NÚMEROS COMPLEXOS EM ELETRÔNICA

Documentos relacionados
NÚMEROS COMPLEXOS EM ELETRÔNICA Formulário para circuitos AC

NÚMEROS COMPLEXOS. Prof. Edgar Zuim (*)

I φ= V φ R. Fazendo a mesma análise para um circuito indutivo, se aplicarmos uma tensão v(t) = V m sen(ωt + I (φ 90)= V φ X L

Aquino, Josué Alexandre.

ELETROTÉCNICA (ENE078)

Aula 5 Análise de circuitos indutivos em CA circuitos RL

Verificando a parte imaginária da impedância equivalente na forma complexa

Aula 6 Análise de circuitos capacitivos em CA circuitos RC

Eletricidade II. Aula 1. Resolução de circuitos série de corrente contínua

Aula 4 Circuitos básicos em corrente alternada continuação

Fundamentos de Eletrônica

CIRCUITOS ELÉTRICOS EM CA. Fonte: profezequias.net

Aula 26. Introdução a Potência em CA

IMPEDÂNCIA Impedância

Potência em CA AULA II. Vitória-ES

CIRCUITOS ELÉTRICOS. Aula 03 RESISTORES EM CORRENTE ALTERNADA E CIRCUITOS RL

Fundamentos de Eletrônica

UTFPR DAELN CORRENTE ALTERNADA, REATÂNCIAS, IMPEDÂNCIA & FASE

Eletricidade Aula 09. Resistência, Indutância e Capacitância em Circuitos de Corrente Alternada

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry.

Análise de Circuitos 2

Corrente Alternada. Circuitos Monofásicos (Parte 2)

Circuitos em Corrente Alternada contendo R, L e C. R = Resistor; L = Indutor; C = Capacitor

Circuitos Elétricos. Circuitos Contendo Resistência, Indutância e Capacitância. Prof.: Welbert Rodrigues

Experiência 4 - Sinais Senoidais e Fasores

ELETROTÉCNICA ENGENHARIA

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 6

Conjunto dos números complexos

ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

Circuitos Elétricos. Dispositivos Básicos e os Fasores. Prof. Dr. Eduardo Giometti Bertogna

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry.

2) Em qual frequência, uma bobina de indutância 20mH terá uma reatância com módulo de 100Ω? E com módulo de 0Ω?

Reatância e Impedância

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL 420. Módulo 9

ELETRICIDADE APLICADA RESUMO DE AULAS PARA A 2ª PROVA

Revisão de Eletricidade

Números Complexos. Prof. Eng. Antonio Carlos Lemos Júnior. Controle de Sistemas Mecânicos 1

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031

Circuitos Elétricos. Dispositivos Básicos e os Fasores. Prof. Me. Luciane Agnoletti dos Santos Pedotti

Revisão de Eletricidade

Aula 3 Corrente alternada circuitos básicos

Avisos. Entrega do Trabalho: 8/3/13 - sexta. P2: 11/3/13 - segunda

PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II Exercícios Complementares correspondentes à Matéria da 3 a Prova V 1 I 2 R 2

RELAÇÕES ENTRE TENSÃO E CORRENTE ALTERNADAS NOS ELEMENTOS PASSIVOS DE CIRCUITOS

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry.

5 a Aula de Exercícios

BC 1519 Circuitos Elétricos e Fotônica

CIRCUITOS ELÉTRICOS. Aula 06 POTÊNCIA EM CORRENTE ALTERNADA

Notas de aula da disciplina de Ana lise de Circuitos 2

Unidade III. 2. Circuitos mistos: RL, RC, RLC. Ressonância. Circuitos série-paralelo. Circuitos CA

Vamos considerar um gerador de tensão alternada ε(t) = ε m sen ωt ligado a um resistor de resistência R. A tensão no resistor é igual à fem do gerador

Lista de Exercícios P1. Entregar resolvida individualmente no dia da 1ª Prova. a) 25Hz b) 35MHz c) 1Hz d)25khz. a) 1/60s b) 0,01s c) 35ms d) 25µs

Apoio didático para o Ensaio 1

Curso Técnico em Eletrotécnica Impedância e o Diagrama de Fasores. Vitória-ES

INTRODUÇÃO TEÓRICA - EXPERIÊNCIA 8. Modelos de Bipolos Passivos

Resistores e CA. sen =. logo

AULA LAB 01 SINAIS SENOIDAIS

FIS1053 Projeto de Apoio Eletromagnetismo 23-Maio Lista de Problemas 12 -Circuito RL, LC Corrente Alternada.

Exemplo-) Determinar a potência aparente do circuito a seguir. Figura 68 Cálculo da potência aparente.

Circuitos com excitação Senoidal

Corrente alternada. Prof. Fábio de Oliveira Borges

Corrente alternada. Prof. Fábio de Oliveira Borges

Sumário. CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13. CAPÍTULO 2 Padronizações e Convenções em Eletricidade 27. CAPÍTULO 3 Lei de Ohm e Potência 51

Experimento 10 Circuitos RLC em série em corrente alternada: diferença de fase entre voltagem e corrente

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry.

RESOLUÇÃO DA LISTA II P3

Índice. Dia 03 de fevereiro de Apresentação conversa com os alunos Dia 06 de fevereiro de Sinais Aperiódicos...

Experimento 7 Circuitos RC e RL em corrente alternada. Parte A: Circuito RC em corrente alternada

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

Usar em toda a prova as aproximações: 3, 2 1,4 e 3 1,7

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE. Aula 4 Conceitos Básicos da Transmissão em Corrente Alternada

Eletricidade Geral. Resumo do Curso Fórmulas e Conceitos

Fontes senoidais. Fontes senoidais podem ser expressar em funções de senos ou cossenos A função senoidal se repete periodicamente

Aula VII Circuito puramente capacitivo. Prof. Paulo Vitor de Morais

Aula 12: Oscilações Eletromagnéticas. Curso de Física Geral III F o semestre, 2014

Oscilações Eletromagnéticas e Corrente Alternada

Circuitos polifásicos 2/2008 Lista de Exercícios 1 LISTA 1

Experimento 10 Circuitos RLC em série em corrente alternada: diferença de fase entre voltagem e corrente

Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora

Curso de CA - Parte 2

FILTRO PASSA ALTAS (FPA) FILTRO PASSA BAIXAS (FPB)

Abra o arquivo ExpCA05. Identifique o circuito da Fig12a. Ative-o. Anote o valor da corrente no circuito.

ELETRICIDADE APLICADA

Capítulo 12. Potência em Regime Permanente C.A.

Lista de Exercícios 3 - Circuitos Elétricos II

APOSTILA DE ELETRICIDADE APLICADA

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Eletricidade Geral. Guia de Estudos P1

7.1 - Números Complexos - Revisão de Matemática

Sumário CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA. Prof. Fábio da Conceição Cruz 21/10/ Introdução. 2. Formas de ondas alternadas senoidais

FASORES E NÚMEROS COMPLEXOS

Prof. Fábio de Oliveira Borges

Corrente simétrica Corrente parcialmente assimétrica

Lista de exercícios ENG04042 Tópicos 3.1 a 5.3. a corrente se atrasa em relação a v.

1 SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DO LIVRO CIRCUITOS POLIFÁSICOS

ELETROTÉCNICA (ENE078)

A potência instantânea é por definição o produto da corrente pela tensão.

CEFET BA Vitória da Conquista CIRCUITOS INDUTIVOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Departamento de Engenharia Elétrica EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório AULA 05 - OSCILOSCÓPIO

Transcrição:

NÚMEOS OMPEOS EM EEÔNA É uma forma na qual se inclui ângulo de fase e magnitude de uma ou mais grandezas. Uma expressão complexa compreende uma parte real e uma parte imaginária, conforme mostra a figura abaixo. j é um operador que varia de 0º a 360º, em ângulos de 90º. O ângulo de 90º é de grande importância na análise de circuitos A. ) + 4 indica 4 unidades a 0º ) - 4 indica 4 unidades a 80º 3) j4 indica 4 unidades a 90º omo j é um operador a 90º, isto significa que em 80º ele é repetido vezes, em 70º é repetido 3 vezes e assim por diante. ESUMNDO 0º = 90º = + j 80º = j = - 70º = j 3 = j. j = -. j = - j 360º = 0º =

A expressão complexa deve ser escrita da seguinte forma: parte real ± parte complexa onde j é sempre escrito antes do número. Exemplo: 4 ± j EAÇÃO DO FASO OM A FOMA EANGUA 3 representa um número real ( neste caso uma resistência de valor igual a 3Ω); o ângulo de 90º ou +j é usado para representar (4Ω); portanto: 3 + j4 como no caso anterior, 3 representa uma resistência no valor de 3Ω; o ângulo de - 90º ou - j é usado para representar (4Ω); portanto: 3 - j4 Podemos então representar circuitos na forma complexa retangular conforme exemplos abaixo: Z = + 8 + j5 Z = + 0 - j6 = + = + j3 = + = - j3 O operador j indica uma relação de fase diferente de zero entre a parte real e a parte imaginária. omemos como exemplo impedâncias:

Se = 0 e = 0Ω 0 - j0 Se = 0Ω e = 0 0 - j0 Se = 0 e = 0Ω 0 + j0 Se = 0Ω e = 0 0 + j0 ejamos alguns exemplos abaixo de circuitos mais complexos: Z = (9 + j6) + (3 - j) Z = + j4 Z = 4 + + j8 - j5 Z = (9 + j5). (3 - j) (9 + j5) + (3 - j) OPEAÇÕES OM NÚMEOS OMPEOS - ADÇÃO OU SUBAÇÃO: Soma-se ou subtrai-se a parte real e a parte imaginária ( j ) separadamente: a) (9 + j5) + (3 + j) (9 + 3) + (j5 + j) = + j7 b) (9 + j5) + (3 - j) (9 + 3) + (j5 - j) = + j3 c) (9 + j5) + (3 - j8) (9 + 3) + (j5 - j8) = - j3 3

- MUPAÇÃO OU DSÃO DE UM NÚMEO MAGNÁO ( termo j ) PO UM NÚMEO EA Basta multiplicar ou dividir, conforme exemplos abaixo: a) 4. j3 = j d) j 3 = j4 g) j3 4 = j0,75 b) j5. 6 = j30 e) -j30-6 = j5 h),5. j = j3 c) j5. -6 = -j30 f) j30-6 = -j5 i) 4. j0,75 = j3 - DSÃO DE UM NÚMEO MAGNÁO PO UM NÚMEO MAGNÁO ( divisão de um termo j por um termo j ) A divisão produzirá um número real ( as partes imaginárias ou os termos j se cancelarão), conforme exemplos abaixo: a) j j3 = 4 c) - j j3 = - 4 e) - j30 - j5 = 6 b) j30 j5 = 6 d) j30 - j6 = - 5 f) - j5 - j3 = 5 - MUPAÇÃO DE UM NÚMEO MAGNÁO PO UM NÚMEO MAGNÁO ( multiplicação de um termo j por um termo j ) Multiplica-se o número e o operador j. A multiplicação dos termos j produzirá j. eja os exemplos abaixo: a) j3. j4 = j. j = j = j (3. 4) = -() = - b) j3. - j4 = j. - j = - j (3. 4) = -(-)() = - MUPAÇÃO DE NÚMEOS OMPEOS Basta seguir as regras da álgebra (propriedade distributiva), conforme mostra o exemplo abaixo: a) (9 + j5). (3 - j) = 7 + j5 - j8 - j 0 observe que j = - = 7 - j3 + 0 = 37 - j3 - DSÃO DE NÚMEOS OMPEOS A divisão de um número real por um número complexo não é possível. onsideremos a expressão: 4 - j + j 4

O numerador contém um número real, que é 4 e o denominador é formado por um número complexo: + j, tornando impossível a operação. Para concretizar a operação torna-se necessário racionalizá-la, bastando para isso multiplicar o numerador e o denominador pelo conjugado do denominador. O conjugado do denominador é - j (basta trocar o sinal). eremos então: (4 - j). (- j) ( + j). (- j) 4 - j 8 - j + - j 4 j = 4 - j9 - + 4 = - j9 5 = 0,4 - j,8 MAGNUDE E ÂNGUO DE UM NÚMEO OMPEO EPESENAÇÃO POA E EANGUA DE UM NÚMEO OMPEO ONESÕES EANGUA/POA - POA/EANGUA eja a figura abaixo: Em termos elétricos, uma impedância complexa 4 + j3 significa 4Ω de resistência elétrica e 3Ω de reatância indutiva. embrar que, a impedância 4 + j3 está escrita na forma retangular. A impedância é o resultado de: + ou Z = + 4 + 3 = 9 6 + = 5 = 5Ω O ângulo de fase θ é o arco tangente (arctan) da relação entre e. Portanto: θ = arctan 3 = = 0,75 37º 4 Desta forma, a impedância complexa pode ser escrita da seguinte maneira: 4 + j3ω - forma retangular - forma polar EEÍOS ESODOS 5

onverter para a forma polar: a) + j4 = + 4 = 6 4 + = 0 = 4,47 arctan 4 = 63º b) 8 + j6 6 = 64 + 36 = 00 = 0 arctan = 0,75 37º 8 c) 4 - j4-4 = 6 + 6 = 3 = 5,66 arctan 4 = - = - 45º onverter para a forma retangular: a) sen 65º = 0,906 (parte imaginária). 0,906 = 0,87 cos 65º = 0,43 (parte real). 0,43 = 5,08 esposta: 5,08 + j0,87 b) sen 60º = 0,866 (parte imaginária) 00. 0,866 = 86,6 cos 60º = 0,5 (parte real) 00. 0,5 = 50 esposta: 50 + j86,6 c) sen - 60º = - 0,866 (parte imaginária) 00. - 0,866 = - 86,6 cos - 60º = 0,5 (parte real) 00. 0,5 = 50 esposta: 50 - j86,6 d) sen 90º = (parte imaginária) 0. = 0 cos 90º = 0 (parte real) 0. 0 = 0 esposta: 0 + j0 Quando um número complexo é formado por uma parte real igual a zero, como por exemplo: 0 + j5, a expressão na forma polar será: 6

Para a expressão: 0 - j5, a expressão na forma polar será: Quando um número complexo é formado por uma parte imaginária igual a zero, como por exemplo: 5 + j0, a expressão na forma polar será: MUPAÇÃO DE NÚMEOS OMPEOS NA FOMA POA - EA x POA a) b) - POA x POA Na multiplicação de números complexos (polar x polar) os ângulos são somados algebricamente, conforme mostra os exemplos abaixo: a) b) c) DSÃO DE NÚMEOS OMPEOS NA FOMA POA - POA EA a) b) c) - POA POA Na divisão de números complexos na forma polar (polar polar) os ângulos são subtraídos algebricamente, conforme mostra os exemplos a seguir: a) b) 7

c) - EA POA a) b) EEÍOS ESODOS UZANDO NÚMEOS OMPEOS - Dado o circuito abaixo: alcule as correntes, e 3 ; as impedâncias Z ; Z e Z 3 ; a corrente total ( ) e a impedância total (Z ) nas formas retangular e polar. Solução: ) escrevendo cada ramo de impedância na forma retangular, temos: Z = 50 - j50ω Z = 40 + j30ω Z 3 = 30 + (j0 - j70) = 30 + j40ω ) convertendo cada ramo de impedância na forma polar, temos: Z = - 50 50 + (-50) = 70,7 θ = arctan 50 = - = - 45º Z = 40 + 30 = 50 θ = arctan 40 30 = 0,75 = 36,87º (37º) Z 3 = 30 + 40 = 50 θ = arctan 30 40 =,33 = 53,5º (53º) 8

3) alculando a corrente em cada ramo de impedância, ou seja, as correntes, e 3 : = in / Z + ja (retangular) = in / Z,6 - j,a (retangular) 3 = in / Z 3 4) alculando a corrente total (forma retangular): = + + 3 = +,6 +, + j - j, - j,6 = 3,8 - j,8a convertendo para a forma polar:, - j,6a (retangular) = 3,8 + (-,8) = 4, θ = arctan 3,8 -,8 = - 0,474 = - 5.4º 5) alculando a impedância total (forma polar): Z = in / onvertendo para a forma retangular: 3,8. sen 5,4º = 3,8. 0,49 = 0, (indutiva) 3,8. cos 5,4º = 3,8. 0,903 =,5 (resistiva) - Dado o circuito a seguir: Z =,5 + j0,ω a) calcule as tensões em cada um dos componentes; b) desenhe o fasor do circuito para a corrente e as tensões. 9

Solução: ) alculando a impedância total na forma retangular: Z = + j4 + 4 - j 6 - j8ω ) onvertendo a impedância total na forma polar: Z = - 8 6 + (-8) = 0 arctan 6 = -,33 = -53,3º (- 53º) Z = 3) alculando a corrente total na forma polar: = / 4) alculando a tensão em cada componente: = = = = OBS: omo o operador j representa o ângulo de 90º, na forma polar a reatância indutiva ( ) assume o ângulo de 90º ; a reatância capacitiva assume o ângulo - 90º e a resistência assume o ângulo de 0º. 5) Desenhando o fasor do circuito para as tensões e a corrente, onde alguns aspectos devem ser observados: a) O ângulo de 53º para e mostra que as tensões nestes dois componentes estão em fase com a corrente. 0

b) A tensão nos resistores está adiantada 53º em relação a enquanto que a tensão no capacitor está atrasada 37º. c) A tensão no indutor está adiantada 43º em relação a (90º + 53º). d) A relação de fase entre as tensões no capacitor e indutor é de 80º. 6) omprovando: OBS: a soma das tensões de cada um dos componentes deverá nos dar a tensão aplicada na entrada. onvertendo cada tensão para a forma polar: = =,407 + j3,96 = = - 6,389 + j4,84 = = 9,67 - j4,444 = = 4,8 + j6,389 otal da = 9,997 + j0,045 onvertendo a tensão 9,997 + j0,045 para a forma polar: = 9,997 + 0,045 = 399,88 0

0,045 θ = arctan = 0,005 = 0,9º 0º 9,997 Portanto, na forma polar = FOMUÁO PAA UOS A EM SÉE: = + + 3 + 4 - ASSOAÇÃO DE NDUOES EM PAAEO: = + + + (para mais de dois indutores) 3 4 ou. = (para dois indutores) + - ASSOAÇÃO DE APAOES EM SÉE: = + + + (para mais de dois capacitores) 3 4 ou. = (para dois capacitores) + EM PAAEO: = + + 3 + 4 3 - UO EM SÉE =. = + =.

θ = arctan - + = - = Z = ω, onde ω = π f = f = freqüência em hertz = capacitância em farads π f Fasor representando a impedância total ( Z ) de um circuito série. A defasagem entre e é de 90º. 4 - UO EM PAAEO = + = = θ = arctan = Z 5 - UO EM SÉE = + =. =. 3

θ = arctan = = ω, onde ω = π f = π f f = freqüência em hertz = indutância em henry Fasor representando a impedância total ( Z ) de um circuito série. A defasagem entre e é de 90º. + = Z 6 - UO EM PAAEO = + = Z θ = arctan - 4

. + + + 7 - UO EM SÉE - - = - = logo: = Z 8 - UO EM PAAEO.(- + (- ) ) - Z capacitiva Z indutiva = +, onde: = e = = Z 9 - UO EM SÉE 5

+ onde: = - ou = - O fasor para o circuito acima é mostrado a seguir. Observe que a defasagem entre as tensões do capacitor e do indutor é de 80º, no entanto, entre estes componentes e o resistor é de 90º. =. =. =. = + onde: = - ou = - = Z θ = arctan θ = arctan - - - = ( > ) = - ( > ) - θ = arctan ( > ) = arctan - θ = arctan - ( > ) = - 0 - UO EM PAAEO 6

= = = = + onde: = - ou = - O fasor de um circuito em paralelo é mostrado abaixo, onde prevalecem as correntes, e. θ = arctan - - = - ( > ) θ = arctan - = ( > ) alculando a impedância em um circuito paralelo: x. y x + y onde: x =. (- + (- ) ) y = A impedância de um circuito paralelo pode também ser calculada pela fórmula: 7

+ + - - = Podemos também calcular θ com as fórmulas: θ = arctan e θ = arccos Z Z - POÊNA EM UOS A Em circuitos A existem três potências distintas: real, reativa e aparente identificadas respectivamente pelas letras P ( W ), Q ( A ) e S ( A ). P =.. cosθ =. =. (potência real = W) Q =.. senθ ( potência reativa = A) S =. (potência aparente = A) UO NDUO: P = cosθ Q = senθ S = cos 90º = 0 sen 90º = Q = S (não há potência real) UO APAO: P = cosθ Q = senθ S = cos 90º = 0 sen 90º = Q = S (não há potência real) 8

ONUSÃO: Em um capacitor ou indutor a potência reativa é igual a potência aparente. Q = S A = A P =0 - FAO DE POÊNA. cosθ Fp = Fp = Potência real Potência aparente Fp = S P Fp = cosθ θ = arctan P Q Q = P. tanθ Fator de potência indutivo: motores de indução, indutores, etc. Fator de potência capacitivo: motores síncronos, banco de capacitores, etc. Fator de potência para circuitos paralelos: Fp = arccos Fator de potência para circuitos série: Fp = arccos Z EAÇÕES ENE ENSÃO E OENE NUM UO A NDUO Numa indutância: a) a tensão aplicada está adiantada 90º em relação à corrente; b) a FEM (força contra-eletromotriz) está atrasada 90º em relação à corrente; c) a tensão aplicada à entrada e a FEM estão 80º defasadas. ONUSÃO: Qualquer circuito A que contenha apenas indutância apresenta três variáveis importantes: a) tensão aplicada; b) força contra-eletromotriz induzida e c) corrente do circuito. 9

FEM: é a voltagem contrária originada num circuito indutivo pela passagem de uma corrente alternada ou pulsativa. E DE ENZ: uma fem (força eletromotriz) produzida pela indução tende a estabelecer uma corrente cujo sentido opõe-se ao campo primitivo que a produziu. EAÇÕES ENE ENSÃO E OENE NUM UO A APAO A corrente através do capacitor está adiantada em relação à tensão aplicada ao capacitor de 90º. onforme ilustra a figura abaixo, a corrente através do capacitor está defasada de 90º tanto em relação à tensão aplicada como em relação à contra-tensão. Portanto, a corrente está adiantada de 90º em relação à tensão aplicada e atrasada de 90º em relação à contra-tensão. EFEOS DA ONA-ENSÃO: Quando uma fonte de tensão D é ligada nos extremos de um capacitor, a corrente é máxima quando a tensão da fonte, senoidalmente, começa a crescer a partir do zero, desde que as placas do capacitor estejam neutras (sem carga) e não apresentem forças eletrostáticas opostas. Quando a tensão da fonte cresce, as cargas nas placas do capacitor que resultam do fluxo de corrente, aumentam. À medida que a carga no capacitor aumenta, resulta numa tensão que se opõe à tensão aplicada, resultando numa diminuição da corrente. Quando a tensão da fonte (tensão aplicada) atinge o valor máximo ou valor de pico, o capacitor estará com a máxima carga e máxima tensão apresentando assim uma oposição à tensão aplicada (cargas eletrostáticas opostas), as quais se anulam, resultando então em uma corrente zero. Quando a tensão aplicada nos extremos do capacitor começa a decrescer, a carga eletrostática nas placas do capacitor torna-se maior do que o potencial dos terminais da fonte e o capacitor começa a descarregar-se, repetindo assim o processo, porém no sentido inverso. 0