REVISÃO PARA PROVA. Surrealismo; Cinema e Vídeo-Arte; Minimalismo. Professora: Caroline Bonilha Componente Curricular: Artes



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Transcrição:

REVISÃO PARA PROVA Surrealismo; Cinema e Vídeo-Arte; Minimalismo Professora: Caroline Bonilha Componente Curricular: Artes

O SURREALISMO foi o movimento artístico moderno da representação do irracional e do subconsciente. Suas origens devem ser buscadas no dadaísmo e na pintura metafísica de Giorgio De Chirico (1888-1978).

No surrealismo a imaginação se manifesta livremente, sem o freio do espírito crítico, o que vale é o impulso psíquico. Os surrealistas deixam o mundo real para entrar no irreal, pois a emoção mais profunda do ser tem todas as possibilidades de se expressar apenas com a aproximação do fantástico, no ponto onde a razão humana perde o controle.

O Surrealismo apresenta relações com o Futurismo e o Dadaísmo. No entanto, se os dadaístas propunham apenas a destruição, os surrealistas pregavam a destruição da sociedade em que viviam e a criação de uma nova, a ser organizada em outras bases. Umberto Boccioni Futurismo Marcel Duchamo Dadaísmo - L.H.O.O.Q

CINEMA E VÍDEO-ARTE O cinema compartilha com outras artes visuais o fato de ser uma linguagem. A linguagem cinematográfica, desde sua invenção passou por uma série de modificações que acompanharam o progresso da fotografia e de outras tecnologias. Os filmes também já possuíram diversos formatos: dos que possuíam apenas um minuto, ao preto e branco, sem falas, seguidos por filmes falados, coloridos e de longa duração. Entre os gêneros cinematográficos mais comuns podemos destacar os documentários, filmes de ficção, filmes de arte e vídeo-arte.

O CINEMA COMERCIAL tem uma grande preocupação com o retorno financeiro que os projetos devem render. O grande público é essencial nesse sentido e a indústria cinematográfica tenta estabelecer um contato mais direto com seus consumidores. Para isso, as histórias e roteiros, normalmente são de fácil compreensão, a tecnologia também é utilizada como um elemento importante. Alice no País das Maravilhas Dir. Tim Burton, 2010

A utilização do vídeo em trabalhos de arte trouxe novos elementos para o debate sobre o fazer artístico. As imagens projetadas ampliaram as possibilidades de pensar a representação, além de transformar as relações da obra de arte com o espaço físico, dando sequência às contribuições minimalistas. A vídeo-arte parte da ideia de espaço como campo perceptivo, o uso do vídeo tem como objetivo transformar o campo de percepção do espectador, dando novo sentido ao espaço da galeria e às relações do observador com a obra. Colocado numa posição intermediária entre o espectador do cinema e o da galeria, o observador/espectador da obra é chamada a participar.

MINIMALISMO se refere a uma tendência das artes visuais que ocorreu no fim dos anos 1950 e início dos 1960 em Nova York. O minimalismo aparece como tributário de uma vertente da arte abstrata estadunidense que remonta a Ad Reinhardt (1913-1967), Jasper Johns (1930) e Frank Stella (1936). A minimal art enfatiza formas elementares, em geral de corte geométrico, que recusam acentos ilusionistas e metafóricos.

PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS: - Suprematismo Russo (Kasemir Malevich); - Construtivismo (Piet Mondrian); - Ready-mades (Marcel Duchamp) ; - Constantin Brancusi;

Construtivismo Para o construtivismo, a pintura e a escultura são pensadas como construções não como representações, guardando proximidade com a arquitetura em termos de materiais, procedimentos e objetivos. O termo construtivismo liga-se diretamente ao movimento de vanguarda russa e a um artigo do crítico N. Punin, de 1913, sobre os relevos tridimensionais de Vladimir Tatlin (1885-1953).

Ready-made O termo foi criado por Marcel Duchamp (1887-1968) para designar um tipo de objeto que consiste em um ou mais artigos de uso cotidiano, produzidos em massa, selecionados sem critérios estéticos e expostos como obras de arte em espaços especializados (museus e galerias).

PRINCIPAIS ARTISTAS

Donald Judd (1928 1994) Produziu trabalhos abstratos de cunho geométrico que dialogavam de perto com a estética industrial, na forma e nos materiais empregados. Judd realizava suas obras de forma a revelar estruturas e materiais, explorando padrões e regularidades, matematicamente calculadas.

Untitled, 1968. Enamel on aluminum, (55.9 x 127 x 95.3 cm). Solomon R. Guggenheim Museum, New York.

Untitled, 1973. Brass and red fluorescent Plexiglas, six units with 8-inch intervals, (86.4 x 86.4 x 86.4 cm) ; (86.4 x 619.8 x 86.4 cm) overall. Solomon R. Guggenheim Museum, New York

Carl Andre, Dan Flavin e Robert Morris Põem em xeque as distinções arte/não-arte, denunciando a institucionalização dos objetos artísticos.

Carl Andre/ 10 x 10 Altstadt Copper Square, 1967. Copper, 100 units, 100 units, 3/16 x 19 11/16 x 19 11/16 inches (0.5 x 50 x 50 cm) each; 3/16 inches x 16 feet 5 inches x 16 feet 5 inches (.5 x 500 x 500 cm) overall. Solomon R. Guggenheim Museum, New York

Carl Andre/ 5 x 20 Altstadt Rectangle, 1967. Hot-rolled steel, one hundred units, 3/16 x 19 11/16 x 19 11/16 inches (0.5 x 50 x 50 cm) each; 3/16 inches x 8 feet 2 1/2 inches x 32 feet 10 inches (0.5 cm x 250.2 cm x 10 meters 0.8 cm) overall. Solomon R. Guggenheim Museum, New York,

Dan Flavin/ greens crossing greens (to Piet Mondrian who lacked green), 1966. Green fluorescent light, 2- and 4-ft. fixtures, 4 feet 5 inches x 19 feet 2 1/4 inches x 12 feet 3 inches (134.6 x 584.8 x 373.4 cm) overall. Solomon R. Guggenheim Museum, New York

Dan Flavin/ untitled (to Tracy, to celebrate the love of a lifetime), 1992. Pink, green, blue, yellow, daylight, red, and ultraviolet fluorescent light, dimensions variable. Solomon R. Guggenheim Museum, New York

Robert Morris/ Untitled (Corner Piece), 1964. Painted plywood, 78 x 108 inches (198.1 x 274.3 cm). Solomon R. Guggenheim Museum, New York, Panza Collection 91.3791.

Robert Morris/ ABCD 5, 1971