Sistema de Custos Referenciais de Obras SICRO2/DNIT Conceitos e formas de utilização Alexandre da Rocha Gomes Tecnólogo em Construção Civil
HISTÓRICO DOS SISTEMAS DE CUSTOS DO DNER E DO DNIT 1946 Implantação das primeiras tabelas de preços do DNER; 1963 Tabela Geral de Preços; 1972 Lançamento do Manual de Composições de Custos Rodoviários; 1980 Atualização do Manual de Composições de Custos Rodoviários; 1992 Organização da Gerência de Custos Rodoviários; 1992 Lançamento do Sicro 1; 1998 Revisão do Manual de Composições de Custos Rodoviários; 2000 Lançamento do Sicro 2; SICRO 2 2003 Publicação do Manual de Custos Rodoviários; 2007 Início do desenvolvimento do novo Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO), anteriormente denominado SINCTRAN e Sicro 3; Setembro de 2007 Primeira referência de preços publicada oficialmente do SICRO2 para o estado do Acre.
CONTEXTO ATUAL A realidade que predomina amplamente nas licitações de obras públicas no país envolve uma série de procedimentos, dentre os quais destacamos: a) O contratante publica a licitação apresentando, muitas vezes, projeto básico inadequado e/ou incompleto. b) O orçamento de referência (do contratante) bem como a proposta orçamentária dos interessados, devem obedecer como limite superior de preços, aqueles constantes das tabelas dos Sistemas SINAPI ou SICRO. c) Como Tabelas Gerais de Preços, SINAPI e SICRO não espelham a exata realidade dos empreendimentos a serem contratados, seja em relação ao preço dos serviços, seja em relação à composição unitária dos serviços (tipos de equipamentos, coeficientes técnicos), e principalmente, em relação à especificidade de cada obra. d) Os valores aplicados sobre a mão de obra, normalmente adotados como piso salarial não representam a realidade do mercado, além de desconsiderarem adicionais constantes de convenções coletivas de trabalho. e) Feito o julgamento das propostas apresentadas, o vencedor assina contrato com a administração, caracterizando assim o ato jurídico perfeito e acabado, assumindo as responsabilidades de execução do objeto pelo preço aprovado. f) Mesmo cumprindo as determinações físicas e financeiras pactuadas, as empresas têm sofrido fiscalização dos órgãos de controle que passam a verificar se os equipamentos utilizados na obra são os mesmos indicados nas composições unitárias de preços das propostas; se o preço de aquisição dos insumos correspondem àqueles indicados no orçamento; se as distâncias para o transporte de insumos ocorrida em campo correspondem às distâncias previstas nas composições de preços unitários entre outros aspectos do gênero.
CONTEXTO ATUAL PROJETO BÁSICO DEFICIENTE Resumindo, os projetos não têm espelhado a realidade a ser executada, as propostas são limitadas aos orçamentos de referência, que desconsideram as especificidades de cada obra, sacrificando a Engenharia de Custos. O lucro é tabelado. Os contratos, oriundos de certames legais, sofrem interferência a qualquer momento, sendo literalmente auditados em relação ao seu custo, e não aos preços ofertados.
REFERENCIAL DE PREÇO Os custos presentes no Sinapi e no Sicro são valores referenciais, podendo ser ultrapassados nos termos da legislação em vigor. Exige-se apenas que o gestor justifique tal fato em seu orçamento. Nos termos da LDO, as composições referenciais podem (e devem) ser ajustadas para espelhar a realidade executiva da obra. Vejamos o que diz a LDO:
LDO 2013 Lei 12.708/2012 - Referências de Preço Art.. 102. O custo global das obras e dos serviços de engenharia contratados e executados com recursos dos orçamentos da União será obtido a partir de composições de custos unitários, previstas no projeto, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI, mantido e divulgado, na internet, pela Caixa Econômica Federal e pelo IBGE, e, no caso de obras e serviços rodoviários, à tabela do Sistema de Custos de Obras Rodoviárias - SICRO,...
LDO 2013 Lei 12.708/2012 - Referências de Preço Art.102 2 o No caso de inviabilidade da definição dos custos consoante o disposto no caput deste artigo, a estimativa de custo global poderá ser apurada por meio da utilização de dados contidos em tabela de referência formalmente aprovada por órgãos ou entidades da administração pública federal, em publicações técnicas especializadas, em sistema específico instituído para o setor ou em pesquisa de mercado. 3 o Na elaboração dos orçamentos-base, os órgãos e entidades da administração pública federal poderão considerar especificidades locais ou de projetos na elaboração das respectivas composições de custos unitários, desde que demonstrada, em relatório técnico elaborado por profissional habilitado, a pertinência dos ajustes para obras ou serviços de engenharia a ser orçada.
Decreto 7.983/2013 Art. 3º Este Decreto estabelece regras e critérios a serem seguidos por órgãos e entidades da administração pública federal para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos dos orçamentos da União. (...) Art. 3º O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, exceto os serviços de obras de infraestrutura de transporte, será obtido a partir de composições de custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil Sinapi. Art. 4º O custo global de referência dos serviços e obras de infraestrutura de transportes será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais aos seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema de Custos Referenciais de Obras Sicro, cuja manutenção e divulgação caberá ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT...
Decreto 7.983/2013 (...) Art. 6º No caso de inviabilidade da definição dos custos consoante o disposto nos arts. 3º, 4º e 5º, a estimativa de custo global poderá ser apurada por meio da utilização de dados contidos em tabela de referência formalmente aprovada por órgãos ou entidades da administração pública federal, em publicações técnicas especializadas, em sistema específico instituído para o setor ou em pesquisa de mercado. Art. 8 o Na elaboração dos orçamentos de referência, os órgãos e entidades da administração pública federal poderão adotar especificidades locais ou de projeto na elaboração das respectivas composições de custo unitário, desde que demonstrada a pertinência dos ajustes para a obra ou serviço de engenharia a ser orçado em relatório técnico elaborado por profissional habilitado. Parágrafo único. Os custos unitários de referência da administração pública poderão, somente em condições especiais justificadas em relatório técnico elaborado por profissional habilitado e aprovado pelo órgão gestor dos recursos ou seu mandatário, exceder os seus correspondentes do sistema de referência adotado na forma deste Decreto, sem prejuízo da avaliação dos órgãos de controle, dispensada a compensação em qualquer outro serviço do orçamento de referência.
Decreto 7.983/2013 (...) CAPÍTULO III DA FORMAÇÃO DOS PREÇOS DAS PROPOSTAS E CELEBRAÇÃO DE ADITIVOS EM OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA Art. 13. Em caso de adoção dos regimes de empreitada por preço global e de empreitada integral, deverão ser observadas as seguintes disposições para formação e aceitabilidade dos preços: I - na formação do preço que constará das propostas dos licitantes, poderão ser utilizados custos unitários diferentes daqueles obtidos a partir dos sistemas de custos de referência previstos neste Decreto, desde que o preço global orçado e o de cada uma das etapas previstas no cronograma físico-financeiro do contrato, observado o art. 9 o, fiquem iguais ou abaixo dos preços de referência da administração pública obtidos na forma do Capítulo II, assegurado aos órgãos de controle o acesso irrestrito a essas informações; e
Adequações nas Composições do SICRO2 A utilização de composições do SICRO2 ou de qualquer outra tabela de custos necessita de conhecimentos de engenharia e de experiência de construção para sua adequação às premissas técnicas da obra. Diversas parcelas do preço de uma obra não estão contempladas no SICRO2: Mobilização e desmobilização; Instalação do Canteiro de Obra; Administração Local da Obra; Equipamentos de proteção individual; (continua)
Adequações nas Composições do SICRO2 Custos com horas extras ou adicional noturno em obras executadas em mais de um turno de trabalho; Custos com equipamentos de proteção coletiva (bandejas, sinalização, extintores, guarda-corpos etc.) e higiene e segurança do trabalho; Custos com manutenção do canteiro de obras; Equipamentos de proteção coletiva; Custos com a mão de obra não considerados nos salários e encargos sociais, mas obrigatórios por força de convenções coletivas de trabalho, imposições contratuais ou legais (seleção, recrutamento, exames admissionais, periódicos e demissionais, treinamento, seguro de vida em grupo, planos de saúde, cestas básicas etc.). Tais custos deverão ser apropriados em separado pelo orçamentista e incluídos no orçamento da obra.
Adequações nas Composições do SICRO2 Diversos Acórdãos do TCU (nºs 325/2007; 1.287/2007; 1.427/2007; 440/2008; 1.685/2008; 1.858/2009 e o recente 2.369/2011) deixam claro que os itens Administração Local, Instalação de Canteiro e Acampamento, e Mobilização e Desmobilização devem constar obrigatoriamente da Planilha Orçamentária, com detalhamento adequado e devidamente motivados. Porém, a maioria dos órgãos contratantes do poder público não tem atendido a esta determinação, especificamente no que tange a Administração Local. Os mesmos Acórdãos estabelecem que da Administração local fazem parte as despesas para atender as necessidades da obra com pessoal técnica, administrativo e de apoio, compreendendo o supervisor, o engenheiro responsável pela obra, engenheiros setoriais, o mestre de obra, encarregados, técnico de produção, apontador, almoxarife, motorista, porteiro, equipe de escritório, vigias e serventes de canteiro, mecânicos de manutenção, a equipe de topografia, a equipe de medicina e segurança do trabalho, etc... Bem como os equipamentos de proteção individual e coletiva de toda a obra, as ferramentas manuais, a alimentação e o transporte de todos os funcionários e o controle tecnológico de qualidade dos materiais e da obra.
Adequações nas Composições do SICRO2 Conforme ressaltado anteriormente, os custos obtidos em tais sistemas de forma alguma constituem tabelamento de preços ou limites máximos absolutos aos preços praticados em obras públicas. São valores referenciais, que podem sofrer ajustes, para mais ou para menos, conforme os projetos e a realidade executiva da obra. A legislação admite expressamente tal hipótese, exigindo apenas uma justificativa do gestor. A utilização de tabelas de custo para a elaboração dos orçamentos exigem ajustes para sua adequação ao projeto orçado e à realidade executiva da obra. Tal fato não denota deficiência do Sicro ou do Sinapi, mas apenas uma característica que é inerente a qualquer sistema referencial de orçamentação.
Adequações nas Composições do SICRO2 Em maior ou menor grau, algumas tabelas de custo permitem a realização de ajustes para adequá-las ao empreendimento que se está orçando. A sólida construção metodológica do Sistema de Custos Rodoviários do DNIT, calcada em estudos teóricos sobre a produção das equipes mecânicas para os diversos tipos de serviços, permite a realização de diversos ajustes. Podem ser ajustadas as distâncias de transporte de materiais e insumos, as velocidades dos caminhões e diversos outros fatores de influência na produção dos equipamentos de terraplanagem e pavimentação, tais como os fatores de interferência de tráfego e os fatores de carga, eficiência e conversão (este último adapta a composição de custo ao tipo de solo a ser trabalhado). Dessa forma, qualquer serviço de terraplanagem e pavimentação pode ser orçado a partir dos mais variados ajustes nas composições do Sicro.
Adequações nas Composições do SICRO2 Há diferenças entre elaborar um orçamento para uma construtora ou para um órgão governamental. Em regra, o orçamentista da Administração Pública não dispõe de apropriações reais de custo de vários serviços, o que traz dificuldades para as estimativas de produtividade da mão de obra e de consumo de materiais. Muitas vezes, a única solução possível para esse profissional é adotar as produtividades e consumos utilizados pelos sistemas referenciais de custos. Atualmente, a CGCIT (Coordenação Geral de Custos de Infra- Estrutura) ligada ao DNIT, é responsável pela análise, aprovação e estudos na elaboração de novas composições de custo de obras rodoviárias, ferroviárias e hidroviárias.
Conservadorismo dos Sistemas Referenciais de Preços Oficiais Os preços divulgados pelos sistemas referenciais de Preços tendem a ser conservadores por uma série de fatores: Não consideram ganhos de economia de escala na aquisição de insumos; Adotam preços médios ou medianos como paradigma de preços de mercado, no entanto, as construtoras adquirem os insumos pelo menor preço e não pelo preço médio ou mediano; Não consideram condições negociais entre construtoras e fornecedores (prazos maiores para pagamento, parcelamento dos pagamentos, descontos, promoções, etc.); Adotam produtividades médias para mão de obra e equipamentos, possibilitando que a administração privada otimize as metodologias executivas e os procedimentos de controle de qualidade com vistas a redução de custos. Via de regra, as Notas Fiscais obtidas durante fiscalizações em casos concretos demonstram que os insumos são adquiridos por custos inferiores aos constantes nos sistemas referenciais de preços.
O referencial de preços SICRO2
As tabelas da SICRO são divididas em dois grandes grupos: Composição de preços unitários e Preços de insumos (o grupo de preços de insumos é constituída ainda pelas tabelas de equipamentos, materiais e mão de obra) As Composições de Preços Unitários estão subdivididas em Composições de Atividades Auxiliares e Composições de Preços de Referência. Estes últimos compreendem as três categorias de obras rodoviárias, ou seja, construção, sinalização e restauração, e a categoria de serviços de conservação. (Disponível em: http://www.dnit.gov.br/servicos/sicro/manualde-custos-rodoviarios/volume1_un_2003.pdf
Publicidade do SICRO2/DNIT As tabelas de atualização do SICRO2/DNIT são publicadas através do site do DNIT, e contem os seguintes arquivos: RCTR0320.PDF: Relatório analítico de composições de preços; RCTR0330.PDF: Relatório sintético de preços; RCTR0040.PDF: Relatório de custo de equipamentos; RCTR0050.PDF: Relatório de custo de insumos; RCTR0060.PDF: Relatório de custo de mão-de-obra; Encargos Sociais; Relatório de pesquisa.
O SICRO irá trabalhar o cálculo dos custos rodoviários mediante um processo gradativo de composição de custos. (Retirado de http://www1.dnit.gov.br/rodovias/sicro/download/volume2_1_2003.pdf em 02/07/2013 às 17h52min). Para melhor compreensão de como funciona o SICRO, abaixo segue uma planilha de composição de preço de referência de novembro de 2015 do Acre (AC1511_RCTR0320.PDF):
As tabelas de Composição de Custo do SICRO tem como base estudos de produção de equipe
As tabelas de Composição de Custo do SICRO tem como base estudos de produção de equipe
RCTR0330.PDF: Relatório sintético de preços
RCTR0060.PDF: Relatório de custo de mão-de-obra
RCTR0050.PDF: Relatório de custo de insumos
Encargos Sociais
BDI de referência SICRO2
BDI de referência atualizado para 34,32% sobre CD SICRO2 Repercussão da Lei nº 13.161, de 31 de agosto de 2015 Memorando Circular 03/2016 DIREX, de 02 de fevereiro de 2016
Funcionamento do SICRO Preço de insumos Conforme a nota de esclarecimento referente às funcionalidades e objetivos do SICRO postado no site do DNIT, podemos compreender da seguinte forma o desempenho da metodologia adotada: [...] o DNIT pesquisa nas capitais do país o preço dos insumos utilizados nas obras. Não é possível fazer uma simples comparação entre uma coleta específica com o resultado final de todas as 20 mil amostras, feitas em todos os estados da Federação pelo DNIT. Podemos citar como exemplo dessa variação, a brita, ou pedra britada, que no SICRO de Santa Catarina e Mato Grosso é cotada a cerca de R$ 36,00/m³, enquanto no do Amazonas e Acre é cotada a R$ 150,00/m³ (preços nas respectivas capitais em janeiro/2011). Como a brita é um insumo básico para as obras do DNIT, essa variação afeta a estimativa de preço de itens como o concreto, a mistura asfáltica, a construção de pontes e viadutos, dentre outros. (Disponível em: http://www.dnit.gov.br/noticias/nota-de-esclarecimentosobre-o-sistema-de-custos-rodoviarios-sicro)
Funcionamento do SICRO Complementos IS DG/DNIT nº 01/2004, DE 26/05/2004 Regulamentação as parcelas de preços limites com despesas de: Instalação e manutenção de canteiros de obra e acampamentos; Mobilização e desmobilização de obras
MODELO DE PLANILHA DE REFERÊNCIA SICRO2/DNIT
PLANILHA MODELO DE SERVIÇO ADOTADA PELO DERACRE
PLANILHA MODELO DE SERVIÇO ADOTADA PELO DERACRE
PLANILHA MODELO DE SERVIÇO ADOTADA PELO DERACRE
ORÇAMENTO Condições de elaboração CUSTO DIRETO DA OBRA: O custo direto total da obra é obtido pelo somatório do produto quantitativo x custo unitário de cada um dos serviços necessários para a execução do empreendimento. Para se calcular o custo unitário de um serviço, é preciso conhecer sua composição analítica (os insumos necessários para a realização desse serviço e os coeficientes de consumo de materiais, de produtividade da mão-de-obra e consumo horário dos equipamentos utilizados na sua execução).
ORÇAMENTO Condições de elaboração/fiscalização Mobilização/desmobilização e administração local/central TCU, Acórdão 2369/2011: 9.5 o pagamento do item administração local deve ser feito na proporção em que os serviços são executados, de tal forma que somente quando a obra estiver concluída ocorrerá o pagamento de 100% do referido item; com isso, a tendência é que a contratada procure seguir à risca o cronograma físico-financeiro previsto, pois, caso contrário, não será beneficiada com aditivos por prorrogação de prazo em decorrência de atrasos pelos quais seja responsável; 9.6. os gastos com instalação de canteiro e acampamento devem ser pagos na proporção da execução física dos serviços, conforme cronograma de desembolso; 9.7. quanto ao item mobilização e desmobilização, o pagamento deve estar associado à efetiva incidência desse tipo de gasto, ou seja, conforme o conjunto de equipamentos for sendo disponibilizado e a mão-de-obra for sendo empregada, segundo o cronograma de desembolso da obra, com critérios de medição adequadamente definidos, objetivando que se elimine a possibilidade de antecipação de pagamentos;
ORÇAMENTO Condições de elaboração Súmulas do TCU: Súmula Nº 254/2010: O IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica - e a CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - não se consubstanciam em despesa indireta passível de inclusão na taxa de Bonificações e Despesas Indiretas ' BDI do orçamento-base da licitação, haja vista a natureza direta e personalística desses tributos, que oneram pessoalmente o contratado. Súmula Nº 258/2010: As composições de custos unitários e o detalhamento de encargos sociais e do BDI integram o orçamento que compõe o projeto básico da obra ou serviço de engenharia, devem constar dos anexos do edital de licitação e das propostas das licitantes e não podem ser indicados mediante uso da expressão verba ou de unidades genéricas.
ORÇAMENTO Condições de elaboração Súmulas do TCU: Súmula Nº 260/2010: É dever do gestor exigir apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica ART referente a projeto, execução, supervisão e fiscalização de obras e serviços de engenharia, com indicação do responsável pela elaboração de plantas, orçamentobase, especificações técnicas, composições de custos unitários, cronograma físico-financeiro e outras peças técnicas. Súmula Nº 261/2010: Em licitações de obras e serviços de engenharia, é necessária a elaboração de projeto básico adequado e atualizado, assim considerado aquele aprovado com todos os elementos descritos no art. 6º, inciso IX, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, constituindo prática ilegal a revisão de projeto básico ou a elaboração de projeto executivo que transfigurem o objeto originalmente contratado em outro de natureza e propósito diversos.
SICRO2/DNIT Conclusão da apresentação Obrigado pela atenção.