NEFROPATIA DIABÉTICA. Apresentação: Narriane Chaves P. Holanda, E2 Orientador: Francisco Bandeira, MD, PhD, FACE

Documentos relacionados
Estudo Multicêntrico de Prevalência DM Tipo 2 no Brasil 17,4 12,7 7,6% 7,6 5,5 2, TOTAL (*) Grupos etários (anos)

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Prevenção na progressão da Doença Renal Crônica no paciente diabético

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC)

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS*

Sessão Televoter Diabetes

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

Profa Dra Rachel Breg

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética

NEFROPATIA DIABÉTICA. Vinicius D. A. Delfino. Prof. Titular de Nefrologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Brasil

HIV E DOENÇA RENAL I CONGRESSO PARANAENSE DE INFECTOLOGIA. 31 março e 01 abril de 2017 Londrina - PR

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

Evaluation of different immunoturbidimetric methods to measure urinary albumin: impact in the classification of diabetic nephropathy stages

Prevenção e Tratamento da Doença Renal Crônica

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza

NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica

O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso

InsuficiênciaRenal Crônica

ATUALIZA CURSO VANESSA GOMES SOUZA NEFROPATIA DIABÉTICA FATORES DE RISCO E SUA PREVENÇÃO PÓS GRADUAÇÃO EM NEFROLOGIA SALVADOR-BA

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS

Experiência do Serviço de Endocrinologia do Hospital de Braga no Tratamento de Diabéticos Tipo 1 com Bombas Infusoras de Insulina

GESF no Transplante. Introdução

renal do diabetes A doença renal do diabetes (DRD), tradicionalmente

Epidemiologia DIABETES MELLITUS

Doença com grande impacto no sistema de saúde

Diabetes Mellitus. J. Regis

Vai estudar doenças glomerulares? Não se esqueça do elefantinho!

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica

O PAPEL DO MFC NA PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

Epidemiologia, diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial em pacientes com Doença Renal Crônica, no primeiro nível de atenção

Insuficiência Renal Crônica

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista

COMPLICAÇÕES HEMODINÂMICAS E PRESSÓRICAS EM PACIENTES DIABÉTICOS COM NEFROPATIA INSTALADA

Inibidores de SGLT-2. Acadêmica: Tauana Mara Pereira Martos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CICLO DE PALESTRAS

HEMOGLOBINA GLICADA COMO MARCADOR DE PREVENÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM IDOSOS DIABÉTICOS

COMPLICAÇÕES HEMODINÂMICAS E PRESSÓRICAS EM PACIENTES DIABÉTICOS COM NEFROPATIA INSTALADA

SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas

Sindrome Hepatorenal(HRS) Dr Rodrigo S Kruger UFPR- CTSI

Controvérsias e Avanços Tecnológicos sobre Hemoglobina Glicada (A1C)

Fatores de Risco da Doença Renal Crônica

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

MÓDULO TEMÁTICO. Diagnóstico e tratamento da nefropatia diabética. Introdução. Autoras:

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO

Proteinúrias Hereditárias: Nefropatia Finlandesa e. Esclerose Mesangial Difusa

RETINOPATIA DIABÉTICA. Apresentação: Narriane Chaves P. Holanda, E2 Orientador: Francisco Bandeira, MD, PhD, FACE

ACARBOSE. Hipoglicemiante

Avaliação dos níveis de hemoglobina glicada em pacientes com nefropatia diabética

ANÁLISE DA FUNÇÃO RENAL DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS ANALYSIS OF RENAL FUNCTION IN HYPERTENSIVE AND DIABETIC PATIENTS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS: ENDOCRINOLOGIA TESE DE DOUTORADO

REDUZIR A PRESSÃO ARTERIAL PARA VALORES ABAIXO DE 130 x 80 É BENÉFICO NO PACIENTE HIPERTENSO COM NEFROPATIA DIABÉTICA OU NÃO ASSOCIADA?

Avaliação do Risco Cardiovascular

RESUMOS APROVADOS. Os trabalhos serão expostos no dia 23/11/2011, no período das 17h às 19h;

Doença Renal Crônica

Nefropatia diabética

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

Epidemiologia da Complicação Microvascular: Nefropatia; em Pacientes Acompanhados no Hiperdia em Goiás entre 2008 e 2012

QUESTÕES COMENTADAS INTRODUÇÃO À NEFROLOGIA

Conhecer os doentes hipertensos de uma lista de utentes Que risco cardiovascular?

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

SEMINÁRIO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO QUATERNÁRIA EM APS

ATUALIZAÇÃO EM DIABETES TIPO 2 E METAS GLICÊMICAS

Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco

Elizabeth R. G. Alexandre Seção de Coronariopatia Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia Presidente do Departamento de Cardiologia da Mulher da

Novos marcadores da nefropatia diabética

Doença Renal Crônica: Considerações sobre Diálise

A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA HEMOGLOBINA GLICADA NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS E NA AVALIAÇÃO DE RISCO DE COMPLICAÇÕES CRÔNICAS FUTURAS

Passo a passo da implantação da estimativa da taxa de filtração glomerular (etfg): 1

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública

INSULINOTERAPIA NO TRATAMENTO DO DM TIPO 2

MICROALBUMINÚRIA EM PACIENTES DIABÉTICOS TIPO 2 NA CIDADE DE SALTO DO LONTRA- PARANÁ

Terapêutica Nutricional na Nefropatia Diabética

ESTUDO: Emerson Sampaio Prof a Mestra Henriqueta Galvanin G. de Almeida

Tratamento farmacológico do DM tipo 2: INIBIDORES DE SGLT-2

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS EM UM MUNICÍPIO RURAL DO MEIO OESTE DE SANTA CATARINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FARMÁCIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR

Avaliação da Função Renal em Idosos Atendidos na Estratégia de Saúde da Família

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA COMO POTENCIAL CAUSADORA DE GLOMERULONEFROPATIA EM CÃO RELATO DE CASO

DIRETRIZ BRASILEIRA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES

Diagnóstico e estagiamento da DRC em cães e gatos

AGENDA. Actualizações sobre a terapêutica na diabetes tipo 2 módulo 1 16 de Outubro de 2018 Drª. Susana Heitor WEB 2

ABORDAGEM DA NEFROPATIA DIABÉTICA EM PEDIATRIA

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ALBUMINA/CREATININA URINÁRIA PARA DETECÇÃO PRECOCE DE PROBLEMAS RENAIS EM PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

Transcrição:

NEFROPATIA DIABÉTICA Apresentação: Narriane Chaves P. Holanda, E2 Orientador: Francisco Bandeira, MD, PhD, FACE

Introdução Def.: Aumento da excreção de proteína urinária redução da TFG Nefropatia Diabética (ND) sem albuminúria 10% têm TFG sem micro ou macroalbuminúria 20-40% DM tipo 1 e 1/3 DM tipo 2 1ª causa de DRCT (EUA) 3ª causa de DRCT (Brasil) Prevalência variável: > Afro-Americanos > Asiáticos > Nativos americanos > Caucasiano Afro-Brasileiros: > progressão DRCT que Europeus Themis Zelmanovitz et al. Diabetic nephropathy, Diabetology and Metabolic, 2009..

Fisiopatologia Mecanismos ainda pouco esclarecidos (fatores mecânicos X hemodinâmicos X bioquímicos) Deposição de proteínas da MEC nos glomérulos Hiperglicemia SRRA mudanças fisiopatológicas (hemodinâmicas, hipertrofia, acúmulo de MEC, danos de podócitos, inflamação intersticial) Browmlee M, Aiello LO, et al. Complications of diabetes mellitus. In: Williams Textbook of Endocrinology, 11ª ed. Philadelphia, 2008.

Fisiopatologia Browmlee M, Aiello LO, et al. Complications of diabetes mellitus. In: Williams Textbook of Endocrinology, 11ª ed. Philadelphia, 2008.

Welsh et al: ativação do receptor da I remodelamento fisiológico da ação do citoesqueleto + preservação da função e sobrevida dos podócitos Camundongos: ausência de Recp I apagamento podocitário, estreitamento da MBG e disfunção/morte celular proteinúria. Melhora na sensibilidade à I boa função podocitária (Jauregui et al., 2009; Welsh and Coward, 2010; Welsh et al., 2010). Fornoni, Alessia. Proteinuria, the Podocyte, and Insulin Resistance. NEJM. 363(21):2068-2069, November 18, 2010.

Fisiopatologia Themis Zelmanovitz et al. Diabetic nephropathy, Diabetology and Metabolic, 2009.

História Natural Nem toda microalbuminúria evolui para macro Estudos recentes: 30-45% dos pcts com microalbuminúria proteinúria franca em 10 anos. Alguns normoalbuminúria (controle da PA e glicose) Curta duração da microalbuminúria HbA1c < 8% PAS < 115 mm Hg CT <198 mg/dl e TGs <145 mg/dl Macroalbuminúria: TFG 1.2 ml/min/mês no DM I e 0.5 ml/min/mês ou estável por longo período no DM II (menos previsível) Themis Zelmanovitz et al. Diabetic nephropathy, Diabetology and Metabolic, 2009.

História Natural Estágios da ND Carcterísticas Tempo de DM Alt. Estruturais Estágio I Hipert. Renal Diagnóst. Renal (Inicial) TFG Glomerular Estágio II (Silenciosa) Estágio III (Nefp. Incipiente) Estágio IV (Nefrop. Clínica) Microalbum. pós exercícios Microalbum. Persistente Albuminúria HAS 2-3 anos Espessamento MB e Mesângio 7-15 anos Esclerose Glomerular 10-30 anos Glomeruloesclerose difusa/nodular Estágio V (DRET) ClCr<10mL/m Cr>10 mg/dl 20-40 anos Glomeruloesclerose disseminada Themis Zelmanovitz et al. Diabetic nephropathy, Diabetology and Metabolic, 2009.

Fatores de Risco Fatores Ambientais Fatores Genéticos Controle glicêmico inadequado Duração do DM (raro se > 30 anos) Microalbuminúria HAS Tabagismo Hipercolesterolemia Apenas 30-40% afetada Tendência à agregação familiar > risco se história familiar (+) Diferenças entre raças Gross JL, de Azevedo MG, et al. Diabethic Nephropaty. Diabetes Care, 2005, 28:164-76

Diagnóstico Sumário de Urina Medida de albumina (mg/l ou Alb/Cr - mg/g): custo efetiva Se normal: utilizar método imunoturbidimétrico para medida da microalbuminúria Se anormal 2-3 amostras com intervalos de 3-6m (variabilidade da EAU) Não realizar screening se: Hematúria, Dça sist. aguda, Febre, exercício extenuante, Descontrole glicêmico, HAS e ICC descompensada Bacteriúria?? Dipstick (semi-quantitativa): se quantitativo indisponível Themis Zelmanovitz et al. Diabetic nephropathy, Diabetology and Metabolic, 2009.

Diagnóstico Quando investigar? Diagnóstico de DM tipo 2 DM tipo 1: 3-5 anos pós diagnóstico ou mais precoce se adolescente ou pobre controle glicêmico Se albuminúria Nl controle anual Themis Zelmanovitz et al. Diabetic nephropathy, Diabetology and Metabolic, 2009.

Diagnóstico Adaptado de: Themis Zelmanovitz et al. Diabetic nephropathy, Diabetology and Metabolic, 2009.

Diagnóstico Alguns: TFG + EAU normal calcular TFG rotineiramente National Kidney Foundation: MDRD GFR (ml/min/l.73 m2) = 186 {serum creatinine (mg/dl) - 1,154 idade em anos -0,203 (0.742 se feminino) (1.21 se Afro-Americano)} Cockroft-Gault: menos precisa ClCr (ml/min) = [140 idade em anos] peso (kg)/ [72 creatinina sérica (mg/dl)] 0.85 (feminino) Valor de referência: 90 to 130 ml/min/l.73 m2 ( 10 ml/min/dec. se > 50 anos) Themis Zelmanovitz et al. Diabetic nephropathy, Diabetology and Metabolic, 2009.

Diagnóstico Themis Zelmanovitz et al. Diabetic nephropathy, Diabetology and Metabolic, 2009.

Diagnóstico Quando suspeitar de outra causa para a DR? Ausência de retinopatia DM de curta duração Declínio rápido da TFG rápido da albuminúria Se necessário: biópsia renal DM tipo 2: 12-38% UpToDate, versão 17.1, 2009.

Terapêutica Controle da hiperglicemia (HbA1C <7.0%) Controle Pressórico (PA <= 120 x 75 mmhg ADA???) Controle da DLP (LDL < 100mg/dl / <70 mg/dl) Cessar tabagismo (Stegmayr, 1990) Choudhury, D. Diabetic Nephropathy A Multifaceted Target of New Therapies Discovery Medicine. Nov, 2010

Terapêutica Controle Glicêmico DCCT e UKPDS: insulinoterapia intensiva em 35-50% micro e macroalbuminúria (Araki et al., 2005; Ismail-Beigi et al, 2010.; Strojek et al., 1995) Pode ocorrer reversão da DN estabelecida Proteinúria instalada controle da PA é o pp determinante da progressão Metas (ADA): HbA1c < 7% GJ: 90 130 mg/dl GPP < 180 mg/dl Controle intensivo x convensional Choudhury, D. Diabetic Nephropathy A Multifaceted Target of New Therapies Discovery Medicine. Nov, 2010

THE LANCET

Terapêutica Controle Pressórico PAS e PAD: micro e macroalbuminária (Chobanian et al., 2003; Cushman et al., 2010; Schrier et al., 2007). Bloqueadores do SRAA PIG / hiperfiltração e excreção de albumina (DM1 and DM2) Prevenção 1ª de ND em normotensos DM tipo 1 normotensos: melhora discreta na biópsia renal (Mauer et al., 2009) DM tipo 1 e 2: uso de BRA por 5a sem efeito na progressão para microalbuminúria (Bilous et al., 2009). Sem evidência suficiente para uso Choudhury, D. Diabetic Nephropathy A Multifaceted Target of New Therapies Discovery Medicine. Nov, 2010

Olmesartan for the Delay or Prevention of Microalbuminuria in Type 2 Diabetes N Engl J Med 2011; 364:907-917March 10, 2011. METHODS: In a randomized, double-blind, multicenter, controlled trial, we assigned 4447 patients with type 2 diabetes to receive olmesartan (at a dose of 40 mg once daily) or placebo for a median of 3.2 years. The primary outcome was the time to the first onset of microalbuminuria. The times to the onset of renal and cardiovascular events were analyzed as secondary end points. RESULTS: Microalbuminuria developed in 8.2% of the patients in the olmesartan group (178 of 2160 patients who could be evaluated) and 9.8% in the placebo group (210 of 2139); the time to the onset of microalbuminuria was increased by 23% with olmesartan (hazard ratio for onset of microalbuminuria, 0.77; 95% confidence interval, 0.63 to 0.94; P=0.01). CONCLUSIONS: Olmesartan was associated with a delayed onset of microalbuminuria, even though blood-pressure control in both groups was excellent according to current standards. The higher rate of fatal cardiovascular events with olmesartan among patients with preexisting coronary heart disease is of concern. (Funded by Daiichi Sankyo; ClinicalTrials.gov number, NCT00185159.)

Tratamento da Dislipidemia LDL ox + ác. Graxos livres ROS piora da DN Estatinas: anti-inflamatórios e anti-oxidantes nas cél tubulares e mesangiais ND em modelos experimentais (Usui et al., 2003) Estudos em humanos: microalbuminúria (Fried et al., 2001) Análise 2ª do CARDS Trial: não houve na incidência ou regressão da albuminúria, com modesto benefício na TFG no grupo estatina (Colhoun et al., 2009) Fibratos (Fenofibrato): microalbuminúria e progressão para macroalbuminúria (Ansquer et al., 2005; Keech et al., 2007) Choudhury, D. Diabetic Nephropathy A Multifaceted Target of New Therapies Discovery Medicine. Nov, 2010

N Engl J Med 2005; 353:238-48

Terapêutica Restrição Protéica PIG, hiperfiltração e retardar progressão da ND Resultados discordantes em humanos ADA: 0,8 g/kg/dia (ND com alteração discreta da TFG) 0,6 g/kg/dia (ND avançada) Cuidado: risco de desnutrição! Choudhury, D. Diabetic Nephropathy A Multifaceted Target of New Therapies Discovery Medicine. Nov, 2010

Terapêutica Outras medidas Restrição de sódio (HAS + edema) Diuréticos (se retenção hídrica) Eritropoetina Cessar tabagismo peso: efeito indepedente na proteinúria (DM2) (Rossi et al., 2010) Perda de peso diminuição da excreção de proteína urinária (Saiki et al., 2005) Choudhury, D. Diabetic Nephropathy A Multifaceted Target of New Therapies Discovery Medicine. Nov, 2010

Perspectivas Terapêuticas Inibidores da formação de AGEs (prod finais de glicolização avançada): inflamação, stress oxidativo Piridoxamina: inibe proteínas pré-glicadas + bloqueio da formação de proteínas de lipoxidação avançada (Turgut and Bolton, 2010) S-benzoilltiamina monofosfato: formação AGE e PKC (Turgut and Bolton, 2010) Ruboxistaurina (inibidor da PKC: microalbuminúria no DM 2 (Tuttle et al., 2005) Pentoxifilina: efeito anti-inflamatório, proteinúria no DM (McCormick et al., 2008); Estudos maiores são necessários para melhor definição Choudhury, D. Diabetic Nephropathy A Multifaceted Target of New Therapies Discovery Medicine. Nov, 2010

Perspectivas Inibidores TGF-β: fibrose renal em roedores (Decleves and Sharma, 2010; Turgut and Bolton, 2010) Antagonistas da Grelina (Dolan et al., 2005) Inibidores do VEGF: DN (Sung et al., 2006) Terapias ainda não testadas em humanos Choudhury, D. Diabetic Nephropathy A Multifaceted Target of New Therapies Discovery Medicine. Nov, 2010

Quando encaminhar ao nefrologista? ADA: ClCr < 70 ml/min/ 1,73m 2 Cr > 2,0 mg/dl Dificuldade de manuseio da HAS e hipercalemia Terapia Renal Substitutiva ClCr < 20 ml/min/ 1,73m2 Afastar fatores descompensadores da função renal UpToDate, versão 17.1, 2009.