FICHA DE PROGRAMA. Título Programa Regional para a Infeção VIH/Sida
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- Alexandra Rodrigues Amorim
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1 PLANO DE AÇÃO 2017 FICHA DE PROGRAMA ÁREA FUNCIONAL DO DSP: Promoção e Proteção da Saúde RESPONSÁVEL DA ÁREA FUNCIONAL: Drª Maria Lurdes Maio Título Programa Regional para a Infeção VIH/Sida Fundamentação A infeção por Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome de Imunodeficiência adquirida (VIH/Sida), tem sido encarada em Portugal como prioridade no Plano Nacional de Saúde, sendo um dos programas prioritários da DGS. Tal prioridade nasce da dimensão abrangente na suas formas de transmissão e das implicações da infeção em todos os níveis de saúde e de integração social. A análise dos dados nacionais de vigilância epidemiológica da infeção por VIH e Sida, revela que em 2015 foram diagnosticados em Portugal 990 novos casos de infeção por VIH, correspondendo a uma taa de 9.6 por 10 5 habitantes. A maioria dos diagnósticos (99,9%) ocorreu em indivíduos com 15 ou mais anos de idade. A mediana de idades à data do diagnóstico foi de 39 anos e 25,5% dos novos casos foram diagnosticados em indivíduos com idades acima dos 50 anos. Não obstante se ter mantido e a dominância da transmissão em heterosseuais, 40.5% das novas infeções ocorreram em HSH. À data da notificação a residência (NUTII) de 19.9% dos indivíduos situava-se na região Norte. A taa de incidência da infeção por VIH tem vindo a diminuir. Em 2015, foram notificados 197 novos casos de infeção por VIH, na região Norte, sendo a taa de incidência de 5.5 por 10 5 habitantes. Destes, 31 (1.2 por 10 5/ habitantes), manifestavam uma doença definidora de SIDA a proporção de novos casos de infeção VIH com diagnóstico de Sida foi de 15,7%. As taas de incidência de infeção por VIH e por Sida na região Norte, apresentaram valores inferiores às de Portugal Continental. De 2011 a 2015, verificou-se um maior número de infeções por VIH no seo masculino e no grupo etário dos 20 aos 49 anos. Desde o ano de 2000 que se verifica uma diminuição acentuada da infeção por VIH associada à toicodependência, com 10 novos casos diagnosticados em A transmissão por via seual foi responsável por 90% das novas infeções VIH, das quais 48% ocorreram em heterosseuais (95 casos) e 82 casos (42 %) em homens que tem seo com homens (HSH). Considera-se fundamental a definição de uma estratégia regional que integre na prática clinica o rastreio sistemático desta infeção, aumentando o grau de suspeição clinica necessária à deteção precoce na população inscrita nos CSP. A implementação de medidas custo-efetivas que se traduzam em melhor conhecimentoo da infeção, melhor planeamento, melhor gestão de recursos e melhor saúde pública. A equipa regional com a colaboração dos gestoress locais e todos os profissionais de saúde tem como objetivo contribuir para a diminuição do número de pessoas que desconhecem o seu estatuto serológico face ao VIH, pois só, o conhecimento real da infeção permite mobilizar recursos e respostas adequados, bem como reduzir o estigma e discriminação que rodeiam esta infeção. 1/10
2 PLANO DE AÇÃO 2017 Gestor Maria José Santos Equipa Carmen Guimarães Parcerias Parcerias institucionaiss com o DICAD, REDE CAD, Interlocutores dos ACES/ULS; População alvo 1. População Geral: Utentes dos Cuidados de Saúde Primários; 2. Pessoas que Utilizam Drogas inseridos na rede de tratamento da toicodependência (DICAD); 3. População reclusa dos estabelecimentos prisionais da região Norte; 4. Homens que fazem Seo com Homens, trabalhadores seuais, 5. Profissionais de saúde e outros que eerçam funções neste âmbito de intervenção. Objetivos de Saúde Diminuir a taa de incidência da infeção por VIH, em ambos os seos, para 3.0/ hab Objetivos operacionais do programa ou projeto Objetivo operacional nº1: Conhecer a infeção VIH/Sida e os seus determinantes na região Norte; Objetivo operacional nº2: Capacitar os serviços públicos (CAD,CDP,CVI, ACeS e ULS) para a realização de diagnóstico face ao VIH através do teste rápido; Objetivo operacional nº3: Aumentar o número de serviços de saúde/ong com intervenção junto das populações mais vulneráveis que distribuem material preventivo, que realizam deteção precocee da infeção VIH/Sida e que contribuem para o acesso destas populações aos serviços de saúde; Objetivo operacional nº4: Contribuir para que os profissionais de saúde melhorem a sua prática relativamente à gestão da infeção VIH/Sida; Objetivo operacional nº5: Aumentar o acesso da população geral a informação sobre a infeção VIH/Sida e a material preventivo; Objetivo operacional nº6: Aumentar práticas não discriminatórias com pessoas que vivem com a infeção VIH/Sida. 2/10
3 Objetivo operacional nº1: Conhecer a infeção VIH/Sida e seus determinantes na Região Norte Atualização e tratamento da informação epidemiológica relativa à infeção VIH/Sida enviada pelo Departamento de Doenças Infeciosass do Instituto Nacional de Saúde. Monitorizar/avaliar a implementação do rastreio da infeção VIH/sida através dos testes rápidos nos Cuidados de Saúde Primários (CSP). Monitorizar e avaliar a implementação do rastreio da infeção VIH/sida através dos testes rápidos nos Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP). Monitorizar os indicadores de atividade dos Centros de Aconselhamento e Deteção (CAD). Monitorizar os indicadores do rastreio da infeção VIH/sida através dos testes rápidos dos Centros de Resposta Integrada e ERRMD da DICAD. Obter informação relativamente à intervenção no âmbito da infeção VIH/sida em jovens escolarizados. Obter informação relativamente à infeção VIH/sida em diferentes populações: UDI, HSH, TS, Reclusos. Solicitar junto dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) o acesso a indicadores regionais etraídos do SI.VIDA. Realizar um estudo qualitativo de investigação sobre o desenvolvimento de estratégias de prevenção em adolescentes e jovens adultos com infeção VIH perinatal Definição de Indicadores regionais relativamente à infeção VIH/Sida 3/10
4 Objetivo operacional nº2: Capacitar os serviçoss públicos (CAD,CDP,CVI, ACeS e ULS) para a realização de diagnóstico face ao VIH- através do teste rápido; Realizar um projeto piloto no Centro Hospitalar do Porto- Consulta do Viajante-implementação do Teste Rápido VIH. Implementar os testes rápidos nos CDP que ainda não os realizam e fomentar o seu registo na plataforma da DGS. Aumentar a Implementação dos testes rápidos paraa deteção da infeção por VIH para 85% dos ACeS e ULS. Propor, junto do Departamento de Contratualização, a definição de indicadores que avaliem o Cumprimento das Normas nº 058/2014 e nº. 01/DSMIA/2004 no conteto dos cuidados pré-concecionais e pré-natais nos cuidados de Saúde primários. Construção de um modelo de uniformize os procedimentos nos centros de aconselhamento regionais. Garantir que a rede CAD cumpre os critérios definidos no Manual de Procedimentos 4/10
5 Objetivo operacional nº3: Aumentar o número de serviços de saúde/ong com intervenção junto das populações mais vulneráveis que distribuem material preventivo, que realizam deteção precoce da infeção VIH/Sida e que contribuem para o acesso destas populações aos serviços de saúde; Alargamento do âmbito da intervenção da unidade móvel da rede CAD a toda a região Norte. Monitorizar a implementação do Programa de Troca de Seringas (PTS) Monitorizar e avaliar a implementação dos testes rápidos nos indivíduos integrados na rede de tratamento da toicodependência. Aumentar o número de Estabelecimentos Prisionaiss com intervenções no âmbito do VIH/Sida Mapeamento das ONG/ projetos com intervenção junto das seguintes populações: HSH, TS, UDI. Implementar um projeto de intervenção dirigido a HSH que frequentam espaços recreativos do Grande Porto. Aumentar o número de ONG que distribuem preservativos e lubrificantes a populações vulneráveis. Aumentar o número de ONG que realizam aconselhamento e teste voluntário para diagnóstico da infeção VIH/sida a populações vulneráveis. Reunião anual com todas as ONG para apresentação de resultados e partilha de eperiências. Publicação dos resultados das intervenções com populações vulneráveis no site da ARSN. Emissão de pareceres técnicos sobre projetos financiados na região Norte pela DGS. Monitorizar a implementação dos projetos na região, com intervenção no VIH/Sida financiados pela DGS 5/10
6 Objetivo operacional nº4: Contribuir para que os profissionais de saúde melhorem a sua prática relativamente à gestão da infeção por VIH/sida Realizar Ações de Formação para todos os novos elementos dos CDP Acompanhamento técnico das intervenções em curso Atualização do Guia de Recursos VIH Regional que inclua todas as respostas eistentes na região norte ao nível da prevenção primária, secundária e terciária. Definição junto dos Serviços de Higiene e Segurança do trabalho de um Protocolo de Atuação em caso de Eposição Profissional ao VIH. Publicação de estatísticas nacionais e regionais sobre a infeção VIH/sida. Publicação das atividades realizadas e implementadas a nível regional. Publicação de projetos/programas a decorrer na região. Publicação de instrumentos de Monitorização e Avaliação Publicação de estudos/trabalhos realizados no âmbito do VIH/Sida 6/10
7 Objetivo operacional nº5: Aumentar o acesso da população geral a informação sobre a Infeção VIH/sida e a material preventivo Aumentar o número de ACES/ ULS que cumprem a Norma da DGS nº07/2014: Distribuição, nas Unidades de Saúde, de Material Preventivo da Transmissão por Via Seual do VIH. Aumentar o número de Hospitais que cumprem a Norma da DGS nº07/2014: Distribuição, nas Unidades de Saúde, de Material Preventivo da Transmissão por Via Seual do VIH. Monitorização e avaliação da distribuição de materiais de IEC e de preservativos nos ACES/ ULS e Hospitais de Referência. Atualização do Guia de Recursos VIH Regional que inclua todas as respostas eistentes na região norte ao nível da prevenção primária, secundária e terciária. Objetivo operacional nº6: Aumentar práticas não discriminatórias com pessoas que vivem com a infeção VIH/sida Desenvolver atividades de mediação/ resolução de problemas face a situações de discriminação reportadas Incluir conteúdos sobre a discriminação e estigma face à infeção VIH em todas as formações ministradas pelo Programa VIH/sida 7/10
8 RONOGRAMA DE 8/10
9 INDICADORES DE MONOTORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO Indicadores de avaliação: Estes indicadores avaliam o grau de cumprimento dos objetivos operacionais 1. Um Relatório Regional sobre os determinantes da infeção VIH/Sida em diferentes populações 2. Nº de serviços públicos que realizam testes rápidos 3. Número de Testes realizados nas diferentes estruturas: CAD, CDP, DICAD, ACES, ULS 4.Número de ONG com projetos de intervenção na área do VIH/Sida 4.Número de ações de formação realizadas Meta Frequência e Cronograma Fonte Data Valor j f m a m j j a s o n d 2017 PRVIH 5.Número de estudos e projetos implementados/promovidos pelo PRVHI 6. Número de serviços de saúde com distribuição de material de IEC e preservativos 7.Número de preservativos distribuídos pelos serviçoss de saúde 8.Número de conteúdos publicitados no site do DSP 9. Número de documentos técnicos produzidos 10. Número de artigos para publicação 9/10
10 Indicadores de monitorização: Estes indicadores permitem o seguimento contínuo de uma atividade que procura assegurar que a distribuição de recursos, os esquemas de trabalho, as metas a alcançar e outras ações pretendidas se verifiquem como planeado (Last 1998). Nº de utentes rastreados Nº de testes realizados Número de alunos por ciclo de ensino com acesso a conteúdos sobre VIH/Sida e a materiais preventivos, no âmbito do PRESSE. Nº de testes rápidos realizados aos viajantes em 2017 Frequência e Cronograma Fonte 2017 Valor 1 j f m a m j j a s o n d Nº de questionários preenchidos pelos viajantes em 2017 Nº de reuniões de trabalho Nº de Visitas de monitorização dos projetos financiados DGS Nº de visitas de avaliação da Rede CAD Nº de indicadores regionais etraídos do SIVIDA Nº de ACeS/ULS que realizam teste rápido VIH. Um indicador de contratualização que avalie o Cumprimento das Normas nº 058/2014. Um Manual de procedimentos dos Centros de Aconselhamento e Diagnóstico. Uma ferramenta informática regional desenvolvida para os Centros Aconselhamento e Diagnóstico Nº de Seringas trocadas por estrutura (farmácias, ONG e CSP) Um documento técnico sobre Protocolo de Atuação Pós-Eposição Profissional ao VIH Nº de pareceres elaborados de 1 Quando aplicável 10/10
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