Tuberculose Pulmonar na Urgência Geral

Documentos relacionados
O interesse do rastreio da tuberculose em Portugal. Lisboa, 8 de Maio de 2009

1. - Introdução. Sindroma Respiratória Aguda: sistema de informação para a Fase Pós-Surto

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Inquérito epidemiológico *

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

O Técnico de Radiologia no Centro de Diagnóstico Pneumológico. Carla Pereira Centro de Saúde Bragança Unidade Local de Saúde do Nordeste, E.P.E.

ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO DO COMBATE À TUBERCULOSE. Ramiro Ávila

03/07/2012. Estratégia SIR(PAL) Curso Nacional de infec e tuberculose-2012

12º RELATÓRIO DO OBSERVATÓRIO NACIONAL DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS RESUMO DOS DADOS

Inquérito epidemiológico *

TUBERCULOSE MULTIRESISTENTE SINOPSE PARA A SELECÇÃO DOS REGIMES TERAPÊUTICOS

TUBERCULOSE CONGÉNITA

Tuberculose 22 de março de 2018

Desafio para a equipa de Pneumologia

adoptadas as medidas adequadas, contribuir para um agravamento da situação. Da actuação organizada e em sintonia das várias estruturas de Saúde a

AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo

PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO TUBERCULOSE

PROCESSO Revisão Pág. Nº. Medidas de Isolamento em caso de Micobacterium Tuberculosis Mês/Ano

PROTOCOLO ENTRE A DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE E A DIREÇÃO-GERAL DE REINSERÇÃO E SERVIÇOS PRISIONAIS PARA A DEFINIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE

Módulo 1: Descrição geral da tuberculose (TB) e do diagnóstico de TB. Iniciativa Laboratorial Global Pacote de formação sobre o Xpert MTB/RIF

O Papel dos Diferentes Serviços de Saúde no Controlo da Tuberculose

AVANÇOS NO DIAGNÓSTICO DA. Tatiana Galvão. Doutorado UFBA Prof. Adjunta - EMSP-HEOM BA-FTC I- EPIDEMIOLOGIA II- MÉTODOS DIAGNÓSTICOS CONVENCIONAIS

Seminário O Controlo da Tuberculose Diagnóstico e Tratamento EPIDEMIOLOGIA DA TUBERCULOSE

Quando Suspender as Precauções?

Codificação Clínica e Desempenho Hospitalar

Estado de S. Paulo 2016

A Tuberculose pulmonar e os Profissionais de Saúde

O que é a Tuberculose?

Guarda 16 de Junho de 2015 Auditório do Hospital Sousa Martins. Mariana Martins

TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE SINOPSE PARA SELEÇÃO DOS REGIMES TERAPÊUTICOS CENTRO DE REFERÊNCIA NACIONAL PARA A TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE

TB na infância. Campanha CDC. Ministério da Saúde. Dr. Vinícius Moreira Gonçalves

Valor diagnóstico do algorítmo clínico e confirmação bacteriológica da tuberculose em crianças com e sem infecção por HIV, Maputo, 2017

Estr t a r té t gia i S IR I (P ( A P L A ) P og o r g ama m Respi p r i a Bahi h a

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TÉCNICA DE PCR EM TEMPO REAL EM DIFERENTES AMOSTRAS BIOLÓGICAS UTILIZADAS PARA O DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE EXTRAPULMONAR

Fórum Sintomáticos Respiratórios (SR) Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose 03/07/2012. Goiânia 28 a 30 de junho de 2012

Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema?

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

TUBERCULOSE PULMONAR. Mª Luísa Pereira (Pneumologista) Hospital Municipal da Samba 1ªs jornadas de pneumologia Luanda, 15 de Maio de 2015

Nos termos da alínea c) do nº2 do artigo 2ª do Decreto Regulamentar nº 66/2007, de 29 de Maio, na

Tuberculose pulmonar na Sala de Urgência

I Inquérito Nacional sobre Asma INASma

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um

Gonçalo Rodrigues Unidade de Farmacologia Clínica 13 Março 2015

Programa Nacional para a infeção VIH/SIDA e Tuberculose

Monitorização mensal da atividade assistencial janeiro 2013

V JORNADAS DA ANCI. Custos versus Benefícios em Controlo de Infeção. Nuno Morujão

J. Health Biol Sci. 2017; 5(1):31-36 doi: / jhbs.v5i1.902.p

ATLAS DO PLANO NACIONAL DE SAÚDE

Medidas de vigilância e controlo no país Plano de Contingência

Dia Mundial da Tuberculose

MESA REDONDA: INDICADORES

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP

Tuberculose Ocupacional

Propomos o Protocolo Para Internação em Hospitais Estaduais de Referência Terciária para Tuberculose

Hospital Central de Maputo Departamento de Pediatria Serviço de Pneumologia Pediátrica

XXIII Jornadas ROR-SUL. Mesotelioma Pleural no Sul do País. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa

Resultados do Inquérito Prevalência de Ponto - PPS II. Pedro Pacheco Direcção PPCIRA

WORKSHOP Prevenção e Controlo da Legionella nos sistemas de água IPQ, Covilhã 11/04/2018

Direcção-Geral da Saúde

O Tratamento na População Carcerária. Dr. Lindomar Antonio Possa Médico responsável pelo Programa de Tuberculose do PCPA/AHVN

Programa de Intercâmbio de Militares da CPLP para Formação e Investigação em Saúde Militar

Trombose Associada ao Cancro. Epidemiologia / Dados Nacionais

Hospitalizaçao domiciliária Integração de cuidados Um Projeto inovador para o futuro

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

Departamento de Saúde Pública da ARS Norte, I.P. Área Funcional de Alerta e Resposta em Saúde Pública Investigação laboratorial.

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA

Tuberculose Juliana Aquino

Direcção de Serviços da Qualidade Clínica Divisão da Segurança Clínica

Imagem da Semana: Radiografia e TC. Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior.

Conduta Frente a Casos de Tuberculose Eletânia Esteves de Almeida Infectologista

TUBERCULOSE ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA

Informe Influenza: julho COVISA - Campinas

CONJUNTO DE DADOS DUQUE PARA FRACTURA GRAVE DA ANCA

7. MORBILIDADE PROFISSIONAL

Mortalidade e Morbilidade das I.A.C.S. em Portugal

As organizações de saúde

Infecções Associadas aos cuidados de Saude na Beira Interior

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

Infeção VIH, SIDA e Tuberculose em números Resultados finais do ano 2013

Pergunta Frequente n.º 41/2018

CASO CLÍNICO. IDENTIFICAÇÃO IMCS, 19 anos, sexo masculino, raça caucasiana, residente em S. Brás Alportel.

1. Introdução. 2. Objetivos do rastreio de contactos

Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família. A Luz Acompanha-te!

Monitorização mensal da atividade assistencial julho 2012

Monitorização mensal da atividade assistencial setembro 2012

Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT. Tuberculose Bovina e Bubalina

Que importância para os indicadores de resultado? A campanha da OMS Cirurgia Segura, salva vidas

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL

Múltiplos nódulos pulmonares, que diagnóstico?

[José Manuel Boavida Director do Programa Nacional para a Diabetes]

RESULTADO DE TESTE TUBERCULÍNICO EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE LONDRINA, PARANÁ

Notificações de Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro Dados básicos. Notas Técnicas. Origem dos dados

Departamento de Pediatria Journal Club. Apresentadora: Eleutéria Macanze 26 de Julho, 2017

Transcrição:

Serviço Urgência Geral Direcção Dra Francisca Frade Tuberculose Pulmonar na Urgência Geral Impacto e Abordagem A. Salema, P. Gondar, R. Carvalho, F. Louro Europa, 2009 Maio 2011

O Super bacilo do inicio do Séc. XXI (XDR)

Taxa de incidência da Tuberculose 1988-2007 60,9 { 25,7

Distribuição por grupos etários

Perfil Epidemiológico Amadora Sintra 2006-2010 Registos Total Proporção Casos Novos 1077 92,2 Recidivas 66 5,7 Nasc. Estrangeiro 470 40,2 Casos TB/SIDA 245 21 Bacilos D(+) 562 48,1 Culturas (+) 754 64,6 Suc.Trat 2009 192 83,1 Resist H convencional 33 5,4 MR prim convenciomal 15 2,4

Regra de Predicção Clinica (1) Factores de Risco TB ou sintomas crónicos 4 < 38,5ºC 0 Febre (ºC) 38,5-39ºC 3 > 39ºC 6 Consolidação/infiltrado dos LS 6 Dispneia de Esforço - 3 Fervores na auscultação pulmonar Reacção significativa de Mantoux (2U RT23) - 3 5 Wisinevsky Juan P et al Arch Intern Med 2000, 160: 2471-2476 Wisinevsky Juan P et al Arch Intern Med 2005, 165: 453-457

Regra de Predicção Clinica (1) Factores de Risco TB ou sintonas crónicos (>= 3 sem)entre outros a tosse Febre (ºC) 4 < 38,5ºC 0 38,5-39ºC 3 > 39ºC 6 Consolidação/infiltr/cavitação dos LS 6 Dispneia de Esforço - 3 Fervores na auscultação pulmonar Reacção significativa de Mantoux (2U RT23) - 3 Wisinevsky Juan P et al Arch Intern Med 2000, 160: 2471-2476 5 Wisinevsky Juan P et al Arch Intern Med 2005, 165: 453-457

Avaliação (2) 1 Necessidade de Isolamento Respiratório < 1 Probabilidade de TP muito reduzida 2 Probabilidade de TP 69% 4 Probabilidade de TP 85% 8 Probabilidade de TP 93% 10 Corresponde a TP activa Wisinevsky Juan P et al Arch Intern Med 2000, 160: 2471-2476 Wisinevsky Juan P et al Arch Intern Med 2005, 165: 453-457

Avaliação (2) 1 Necessidade de Isolamento Respiratório < 1 Probabilidade de TP muito reduzida 2 Probabilidade de TP 69% 4 Probabilidade de TP 85% 8 Probabilidade de TP 93% 10 Corresponde a TP activa Wisinevsky Juan P et al Arch Intern Med 2000, 160: 2471-2476 Wisinevsky Juan P et al Arch Intern Med 2005, 165: 453-457

Caso 1 MP, sexo F, caucasiana 31 a. QP : Tosse seca e toracalgia tipo pleuritico à E há pelo menos 3 semanas D.Actual : Refere queixas idênticas há cerca de 1 mês e ½ tendo recorrido ao SU onde foi medicada em balcão e enviada para casa AP : Contacto c/ familiares doentes com TP : marido e filho Rx Tórax 1ªvinda ao SU 22/09

Rx Tórax 2ª vinda ao SU Tendo ficado internada 8/11/2010 Baciloscopia directas de 3 amostras dias consecutivos (-) Secr. Brônq. c/cultura (+) (25/11) e MDR Tempo de demora até ao internamento por suspeita TP : 47 d Dx 64 dias depois TSA posterior aos antibacilares 2ª linha foi negativa RPC : Score 10 corresponde a TBP activa

Caso 2 VC 20 a de idade, sexo F, caucasiana QP : Febre tipo intermitente, tosse produtiva de expectoração seromucóde e toracalgia tipo pleurítico à D desde há cerca de 2 semanas D.Actual : Refere queixas idênticas cerca de 1 mês e ½ antes tendo estado internada num serviço do HFF (07/07 a 12/07) donde tinha sido dada alta com o Dx de pneumonia da comunidade sem agente isolado Rx Tórax 1ºinternamento 7/7/2010

Rx Tórax 2º internamento em SO 18/08/10 Baciloscopias 19/08/2010 D(+) C(+) R à SM Demora até ao Dx 43 dias RPC : Score 13 corresponde a TP activa

Caso 3 JN 61 a, sexo M, caucasiano com háb.tabágicos e alcoólicos acentuados Internado pelo SU em 4/7 por dor abdominal inaugural marcada nos quadrantes sup. do abdómen em contexto de ingestão recente AINE desde há cerca de 2 semanas. Por suspeita de perfuração de úlcera é posteriormente operado Rx Tórax 5/07 Antes interv cirúrgica

Internado em Serviço Cirurgia em 29/7 tendo feito BFO em 27/7. É de seguida transferido para serviço de especialidade a 30/7 e depois para outro serviço de especialidade a 6/8 Apesar da presença de várias patologias, entre outras, T.Pancoast (Adenocarcinoma) no qual foram centradas as investigações o tempo de permanência em internamento até ao diagnóstico de Tuberculose Pulmonar foi de 2 meses e 1 semana (65 dias) com inicio do tratamento poucos dias depois RPC mostra um score de 4 correspondente a 85% de probabilidade de TB activa. Nesta avaliação não se considerou a presença de acessos frequentes de tosse desde há mais de 2 anos tidos como bronquite crónica relacionada com hábitos tabágicos acentuados Secr.brônquicas de 27/07 revelam cultura (+) em meio líquido (Bactec) a 9/09. TSA posterior sensivel aos antibacilares de 1ª linha

Caso 4 JP 28 a de idade, sexo M, raça caucasiano. Hábitos tabágicos ocasionais QP : Sindr. febril com 2 meses de evolução e perda de 20 Kg de peso. Sem queixas actuais ou pregressas do foro respiratório AP : Sem queixas actuais ou pregressas do foro respiratório ou sugestivo de doença psiquiátrica. Sem hábitos TXD ou permanência em estabelecimento prisional Rx Tórax 6/01/11 Score 10 corresponde TP activa Serologia HIV (-) Bk nas s.brônq 10/01/11 D(+) Cultura 25/01/11 (+) R a todos os de 1ª linha (MDR) A 15/02/2011 R a ofloxacina, moxifloxacina, amicacina (XDR)

Conclusões (1) - Portugal, apesar do decréscimo verificado nas últimas décadas, mantem uma taxa de incidência mais elevada que os restantes países europeus comparável, à da Letónia, Lituânia e Bulgária (OMS 2009) - A emergência de bacilo XDR vem levantar novos desafios ao controlo da epidemia sobretudo em áreas com maior número de casos como são os concelhos Amadora e Sintra - O Hospital Fernando Fonseca contribui com cerca de metade do numero de novos casos, com importante numero de MDR (XDR), superior ao que se verifica a nível nacional - O risco de contrair Tuberculose é significativo nos trabalhadores da saúde : MDR (XDR) 13 casos (8% do total)

Conclusões (2) - Na análise da cohorte de doentes internados no 2º semestre de 2010 a distribuição de episódios por doente nos 30 dias anteriores ao internamento é de 1,5 por doente - Neste grupo há doentes que são internados por outras patologias com Tuberculose Pulmonar activa concomitante que poderiam ter sido submetidos a isolamento com aplicação de uma regra de predicção clínica evitando assim o contágio aos outros doentes e técnicos da saúde - O número elevado de casos TB MDR (XDR) na área de influência do Hospital, por vezes sem contexto clínico sugestivo como foi o caso do exemplo mostrado, levanta questões quanto à duração do isolamento e se este se deve manter nos casos em que temos pelo menos 2 baciloscopias negativas no exame directo da expectoração?

CLASSIFICAÇÃO DO RISCO DE TUBERCULOSE BAIXO RISCO exposição pouco provável RISCO MODERADO risco potencial de exposição a doentes ou produtos biológicos RISCO ELEVADO evidência de transmissão (temporário) Baixo Moderado Elevado < 200 camas < 3 TB/ano 3 TB/ano > 200 camas < 6 TB/ano 6 TB/ano Evidência de Transmissão CDC Guidelines for Preventing the Transmission of M. Tuberculosis in Health-Care Settings, 2005 Am J Resp Crit Care Med. 172: 1169, 2005

RISCO DE TRANSMISSÃO de TUBERCULOSE EM UNIDADES DE SAÚDE Prevalência TB na comunidade Prevalência de TB na população assistida Prevalência de TB no cenário/ área funcional - p.e. circunstâncias de deficiente suspeita de TB Grupo Profissional envolvido / tarefa - p.e. profissionais a incluir em programas de rastreio Efectividade das medidas de controlo da infecção - p.e. Nº isolamentos CDC Guidelines for Preventing the Transmission of M. Tuberculosis in Health-Care Settings, 2005 Am J Resp Crit Care Med. 172: 1169, 2005

Factores Determinantes de Avaliação do Risco de Transmissão de Tuberculose Intervalo de Tempo da suspeita ao início de isolamento e tratamento - admissão-suspeita TB - admissão-avaliação médica TP - admissão-colheita expectoração e resultados... Duração Isolamento História Prévia de TP Adequação regime terapêutico Baciloscopias de follow-up Planeamento alta Nº consultas prévias à suspeita/ diagnóstico Episódios de exposição sem protecção respiratória (An. Int. Med.1995;122(9):658) CDC Guidelines for Preventing the Transmission of M. Tuberculosis in Health-Care Settings, 2005

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DO RISCO DE TUBERCULOSE EM MEIO HOSPITALAR 1. RASTREIO ACTIVO Admissão / Vigilância Periódica Pós-Exposição 2. Rastreio Passivo Metodologia: Tuberculina + Teste Igra Objectivo: Identificação da TB Infecção Disponibilizar Quimioprofilaxia

Medidas Chave de Protecção Contra a Tuberculose As estratégias a desenvolver variam conforme a situação epidemiológica O progresso no sentido da eliminação da Tuberculose só é possivel com o envolvimento de todos Colocação de máscara cirúrgica em doentes de risco até à exclusão diagnóstica Baciloscopias repetidas em doentes de risco Isolamento precoce de doentes suspeitos ou confirmados Colocação de respirador, P2 ou outro mais eficiente, nos procedimentos de risco Rastreio Activo dos profissionais de saúde