Infeção VIH, SIDA e Tuberculose em números Resultados finais do ano 2013
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- Sebastiana Taveira de Abreu
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1 Infeção VIH, SIDA e Tuberculose em números 214 Resultados finais do ano 213 dezembro 214
2 Raquel Duarte DGS Joana Bettencourt Teresa de Melo Carla Caldeira Oleana Oliveira Marta Gomes Departamento de Doenças Infeciosas/Unidade de Referência e Vigilância Epidemiológica, INSA Grupo de Trabalho sobre Infeção VIH na Criança (Sociedade de Infeciologia Pediátrica/SPP) SEF - Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo, 213 SI.VIDA SVIG-TB
3 VIH e SIDA: novos casos VIH SIDA Com base no Quadro 3
4 VIH: a influência do SI.VIDA no sistema de notificação 35 3 VIH (mar 213) VIH (SI.VIDA) Fonte: SIVIDA
5 VIH: a influência do SI.VIDA e da renotificação SIDA (mar 213) SIDA (SI.VIDA +) PA (mar 213) PA (SI.VIDA +) 1 5 Fonte: SIVIDA
6 VIH, SIDA e óbitos ( e ) 3 25 VIH Casos VIH 75 6 SIDA Casos SIDA % -16.4% % -26.% ÓBITOS Óbitos % -18%
7 Portugal e a UE: taxa por 1 5 habitantes, 213 (novos casos) Adaptado de Quadro 43 Eslováquia Eslovénia Rep. Checa Hungria Roménia Bulgária Polónia Finlândia Áustria Suécia Alemanha Dinamarca Holanda Lituânia Itália França Chipre Espanha Irlanda Grécia Malta Reino Unido Luxemburgo Bélgica Portugal Letónia Estónia 1,5 2,1 2,2 2,4 2,5 2,7 2,8 2,9 3,1 3,7 4 4,2 5, ,1 6,2 7 7,2 7,3 8,5 9,4 9,9 1 1,4 16,8 24,
8 Infeção por VIH: a evolução do estádio de infeção 25 8, 2 65,6 63,4 7, 6, 15 5, 4, 1 3, 5 21,4 2, 1, SIDA PA SIDA/Total PA/Total, Figura 5
9 Infeção por VIH: as principais categorias de transmissão Fonte: ECDC % (-14%) % (+33%) % (- 61%) % (-36%) Figura 7 HSH UDI Hetero provenientes de países de epidemia generalizada2 Hetero excluindo os provenientes de países de epidemia generalizada
10 Infeção por VIH (213): taxa de incidência e distribuição geográfica (NUTS III) : 15.98/1 5 habitantes 212: 15.64/1 5 habitantes 213: 13.58/1 5 habitantes 213: CD4 <35/mm 3 : 58% / (186) (45) (644) 15.9 (124) (14) (67) Figura 1
11 Infeção por VIH (213): taxa de incidência e distribuição geográfica (principais municípios) Porto 31.9 Vila do Conde 17.6 Matosinhos (5) 29.5 (112) 33.5 (7) 17.3 (36) 27.8 (48) (entre parêntesis: nº absoluto) 15.8 (22) 15.3 (23) 33.6 (59) 52.6 (269) Setúbal 26.1 (31) Almada 25.2 (43) Alcácer do Sal 31.8 (4) Sines 28.6 (4) 14.4 Figura 11 Faro 26.1 (16) Olhão 22.1 (1) Loulé 18.7 (13) 15.1
12 Infeção por VIH (213): Portugal, Grande Lisboa e Lisboa 213 Portugal Grande Lisboa Lisboa Global (45%;19%) Hetero (47%; 14%) HSH (46%; 3%) UDI (38%; 24%)
13 Gravidez e transmissão mãe-filho da infeção por VIH Distribuição das grávidas por tipo de VIH e origem dos casos de VIH-2 VIH1 VIH2 VIH (7%) 2 (1%) Total Quadro 5 N= (92%) Figura N % N % N % N % N % N % N % 6 2,3 3 1,6 6 2,5 5 1,8 5 1,85 1, Quadro 6 Grupo de Trabalho sobre Infeção VIH na Criança da Sociedade Infeciologia Pediátrica/Sociedade Portuguesa de Pediatria
14 Infeção por VIH e populações migrantes: novos casos VIH Imigrantes % Imigrantes/VIH 1, 8, 6, 15 4, ,4 21, 2, Figura ,
15 Infeção por VIH e populações migrantes (213): origem e distribuição geográfica 1 4 5,4 Europa Ocidental Europa de Leste África subsahariana América Latina Outras regiões 22,1 67,5 Figura 14 Figura 15 Figura 16
16 Infeção por VIH e populações migrantes (213): Incidência (/1 5 residentes de cada comunidade) Roménia Reino Unido Ucrânia Moldávia 8,8 12,1 17 2,1 Portugal (213): 13.6/1 5 Portugal (212): 15.6/1 5 Brasil 65 7,6 Todos ,3 212: 9.6/1 5 S. Tomé e Príncipe 8 77,6 Cabo Verde 5 117,9 Angola ,4 Moçambique Guiné Bissau , SEF - Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo, 213
17 Infeção por VIH e 5 anos: novos casos e proporção >=5 Total >=5/Total 1, 8, 6, 15 4, 1 26,1 5 9,2 2, Figura ,
18 VIH e SIDA: três respostas em números
19 Programa Diz não a uma seringa em 2ª mão Milhões 3 2,5 Seringas 2 1,5 1, * * jan-out CSP (ACES/ULS) Nº de seringas distribuídas Nº de instituições aderentes ONG/OG Posto Móvel Total CSP (ACES/ULS) ONG/OG Posto Móvel Nº de preservativos distribuídos * Quadro 34 * jan-out
20 A distribuição de preservativos Masculinos Femininos * jan-nov * Preservativos distribuídos Estrutura Masculinos Femininos Estab. Públicos de saúde Estab. públicos de educação Estabelecimentos prisionais Outras entidades públicas (ex.: autarquias) Entidades privadas (ex.: Fundações) Entidades assistenciais (ex.: ONG, IPSS) Eventos recreativos e organizações da juventude Programa "Diz Não a Uma Seringa em Segunda Mão"
21 O diagnóstico precoce ano n.º casos / ano d iagnóstico N.º casos identificados CAD % , , , , , ,1 n.º testes realizados Proporção testes positivos 4, ,4 Quadro ,43 3,5 3, 2 2,53 2, ,16 1,94 1,74 1,84 2,24 2, 1,5 5,89,89,91,93 1,6,91,96 1,,5 Figura ,
22 Draft da cascata do tratamento : no caminho para Prevalência.65% Prevalência.6% Objetivo (22) Infeções Diagnóstico Em seguimento Em tratamento Em supressão viral Fonte: SIVIDA
23 Tuberculose: taxa de notificação e de incidência Taxa Notificação Taxa Incidência ,9 39,3 Taxa/ ,9 21,1 1 Figura Ano
24 Tuberculose: distribuição geográfica dos novos casos (213) Figura 31
25 % % Tuberculose e comorbilidades 1 VIH conhecido VIH positivo 8 76, ,4 8 Diabetes Neoplasias 6,8 2 32,2 6 5,5 14, Figura 36 VIH 4 2 3,8, Figura 35 Diabetes e doença neoplásica
26 Demora média (dias) Tuberculose e demora diagnóstica Demora média (dias) , , Figura 34 Demora média desde o início de sintomas e o diagnóstico
27 Taxa de Incidência, 1 5 imigrantes Total de casos Tuberculose e populações migrantes Portugueses Estrangeiros Figura 33 Distribuição dos casos de tuberculose notificados por país de origem 15 1 Taxa de incidência 1, , Figura 34 Evolução da taxa de incidência de tuberculose em imigrantes (/1 5 )
28 TBMR e TBXDR MR XDR Quadro MR XDR Figura 36 Distribuição da tuberculose multirresistente (MR) e extremamente resistente (XDR)
29 (%) Tuberculose e os grandes centros urbanos (213) 21.1/1 5 52/ Porto Lisboa Portugal (exclui Porto e Lisboa) ,4/1 5 5 Figura 36 Imigrantes VIH Dep. Álcool Ut droga sem abrigo Residência comunitária Fatores de Risco Fatores de risco mais frequentes no Porto/Lisboa/restante país, 213 Taxa de incidência no Porto, Lisboa e nacional, 213
30 Notas finais: Top 1 1. A entrada em vigor do novo sistema informático SI.VIDA. 2. O decréscimo mais acentuado de novos casos de infeção por VIH, de novos casos de SIDA e de óbitos associados à infeção por VIH. A transmissão mãe-filho da infeção por VIH ocorreu apenas em dois casos dos 197 recém-nascidos de mães infetadas por VIH. 3. A distribuição geográfica desigual, com os grandes centros urbanos a apresentarem as taxas de incidência significativamente mais elevadas que o resto do país. 4. O impacto relevante das populações migrantes e a frequência crescente de novos casos notificados em pessoas acima dos 49 anos. 5. A transmissão em utilizadores de drogas injetáveis inferior a 7% do total de casos notificados.
31 Notas finais: Top 1 6. A redução de 7% da taxa de incidência de tuberculose (21.1/1. habitantes), relativamente a 212. Porto e Lisboa continuam a ser as cidades com maior incidência de tuberculose do país. 7. O aumento ao longo dos últimos anos do tempo entre o início de sintomas e o diagnóstico, apesar de uma maior rapidez dos métodos diagnósticos. 8. A presença de comorbilidades reconhecidas de risco para a tuberculose em cerca de 38% dos doentes com tuberculose, sendo a mais significativa a infeção por vírus de imunodeficiência humana (14,5%). 9. A taxa de sucesso terapêutico (83.6%), significando que em 1114 casos com tuberculose confirmada e tratamento terminado, 931 tiveram sucesso terapêutico. 1. A notificação de casos de TBMR apenas na região Norte e na região de Lisboa e Vale do Tejo, representando,7% do total de casos de tuberculose notificados.
32 Recomendações: Top 6 1. Alargar o âmbito do sistema SI.VIDA e otimizar a sua implementação, como instrumento de monitorização epidemiológica, clínica e de contratualização. 2. Reforçar as estratégias de implementação da prevenção primária e diagnóstico precoce da infeção por VIH, com destaque para as populações mais vulneráveis e para a sua generalização à população, através dos Cuidados de Saúde Primários. 3. Assegurar a equidade no acesso e a qualidade do tratamento da infeção por VIH, como instrumento essencial para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com VIH, diminuir a transmissão da infeção na comunidade e contribuir para a sustentabilidade do SNS. 4. Definir uma estratégia de atuação nos grandes centros urbanos, envolvendo diferentes parceiros, nomeadamente estruturas de saúde, autárquicas e da comunidade, dirigidas ao controlo da infeção por VIH e da tuberculose. 5. Definir protocolos que visem o rastreio e deteção precoce de casos de tuberculose nos grupos de maior risco. 6. Identificar e corrigir as barreiras aodiagnóstico célere da tuberculose.
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