O indicador do clima econômico melhora na América Latina, mas piora no Brasil

Documentos relacionados
O clima econômico na América Latina é o pior desde julho de 2009

Piora das expectativas sinaliza desaceleração do crescimento na América Latina e no Mundo

Clima econômico registrou suave melhora na América Latina, mas continua desfavorável em quase todos os países

Clima econômico da América Latina melhora um pouco apesar de piora no Brasil

Melhora nas expectativas lideram a melhora do clima econômico na América Latina e no Brasil

Clima econômico da América Latina melhora em abril, mas permanece desfavorável

Clima econômico na América Latina piora. No Brasil, expectativas seguem melhorando

Clima econômico mundial melhora, mas continua piorando na América Latina. Momento ainda é de cautela

Piora no clima econômico mundial leva a região latina para a fase de declínio do ciclo econômico.

Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina avança e se aproxima da zona de avaliação favorável

O Brasil lidera a melhora do clima econômico na América Latina

O Brasil lidera a piora do clima econômico na América Latina

O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina recua em julho

Clima Econômico da América Latina piora com expectativas menos favoráveis

SONDAGEM ECONÔMICA DA AMÉRICA LATINA. Fevereiro, 2016

Clima Econômico melhora na América Latina, mas continua desfavorável Maiores avanços em relação a janeiro ocorrem no Brasil e no México

Indicador de Clima Econômico América Latina

Clima Econômico piora nas três principais economias da região

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999

Indicadores da Semana

Desaceleração da Economia Brasileira: Causas Externas ou Domésticas? Silvia Matos

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

Naladi/SH 96 ARGENTINA BOLÍVIA BRASIL CHILE COLÔMBIA CUBA EQUADOR MÉXICO PARAGUAI PERU URUGUAI VENEZUELA E E E E E E E

DESEMPENHO DA INDÚSTRIA NO MUNDO

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - JULHO/18

INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

Workshop CINDES Agenda econômica externa do Brasil: Desafios e cenários para o próximo governo. 29 de Novembro de Ricardo Markwald / FUNCEX

A ECONOMIA MUNDIAL E NA AMÉRICA DO SUL E O AGRONEGÓCIO 3 FORO DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL. Eugenio Stefanelo

Falta de competitividade da indústria: a barreira ao crescimento

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

Cautela na indústria latino-americana do aço, queda no consumo e na produção

O DESEMPENHO MACROECONÔMICO NO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2003 ECONOMIA, INDÚSTRIA E INVESTIMENTO EM QUEDA

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JUNHO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

I Cenário Mundial. II Contexto Internacional e o Brasil. III Brasil: Situação Externa e Interna. Tendências. IV Paraná em Destaque V Brasil:

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria de Comércio Exterior

SONDAGEM ECONÔMICA DA AMÉRICA LATINA. Sondagem da América Latina

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

Agosto/2009 VOLATILIDADE CAMBIAL VOLATILIDADE CAMBIAL DEPECON / DEREX

EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

Julho/2009 VOLATILIDADE CAMBIAL VOLATILIDADE CAMBIAL. Depecon / Derex

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Setembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Balança Comercial Brasileira Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - OUTUBRO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MAIO/18

Spread bancário no Brasil: Tendências de longo prazo, evolução recente e questões metodológicas

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10

Cenário Macroeconômico Brasileiro

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - FEVEREIRO/19

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - JANEIRO/19

Expectativas em alta e situação atual em baixa: Minhas reflexões

Perspectivas Econômicas

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS MARÇO/18

INDX registra segunda queda seguida em fevereiro

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS AGOSTO/17

Nota (Dados dezembro/2018)

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco

INDICADOR DE COMÉRCIO EXTERIOR - ICOMEX

Mudança de rumo? Cenário macroeconômico Junho Fernanda Consorte

Competitividade na indústria brasileira e momento econômico. Ricardo L. C. Amorim Especialista em Análise Econômica da ABDI

MCM Consultores Associados

A GLOBALIZAÇÃO. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989 com o fim do socialismo na URSS.

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JANEIRO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - SETEMBRO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS FEVEREIRO/18

Depois do pesadelo. Luís Paulo Rosenberg

EVOLUÇÃO RECENTE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS E PAÍSES DE DESTINO Julho / 2004

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO E JUROS EM 2002

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - AGOSTO/18

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS - DEZEMBRO/18

Rentabilidade com Preservação de Capital. José Márcio Camargo. Opus Gestão de Recursos Admirável Mundo Novo. Abril 2011.

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica - Itaú Unibanco

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS DEZEMBRO/17

Solicitante: SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CERÂMICA DE LOUÇA DE PÓ DE PEDRA, DA PORCELANA E DA LOUÇA DE BARRO NO ESTADO DE SÃO PAULO - SINDILOUÇA

ECO Economia Brasileira

Crise financeira mundial e a América Latina

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL INDICADORES CONJUNTURAIS JULHO/17

A Recessão Global e o Comércio Exterior Brasileiro

Nº 016 JUNHO 16. Vendas As vendas de produtos siderúrgicos

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

EFEITOS DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE A INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %)

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Transcrição:

jan/03 jul/03 jan/04 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 13 de Fevereiro de 14 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina¹ O indicador do clima econômico melhora na América Latina, mas piora no Brasil O Indicador Ifo/FGV de Clima Econômico da América Latina (ICE) de janeiro - elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV tendo como fonte de dados a Ifo World Economic Survey (WES) avançou, após ficar estável nas duas últimas sondagens (julho e outubro de 13). O aumento em 8% do ICE (de para pontos) é explicado tanto pela melhora na avaliação da situação atual (ISA), quanto das expectativas (IE), mas apenas esse último passou para a zona de avaliação favorável 1. Além disso, todos os três indicadores estão abaixo da média dos últimos 10 anos e, ademais, a região ainda tem que melhorar o seu desempenho para assegurar uma trajetória estável de crescimento. Contudo, o resultado não se generaliza para todos os países da região. Gráfico 1: Índice de Clima Econômico do mundo e da América Latina Situação Atual 1 114 Expectativas 96 102 Outubro/13 Indice de Clima Econômico América Latina Indice de Clima Econômico Mundo Entre os 11 países (Gráfico 2) contemplados pela Sondagem, 8 registraram ICE em zona de avaliação favorável (Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai). Destaca-se o desempenho dos seguintes países: a Colômbia, onde o ICE aumentou em 22% entre as sondagens de outubro de 13 e janeiro de 14 (expectativas positivas para o desempenho do setor petróleo e entrada de investimento estrangeiro); o México, que voltou para a zona de clima econômico favorável, após a queda do ICE em outubro passado (melhora da economia dos Estados Unidos tem impacto direto no país). O Chile foi o único país entre os oito, que repetiu o resultado de outubro (cautela/espera pelo anúncio das medidas do novo governo que assumiu em janeiro de 14). O que explica, então, que o ICE da América Latina continue desfavorável? Lembramos que os indicadores são ponderados pela participação da corrente de comércio (exportações mais importações) de cada país na região. Após o México, com participação de 35%, segue-se o Brasil (22%) e Argentina, Venezuela e Chile, todos com participação de 7%. Ora, Brasil, Venezuela e México, que explicam 36% da corrente de comércio estão todos na zona desfavorável. Logo, mesmo com a melhora dos indicadores dos outros países, o peso desses três leva a que o ICE da região ainda permaneça desfavorável. Janeiro/14 1 A partir da edição de janeiro de 14, o Índicador de Clima Econômico da América Latina será apresentado de forma a que números inferiores a sejam classificados como desfavoráveis e acima de, como favoráveis. Ver nota metodológica no final desse informe, assim como as tabelas com todos os indicadores.

Venezuela e Argentina estão com os piores ICE da região pontos e 77 pontos, respectivamente e mantiveram os mesmos resultados da Sondagem de outubro para todos os indicadores. O Brasil, que havia melhorado o clima econômico na comparação entre julho e outubro, embora se mantendo na zona desfavorável, voltou a piorar e registrou queda de 6,3% no indicador, que passou de pontos para pontos. Observa-se que o ISA e o IE do Brasil também caíram 6% e 11%, respectivamente e todos os indicadores estão abaixo da média histórica dos últimos dez anos. Com os resultados acima descritos, Brasil, Argentina e Venezuela ocupam as últimas posições no ranking da América Latina (ver tabela no final desse informe). Uma nota deve ser adicionada em relação à crise na Argentina e seus potenciais impactos no âmbito do Mercosul. No Brasil, a crise da Argentina pode afetar o setor automobilístico, mas as exportações totais do Brasil para esse país não chegam a 1% do PIB. Chama atenção no resultado da sondagem, o caso do Uruguai, que melhorou o ICE, assim como o Paraguai. Aqui lembramos que 6% das exportações do Uruguai e 14% do Paraguai se destinam ao mercado argentino (ano 12). Logo, o contágio da Argentina via comércio pode ser compensado por outros mercados, o que ajuda a explicar porque o ICE desses países parece não ter sido afetado pela crise argentina. 1 1 77 77 72 107 Gráfico 2: Índice de Clima Econômico de países da América Latina 124 108 75 145 138 132 122 119 113 111 104 104 107 106 105 0 Argentina Bolívia Brasil Chile Colômbia Equador México Paraguai Peru Uruguai Venezuela jul/13 out/13 jan/14 No mundo, os resultados favoráveis nos Estados Unidos e na União Europeia consolidam a trajetória de elevação do indicador. O ICE do mundo continuou sua trajetória de ascensão iniciada em outubro de 12 e alcançou 114 pontos em janeiro, ficando 8 pontos acima da média dos últimos dez anos. Essa melhora está associada aos resultados dos Estados Unidos (aumento de 19,4% no ICE) e da União Europeia (4,4%). Entre as maiores economias dos países desenvolvidos, Japão registrou queda no ICE, mas se manteve na zona favorável. Os países emergentes nos anos 00 e, em especial após a crise de 08, lideraram o crescimento da economia mundial. Agora com a recuperação dos Estados Unidos e da União Europeia e com os resultados nos mercados emergentes, vários especialistas sugerem que a situação se inverteu. Ademais, aumento dos juros nos Estados Unido, redução da liquidez no mercado internacional e uma China crescendo a taxas menores, criam um cenário desfavorável para os mercados emergentes. A sondagem de janeiro (Gráfico 3) confirma a observação anterior para o Brasil e a China, embora essa última registre queda no ICE, mas na zona favorável. Isso indica que fatores domésticos, além do cenário internacional, devam ser considerados na análise dos BRICS. De qualquer forma, os indicadores tendem a ser menores para os BRICS comparados com alguns dos países desenvolvidos. II

Enquete especial sobre a mudança na política monetária dos EUA Por último cabe ressaltar que o Instituto Ifo realizou uma sondagem especial referente a mudança na política monetária dos Estados Unidos. A pergunta foi: qual é o impacto esperado sobre crescimento econômico, taxas de juros, câmbio e investimentos estrangeiros de uma política monetária menos expansionista nos Estados Unidos? De forma geral, os impactos esperados são pequenos e a região que espera ser mais afetada é a América Latina. A valorização das moedas na região e a entrada de capital estrangeiro nos anos 10/11 e parte de 12 associada aos baixos juros dos Estados Unidos explicariam esse resultado. O Brasil pode ser destacado como um dos países onde a mudança no rumo da política dos Estados Unidos causa preocupação. Gráfico 3: Índice de Clima Econômico de países/regiões selecionadas 1 1 118 123 113 112 101 118 106 147 139 78 84 132 117 112 107 98 90 112 82 84 77 78 77 76 75 0 União Européia Estados Unidos Japão Alemanha França Reino Unido jul/13 out/13 jan/14 China Índia Rússia África do Sul Brasil RANKING DOS PAÍSES Posição Anterior Posição Atual País ICE Médio dos últimos 4 trimestres out-13 jan-14 1 1 Paraguai 144 144 2 2 Peru 126 124 4 3 Colômbia 112 1 5 4 Bolívia 108 112 8 5 Equador 107 3 6 Chile 113 106 6 7 México 106 7 8 Uruguai 105 99 9 9 Brasil 93 10 10 Argentina 73 11 11 Venezuela 25 22 III

ANEXO ÍNDICE DA SITUAÇÃO ATUAL (EM PONTOS) ISA jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 Média 10 nos América Latina 118 104 116 112 98 102 98 102 90 Argentina 150 144 126 72 78 74 74 102 Bolívia 84 86 116 114 114 116 148 87 Brasil 136 116 126 112 90 98 92 94 66 84 84 124 Chile 172 134 152 130 154 172 164 132 141 Colômbia 146 132 166 166 106 122 118 112 106 110 119 Equador 108 118 150 146 1 1 126 91 México 84 104 106 104 114 66 82 Paraguai 154 126 42 84 122 158 154 134 Peru 154 152 152 154 136 154 152 138 143 Uruguai 1 1 168 156 148 1 144 110 130 112 114 138 Venezuela 50 54 66 68 52 52 64 ÍNDICE DE EXPECTATIVAS (EM PONTOS) IE jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 Média 10 anos América Latina 106 70 84 96 92 106 1 104 86 96 102 105 Argentina 86 64 34 44 122 130 74 56 91 Bolívia 74 86 114 92 Brasil 94 74 1 134 118 146 144 84 106 94 118 Chile 116 54 94 86 92 90 36 68 76 115 Colômbia 150 86 46 78 94 138 116 136 108 Equador 116 82 90 122 74 74 83 México 106 58 58 86 90 94 126 114 112 112 124 Paraguai 114 66 78 116 158 158 166 136 122 116 Peru 96 104 132 94 94 126 114 82 110 126 118 Uruguai 1 74 82 90 108 78 86 131 Venezuela 110 112 68 84 84 36 82 ÍNDICE DE CLIMA ECONÔMICO (EM PONTOS) ICE jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 Média 10 anos América Latina 112 87 104 104 109 104 Argentina 118 104 93 67 52 97 104 67 72 77 77 96 Bolívia 92 81 86 107 1 108 107 107 108 124 90 Brasil 115 123 123 104 122 118 111 75 121 Chile 144 97 97 123 108 117 132 127 104 104 Colômbia 148 109 133 133 76 106 106 122 113 138 114 Equador 112 1 134 1 107 87 México 71 81 96 97 97 113 114 106 96 Paraguai 134 113 83 109 162 145 105 Peru 121 124 143 117 115 133 111 119 132 131 Uruguai 150 117 125 124 105 126 105 135 Venezuela 71 68 68 68 30 28 73 IV

N o t a M e t o d o l ó g i c a A Sondagem Econômica da América Latina serve ao monitoramento e antecipação de tendências econômicas, com base em informações prestadas trimestralmente por especialistas nas economias de seus respectivos países. A pesquisa é aplicada com a mesma metodologia - simultaneamente - em todos os países da região, método que permite a construção de um ágil e abrangente retrato da situação econômica de países e blocos econômicos. Em janeiro de 14, foram consultados 141 especialistas em 18 países. A pesquisa gera informações tanto de natureza qualitativa quanto quantitativa. O Índice de Clima Econômico (ICE) é o indicadorsíntese, composto por dois quesitos de natureza qualitativa, o índice da Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE), que tratam, respectivamente, da situação econômica geral do país no momento e nos próximos seis meses. Na World Economic Survey do Instituto Ifo, as respostas individuais são combinadas para cada país sem qualquer ponderação. Para se chegar ao índice de cada país atribui-se 9 pontos às respostas positivas (+), 5 às respostas indiferentes (=) e 1 às respostas negativas (-). Os índices de clima econômico representam uma média aritmética dos dois índices que os compõem (ISA e IE) O procedimento de agregação de dados para determinado grupo de países ou continente é feito de acordo com a participação relativa do comércio exterior (exportações + importações) de cada país em relação ao total da região. Segundo critérios específicos da pesquisa, a fase do ciclo econômico em que se encontra o país no momento é determinada por uma combinação entre ISA e IE. Quando os dois índices superam o limite médio de 5 pontos, a economia está na fase de expansão. Quando ambos estão abaixo de 5 pontos, há recessão. A fase de piora ocorre quando o ISA é superior e o IE inferior a 5 pontos. E a fase de recuperação com IE superior e ISA inferior a 5 pontos. A partir da edição de janeiro de 14, os indicadores deste informe passaram a ser apresentados em outra escala, obtida ao se converter os valores de 5 pontos da escala original do Instituto Ifo ao nível (cem). A nova escala oscila entre o mínimo de pontos e o máximo de 1 pontos. Indicadores superiores a estão na zona favorável e abaixo de na zona desfavorável. V