Que importância para os indicadores de resultado? A campanha da OMS Cirurgia Segura, salva vidas
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- Diego Rosa Dreer
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1 Que importância para os indicadores de resultado? A campanha da OMS Cirurgia Segura, salva vidas Manuel Valente / Enfermeiro Especialista / Nov. 2013
2 Inquérito A taxa de mortalidade infantil, em Portugal, é alta ou baixa? Baixa A expectativa de vida á nascença é mais alta para que género? Feminino Taxa de complicações pós operatórias em Portugal, é alta ou baixa??????????
3 Cirurgia segura, salva vidas
4 5 anos depois Centenas de artigos publicados com evidência cientifica Milhares de hospitais a implementar 98% dos profissionais de saúde afirmam que caso necessitem de uma cirurgia gostariam que a estratégia fosse utilizada
5 3 problemas centrais da segurança cirúrgica Não reconhecimento como um problema de saúde pública Falta de dados sobre atividade cirúrgica e seus resultados Falhas na utilização do know-how na segurança dos procedimentos
6 Problema 1: Não reconhecimento como um problema de saúde pública Incidencia de casos HIV Prevalência de casos HIV Nascimentos Cirurgias 234 milhões de cirurgias são efectuadas no mundo por ano Fonte: Weiser, Lancet 2008.
7 Problema 1: Não reconhecimento como um problema de saúde pública (cont.) Crescimento da casuística de doença cirurgica mundialmente - Aumento da expectativa de vida - Doenças cardiovasculares - Lesões traumaticas - Neoplasias
8 Problema 1: Não reconhecimento como um problema de saúde pública (cont.) 3-16% de complicações reconhecidas % de mortalidade reconhecida = Pelo menos 7 milhões de complicações incapacitantes, 1 milhão de mortes mundialmente a cada ano
9 Problema 1: Não reconhecimento como um problema de saúde pública (cont.) Numeros para Portugal ( ) procedimentos cirúrgicos programados complicações (10%) óbitos (0,5%) - ± 10 óbitos / dia de causa cirúrgica
10 Problema 1: Não reconhecimento como um problema de saúde pública (cont.)
11 Cirurgia segura, salva vidas Que estratégia? 1. Promoção da segurança cirúrgica como uma prioridade de saúde pública 2. Implementação de uma estratégia melhoria dos padrões de segurança cirúrgica e do trabalho da equipa com base numa ferramenta de sistematização (lista de verificação de segurança cirúrgica) 3. Compilação / registo de dados estatisticos cirúrgicos
12 10 objectivos da OMS para a segurança cirurgica 1. A equipa executa o procedimento cirúrgico no doente certo e local certo 2. A equipa utiliza metodos conhecidos para prevenir dano decorrente da administração de anestesia, prevenindo a dor do doente. 3. A equipa reconhece e está preparada para a ameaça á vida condicionada pela perda do controlo da via aérea e função respiratória. 4. A equipa reconhece e está efectivamente preparada para o risco de perda sanguinea elevada. 5. A equipa evita a indução de alergia ou reacção adversa a medicamento, para o qual o doente está reconhecido ter um risco significativo.
13 10 objectivos da OMS para a segurança cirurgica (cont.) 6. A equipa usa de forma consistente métodos que minimizem o risco de infecção do local cirúrgico. 7. A equipa previne a retenção inadevertida de instrumentos e compressas no local cirúrgico. 8. A equipa controla e identifica de forma exata todos os especimes cirúrgicos. 9. A equipa comunica de forma efectiva, partilhando informação critica de forma a assegurar que o procedimento decorre de forma segura. 10. As organizações hospitalares e os sistemas de saúde estebelecem rotinas de vigilância da capacidade cirúrgica, volume de procedimentos e dos resultados conseguidos
14 Problema 2: Falta de dados sobre actividade cirúrgica e seus resultados Melhoria da taxa de mortalidade materna e outras baseada na vigilância epidmiológica de rotina Melhoria da taxa de ILC, aquando da existência de vigilância epidemiológica Astagneau, 2010 Essa vigilância não existe para os cuidados cirúrgicos
15 Como é que esta estratégia satisfaz os 10 objectivos?
16 Implementação operacional / documentos de apoio Manual Orientações da OMS para a Cirurgia Segura 2009 DGS 2010 Orientação nº 030/2011 de 31/08/2011 NOC nº 002/2013 de 12/02/2013 Cirurgia segura Despacho n.º 2905 / 2013, 22 de Fevereiro 2013 Desenvolvimento de aplicações nos sist. de informação
17 Indicadores propostos pela OMS Estrutura Processo Resultado
18 Indicadores propostos pela OMS Estrutura N.º de salas de operações (SO): cir. de ambulatório, convencional, urgência; publicas e privadas Numero de Anestesistas (e nível de competência), Cirurgiões (por especialidade e nível de competência) e Enfermeiros perioperatórios
19 Indicadores propostos pela OMS - Estrutura Numero de procedimentos cirúrgicos efectuados por 100,000 habitantes e ano Numero de salas de operações por 100,000 habitantes -?? Numero de cirurgiões por 100,000 habitantes - 43,6 Numero de anestesistas por 100,000 habitantes - 9,3 Numero de enfermeiros perioperatórios 100,000 habitantes -?? Fonte: Gab. SIGIC / ACSS 2012 População portuguesa em 2012 (INE)
20 Processo Indicadores propostos pela OMS Nº de proc. cir. efectuados por SO Nº de proc. cir. para os 10 mais efectuados Taxa de utilização da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica. Taxa de Listas com falhas registadas Taxa de registo de utilização de listas não concordantes (auditoria interna)
21 Taxa de utilização da LVSC 100,000% 90,000% 80,000% 70,000% 60,000% 50,000% 40,000% 30,000% 20,000% 10,000%,000% Abril Maio Junho Julho Agosto
22 Indicadores propostos pela OMS Taxa de Listas com falhas registadas A B C
23 Resultado Taxa de mortalidade pós operatória, até ás 24h Taxa de mortalidade pós operatória hospitalar Taxa de mortalidade até ás 24h, para os 10 procedimentos mais efetuados Taxa de mortalidade intra-hospitalar, para os 10 procedimentos mais efetuados Índice de Apgar Cirúrgico Indicadores propostos pela OMS Taxa de infeção do local cirúrgico Taxa de eventos inadmissíveis Avaliação dos riscos ajustada para o case mix
24 Indicadores propostos pela OMS - Resultado Taxa de mortalidade 24h 0,450000% 0,400000% 0,350000% 0,300000% 0,250000% 0,200000% 0,150000% 0,100000% 0,050000% 0,000000% A B C
25 Indicadores propostos pela OMS - Resultado Taxa de mortalidade após 24h hospitalar 0,0012 0,001 0,0008 0,0006 0,0004 0,0002 A B C 0
26 Resumindo e concluindo... A informação tem que ser acumulada pelos interlocutores dos processos (participação nos resultados) Só a existência de informação permite a tomada de decisão (sistematização dos registos) A melhoria global dos processos só pode ser obtida pela caracterização dos mesmos (informação para a gestão)
27 Obrigado
28
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