Prof Ms Keilla Lopes Mestre em Administração pela UFBA Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Graduada em Administração pela UEFS
Conceitos de Plano de Negócio. Recomendações iniciais
1. "O plano de negócio nada mais é que uma descrição do planejamento da empresa de A a Z, desde a missão até o balanço dos índices financeiros. Nesse instrumento deve conter a missão, objetivos, processo operacional, plano de marketing e plano financeiro para viabilizar seu negócio Professor e consultor da Fundação Dom Cabral, Fernando Dolabela
2. Um Plano de Negocio é a definição e análise por escrito das principais variáveis do negócio. 2. A elaboração de um Plano de Negócio é fundamental para o empreendedor, principalmente, como forma de sistematizar suas idéias e planejar de forma mais eficiente, antes de entrar de cabeça em um mercado sempre competitivo. Permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. 3. Deve ajudá-lo a responder questões importantes relativas ao seu negócio antes de seu lançamento. 4. O plano de negócio é o melhor instrumento para traçar um retrato fiel do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor.
5. Um plano de negócio é um documento que transmite por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos. 6. Desenvolver um Plano de Negócios (seu ou não) é um sinal de planejamento e de maturidade.
Ao final, seu plano deve ajudá-lo a responder a seguinte pergunta: Vale a pena abrir, manter ou ampliar o meu negócio?.
Lembre-se de que a preparação de um Plano de Negócio é um grande desafio, pois exige persistência, comprometimento, pesquisa, trabalho duro e muita criatividade. Contudo, começar já é a metade de toda a ação!
1. Não é incomum mudanças profundas no projeto ou até mesmo o abandono da idéia inicial, quando se começa a pesquisar e checar as suposições iniciais para a montagem do Plano de Negócio. É justamente aí, que reside o seu valor: é muito mais fácil modificar um negócio que está apenas no papel do que quando já foi comprometida uma parcela expressiva de seus recursos. Lembre-se, também, de que um plano de negócio é uma trilha e não trilho e não deve ser encarado como um instrumento rígido, portanto, é preciso acompanhá-lo permanentemente.
Nada mais certo do que essa expressão popular. Ela serve muito bem, também, quando se trata da elaboração de um plano de negócio. Elaborando pessoalmente o seu plano de negócio, você tem a oportunidade de preparar um plano sob medida, baseado em informações que você mesmo levantou e nas quais pode depositar mais confiança. Isso vai lhe dar maior segurança na implantação e direção do projeto. Quanto mais você conhecer sobre o mercado e sobre o ramo que pretende atuar, mais bem-feito será seu plano. Se você estiver pensando em lançar uma pequena empresa, não tenha dúvidas, faça você mesmo seu Plano de Negócio. Agora se estamos falando de projetos de maior porte, digamos, alguma coisa envolvendo mais de dois dígitos (em milhares) é bom procurar especialistas. Mas mesmo nesse caso, é muito importante o seu envolvimento pleno na elaboração do plano.
3. Informações são a matéria-prima de qualquer plano de negócio, portanto, pesquise e procure conhecer tudo sobre o seu setor. Onde podemos obter informações seguras sobre o ramo de atividade que vamos montar o Plano de negócio?
Resposta: Informações podem ser obtidas em jornais, revistas, associações, feiras, cursos, junto a outros empresários do ramo, na Internet ou com clientes e fornecedores potenciais. Mas, quais são as informações mais seguras?
4. Um plano de negócio pode ser usado para se conseguir novos sócios e investidores, para estabelecer parcerias com fornecedores e clientes ou mesmo apresentado a bancos para a solicitação de financiamentos. Assim, o plano de negócio fala por você e quanto melhor sua aparência e mais claras as idéias, melhores serão os resultados. Por isso, procure fazê-lo bem-feito e organizado. Porém, mais importante que isso é a consistência dos dados que embasarão o seu projeto. Seja conservador em suas análises e, principalmente, em suas estimativas financeiras, pois a fase da euforia já passou. Além disso, esta é a forma correta de se planejar no mundo real dos negócios e vai dar credibilidade ao seu Plano de Negócio. Entretanto, lembre-se de que o maior usuário do seu plano é você mesmo.
5. O plano não garante que uma idéia seja 100% bem sucedida, mas certamente ele diminui, e muito, as chances do empresário ser pego de surpresa por imprevistos que comprometam seu negócio. "Um bom plano não garante sucesso, mas reduz danos. Essa, aliás, deve ser a premissa do empreendedor. Se cercar de informações para blindar seu negócio", afirma o diretor do centro de empreendedorismo do antigo Ibmec São Paulo, Álvaro Armond.
6. Quem é empreendedor carrega consigo uma determinação fora do comum para batalhar e concretizar seus desejos, mas também, uma ponta de ansiedade que se não controlada pode colocar tudo a perder. Quantas vezes você ouviu falar de iniciativas geniais que, por excesso de foco ou falta de planejamento, foram por água abaixo?
7. Também, quanto mais adiante no tempo se buscar estimar custos e receitas mais imprecisas serão as estimativas, ou seja, quanto maior o horizonte de planejamento maior a imprecisão. De modo geral, o horizonte de planejamento depende da vida útil dos ativos envolvidos e da capacidade financeira da empresa. A própria busca pela minimização dos riscos, através do desenvolvimento ou aprimoramento do Plano de Negócios pode representar mais riscos. Exemplos: mudanças de regulação,concorrências e alterações tecnológicas.
8. Quando maior o retorno (real ou esperado), maiores são os riscos e as incertezas embutidos no negócio. 9. A cada ano, milhares de empresas abrem suas portas para depois fecharem num misto de prejuízos financeiros, tristeza, desilusão, além dos sonhos e projetos e que não saíram do papel. O que faltou para eles? Segundo especialistas, uma rota de navegação, ou seja, uma estratégia bem definida para deixar seu sonho naufragar antes da hora. Esta estratégia pode ser chamada de Plano de Negócios!
www.sebrae.com.br CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um negócio? São Paulo: Makron Books, 1995.