QUALIDADE E VIDA ÚTIL PÓS-COLHEITA DE MELÃO PELE DE SAPO SOB ARMAZENAMENTO REFRIGERADO

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MAYARA KELLY MARTINS DE MEDEIROS QUALIDADE E VIDA ÚTIL PÓS-COLHEITA DE MELÃO PELE DE SAPO SOB ARMAZENAMENTO REFRIGERADO MOSSORÓ-RN 2005

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MAYARA KELLY MARTINS DE MEDEIROS QUALIDADE E VIDA ÚTIL PÓS-COLHEITA DE MELÃO PELE DE SAPO SOB ARMAZENAMENTO REFRIGERADO Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura de Mossoró, como parte das exigências para obtenção do título de Mestre em Agronomia: Fitotecnia. ORIENTADOR: Prof. D.Sc JOSIVAN BARBOSA MENEZES MOSSORÓ-RN 2005

MAYARA KELLY MARTINS DE MEDEIROS QUALIDADE E VIDA ÚTIL PÓS-COLHEITA DE MELÃO PELE DE SAPO SOB ARMAZENAMENTO REFRIGERADO Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura de Mossoró, como parte das exigências para obtenção do título de Mestre em Agronomia: Fitotecnia. APROVADA EM : / / Leilson Costa Grangeiro D.Sc ESAM Mossoró-RN Conselheiro Gilmara Mabel Santos D.Sc CPATSA Petrolina - PE Conselheira Josivan Barbosa Menezes D.Sc ESAM Mossoró-RN Orientador

A Deus, pela vida e por conceder-me a felicidade de viver este momento. Aos meus pais, Manoel Cândido e Maria de Lourdes por todo amor e incentivo na realização deste trabalho. Aos meus irmãos, Marthon, Marlon e Marijara pelo carinho e amizade. À minha sobrinha Jéssica por toda a alegria transmitida em todos os momentos da minha vida. Ofereço Ao meu esposo Rogério Dias por todo amor e compreensão nesta fase tão importante da minha vida. Ao meu filho Igor Dias que transformou todos os desafios e dificuldades em momentos de alegria. Dedico

AGRADECIMENTOS A Deus que tem me dado forças para prosseguir nas conquistas da vida. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão da bolsa de pesquisa. Ao Dr. Josivan Barbosa Menezes pela orientação recebida. Ao Dr. Leilson Costa Grangeiro pela participação na banca examinadora, pelas sugestões e contribuição na elaboração desta dissertação. A Dra. Gilmara Mabel Santos pela participação na banca examinadora e sugestões na elaboração deste trabalho. A Escola Superior de Agricultura de Mossoró - ESAM pela oportunidade de ampliação de meus conhecimentos e pelos ensinamentos agronômicos prestados. A Nolem, pela disponibilidade dos frutos utilizados neste trabalho. Ao Coordenador do Curso de Mestrado Prof.PhD Francisco Bezerra Neto, por todo o apoio e incentivo na execução deste trabalho. A todos os professores do Núcleo de Pós-graduação pelos ensinamentos prestados. A todos os funcionários do Laboratório de Fruticultura Irrigada que me ajudaram colaborando com o meu desenvolvimento. A todos os meus amigos da Pós-graduação em Agronomia, ESAM, pela amizade conquistada ao longo do curso. Aos amigos, Klígio, Marta, Andréa, Andreza, Marcos, Aurélio, Gisele e Érika pela ajuda prestada durante a pesquisa. As amigas Anne Katherine, Andréa e Adriana pela amizade conquistada durante o curso. A todos! Muito obrigada.

DADOS BIOGRÁFICOS DO AUTOR MAYARA KELLY MARTINS DE MEDEIROS, filha de Manoel Cândido de Medeiros Filho e Maria de Lourdes Martins de Medeiros, nasceu em Assu RN, no dia 23 de março de 1978. Iniciou na vida estudantil em 1982 no Educandário Nossa Senhora das Vitórias, concluindo o segundo grau no ano de 1995 no Degrau Colégio e Curso. Em 1996, ingressou na Escola Superior de Agricultura de Mossoró, concluindo o curso de Engenharia Agronômica em julho de 2001. Em março de 2003, iniciou o curso de Mestrado em Agronomia: Fitotecnia, pela Escola Superior de Agricultura de Mossoró ESAM, concluindo-o em março de 2005.

RESUMO MEDEIROS, Mayara Kelly Martins de. Qualidade e vida útil pós-colheita de melão Pele de sapo sob armazenamento refrigerado. 2005. 34f. Dissertação (Mestrado em Agronomia: Fitotecnia) Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM), Mossoró- RN, 2004. Objetivando avaliar a qualidade e vida útil pós-colheita do melão Pele de sapo, armazenado sob refrigeração, foi realizado um experimento na Escola Superior de Agricultura de Mossoró. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6 com 5 repetições. Os tratamentos do fatorial consistiram da combinação de duas temperaturas de armazenamento refrigerado (9 ±0,2 ºC; 85 ± 5% UR e 11 ± 0,2 ºC; 85 ± 5% UR) e seis tempos de armazenamento (28, 35, 42, 49, 56 e 63 dias). A unidade experimental foi composta por três frutos. Após cada tempo de armazenamento, os frutos foram retirados das câmaras, onde passaram sete dias à temperatura de 20 ± 1 ºC e de 60 ± 5% UR, para simular o período de comercialização. As características avaliadas foram: perda de massa, firmeza de polpa, sólidos solúveis totais, aparência externa e interna. Houve interação significativa entre as temperaturas e os tempos de armazenamento apenas para a aparência externa. Para perda de massa, firmeza de polpa, sólidos solúveis totais e aparência interna, não houve interação significativa. A vida útil pós-colheita de melões Pele de sapo foi mantida até os 44 dias de armazenamento. Palavras-chave: pós-colheita, melão, refrigeração.

ABSTRACT MEDEIROS, Mayara Kelly Martins de. Quality and postharvest slhelf life of melon Piel de Sapo stored under refrigerated temperature.2005. 34f. Thesis (MS in Agronomy: Plant Science) - Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM), Mossoró, 2005. It was installed an experiment in the Postharvest Laboratory of ESAM (Escola Superior de Agricultura de Mossoró) with objective of evaluating the quality and postharvest shelf life of melon Piel de Sapo stored under refrigerated temperature. The experimental design was completely randomized in 2 x 6 factorial arrangement, with five replications and three fruits per plot. The factorial consisted of the combination two storage refrigerated temperatures ( 9 ± 0,2º C; 85 ± 5% UR e 11 ± 0,2º C; 85 ± 5% UR) and six storage times (28, 35, 42, 49, 56 e 63 days). After every storage time, the fruits were taken out of the chambers where they had stayed for seven days. The characteristics evaluated were: loss weight, pulp firmess, total soluble solid contents, external and internal appearance. There was a meaningful interaction between the temperatures and the storage times concerning the external appearance of the melon. Related to the weight loss, pulp firmess, total solid soluble and internal appearance, there was not meaningful interaction. The postharvest shelf life of the Piel de sapo melon was maintained for 44 storage days. Keywords: postharvest, melon and refrigeration.

LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 Perda de massa (% em relação ao peso inicial) de melão Pele de Sapo, armazenado por 63 dias a 9 ± 0,2º C; UR de 80 ± 5 % e 11 ± 0,2º C; UR de 80 ± 5 %. Mossoró-RN, ESAM, 2004... 24 FIGURA 2 Firmeza de polpa (N) de melão Pele de Sapo, armazenado por 63 dias a 9 ± 0,2º C; UR de 80 ± 5 % e 11 ± 0,2º C; UR de 80 ± 5 %. Mossoró- RN, ESAM, 2004... 25 FIGURA 3 Sólidos solúveis totais (%) de melão Pele de Sapo, armazenado por 63 dias a 9 ± 0,2º C ; UR de 80 ± 5 % e 11 ± 0,2º C; UR de 80 ± 5 %. Mossoró-RN, ESAM, 2004... 26 FIGURA 4 Aparência externa (escala de 1 a 5) de melão Pele de Sapo, armazenado por 63 dias a 9 ± 0,2º C ; UR de 80 ± 5 % e 11 ± 0,2º C; UR de 80 ± 5%. Mossoró-RN, ESAM, 2004... 28 FIGURA 5 Aparência interna (escala de 1 a 5) de melão Pele de Sapo, armazenado por 63 dias a 9 ± 0,2ºC ; UR de 80 ± 5 % e 11 ± 0,2ºC; UR de 80 ± 5 %. Mossoró-RN, ESAM, 2004... 29

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 11 2 REVISÃO DE LITERATURA... 13 2.1 O melão: aspectos gerais... 13 2.2 Fatores de qualidade do melão... 14 2.2.1 Perda de massa... 15 2.2.2 Firmeza de polpa... 15 2.2.3 Sólidos Solúveis Totais... 16 2.2.4 Aparência externa e interna... 16 2.3 Armazenamento refrigerado... 17 3 MATERIAL E MÉTODOS... 3.1Procedência dos frutos... 3.2 Delineamento experimental e tratamentos... 3.3 Implantação e condução do experimento... 3.4 Características avaliadas... 3.4.1 Perda de massa... 3.4.2 Firmeza de polpa... 3.4.3 Sólidos Solúveis Totais... 3.4.4 Aparência externa e interna... 3.5 Identificação de fungos... 3.6 Análise estatística... 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO... 4.1 Perda de massa... 4.2 Firmeza de polpa... 4.3 Sólidos Solúveis Totais... 4.4 Aparência externa... 4.5 Aparência interna... 5 CONCLUSÃÕ... 30 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 31 19 19 19 20 20 20 20 21 21 21 22 23 23 24 25 26 28

1 INTRODUÇÃO No Brasil, a cultura do melão (Cucumis melo L.) foi implantada comercialmente na década de 60. Até então quase todo o mercado nacional era abastecido por frutos importados, principalmente, do Chile e da Espanha. Neste período as principais áreas produtoras se concentravam nos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Entretanto, por causa de fatores climáticos, a produtividade e a qualidade do produto eram muito limitadas (DIAS et al., 1998). Com uma produção de 95.000 t em uma área de 15.000 ha, o Brasil ocupa a 23º colocação. Tendo em vista tendências favoráveis no aumento do consumo interno e da exportação para mercados externos, tem-se verificado crescimento da produção brasileira, principalmente de melões tipo exportação. A diversidade e as condições de clima e solo, que permitem a colheita de frutos de alta qualidade em períodos de preços competitivos nos mercados de exportação, são favoráveis à expansão da cultura no País (SILVA & COSTA, 2003). Na região Nordeste há predomínio do cultivo de melão do grupo inodorus, devido maior conservação pós-colheita em relação às cultivares dos grupos reticulatus e cantaloupe. Diversos cultivares estão sendo plantados no Rio Grande do Norte, dentre eles, o Gold Mine, AF 646, AF 682 e Piel de Sapo, todos pertencentes ao grupo inodorus. Anualmente, verifica-se a introdução de diversos genótipos de melão com o objetivo de diversificar o produto a ser oferecido aos mercados interno e externo. O conhecimento sobre o comportamento pós-colheita desses materiais é fundamental para que o produtor possa decidir sobre a sua introdução em plantios comerciais, haja visto que os principais

mercados consumidores (Região Sudeste do Brasil e Europa) necessitam que o produto apresente bom potencial de conservação pós-colheita (MENEZES et al., 2001). Sua exportação é hoje uma das atividades agrícolas de maior expressão econômica do Nordeste, sendo o Rio Grande do Norte o maior produtor. Esse crescimento é justificado principalmente pelas condições edafoclimáticas favoráveis encontradas na região, associado às boas cotações do produto no mercado (MENEZES et al., 1998). Como o investimento realizado na produção é muito grande, torna-se fundamental o estudo da vida útil pós-colheita destes materiais, para garantir que as perdas entre a colheita e o consumo sejam as menores possíveis. Uma técnica simples e a mais comumente utilizada é a refrigeração, para a conservação e transporte de frutos. Portanto é necessário determinar a temperatura ótima para o melão Pele de Sapo, cujos frutos são sensíveis ao frio. Em função da necessidade dos importadores europeus em ter frutos com ótimas condições de comercialização em um período de entressafra na Europa, este trabalho objetivou-se avaliar a qualidade e vida útil pós-colheita do melão Pele de Sapo, armazenado sob refrigeração.

2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 O melão: aspectos gerais O melão (Cucumis melo L.) pertence a família das cucurbitáceas, com mais de quarenta variedades botânicas, cuja espécie varia quanto à forma, tamanho, aparência (cor da casca e polpa), aroma e sabor, diferenciam-se quanto aos aspectos de sensibilidade ao frio, capacidade de conservação e atividades metabólicas (MENEZES, 1996). O meloeiro é uma olerícola muito apreciada, sendo consumida em larga escala na Europa, Estados Unidos e Japão. O fruto, rico em vitaminas A, B, B2, B5 e C, sais minerais como potássio, sódio e fósforo e seu baixo valor energético (20 a 62 kcal/100g de polpa), é consumida in natura ou na forma de suco. Atribuem-se, ainda, ao fruto maduro do melão, propriedades medicinais, terapêuticas, diuréticas, calmantes, mineralizantes e alcalinizantes (SILVA & COSTA, 2003). As condições ambientais que favorecem o cultivo do meloeiro estão relacionadas com fatores climáticos, temperatura, umidade relativa e luminosidade, além de fatores edáficos como textura, umidade e profundidade do solo e topografia. Não menos importante é a influência das condições ambientais no florescimento e na frutificação do meloeiro, principalmente quanto ao tipo de flores e à eficiência na atividade de insetos polinizadores (SILVA et al., 2003). Todas as técnicas culturais que são utilizadas na cultura do melão dependem essencialmente das condições climáticas. Portanto, a temperatura é o principal fator climático que afeta a cultura do melão desde a germinação das sementes até a qualidade do fruto (SOARES, 2001). O melão cultivado no Nordeste brasileiro tem o ciclo muito curto quando comparado a outras regiões. O ciclo médio é de 60 a 65 dias, enquanto que na Espanha, um

dos principais concorrentes do Brasil, o ciclo dura entre 120 e 140 dias (FILGUEIRAS et al., 2000). As cultivares de melão de maior importância, tanto no âmbito da produção como do mercado internacional, são os melões do tipo Gália, Charentais, do grupo Amarelo, Pele de sapo e Cantaloupe, sendo os quatro primeiros mais comercializados na Europa e o último, no mercado norte-americano. A preferência dos consumidores europeus é por frutos de tamanho pequeno (com massa em torno de 1 kg) e forma arredondada. A única exceção ocorre no mercado espanhol, que prefere melões grandes, de forma elíptica ou ovalada (MORETTI & ARAÚJO, 2003). O melão tipo Pele de sapo apresenta fruto de tamanho grande, coloração de casca verde com estrias amarelas, com incisões longitudinais na casca formadas ao longo do desenvolvimento do fruto. A polpa é bastante consistente e de coloração verde. O híbrido Sancho é reconhecidamente o melhor melão Pele de sapo do mercado, apresentando uma conservação pós-colheita muito alta, ao redor de 60 dias e lenta fermentação pós-colheita. É comercializado na Europa, sendo 90% para o mercado espanhol. 2.2 Fatores de qualidade do melão Para Menezes (1996), a qualidade de um produto agrícola (fruto ou hortaliça) pode ser definida por meio de critérios que incluem propriedades nutricionais (vitaminas, proteínas, carboidratos), higiênicas (condições microbiológicas, conteúdo de componentes tóxicos), tecnológicas (capacidade de armazenamento) e sensoriais (aparência, flavor, textura). Diversos fatores interferem no padrão de qualidade do fruto, tais como: a variedade, a época e local de plantio, e condições climáticas (temperatura, umidade, ventos, fotoperíodo), solo, mão-de-obra, distância do mercado, tratos culturais, manejo nutricional e fitossanitário, manejo de água, condições da rama e dos frutos. (MENEZES et al.,2001). A qualidade do produto a ser oferecido ao consumidor é essencial para o sucesso do negócio. É, o fator econômico isolado mais importante e tem relação significativa com a

satisfação do consumidor. A qualidade requerida de produtos perecíveis varia de produto para produto e depende do uso pretendido e do nível de qualidade exigido para este propósito (COSTA, 2002). Os atributos de qualidade dizem respeito a aparência, sabor e odor, textura, valor nutritivo e segurança dos produtos, por sua vez, os comerciantes e distribuidores têm a aparência como atributo mais importante, dando ênfase à firmeza, o Sólidos Solúveis Totais e a boa capacidade de armazenamento (CHITARRA & CHITARRA, 1990). 2.2.1 Perda de massa A perda de água durante o armazenamento tem sido identificado como um possível fator que influencia o período de armazenamento dos frutos de melões. Altas temperaturas durante a colheita podem causar um efeito prejudicial durante o armazenamento, possivelmente devido a perda de água (LINGLE et al, 1987). A perda de massa é ocasionada pela transpiração dos frutos, sendo esse um fator de prejuízo devido o fruto ser comercializado por unidade de peso. A perda de massa, mesmo sendo relativamente baixa, pode apresentar sérios efeitos sobre as propriedades físicas, nutricionais, fisiológicas, patológicas e estética do produto (KAYS, 1991). 2.2.2 Firmeza de polpa A firmeza (textura) é definida como O conjunto de propriedades do alimento, compostas por características físicas perceptíveis pelo tato e que se relacionam com a deformação, desintegração e fluxo do alimento, sob a aplicação de uma força. A textura pode ser avaliada por método objetivo através da compressão do produto com o polegar. Esse método corresponde a uma expressão numérica das características da firmeza com auxílio de instrumentos, entre os quais, o penetrômetro (CHITARRA & CHITARRA, 1990).

Dos atributos de qualidade, a firmeza de polpa se caracteriza como um dos mais importantes, constituindo-se, portanto, em um dos desafios da fisiologia pós-colheita para manutenção da integridade dos frutos. Sob o ponto de vista de manuseio pós-colheita, a textura é essencial, em razão de frutos com maior firmeza serem mais resistentes às injúrias mecânicas durante o transporte e comercialização (GRANGEIRO, 1997). 2.2.3 Sólidos Solúveis Em melão, o termo qualidade tem sido relacionado à diferentes fatores. Uma das características mais estudadas é o teor de sólidos solúveis (PROTRADE,1995). O conteúdo de sólidos solúveis é definido como a percentagem de sólidos solúveis no suco extraído da polpa, sendo este um fator tradicionalmente usado para assegurar a qualidade do melão (MENEZES et al.,1998). Em alguns países é considerado um critério de aceitação comercial, com conteúdo médio de sólidos solúveis acima de 10%. Portanto, o fruto deve ser colhido no estádio correto de maturação, pois melões colhidos com menos de 9% são considerados não comercializáveis, já que este teor não aumenta após a colheita (MENEZES et al., 2001). De acordo com Filgueiras et al. (2000) os valores do conteúdo de sólidos solúveis recomendados para os principais tipos de melões destinados ao mercado externo, são: Amarelo (10-12%); Orange Flesh (10-13%); Gália (12-14%); Pele de Sapo (11%); Cantaloupe (10%) e Charentais (13%). 2.2.4 Aparência externa e interna A aparência externa é o fator de qualidade mais importante que determina o valor de comercialização do produto, sendo avaliada por diferentes atributo tais como tamanho, forma e cor (SOARES,2001). As perdas qualitativas referentes a aparência externa resultam de defeito ou doença da superfície que tornam o produto menos atrativo e, portanto, menos comercializável. A

umidade relativa excessivamente baixa pode provocar o enrugamento de frutos de textura macia, enquanto que elevados valores, embora ajudem na manutenção da turgidez e redução nas perdas de água, podem ser favoráveis ao desenvolvimento de fitopatógenos. Produtos armazenados sob temperaturas elevadas em geral têm seu metabolismo ativado, com elevada taxa de respiração e, conseqüente, redução de sua vida pós-colheita (CHITARRA & CHITARRA, 1990). Segundo Gonçalves et al. (1996), frutos de melão Pele de sapo armazenados em condições ambiente, a partir de 28 dias após a colheita, apresentaram coloração da polpa em torno da semente completamente amarela, mostrando sinais característicos de senescência, tais como: colapso interno, sementes soltas, presença de líquidos na cavidade seminal e estrias esbranquiçadas próximas da casca. Estes fatores limitaram o tempo de vida útil pós-colheita em 28 dias. 2.3 Armazenamento refrigerado Após a colheita, a respiração passa a ser o principal processo fisiológico dos frutos, uma vez que eles não dependem mais da absorção de água e minerais pela raiz, nem da condução de nutrientes pelo sistema vascular, nem da atividade fotossintética da planta mãe, sendo assim, a energia liberada na respiração utilizada para os processos de síntese que ocorrem no amadurecimento do fruto. Como a temperatura está diretamente ligada à taxa de respiração, ela é o principal fator de influência no amadurecimento. A temperatura afeta a velocidade de deterioração, como também modifica o efeito de todos os outros fatores, como umidade relativa e aeração (FILGUEIRAS et al., 1997). O controle da temperatura e da umidade relativa no armazenamento refrigerado do melão,é fundamental e essencial para retardar o amadurecimento e prolongar a vida útil pós-colheita. Para isso, o conhecimento da fisiologia pós-colheita do fruto é essencial, a fim de evitar possíveis desordens externas e internas, tornando possível o envio desse fruto aos mais distantes centros consumidores do país ou do mercado internacional (GOMES JÚNIOR et al., 2000).

O armazenamento refrigerado do melão apresenta alguns problemas em função da sua susceptibilidade a danos pelo frio. Recomenda-se que o fruto seja armazenado na fazenda, em câmaras frigoríficas do galpão de embalagem, por até sete dias, pois a vida útil pós-colheita do melão destinado ao mercado externo tem que ser de, pelo menos, 28 dias. Para melões Pele de sapo armazenados à temperatura de 6 ºC a 9 ºC, com umidade relativa variando entre 85% e 90%, a vida de prateleira é de 16 a 20 dias e à temperatura de 15 ºC a 16ºC, com umidade relativa variando entre 75% e 80%, a vida útil pós-colheita é de aproximadamente 40 dias (FILGUEIRAS et al., 2000). Existem alguns fatores que estão relacionados com a vida útil pós-colheita dos frutos durante o armazenamento, destacando-se o estádio de maturação, a cultivar, e o ambiente de armazenamento, principalmente a temperatura e umidade relativa (SIMÕES, 2001). Os sintomas de danos pelo frio são fortemente dependentes da temperatura, do período em que os frutos permanecem armazenados e da suscetibilidade das espécies vegetais (além das cultivares de uma espécie) a uma dada temperatura, afetando seriamente a qualidade comercial e a vida útil pós-colheita dos frutos tropicais a uma temperatura abaixo da crítica (MONTERO et al., 1995). A conservação de produtos vegetais pelo frio pode acarretar uma série de problemas fisiológicos, os quais tornam-se visíveis após o prolongamento do armazenamento, ou após a retirada desses produtos da frigoconservação. As desordens pelo frio (injúria pelo frio ou chilling) ocorrem em produtos de origem tropical ou subtropical que são sujeitas a transtornos metabólicos quando expostos a temperaturas inferiores a 10 ºC e 13 ºC; porém, acima de seu ponto de congelamento. O fenômeno ocorre particularmente em produtos desenvolvidos em clima quente como manga, abacaxi, abacate, melão, melancia, entre outros (CHITARRA & CHITARRA, 1990).

3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Procedência dos frutos Os melões Pele de sapo Sancho, foram obtidos de plantio comercial, na fazenda Nova Califórnia pertencente à Nolem em outubro de 2004. Os frutos foram colhidos no estádio de maturação comercial utilizado para exportação, colocados em contentores plásticos e levados para o galpão de embalagem (packing-house), onde foram selecionados por tipo. Os frutos utilizados foram do tipo 6, ou seja, seis frutos em cada caixa. Foi aplicado uma solução de 0,2% de imazalil através de pincelamento no pedúnculo do fruto. 3.2 Delineamento experimental e tratamentos O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6 com 5 repetições. Os tratamentos do fatorial consistiram da combinação de duas temperaturas de armazenamento refrigerado (9 ± 0,2 ºC; 85 ± 5% UR e 11 ± 0,2 ºC; 85 ± 5% UR) em 6 tempos de armazenamento (28, 35, 42, 49, 56 e 63 dias). A unidade experimental foi composta por três frutos, sendo que, por ocasião da colheita foram amostrados 10 frutos.

3.3 Implantação e condução do experimento Após a colheita, os frutos foram levados para o laboratório de pós-colheita da ESAM, os mesmos foram pesados e colocados na câmara de armazenamento nas respectivas temperaturas. Nessa ocasião, foi também realizado as primeiras análises, em uma amostragem de dez frutos, na qual representaram o tempo zero. Após cada retirada dos frutos da câmara, os mesmos eram submetidos ao armazenamento durante sete dias à temperatura de 20 ± 1º C e 60 ± 5% UR, para simular a condição que os mesmos ficariam durante o período de comercialização. 3.4 Características avaliadas 3.4.1 Perda de massa A perda de massa foi determinada considerando-se a diferença entre a massa inicial do fruto e a massa obtida em cada intervalo de amostragem (tempo refrigerado + período de simulação comercial). Foi utilizada balança semi-analítica, marca Bel, modelo Mark 3.100. Como a perda de massa pelos frutos, durante o armazenamento, é atribuída a perda de umidade, neste estudo, foi considerado como sendo, predominantemente, perda de umidade. 3.4.2 Firmeza de polpa A firmeza de polpa foi determinada com um penetrômetro manual com ponteira de 8 mm de diâmetro. O fruto foi partido longitudinalmente em duas partes, sendo que em cada uma delas foram feitas duas leituras (uma em cada lateral do centro da fatia). As leituras em libras (lb) foram convertidas para Newton (N), multiplicando-se pelo fator 4,4482.

3.4.3 Sólidos solúveis totais (SST) O conteúdo de sólidos solúveis foi determinado no suco com refratômetro digital com correção automática de temperatura. Os resultados foram expressos em porcentagem (%). 3.4.4 Aparência externa e interna Os melões foram avaliados usando-se escala subjetiva, considerando-se a ausência ou presença dos seguintes defeitos: aparência externa depressões, murcha ou ataque fúngico e manchas amareladas na superfície do fruto; aparência interna colapso interno, sementes soltas e líquido na cavidade das sementes. A escala subjetiva corresponde a notas de 1 a 5, de acordo com a severidade dos defeitos. Foi considerado como fruto inadequado para a comercialização e consumo aqueles cuja nota apresentar valor igual ou superior a 3, para as duas avaliações, conforme esquema a seguir: Notas Conceito (Defeitos) Parte do fruto afetada (%) 1 Ausente 0% 2 Leve 1 10% 3 Moderada 11 30% 4 Severa 31 50% 5 Extremamente severa Acima de 50% 3.5 Identificação de fungos Os frutos com sintomas de doença foram conduzidos ao Laboratório de Fitopatologia da Escola Superior de Agricultura de Mossoró-ESAM, para identificação dos patógenos que surgiram após os tempos de armazenamento.

3.6 Análise estatística Os dados foram submetidos a análise de variância e todas as análises foram efetuadas do software SISVAR. A partir dos resultados, foram ajustados modelos de regressão para cada temperatura de armazenamento através do Table Curve (JANDEL SCIENTIFIC, 1991).

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Houve interação significativa entre as temperaturas e os tempos de armazenamento apenas para a aparência externa. Para perda de massa, firmeza de polpa, sólidos solúveis totais e aparência interna, houve efeito significativo dos fatores isolados. 4.1 Perda de massa Os frutos apresentaram por ocasião da colheita peso médio de 2936 g. Ao longo do período de armazenamento verificou-se um aumento na perda de massa, sendo este de 4,46% aos 63 dias (Figura 1). O mesmo foi inferior ao encontrado por Silva et al., (1998) para os melões Duna e Gold Mine, que foram respectivamente de 6,81% e 5,23% aos 49 dias em condições ambientes. Gonçalves et al., (1996) constataram em melão Pele de sapo armazenado em condição ambiente, uma perda máxima de 5,8% aos 49 dias, verificando um efeito linear crescente do tempo de armazenamento sobre a perda de peso. A perda de massa pode ser atribuída, principalmente, à perda de umidade e de material de reserva, pela transpiração e respiração, respectivamente, sendo um dos principais fatores limitantes da vida útil pós-colheita de melões, sofrendo influência de inúmeros fatores, como os da cultivar, dos tratamentos pós-colheita, das condições e duração do armazenamento (MENEZES, 1996).

Perda de Massa (%) 5 4 R 2 =0,98 y - 1 =0.54-1.26x 3 3 2 1 0 28 35 42 49 56 63 Tempo de Armazenamento (Dias) FIGURA 1. Perda de massa (%em relação ao peso inicial) de melão Pele de Sapo, armazenado por 63 dias a 9 ± 0,2º C; UR de 80 ± 5% e 11 ± 0,2º C; UR de 80 ± 5%. Mossoró-RN, ESAM, 2004. 4.2 Firmeza de polpa Houve uma diminuição na firmeza de polpa em todo o período de armazenamento (Figura 2). A firmeza do fruto na colheita foi de 18,72 N, chegando aos 63 dias de armazenamento com 6,06 N de firmeza. A firmeza da polpa é um dos atributos de qualidade que mais influenciam na qualidade final do fruto, visto que o amolecimento precoce através da perda de integridade do tecido, acelera o processo de senescência, com o desenvolvimento de características indesejáveis ao fruto. Miccolis & Saltveit (1995) observaram que após três semanas de armazenamento refrigerado (7, 12 e 15 ºC; UR de 90%), frutos das cultivares Honeydew, Amarelo, Juan Canary e Golden Casaba apresentaram redução na firmeza de 67, 63, 60 e 54%, respectivamente. Entretanto, nas cultivares Pacceco e Honey Loupe esta redução foi de apenas 40% e 32%, nesta ordem.

Menezes et al., (1995) estudando a caracterização pós-colheita do melão Amarelo AF 646 observaram um decréscimo gradual até o final do período de armazenamento, variando de 83,63N (0 dias) à 33,07N (45 dias). A firmeza de polpa encontrada neste trabalho foi muito inferior que as encontradas por outros autores, que pode ser devido a metodologia utilizada. Firmeza de Polpa (N) 12 10 R 2 =0.99 y 0.5 =4.89-0.33x 0.5 8 6 4 2 0 28 35 42 49 56 63 Tempo de Armazenamento (Dias) FIGURA 2. Firmeza de polpa (N) de melão Pele de Sapo, armazenado por 63 dias a 9 ± 0,2º C; UR de 80 ± 5% e 11 ± 0,2º C; UR de 80 ± 5%. Mossoró-RN, ESAM, 2004. 4.3 Sólidos solúveis totais Para o teor de sólidos solúveis totais, foi observado um decréscimo até o final do armazenamento (Figura 3). Ao contrário de frutos climatéricos como banana e maçã, que armazenam apreciáveis quantidades de amido para a conversão em açúcares durante o armazenamento, o tecido mesocárpico do melão não contém essa reserva.

O teor de sólidos solúveis totais ao final do armazenamento (63 dias) foi de 10,76%, não sendo adequado para o mercado externo, onde é exigido um teor de 11% para o melão Pele de sapo. Menezes et al., (2001) estudando o armazenamento de dois genótipos de melão amarelo sob condições ambiente, verificaram um conteúdo médio de SST de 11,5%, com uma variação de 12,4% (por ocasião da colheita) para 10,6% no final do período experimental. Aos 42 dias de armazenamento os frutos apresentaram um conteúdo médio de 10,8%. Melões que apresentam o teor de SST elevado são bastante desejáveis e de grande aceitação, pois esse índice é considerado um importante parâmetro em muitos países, inclusive no Brasil (SILVA et al., 1998). Sólodos Solúveis Totais (%) 12,5 12 11,5 11 10,5 10 R 2 =0.72 y=12.41-0.0001x 2 lnx 28 35 42 49 56 63 Tempo de Armazenamento (Dias) FIGURA 3. Sólidos Solúveis Totais (%) de melão Pele de Sapo, armazenado por 63 dias a 9 ± 0,2º C; UR de 80 ± 5% e 11 ± 0,2º C; UR de 80 ± 5%. Mossoró-RN, ESAM, 2004. 4.4 Aparência externa Houve efeito significativo da aparência externa na interação temperatura de armazenamento x tempo de armazenamento, para o melão Pele de sapo.

A aparência externa é o fator de qualidade de maior influência na aquisição de um produto pelo consumidor, por associação de boa aparência com qualidade comestível e integridade física, apesar de que nem sempre o fruto íntegro tem melhor sabor e aroma. Para a temperatura de 9 ± 0,2 ºC; 85 ± 5% UR, os frutos apresentaram boas condições comercializáveis até os 51 dias de armazenamento, quando as notas foram inferiores a 3, sendo 44 dias à temperatura de 9 ± 0,2 ºC; 85 ± 5% UR e 7 dias à 20 ± 1º C e 60 ± 5% UR. Já na temperatura de 11 ± 0,2 ºC; 85 ± 5% UR, a qualidade dos frutos foi mantida até os 52 dias de armazenamento, sendo 45 dias em armazenamento refrigerado e 7 dias em condições ambiente (Figura 4). De uma forma geral a aparência externa do fruto foi prejudicada pelo aparecimento do fungo Fusarium sp. Considerando-se que frutos com nota igual ou superior a 3, tornam-se indesejáveis para o consumo, vê-se que este genótipo tem capacidade suficiente de armazenamento para a comercialização no mercado externo, nas condições deste experimento. Segundo Menezes (1996), o tempo de vida útil pós-colheita superior a 25 dias é suficiente para a comercialização do melão, visando o mercado europeu. Para Menezes et al., (2001), as principais características que conferiram perda da qualidade externa em melão Amarelo foram: o murchamento, o surgimento de manchas escuras devido à senescência e a fermentação, sendo mais aparentes a partir dos 42 dias de armazenamento.

Aparência Externa (1-5) 5 4 3 2 1 0 R 2 =0.88 y= -1.008 + 0.011x 1.5 (9 ± 0,2ºC) R 2 =0.96 y 0.5 = 0.95 +3.79523e-06x 3 (11 ± 0,2ºC) 28 35 42 49 56 63 Tempo de Armazenamento (Dias) FIGURA 4. Aparência externa (escala de 1 a 5) de melão Pele de Sapo, armazenado por 63 dias a 9 ± 0,2ºC ; UR de 80 ± 5 % e 11 ± 0,2ºC; UR de 80 ± 5 %. Mossoró-RN, ESAM, 2004. 4.5 Aparência interna Em melões, muitas vezes a aparência interna já vem comprometida desde a colheita, quando os frutos são colhidos em estádios de maturação muito avançados e sem cuidados no manuseio durante as etapas seguintes, resultando em lesões na superfície do fruto e facilitam a entrada de patógenos, afetando a qualidade interna do fruto que limitam sua vida útil. A aparência interna do fruto foi prejudicada a medida que aumentou o tempo de armazenamento, sendo que os frutos mantiveram adequados para a comercialização até 44 dias, sendo 37 dias em armazenamento refrigerado e 7 dias em condições ambiente (Figura 5). A qualidade interna foi influenciada por amolecimento aquoso na polpa no final do armazenamento. Os frutos que tiveram nota igual ou superior a 3, foram considerados inadequados para comercialização. Menezes et al., (2001) verificaram que os genótipos de melão Amarelo SUNEX 7057 e TSX 32096 alcançaram 42 dias de armazenamento tendo como sintoma mais severo o colapso interno da polpa.

Aparência Interna (1-5) 5 4 3 2 1 R 2 =0.97 y=6.43-152.8/x 28 35 42 49 56 63 Tempo de Armazenamento (Dias) FIGURA 5. Aparência interna (escala de 1 a 5) de melão Pele de Sapo, armazenado por 63 dias a 9 ± 0,2ºC ; UR de 80 ± 5 % e 11 ± 0,2ºC; UR de 80 ± 5 %. Mossoró-RN, ESAM, 2004.

5 CONCLUSÃO As temperaturas de armazenamento não influenciaram na qualidade pós-colheita dos frutos. A vida útil pós-colheita de melões Pele de sapo foi mantida até os 44 dias de armazenamento, sendo 37 dias em armazenamento refrigerado e 7 dias em condições ambiente.

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