Odebrecht Defesa e Tecnologia S.A. e suas controladas



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Transcrição:

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro Em milhares de reais Controladora Consolidado Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 Ativo Passiv o e patrim ônio líquido Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 21.551 7.359 38.692 42.157 Empréstimos e financiamentos (Nota 14) 76.342 16.889 Contas a receber de clientes (Nota 7 ) 239.57 1 239.97 9 Debêntures (Nota 15) 52.594 1.603 52.594 1.603 Tributos a recuperar (Nota 8) 1.039 152 13.501 13.895 Fornecedores 39 79 16.588 8.227 Estoques (Nota 10) 47.306 38.225 Salários e encargos sociais (Nota 16) 337 2.127 2.587 9.67 6 Dividendos a receber (Nota 11 (b)) 9.87 2 9.87 2 Tributos a recolher 7 0 37 9 20.7 88 19.197 Outros ativos 665 7 99 11.642 5.417 Adiantamentos recebidos de clientes (Nota 17 ) 156.429 139.060 Contas a pagar (Nota 21) 1.986 1.7 92 1.986 1.7 92 33.127 8.310 360.584 339.67 3 Outros passivos 584 84 584 27 3 55.610 6.064 327.898 196.7 17 Não circulante Não circulante Empréstimos e financiamentos (Nota 14) 139.629 188.154 Realizável a longo prazo Debêntures (Nota 15) 49.903 49.903 Sociedades da Organização Odebrecht (Nota 19) 820 29.582 Adiantamentos para futuro aumento de capital (Nota 20) 2.153 2.153 Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 9) 66.525 56.887 Provisão para perda em investimentos (Nota 11(b)) 691 321 Outros ativos 3.911 2.184 Outros passivos 143 648 820 29.582 7 0.436 59.07 1 691 52.37 7 139.7 7 2 240.858 Patrimônio líquido (Nota 22) Capital social 17 8.083 120.17 3 17 8.083 120.17 3 Ajuste de avaliação patrimonial (31.7 62) (828) (31.7 62) (828) Prejuízos acumulados (113.07 9) (99.699) (113.07 9) (99.699) Investimentos (Nota 11 (b)) 55.452 40.047 30.186 33.242 19.646 33.242 19.646 Imobilizado (Nota 12) 144 148 16.986 17.580 Intangível (Nota 13) 22.720 22.572 Participação de acionistas não controladores (18.325) 56.416 69.7 7 7 140.328 99.223 Total do patrimônio líquido 33.242 19.646 33.242 1.321 T otal do ativo 89.543 7 8.087 500.912 438.896 T otal do passivo e do patrim ônio líquido 89.543 7 8.087 500.912 438.896 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 1 de 31

Demonstrações dos resultados Exercícios findos em 31 de dezembro Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Operações continuadas Receita líquida operacional (Nota 23) 104.536 96.7 7 9 Custo dos serviços prestados e produtos vendidos (Nota 25) (89.144) (98.67 5) Lucro (prejuízo) bruto 15.392 (1.896) Receitas (despesas) operacionais Gerais e administrativas (Nota 25) (16.120) (31.429) (48.093) (59.229) Com vendas (Nota 25) (1.141) (2.258) (1.141) (14.424) Outras receitas operacionais, líquidas 4.446 1.605 Participação em sociedades controladas (Nota 11) Resultado de equivalência patrimonial (Nota 11 (b)) (9.260) (20.825) Provisão para perdas em investimentos (Nota 11 (b)) (640) (415) Prejuízo operacional antes do resultado financeiro (27.161) (54.927 ) (29.396) (7 3.944) Resultado financeiro, líquido (Nota 24) (1.038) (943) (21.057 ) (19.87 2) Participação em sociedade e controlada em conjunto Resultado de equiv alência patrimonial (Nota 11 (b)) 14.819 14.819 Outras receitas, líquidas Outras receitas, líquidas Prejuízo antes da contribuição social e do im posto de renda (13.380) (55.87 0) (35.634) (93.816) Imposto de renda e Contribuição social - diferido 9.639 28.004 Prejuízo do exercício (13.380) (55.87 0) (25.995) (65.812) Atribuível aos: Acionistas da Companhia (13.380) (55.87 0) Participação dos acionistas não controladores (12.615) (9.942) (13.380) (55.87 0) (25.995) (65.812) Prejuízo por ação das operações continuadas atribuível aos acionistas da Companhia no exercício - em reais (Nota 22 (d)) (0,100) (0,500) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2 de 31

Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Prejuízo do exercício (13.380) (55.87 0) (25.995) (65.812) Outros resultados abrangentes Variação cambial de investidas 4 9 4 9 T otal do resultado abrangente do exercício (13.37 6) (55.861) (25.991) (65.803) Atribuível aos: Acionistas da Companhia (13.37 6) (55.861) Participação dos acionistas não controladores (12.615) (9.942) (25.991) (65.803) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 31

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Capital Social Atribuível aos acionistas da Com panhia Ajustes de avaliação patrim onial Prejuízos acum ulados T otal Participação dos não controladores T otal do patrim ônio líquido Em 31 de dezembro de 2012 (reapresentado) 7 7.166 (1) (43.829) 33.336 (8.7 82) 24.554 Total do resultado abrangente do exercício: Prejuízo do exercício (reapresentado) (55.87 0) (55.87 0) (9.942) (65.812) Variação cambial de investidas (Nota 22 (c)) 9 9 9 Transações de capital com os sócios: Variação no percentual de participação de controlada (836) (836) (836) Aumento de capital (Nota 22 (a)) 43.007 43.007 43.007 Outras transações entre não controladores 399 399 Em 31 de dezembro de 2013 120.17 3 (828) (99.699) 19.646 (18.325) 1.321 Total do resultado abrangente do exercício: Prejuízo do exercício (13.380) (13.380) (12.615) (25.995) Variação cambial de investidas (Nota 22 (c)) 4 4 4 Transações de capital com os sócios: Variação no percentual de participação de controlada (Nota 22 (b)) (30.938) (30.938) (30.938) Aumento de capital (Nota 22 (a)) 57.910 57.910 57.910 Outras transações entre não controladores 30.940 30.940 Em 31 de dezembro de 2014 17 8.083 (31.7 62) (113.07 9) 33.242 33.242 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 de 31

Demonstrações do fluxo de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Fluxo de caixa das atividades operacionais Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (13.380) (55.87 0) (35.634) (93.816) Ajustes: Equivalência patrimonial (5.559) 20.825 (14.819) Provisão para perda em investimentos 640 415 Depreciação e amortização 43 3.159 2.358 Variação na receita de contratos de construção 43.123 18.810 Valor residual de ativo imobilizado baixado 2.37 3 231 Juros e variações monetárias e cambiais, líquidos 3.206 866 22.139 4.552 Outros 7 1.406 (15.050) (33.7 64) 20.348 (66.459) Variação nos ativos e passivos: Contas a receber de clientes 6.417 (31.452) Estoques (9.081) (2.664) Tributos a compensar (887 ) (147 ) (8.357 ) 3.242 Depósitos em garantia 27.67 6 Outros ativos 134 (7 7 1) (9.208) 8.554 Fornecedores (40) 15 7.327 (3.310) Impostos, taxas, salários e contribuições sociais (2.099) 2.488 (2.105) 1.651 Adiantamentos recebidos de clientes (31.540) Outros passivos 500 (3.37 8) 6.125 (5.306) Caixa aplicado nas atividades operacionais (17.442) (35.557 ) (20.07 4) (68.068) Fluxos de caixa das atividades de investimentos Adições ao investimento (27 0) (1.580) (1.394) Adições ao imobilizado e intangível (39) (148) (5.085) (3.605) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (309) (1.7 28) (5.085) (4.999) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Dívidas de curto e longo prazo Captações 49.7 37 47.640 161.580 Pagamentos - principal (37.950) (7 4.27 2) Pagamentos - juros (5.036) (19.457 ) (3.208) Partes relacionadas Recursos recebidos 6.7 57 5.181 7.980 7.7 82 Recursos liberados (297 ) (33.7 92) (7.038) (33.065) Adiantamento para futuro aumento de capital recebidos 2.153 2.153 Aumento de capital 30.519 21.045 30.519 21.045 Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 31.943 44.324 21.694 82.015 Efeito de variação da taxa de câmbio no caixa e equivalentes a caixa (7 3) Caixa e equivalente de caixa de controladas incluídas e/ou excluídas na consolidação, líquido 2 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 14.192 7.041 (3.465) 8.87 5 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 7.359 318 42.157 33.282 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 21.551 7.359 38.692 42.157 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 5 de 31

1 Contexto operacional A Odebrecht Defesa e Tecnologia S.A. ( Companhia ou ODT ) foi constituída em 12 de abril de 2011, na cidade de São Paulo, é parte integrante da Organização Odebrecht S.A.( ODB ) e tem por objeto social a atuação nas indústrias de defesa, segurança e alta tecnologia, podendo fornecer, produzir, comercializar, desenvolver, direta ou indiretamente produtos e serviços, inclusive serviços de construção civil e engenharia, destinados a tais indústrias, com exceção de armamentos leves, bem como participar como acionista minoritário ou controlador em outras sociedades que atuem nas áreas anteriormente descritas. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia apresentou capital circulante negativo de R$ 22.483, substancialmente representado pelas suas próprias atividades operacionais de contas a pagar. A Companhia espera obter fluxos de caixa positivos oriundos de suas investidas para equilibrar sua posição de capital circulante. A Companhia também conta, se necessário, com recursos da ODB, que realizará aportes caso haja necessidade. (a) Equalização da estrutura societária Em 31 de maio de 2013, como consequência da redução de capital do acionista Odebrecht Plantas Industriais e Participações S.A. ( OPIP ), as ações da ODT foram transferidas para a ODB. Em 31 de julho de 2013, por decisão estratégica da administração, a investida Copa Gestão em Defesa S.A. ( COPA ) foi incorporada pela Companhia, a critério contábil, naquela data base. Atualmente, a Companhia não possui operações relevantes e todos os gastos relacionados à sua manutenção são suportados pela ODB, que tem o compromisso de prover os recursos necessários para liquidação das obrigações da Companhia. (b) Informações sobre os investimentos da Companhia Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possui investimentos em participações nas seguintes controladas: (i) (ii) A Odebrecht Investimento em Defesa S.A. ( OID ) é uma sociedade que tem por objeto a atuação nas indústrias de defesa, segurança e alta tecnologia, podendo fornecer, produzir, comercializar, desenvolver, direta ou indiretamente, produtos e serviços destinados a tais indústrias, bem como participar, como acionista minoritário ou controlador, em outras sociedades que atuem nas áreas anteriormente descritas. A Odebrecht Defesa e Inovação ( ODI ) é uma sociedade por ações de capital fechado, e tem por objeto o fornecimento de sistemas, produtos e serviços no mercado de defesa e segurança, incluindo, desenvolvimento e fabricação de produtos e sistemas e prestação de serviços a clientes no mercado de defesa e segurança, condução de pesquisas de mercado e elaboração de relatórios em todas as áreas da indústria de defesa e segurança, desenvolvimento e fabricação de produtos, soluções integradas e sistemas nas áreas de telecomunicações, redes, comando e controle, gestão de informação e suporte a sistemas de inteligência, desenvolvimento e fabricação de programas de computadores (softwares) sob demanda, hardware e outros produtos baseados em tecnologia da informação, prestação de serviços de suporte técnico, serviços de manutenção e demais serviços relacionados à tecnologia da informação, prestação de serviços de consultoria especializada e desenvolvimento, implementação, operação e manutenção de sistemas, condução de pesquisas e desenvolvimento de produtos em sistemas e produtos para o mercado defesa e segurança, prestação de serviços de construção civil associados às atividades 6 de 31

descritas acima e participação no capital de outras sociedades como cotista, acionista, formar consórcios ou qualquer outro tipo de associação para participação em projetos, licitações ou procedimentos similares no mercado de defesa e segurança. Em 28 de fevereiro de 2013, foi alterada a razão social da Odebrecht Cassidian Defesa S.A. ( Cassidian ) para Odebrecht Defesa e Inovação S.A. ( ODI ). (iii) A Mectron Engenharia, Indústria e Comércio S.A ( Mectron ) é uma sociedade por ações com sede na cidade de São José dos Campos, Estado de São Paulo, Brasil. Foi constituída em 11 de fevereiro de 1991 e tem como objeto social, a fabricação e o comércio de produtos eletrônicos, eletromecânicos, mecânicos, eletromédicos, produtos de informática e aparelhos de medida, teste e controle, prestação de serviços nas áreas de engenharia aeroespacial, engenharia eletrônica, engenharia mecânica, informática e automação industrial, e representação comercial; participação em outras companhias como sócia quotista ou acionista. Em abril de 2011, ao completar 20 anos de atuação no mercado de Defesa, passou a integrar a Organização Odebrecht ( Organização ), através da venda de 65,2% de seu Capital Social, a Odebrecht Defesa e Tecnologia ( ODT ) que atua na gestão, desenvolvimento e implantação de projetos integrados na área de Defesa, Segurança Pública e Segurança Nacional. A Mectron está passando por um processo de reestruturação administrativa visando melhorias operacionais e de negócios. Dentro do processo de reestruturação, estão sendo implantadas novas políticas de administração contratual que busca maximizar os resultados dos contratos e conquista de novos projetos. Adicionalmente, a Mectron projeta para os próximos anos um crescimento e expansão de suas operações nos segmentos de Armamento, Sistemas Embarcados, Comunicação e Controle, em linha com o plano estratégico de defesa nacional, visando a geração de lucros futuros e realização plena de seus ativos. Em dezembro de 2014, a participação da ODT na Mectron passou a ser de 99,99% (Nota 11(c)). (iv) A Itaguaí Construções Navais S.A ( ICN ) é uma sociedade de proposito especifico com sede na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Foi constituída em 8 de maio de 2009 e tem como objetivo vender à Marinha do Brasil quatro Submarinos Convencionais e um Submarino Nuclear. O início efetivo das operações ocorreu em agosto de 2009 e seu estatuto prevê a fabricação, construção e manutenção dos cinco submarinos, incluindo a instalação e montagem dos sistemas operacionais e software exigidos, operação e manutenção de um estaleiro naval de propriedade da Marinha do Brasil, fornecimento, importação e exportação de bens diretamente relacionados à operação e adicionalmente, realizar a manutenção de outros submarinos pertencentes também à Marinha do Brasil, além de outras atividades necessárias para a consecução do objeto social. A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 3 de março de 2015. 2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão descritas a seguir. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 7 de 31

2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e determinados ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia e suas controladas no processo de aplicação das políticas contábeis da companhia. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. (a) Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis ( CPC ). (b) Demonstrações financeiras individuais As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo CPC e são publicadas juntamente com as demonstrações financeiras consolidadas. Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para se chegar no mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. 2.2 Consolidação (a) Demonstrações financeiras consolidadas As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (i) Controladas Controladas são todas as entidades nas quais a Companhia detém o controle. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. A Companhia reconhece a participação não controladora na adquirida, tanto pelo seu valor justo como pela parcela proporcional da participação não controlada no valor justo de ativos líquidos da adquirida. O método de mensuração da participação não controladora a ser reconhecida é determinado em cada aquisição realizada. Custos relacionados com a aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme incorridos O excesso da contraprestação transferida e do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na adquirida em relação ao valor justo da participação da companhia sobre os 8 de 31

ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio (goodwill). Nas aquisições em que a Companhia atribui valor justo aos não controladores, a determinação do ágio inclui também o valor de qualquer participação não controladora na adquirida, e o ágio é determinado considerando a participação da Companhia e dos não controladores (Nota 2.12 (a)). Quando a contraprestação transferida for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício. Transações entre companhias, saldos e ganhos não realizados em transações entre as empresas consolidadas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Companhia. (ii) Transações e participações não controladoras A Companhia trata as transações com participações não controladoras como transações com proprietários de ativos da Companhia. Para as compras de participações não controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não controladoras também são registrados no patrimônio líquido na conta ajustes de avaliação patrimonial. (iii) Perda de controle em controladas Quando a Companhia deixa de ter controle sobre a investida, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábil inicial para subsequente contabilização da participação retida em uma coligada, uma joint venture ou um ativo financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso significa que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são transferidos para o resultado. (iv) Controladas em conjunto Controladas em conjunto são todas as entidades sobre as quais a Companhia tem controle compartilhado com uma ou mais partes. Os investimentos em coligadas e controladas em conjunto são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial na controladora e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. A participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas controladas em conjunto é reconhecida na demonstração do resultado e a participação nas mutações das reservas é reconhecida nas reservas da Companhia. Quando a participação da Companhia nas perdas de uma controlada em conjunto for igual ou superior ao valor contábil do investimento, incluindo quaisquer outros recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada ou controlada em conjunto. Os ganhos não realizados nas operações entre a Companhia e controladas em conjunto são eliminados na proporção da participação da Companhia. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas em conjunto são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Companhia. Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em controladas em conjunto, são reconhecidos na demonstração do resultado. 9 de 31

(v) Companhias consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as da Companhia e suas controladas, nas quais são mantidas as seguintes participações acionárias, diretas e indiretas em 31 de dezembro: Controladas diretas ODI Brasil 100,00 100,00 OID Brasil 100,00 100,00 Mectron Brasil 99,99 65,20 Participação direta e indireta no capital social (%) País 2014 2013 Controladas indiretas Sucursal Mectron Estados Unidos ("Mectron USA") Estados Unidos 65,20 65,20 Brasil 99,99 65,20 Controlada em conjunto ICN Brasil 59,00 (b) Mudanças nas políticas contábeis e divulgações Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPC s vigentes a partir de 2014 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia e de suas controladas. 2.3 Conversão de moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas incluídas na consolidação são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a respectiva investida atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em reais (R$), que também é a moeda funcional da Companhia. (b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, nos quais os itens são remensurados Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com financiamentos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira. Todos os outros ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como "Resultado financeiro, líquido". 10 de 31

(c) Empresas da Organização com moeda funcional diferente Os resultados e a posição financeira de todas as empresas consolidadas, cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação são convertidos para a moeda de apresentação como segue: (i) (ii) Os ativos e passivos são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço. O patrimônio líquido inicial de um exercício corresponde ao patrimônio líquido final do exercício anterior, conforme convertido à época. As mutações do patrimônio inicial durante o exercício são convertidas pelas taxas em vigor nas respectivas datas de ocorrências. (iii) As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas médias de câmbio dos respectivos períodos. (iv) Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido, na conta de ajuste de avaliação patrimonial. Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de ganho ou perda resultante da venda. Ágio e ajustes de valor justo, decorrentes da aquisição de uma entidade no exterior, são tratados como ativos e passivos da entidade no exterior e convertidos pela taxa de fechamento. (d) Empresa país moeda funcional A controlada Mectron USA possui moeda funcional diferente da moeda da controladora. 2.4 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses ou menos e com risco insignificante de mudança de valor. 2.5 Ativos financeiros 2.5.1 Empréstimos e recebíveis A Companhia classifica seus ativos financeiros sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. 2.5.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação (data na qual a Companhia e suas controladas se comprometem a comprar ou vender o ativo). Os investimentos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a companhia e suas controladas tenham transferido, significativamente, todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo. Os 11 de 31

empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. 2.5.3 Impairment de ativos financeiros (a) Ativos mensurados ao custo amortizado A Companhia e suas controladas avaliam ao final de cada exercício se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment, como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um evento de perda ) e aquele evento (ou eventos) de perda tem impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. A Companhia e suas controladas avaliam na data do balanço, se há evidência objetiva de perda (impairment) em um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros. As perdas por impairment são reconhecidas na demonstração do resultado. 2.5.4 Impairment de ativos não financeiros Para os ativos não financeiros que estão sujeitos à amortização, é feita uma revisão periódica pela administração sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor pelo qual o saldo contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo do ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. A Administração analisou a probabilidade de indicação de perda ou redução do valor recuperável dos ativos: imobilizado e intangível, concluindo que não caberia qualquer ajuste de redução na data do balanço. 2.6 Contas a receber de clientes (a) Venda de mercadorias e serviços prestados As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. (b) Desenvolvimento de projeto As contas a receber de clientes, nesses casos, são constituídas aplicando-se o percentual de evolução dos projetos (Percentage-of-Completion - POC ) sobre a receita contratada, sendo assim determinado o montante das receitas acumuladas a serem reconhecidas, sobre o qual deduz-se as parcelas recebidas, determinando-se o valor do contas a receber. Tendo em vista os critérios utilizados para reconhecimento de receitas e correspondentes aos custos de desenvolvimento, descritos na Nota 2.18, sendo assim determinado o valor do contas a receber. 12 de 31

2.7 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O método de avaliação dos estoques é o da média ponderada móvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal). As importações em andamento são registradas ao custo acumulado de cada processo de importação. 2.8 Demais ativos Os demais ativos são apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesas do exercício seguinte, ao custo. 2.9 Adiantamento para futuro aumento de capital ( AFAC ) Referem-se a recursos enviados às investidas e recebidos dos acionistas para posterior aporte de capital. O AFAC é registrado ao custo, sem acréscimo de encargos financeiros. Os valores das ações não estão predefinidos no momento das transações. 2.10 Imobilizado Compreendem as edificações e imóveis, máquinas e equipamentos e terrenos. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, deduzido de depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação dos demais ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, conforme demonstrado na Nota 12 (a). Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, quando aplicável, ao final de cada exercício. No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Companhia procedeu a revisão da vida útil dos ativos e essa revisão não produziu efeitos nas demonstrações financeiras consolidadas. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável, quando for maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em "Outras receitas (despesas), líquidas", na demonstração do resultado. 2.11 Ativos intangíveis (a) Ágio por expectativa de rentabilidade futura(goodwill) O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como "Ativo intangível". Se a adquirente apurar deságio, 13 de 31

deverá registrar o montante como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). Ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia realizou avaliação do ativo registrado e nenhuma evidência de perda (impairment) foi identificada. (b) Softwares e cessão de uso e direito As licenças de softwares e cessão de uso e direito são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir esses bens e fazer com que estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimada de cinco anos. Os custos associados à manutenção desses bens são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pela Companhia, são registrados como intangíveis. São reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) É tecnicamente viável concluir que os bens estejam disponíveis para uso; A administração pretende concluir, usar ou vender esses bens; Esses bens podem ser vendidos ou usados; Pode-se demonstrar que é provável que esses bens gerem benefícios econômicos futuros; Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento, para usar ou vender esses bens; O gasto atribuível a esses bens, durante seu desenvolvimento, pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software. (c) Projeto Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos, compostos principalmente por gastos com desenvolvimento de produtos, incluindo desenhos, projetos de engenharia, construção de protótipos e testes, são reconhecidos como ativos intangíveis quando for provável que os projetos irão gerar benefícios econômicos futuros. Os gastos com desenvolvimento capitalizados são amortizados a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, com base na estimativa de venda definida na implementação de cada projeto, sendo os montantes amortizados apropriados ao custo de produção. Revisões dessas estimativas são efetuadas na ocorrência de evidências que as justifiquem. 14 de 31

No caso de projetos paralisados ou daqueles cuja realização é considerada improvável, os gastos são baixados ou reduzidos ao valor líquido estimado de recuperação. 2.12 Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado. 2.13 Empréstimos e financiamentos Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Os custos de empréstimos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos. 2.14 Debêntures São reconhecidas, inicialmente, pelo valor justo, no momento do recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação nos casos aplicáveis. Em seguida, passam a ser mensurados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos, juros e variações monetárias e cambiais conforme previsto contratualmente, incorridos até as datas dos balanços. As debêntures são classificadas como passivo circulante, a menos que haja o direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.15 Provisões As provisões são reconhecidas quando: a Companhia tem uma obrigação presente e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.16 Imposto sobre a renda e contribuição social diferidos O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias. Uma das principais diferenças corresponde ao critério de apuração das receitas pelo regime fiscal (regime de caixa) e societário (POC). 15 de 31

As alíquotas definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos são de 25% de imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Os impostos diferidos ativo são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação dos prejuízos fiscais e base negativa, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. 2.17 Adiantamentos de clientes Os adiantamentos de clientes são apresentados pelos valores pagos antecipadamente por clientes, relativos às receitas não faturadas. 2.18 Capital social As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. 2.19 Reconhecimento de receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. A receita de contratos de pesquisas e desenvolvimento é reconhecida levando-se em conta o estágio de execução de cada contrato na data base das demonstrações contábeis. O método utilizado para determinar o estágio de execução é o POC, de que trata do Pronunciamento Técnico CPC 17 Contratos de Construção, que considera a proporção entre os custos incorridos com os serviços até então executados e o total dos custos orçados de cada contrato. O faturamento superior às receitas apropriadas com base no POC é registrado na rubrica Adiantamento de Clientes, no passivo circulante e/ou não circulante, de acordo com o prazo de execução do contrato. Caso o faturamento seja inferior às receitas apropriadas como base no POC, o valor é registrado na rubrica Contas a Receber de Clientes, no ativo circulante e/ou não circulante, de acordo com o prazo de execução do contrato. 2.20 Reconhecimento de receita financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros. 2.21 Subvenções As subvenções governamentais são reconhecidas quando existe segurança razoável de que a Companhia irá atender às condições relacionadas e que as subvenções serão recebidas. 16 de 31

Trata-se de subvenções para investimentos recebidas da FINEP Financiadora de Estudos e Projetos, para desenvolvimento conjunto de projetos de inovação tecnológica, respaldados pela Lei n 10.973/04, que trata dos incentivos à pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Estes valores, com previsão de recebimento até 2017, são reconhecidos no resultado à medida que os recursos são aplicados e as cláusulas contratuais são cumpridas. 2.22 Benefícios a empregados (a) Obrigações de aposentadoria A Companhia e suas controladas mantêm convênio de adesão com a ODEPREV - Odebrecht Previdência ( ODEPREV ), entidade fechada de previdência privada, instituída pela controladora ODB, constituindo-se em uma de suas patrocinadoras conveniadas. A ODEPREV proporciona aos seus participantes um plano de contribuição definida, onde é aberto um fundo individual de poupança para aposentadoria no qual são acumuladas e administradas as contribuições mensais e as esporádicas dos participantes, e as contribuições mensais e anuais das patrocinadoras. No que se refere ao pagamento dos benefícios estabelecidos para o referido plano, as obrigações da ODEPREV estão limitadas ao valor total atualizado das quotas dos participantes. Nos termos do regulamento do plano de contribuição definida, não se poderá exigir nenhuma contribuição em pagamento por parte das companhias patrocinadoras para garantir níveis mínimos de benefício aos participantes que venham a se aposentar. As contribuições da Companhia e suas controladas nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 foram de R$ 564 e R$ 683, respectivamente. A administração avaliou e concluiu tratar-se de plano de contribuição definida, em que o risco de recebimento dos benefícios é de total responsabilidade dos participantes, para fins de aplicação do CPC 33 Benefícios a empregados. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas Com base em premissas, a Companhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis, estão contempladas a seguir. (a) Perda (impairment) do goodwill Anualmente, a Companhia testa eventuais perdas (impairment) no ágio, de acordo com a política contábil apresentada na Nota 2.12 (a). Os valores recuperáveis foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas. Em 2014, não foram identificadas perdas no valor recuperável. 17 de 31