 80,00 Upside: -3,6% Valor de Merc. (R$ M) 200,4 Div. Yield (2016E) 12,0%

Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. ( Ágora ) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários ( Bradesco Corretora ), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. ( BBI ). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora. Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração ( analistas de investimento ) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483: O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco. A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI. Declarações nos termos do art. 18 da Instrução CVM 483, referentes às empresas cobertas pelos analistas de investimento da Ágora e Bradesco Corretora: O Banco Bradesco S.A. tem participação acionária indireta, por meio de suas subsidiárias, acima de 5% nas empresas: Cielo S.A., Fleury S.A., IRB Brasil Re. A BRADESPAR S.A., cujo grupo controlador é composto pelos mesmos acionistas que controlam o Bradesco, tem participação acima de 5% na VALE S.A.. Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise. Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das companhias: Comgás, Vale, Valid, Metalúrgica Gerdau, Rumo Logística, Energisa e Alpargatas. Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e valores mobiliários das companhias: AES Tietê, Comgás, Vale, EDP Energias do Brasil, Energisa e Linx. A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da Helbor (HBOR3).

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