MEIOS DE CULTURA PARA LEVEDURAS

Documentos relacionados
5 Aula Prática Exame do Microcultivo de levedura. Plaqueameno de Açúcar. Ensaio de Óxido-Redução com Resazurina

COORDENADORES: Profa. Dra. Dejanira Franceschi de Angelis IB UNESP RC Prof. Dr. Otávio Antonio Valsechi CCA - UFSCar - Araras

Controle Microbiológico nas Usinas de açúcar e álcool. Prof.ª Drª Dejanira de Franceschi de Angelis

MF-0407.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE COLÔNIAS DE BACTÉRIAS QUE PRECIPITAM O FERRO (FERROBACTÉRIAS), PELA TÉCNICA "POUR PLATE"

Contagem Padrão em Placas. Profa. Leila Larisa Medeiros Marques

Aula Prática. - Preparo de meio de cultivo. - Influência da temperatura no crescimento de microrganismos

Universidade Federal de Sergipe Departamento de Química Química Analítica Experimental Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Alunos:

Base destinada para a preparação do meio para a diferenciação e identificação de bactérias coliformes baseadas na fermentação da lactose.

4 Materiais e Métodos

Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis

4. Materiais e Métodos 4.1. Preparo da biomassa

Para 1L de meio triptona ou peptona 16g (1,6%) extrato de levedura 10g (1%) NaCl 5g (0,5%)

MF-420.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE AMÔNIA (MÉTODO DO INDOFENOL).

Aula Prática. - Preparo de meio de cultivo. - Influência da temperatura no crescimento de microrganismos

Meios de cultura bacteriano

MF-0406.R-3 - MÉTODO DE DETERMNAÇÃO DE BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS FORMADORAS DE COLÔNIAS, PELA TÉCNICA POUR PLATE

EFEITO DE DIFERENTES FORMAS DE PREPARO DO INÓCULO E DE CONCENTRAÇÕES DOS NUTRIENTES NA PRODUÇÃO DE ETANOL POR Saccharomyces cerevisiae UFPEDA 1238

Instrução normativa 62/2003: Contagem de coliformes pela técnica do NMP e em placas

Microbilogia de Alimentos I - Curso de Engenharia de Alimentos Profª Valéria Ribeiro Maitan

AULA PRÁTICA N 15: DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA ÁGUA OXIGENADA Volumetria de oxirredução permanganimetria volumetria direta

Crescimento Microbiano

Titulação de cálcio e magnésio no leite com EDTA. Ilustrar: Titulação por retorno Titulação complexométrica, com EDTA

MEIOS DE CULTURA TIPOS DE MEIOS DE CULTURA

Ajustar o ph para 7,4. Filtrar o meio em 0,22 µm no fluxo e depois acrescentar o antibiótico/antimicótico. Armazenar de 2ºC a 8ºC.

Nutrição bacteriana. José Gregório Cabrera Gomez

EXTRAÇÃO DE DNA DE SANGUE (LEUCÓCITOS)

Avaliação da qualidade de produtos à base de Trichoderma

Microbilogia de Alimentos I- Curso de Engenharia de Alimentos Profª Valéria Ribeiro Maitan

MF-0427.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO TOTAL (DIGESTÃO COM HNO 3 + HClO 4 E REAÇÃO COM MOLIBDATO DE AMÔNIO E ÁCIDO ASCÓRBICO)

GUIA DOS MÉTODOS DE REFERÊNCIA

TÉCNICAS DE SEMEADURA E ISOLAMENTO DE MICRORGANISMOS

Preparação e padronização de soluções

Teste Simplificado para Detecção de Coliformes Totais

Contagem Padrão em Placas. Profa. Leila Larisa Medeiros Marques

BacBio. Crescimento, Renovação Celular e Reprodução: da teoria à prática. Coimbra, 2012/2013. Sandra Gamboa Andreia Quaresma Fernando Delgado

MF-447.R-1 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE UNIDADES FORMADORAS DE COLÔNIAS (U.F.C.) DE COLIFORMES TOTAIS, PELA TÉCNICA DE MEMBRANAS FILTRANTES

Esterilização, Assepsia e Preparo de Meios de Cultura.

ISSN Protocolos para Preparo de Meios de Cultura da Embrapa Agrobiologia

NORMAS TÉCNICAS REDEBLH-BR PARA BANCOS DE LEITE HUMANO:

Cultivo de Células Animais

Teste Simplificado para Detecção de Coliformes Totais

MÉTODO DE ANÁLISE LL-HARDWALL F. Determinação Potenciométrica de F -

Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio.

Hibridação in situ fluorescente em corte histológico (Câncer de Próstata)

OS GERMICIDAS: EFEITO DE DOSE

4. MATERIAIS E MÉTODOS

Hibridação in situ fluorescente em corte histológico (Câncer de Próstata)

4 Materiais e Métodos

Notas: Aprovado pelo Deliberação CECA nº 3 963, de 16 de janeiro de 2001, Publicada no DOERJ de 23 de janeiro de 2001.

MF-0419.R-1 - MÉTODO COLORIMÉTRICO DE DETERMINAÇÃO DE CIANETO TOTAL

Curso: Nutrição Disciplina: Microbiologia de Alimentos Prof.: Fernanda Malagutti Tomé Aula prática: MORFOLOGIA E COLORAÇÃO DE BACTÉRIAS

Fluxograma de isolamento e identificação de C. jejuni e C. coli a partir de alimentos. Alimento (25 g)

BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL

4 MATERIAIS E MÉTODOS

PREPARAÇÃO DE CÉLULAS COMPETENTES DE Escherichia coli HB101

PROTOCOLO OPERACIONAL PARA TRANSFERÊNCIA DE CÉLULAS BACTERIANAS PARA MEIO LÍQUIDO

Departamento de Biologia. Mestrado em Bioempreendedorismo e Biotecnologia de PAM

1. PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULAÇÃO

RESINA FENÓLICA PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FENOL LIVRE

CONTROLE MICROBIOLÓGICO- PREVENÇÃO DE PERDAS E DA FLOCULAÇÃO

Métodos em Fitopatologia. Esterilização

LEVANTAMENTO DA CURVA DE CRESCIMENTO DA BACTÉRIA M. PHLEI PARA OBTENÇÃO DE BIOMASSA EM ENSAIOS DE SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO

ISSN Manual de Soluções e Reagentes da Embrapa Agrobiologia

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS DE AULAS ANTERIORES

4 Materiais e métodos

Teoria da Prática: Transporte de Glicídios

PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO PADRÃO - POP

Hibridação in situ por fluorescência FISH

AULA PRÁTICA 3-02/06/2015. Roteiro de aula prática. Infecção de macrófagos por Leishmania (Leishmania) amazonensis

Microbiologia alimentar Medronho. Maria João de Almeida Pessoa Trigo. Escola Secundária Fonseca de Benevides, Lisboa 4 de Fevereiro de 2014

Determinação de sensibilidade bacteriana aos antimicrobianos

Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 3 964, de 16 de janeiro de 2001 Publicada no DOERJ de 23 de janeiro de 2001

MF-612.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE NITRATOS EM SUSPENSÃO NO AR POR COLORIMETRIA

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações.

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Núbia de Andrade. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

Pesquisa de Leveduras em Rios. Poluídos e não Poluídos

Dissolver (1 a 1 com agitação; aquecer se necessário) Ajustar ph (se necessário) Distribuir em tubos ou frascos. Cozer. Distribuir em tubos

NUTRIÇÃO E CONDIÇÕES DE CRESCIMENTO DO MICRORGANISMO

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 24 DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

HEMOCENTRO RP TÉCNICA

Soluções, concentrações e diluições

AULA PRÁTICA Nº / Fevereiro / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE VITAMINA C

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra

AULA 03: Nutrição e metabolismo bacteriano

PROCESSOS FERMENTATIVOS

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO ÓXIDO DE FERRO

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas

Estudo Estudo da Química

APÊNDICE A: CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DA FLORA DO

ISOLAMENTO E CULTIVO DE MICRORGANISMOS

Fatores Físicos e Químicos que Influenciam a Fermentação Alcoólica

Manutenção de culturas de fungos e bactérias

Reconhecer as vidrarias volumétricas utilizadas no preparo de soluções;

Efeito da fitotoxina taxtomina A. sobre sementes e plântulas de. rabanete

Procedimento Operacional Padrão - POP

ÍNDICE. METODOLOGIA PARA CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS BIOLÓGICOS À BASE DE Trichoderma.

SOLUÇÕES NUTRITIVAS EXPERIMENTO DE DEFICIÊNCIAS

02/05/2016. Normas de laboratório INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO:

PRÁTICA 01 - INTRODUÇÃO AO TRABALHO NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA E PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES

MF-431.R-1 - MÉTODO TURBIDIMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE SULFATO

Transcrição:

MONITORAMENTO TEÓRICO E PRÁTICO DA FERMENTAÇÃO ETANÓLICA MEIOS DE CULTURA PARA LEVEDURAS COORDENADORES: Profa. Dra. Dejanira Franceschi de Angelis Prof. Dr. Octávio Antonio Valsechi RIO CLARO 2006

MEIOS DE CULTURA PARA LEVEDURAS Profa. Dra. Maria Cecília F. Leite de Oliveira Profa. Dra. Dejanira de Franceschi de Angelis OBJETIVO: Desenvolvimento de técnicas microbianas que possibilitem a identificação da presença de bactérias contaminantes e leveduras diferentes daquelas usualmente empregadas (Saccharomyces cerevisiae e S. uvarum) na fermentação etanólica. 1. MEIO WLN 1.1. Preparo do meio WLN Plaqueamento Introdução sobre a finalidade: - o que é meio de cultura - característica principal dos meios verde de bromocresol - necessidade de antibiótico - o que permite avaliar: a) número total de células b) diferenças morfológicas entre colônias c) produção de ácido - possibilidade de tornar o meio parcialmente seletivo pela adição de actidiona - o que é actidiona - níveis de inibição sobre algumas leveduras 1.2. Preparo do meio 1.2.1. Composição do WLN-modificado (quantidade para 100mL): Glicose... 5,0000g KH 2 PO 4... 0,0550g (a) KCl... 0,0425g (b) CaCl 2.2H 2 O... 0,0125g (c) MgSO 4.7H 2 O... 0,0125g (d) FeCl 3.6H 2 O... 0,2500g (e) MnSO 4.4H 2 O... 0,2500g (f) Peptona de caseína...... 0,5000g Extrato de levedura... 0,4000g Ágar... 2,0000g Verde de bromocresol... 0,0022g (g) Ácido nalidíxico... 5,0000mg (h) Ampicilina... 5,0000mg (i) ph = 5,5 (HCl, 1 N)

Observação: os ingredientes a, b, c, d, e, f, g, h e i serão adicionados na forma de solução. a) Solução de KH 2 PO 4 5,5 g/ 100 ml. Usar 1 ml para 100 ml de meio. b) Solução de KCl 4,25 g/ 100 ml. Usar 1 ml para 100 ml de meio. c) Solução de CaCl 2.2H 2 O 1,25 g/ 100 ml. Usar 1 ml para cada 100 ml de meio. d) Solução de MgSO 4.7H 2 O 1,25 g/ 100 ml. Usar 1 ml para cada 100 ml de meio. e) Solução de FeCl 3.6H 2 O 0,5 g/ 200 ml. Usar 0,1 ml para cada 100 ml de meio. f) Solução de MnSO 4.4H 2 O 0,5 g/ 200 ml. Usar 0,1 ml para cada 100 ml de meio. g) Verde de bromocresol 220mg/ 100 ml. Dissolver em 5 ml de álcool e completar para 100 ml com água. Usar 1 ml para cada 100 ml de meio. 1.2.2. Procedimento a) Pesar a glicose em um becker. Coletar água em um becker (1/10 do volume total do meio, isto é, 10 ml) e acrescentar a glicose. Dissolver. Transferir para o tubo. Etiquetar glicose 5 g/ 10 ml para 100 ml de WLN. Esterilizar, após fechar com tampão e folha de alumínio. b) Coletar 83 ml de água destilada em um becker, acrescentar a peptona de caseína, extrato de levedura e as soluções. Dissolver em banho-maria, medir ph e ajustar com HCl 1N, se necessário. Acrescentar o ágar e voltar ao banho-maria. Após a dissolução, transferir para erlenmeyer de 250 ml e etiquetar WLN sem glicose. Fechar com tampão de algodão e folha de alumínio. Esterilizar 10 minutos a 1 atmosfera (121 o C). 1.2.3. Uso de antibiótico e preparação das soluções Para minimizar o crescimento bacteriano que prejudicaria os resultados, o meio WLN sofre a adição de antibióticos. Na rotina dos laboratórios III e IV do Departamento de Bioquímica e Microbiologia do Instituto de Biociências sa UNESP-Rio Claro, verificou-se a eficiência da combinação do antibiótico ácido nalidíxico com ampicilina. a) Preparo da solução de ácido nalidíxico (Solução h)

Triturar 1 comprimido de 500 mg de ácido nalidíxico farmacêutico em almofariz. Dissolver a solução de NaOH 0,05N completando o volume para 100 ml. Guardar em geladeira. Usar 1 ml para cada 100 ml de meio de forma a obter 50 ppm (50 microgramas/ mililitro). A solução de ácido nalidíxico é autoclavável, podendo ser acrescentado ao meio antes da esterilização. b) Preparo da solução do antibiótico ampicilina (Solução I): Triturar 1 comprimido de 500 mg de ampicilina (farmacêutica) num almofariz. Dissolver em água destilada, completando o volume para 100 ml. Usar 1 ml para 100 ml de meio, de forma a obter a concentração final de 50 ppm (50 microgramas/ mililitro). Pode ser autoclavado. 2. MEIO WLN SEM BROMOCRESOL A preparação é idêntica à descrita em 1.2.1 e 1.2.2, exceto que não se acrescente o verde de bromocresol. 3. MEIO WLN COM ACTIDIONA O meio WLN pode sofrer a adição de actidiona a um nível suficiente para inibir o crescimento de leveduras de processo e permitir o desenvolvimento daquelas espécies presentes que tenham menor sensibilidade ao produto. Vale lembrar que algumas espécies de leveduras são insensíveis a 1000 ppm. A actidiona inibe Saccharomyces cerevisiae e S. uvarum nas concentrações de 2,5 e 0,17 ppm. Por medida de segurança, trabalha-se com 5 ppm de actidiona. Preparação da solução de actidiona A actidiona deve ser manipulada com máxima cautela, com o objetivo de evitar sua ingestão ou contato com a pele. Solução estoque A: Pesar 0,2 g e dissolver em 1 ml de acetona. Juntar 9 ml de água e esterilizar por filtração em membrana millipore GSWP-01300, 0,22 micrometros. Essa solução terá a concentração de 20 mg/ ml. Guardar em geladeira.

Solução de trabalho B: Transferir 5 ml da solução A e adicionar 95 ml de água destilada estéril. A solução de trabalho terá a concentração de 1mg/ ml. Usar 0,5 ml para cada 100 ml de meio já esterilizado e fundido. Guardar em geladeira. 4. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Toma-se um volume medido da amostra (por exemplo, 10 ml). Centrifuga-se com assepsia, ressuspende-se em 9 ml de solução salina estéril. Após nova centrifugação, o sobrenadante é descartado e a massa celular é ressuspensa em salina de forma a se reconstituir o volume inicial da amostra. A suspensão sofrerá diluição em série até 10-7. O plaqueamento em meio WLN sem actidiona é feito em duplicata, nas diluições 10-5, 10-6 e 10-7. O plaqueamento nos demais meios é feito nas diluições 10-1, 10-2 e 10-3. Observação: a prática de cada laboratório indicará as melhores diluições. 5. PLAQUEAMENTO Plaquear em superfície 0,1 ml de suspensão de células por placa, espalhando com espátula de Drigalsky. Incubar em estufa a 28 o C e proceder às leituras de 2 a 5 dias. 6. MEIO DE LISINA 6.1.Introdução sobre a finalidade do uso - característica principal do meio de lisina - necessidade de antibiótico - o que permite avaliar 6.2. Preparo do meio 2.1. Composição do meio de lisina modificado (para 100 ml de meio) YCB (Yeast Carbon Base)...1,17 g Lisina...0,10 g

Ágar...2,00 g Ampicilina...5,00 g Ácido nalidíxico...5,00 g 6.2.1. Preparo do meio a) Preparo da solução YCB concentrada 10 vezes. Tomar 11,7 g de YCB e preparar 100 ml de solução concentrada 10 vezes, usando água morna. Esterilizar através de membrana millipore GSWP-04700 (0,22 micrômetros) e pré-filtro AP15-04700. Esta quantidade é suficiente para preparar 1000 ml de meio. b) Preparo do meio sólido Dissolver 2,0 g de ágar e 0,1 g (100 ml) de lisina em 88 ml de água destilada em banhomaria. Adicionar 1 ml de solução de ampicilina e 1 ml de solução de ácido nalidíxico preparados como nos itens 1.2.3.b. Autoclavar 10 minutos a 1 atmosfera (121 0 C). Após autoclavagem, adicionar assepticamente 10 ml da solução de YCB concentrada 10 vezes. 6.3. Preparo da amostra e plaqueamento Seguir instruções dos itens 4 e 5. 7. MEIO DE PRESERVAÇÃO DE LEVEDURAS 7.1.Meio Sólido de Sabouraud 4% - Peptona ou triptona...10 g - Glicose...40 g - Ágar...17 g - Água destilada...1000 ml Misturar os componentes e fundir em banho-maria. a seguir, distribuir em frascos ou tubos, tampar e esterilizar em autoclave por 10 minutos a 1 atmosfera (121 0 C). Observação: este meio pode ser preparado com 20 g de glicose.

7.2.Meio YEPD (Yeast Extract Peptone Dextrose) - Glicose...20 g - Peptona...20 g - Extrato de levedura...10g ou 20 ml de hidrolisado de levedura - Ágar...15 a 17 g - Água destilada...1000 ml Misturar os componentes, fundir em banho-maria e a seguir, distribuir em frascos ou tubos. Esterilizar durante 10 minutos a 1 atm de pressão. 7.3.Extrato de malte 2% - Extrato de malte...20 g -Ágar...15 a 17 g -Água destilada...1000 ml Dissolver em banho-maria o extrato de malte e o ágar. A seguir distribuir em frascos ou tubos, tamponar e esterilizar durante 15 minutos a 1 atm de pressão (121 o ) Foto 1: Leveduras de dorna cultivada no meio WLN com verde de bromocresol onde verifica-se diferentes biotipos.

Foto 2: Leveduras selvagens cultivadas em meio WLN com verde de bromocresol e actidiona, onde verifica-se diferentes biotipos. CONTAGEM DIRETA E DETERMINAÇÃO DA VIABILIDADE CELULAR EM LEVEDURAS Os métodos de contagem direta são simples e rápidos, exigem um mínimode equipamento e permitem que seja observada simultaneamente, a morfologia celular. No controle da viabilidade celular na fermentação alcoólica, a coloração das células com azul de metileno ou eritrosina e o cultivo por plaqueamento são os mais empregados. A porcentagem e o número de células viáveis é determinado transferindo-se com uma pipeta de Pasteurs a mostra para a câmara de Neubauer. Trata-se de uma lâmina especial, precisamente dividida em quadrados de 1mm 2 de área; a lâmina é coberta com uma lamínula, que deixa um volume, sobre cada quadrado, de 10-4 cm 3 ou 0,1 mm 3 (equivalente a 1 ml).

Figura 1. Câmara de Neubauer