Como restaurar a confiança e a estabilidade do setor elétrico



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Transcrição:

Como restaurar a confiança e a estabilidade do setor elétrico Claudio J. D. Sales Presidente do Instituto Acende Brasil FIEMG, Belo Horizonte 11 de abril de 2013

Financial Times: Global Competitiveness Report, Brazil 107th out of 144 countries Infrastructure 2

Características do Setor Elétrico (1/2) O governo desempenha um papel muito importante por meio da regulação Monopólio Natural Elevadas economias de escala e escopo Externalidades Atividades afetam terceiros não envolvidos na transação Integração Planejamento e operação requer alto grau de coordenação Atividade requer regulação para contornar falhas de mercado 3

Características do Setor Elétrico (2/2) O setor elétrico é muito suscetível ao risco de expropriação de investimentos Intensivo em capital Grande parcela das despesas são em ativos Ativos de alta especificidade Ativos altamente especializados Ativos com longa vida útil Baixas taxas de depreciação e obsolescência Confiança é crucial para fomentar os investimentos necessários ao menor custo 4

Situação atual: crise de confiança (1/4) Terceiro Ciclo de Revisão Tarifária (3CRTP) Aneel errou na dose Aplicação de nova metodologia tarifária resultou em redução de receitas das distribuidoras da ordem de 30% da margem LAJIDA (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização EBITDA em inglês O 3CRTP comprometeu a capacidade financeira das distribuidoras : concessionárias ameaçadas de sofrer rebaixamento do rating de crédito, o que implicaria elevação do custo de captação de recursos financeiros a descapitalização das concessionárias reduz sua capacidade de investimento, o que compromete o aprimoramento da qualidade da prestação do serviço e combate às perdas Os efeitos demoram a ser sentidos, mas o estrago é certo e mais custoso no longo prazo 5

Situação atual: crise de confiança (2/4) Prorrogação antecipada - Medida Provisória 579 (Lei 12.783) A MP 579 provocou uma sucessão de problemas em cadeia A proposta original desconsiderava parcela importante dos investimentos realizados não amortizados: governo faz correções na véspera do prazo final para adesão à prorrogação antecipada passa a considerar investimentos previamente negligenciados - MP 591 corrige erros nos cálculos de indenizações - Portaria MME/MF 602/2012 Implementação atordoada da MP 579 leva cancelamento do Leilão A-1/2012 e postergação da sazonalização exposição involuntária de distribuidoras geradores descontratados concentraram a oferta de Garantia Física Sazonalizada em período de maior demanda/preço, gerando exposição de geradores hidrelétricos participantes do Mecanismo de Realocação de Energia eleva risco de inadimplência na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) suspensão temporária do mercado de curto prazo de energia em março Eletrobras sofre maior prejuízo de sua história: R$ 6,9 bilhões em 2012 (prejuízo no IV Tri/2012 foi de R$ 10,5 bilhões, o maior prejuízo trimestral de uma companhia aberta na história do mercado financeiro brasileiro) 6

Situação atual: crise de confiança (3/4) Prorrogação antecipada - Medida Provisória 579 (Lei 12.783) Política tarifária passou a ser pautada por objetivos eleitorais Para que a elevação de custos conjunturais decorrente do acionamento de usinas termelétricas não seja incorporada à tarifa no período pré-eleitoral, o governou comete uma série de arbitrariedades: antecipação de recebíveis referentes a Itaipu para promover redução temporária de tarifas art. 7º da MP 600 posterga o recolhimento de cotas da Conta Desenvolvimento Energético (CDE) para cobertura da exposição involuntária e de acionamento de termelétricas por segurança energética previsto pela MP 605 por um período de até cinco anos - 7º do Art. 2º do Decreto 7.945 (modifica o Decreto 7.891 que regulamenta a MP 605) limita cobertura de alguns custos pela CDE ao ano de 2013, não proporcionando solução permanente para o descasamento de custos e receitas não gerenciáveis enfrentado pelas distribuidoras - 9º do Art. 2º do Decreto 7.945 expropria receitas dos geradores para cobertura de parte dos custos de acionamento de termelétricas por segurança energética por meio da alteração das regras de rateio do Encargo de Serviços do Sistema por Segurança Energética (ESS_SE) Resolução CNPE 03/2013 7

Situação atual: crise de confiança (4/4) Desarranjo institucional Caos, imprevisibilidade e desconfiança O setor elétrico está em crise, fruto da sucessão de falhas e erros provocados pela mudança desordenada da regulamentação setorial O improviso torna-se evidente quando se observa a forma Alteração da alteração adotada para implementar as medidas: - A regulamentação do setor vem sendo implementada MP 579 (11/09/2012) com base em Decretos respaldados por Medidas Decreto 7.805 (14/11/2012) Provisórias ainda não sancionadas pelo Congresso que, por sua vez, são modificadas por novas Medidas Decreto 7.850 (30/11/2012) Provisórias MP 591 (29/11/2012) - Há, ainda, alterações regulatórias promovidas por meio de Portarias Ministeriais e Resoluções do Conselho Nacional de Política Energética Consequência: Atropelo dos ritos regulatórios da Agência Reguladora que visam a evitar erros e efeitos colaterais inesperados MP 600 (28/12/2012) MP 605 (23/01/2013) Decreto 7.891 (23/01/2013) Decreto 7.945 (07/03/2013) 8

Recomendação Correções Restaurar a confiança Corrigir erros passados e estabelecer governança para resguardar o futuro revogar alteração das regras de rateio do ESS_SE - Resolução CNPE 03/2013 submeter nova metodologia do PLD ao rito regulatório ordinário para adoção a partir do próximo ciclo de sazonalização (janeiro 2014) - Resolução CNPE 03/2013 proporcionar solução permanente para descasamento de custos e receitas MP 605 Restaurar a governança institucional para evitar erros, assegurar a estabilidade e previsibilidade regulatória Para isso é primordial que a alteração ou formulação de novas políticas siga o rito regulatório: delegar a implementação das diretrizes estipuladas pela instância responsável (Congresso, Presidência, Ministério, CNPE etc.) à Agência Reguladora (Aneel) elaboração de minuta de resolução com embasamento explicitado em Notas Técnicas apresentação de minuta de resolução para escrutínio público em Audiência Pública (AP) revisão da resolução proposta levando em conta as contribuições da AP deliberação da Diretoria da Aneel 9

Considerações sobre a tributação Energia elétrica e tributação Energia elétrica: insumo sistêmico A energia elétrica é um insumo essencial para praticamente todos os setores da economia O seu custo tem um impacto sistêmico sobre a competitividade da economia No entanto, a energia elétrica é um dos produtos mais tributados da economia A tributação da energia elétrica também é regressiva, onerando desproporcionalmente a população mais pobre 10

Mudanças na tributação (1/2) Reforma do Pis/Pasep e Cofins Não cumulatividade Nos últimos anos o governo fez alterações visando à redução da tributação em cascata do Pis/Pasep e Cofins, mas sua implementação não tem sido neutra e uniforme: a elevação das alíquotas não foi neutra: houve elevação da arrecadação global e alguns setores como o de energia elétrica sofreram forte elevação de carga tributária permitiu-se que muitos setores permanecessem no regime anterior (regime cumulativo com alíquotas menores) o sistema de créditos é complexo e burocrático nem todos os créditos de Pis/Pasep e Cofins são reconhecidos, resultando num sistema apenas parcialmente não cumulativo É preciso reverter a elevação da carga de Pis/Pasep e Cofins sobre o setor elétrico provocada pela alterações implementadas nos últimos anos 11

Mudanças na tributação (2/2) Reforma do ICMS Redução e harmonização das alíquotas interestaduais A tributação do ICMS é pouco uniforme: setores chaves de infraestrutura que são tributados no destino como energia elétrica, telefonia e transportes (combustíveis) respondem por uma parcela desproporcional da arrecadação A reforma do ICMS, nos moldes do Projeto de Resolução 1 do Senado, traz vários benefícios para a sociedade O deslocamento da maior parte da receita tributária do estado remetente para o estado destinatário e a harmonização das alíquotas interestaduais possibilitariam a: priorização dos critérios de eficiência nas decisões de localização de novos empreendimentos (logística, infraestrutura, proximidade de insumos, mão-de-obra, fornecedores e/ou consumidores) expansão da base de tributação harmonização das alíquotas de ICMS desoneração de setores de infraestrutura como energia elétrica, telefonia e transportes (combustíveis) Para obter esses benefícios, entretanto, é necessário que o Senado reduza as alíquotas máximas permitidas para o ICMS 12

Recomendação Desonerar É preciso reduzir a carga tributária incidente sobre a energia elétrica A reforma do ICMS visando à harmonização e redução das alíquotas interestaduais precisa ser acompanhada de redução das alíquotas internas máximas permitidas As alíquotas de Pis/Pasep e Cofins sobre energia elétrica devem ser reduzidas (Uma das promessas de campanha da Presidente Dilma foi zerar o Pis/Cofins sobre energia elétrica) "Eu estou assumindo um compromisso de redução (da carga tributária) inclusive no sentido de zerar, tanto o PIS/Cofins de energia, como o de transporte e o de saneamento." (Candidata à presidência Dilma Rousseff, 17 Out 2010) Os políticos dizem que nós não podemos arcar com uma redução de impostos. Talvez nós não possamos arcar com o custo dos políticos. (Steve Forbes) 13

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