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Contrarrazões às fls. 333/344. Os autos não são remetidos ao douto Ministério Público do Trabalho por não se tratar de hipótese de sua intervenção. É o relatório. V O T O CONHECIMENTO Conheço por presentes os pressupostos de admissibilidade. MÉRITO Da Aposentadoria Incentivada NEGO PROVIMENTO. O autor, por equívoco, informou ao réu que já tinha condições de se aposentar pelo INSS, no momento da adesão ao Plano. A PREVI começou a efetuar pagamentos adiantando o que o INSS pagaria após o deferimento da aposentadoria oficial. Contudo, a Previdência não aceitou o pedido do reclamante, de forma que os valores pagos pela PREVI foram estornados e, a partir de então, o reclamante foi enquadrado como os demais ex-empregados que ainda não tinham tempo para a aposentadoria, recebendo as verbas previstas para o caso. O recorrente alega que, nessa situação, ele deveria ter sido enquadrado retroativamente desde sua adesão, e não apenas a partir do indeferimento pelo INSS. Esclarece que, somente foi tido como aposentado partir de 4/8/2004, de forma que ficou sem o pagamento do período de 6/4/2004 a 3/8/2004. Pondera que a prova técnica não foi conclusiva mas que o juízo a quo indeferiu dois requerimentos de complementação da mesma. O réu, em sua contestação, afirma que o plano de afastamento fgo/fhmt 5910 2

incentivado (PAI-50) teve período de adesão de 2/1/2004 a 13/2/2004. Ao aderir, o empregado deveria optar pelo pedido de demissão para aposentadoria antecipada da PREVI (se não detivesse tempo de aposentadoria suficiente para o INSS), ou pelo pedido de afastamento para aposentadoria oficial, se já tivessem o tempo exigido. O reclamante teria sido desligado a pedido em 5/4/2004 e, na época da adesão, contava com 24 anos de serviço ao réu faltando, portanto, seis anos de contribuição para a aposentadoria, sendo que o ônus de comprová-los recai sobre o autor. Assevera que o INSS rejeitou a contagem de tempo de contribuição feita pelo autor, e o réu converteu a saída do reclamante para a forma dos empregados que não detinham tempo de aposentadoria pelo INSS. Esclareceu que a única diferença entre as duas modalidades é o pagamento das verbas adicionais contidas no item 2, a, II, III e IV, que o reclamante já recebeu ou ainda recebe, de modo que o réu cumpriu suas obrigações. Segundo o regulamento do Plano, o empregado que ainda não pode se aposentar recebe uma indenização mensal até a data em que adquirir condições para a aposentadoria pelo INSS (item 2, a, II) e uma outra verba, referente à diferença entre o valor de sua contribuição ao INSS no momento da adesão ao Plano e aquele que passará a recolher como contribuinte individual até a data em que puder se aposentar (item III fls. 77). Para os funcionários que já detivessem as condições de aposentadoria (situação em que o autor pensava se encontrar), o incentivo era limitado à concessão de dois salários brutos como indenização (item 2, b - fls. 78). A prova pericial demonstra que, quando o reclamante solicitou sua aposentadoria, a PREVI supôs que o benefício oficial seria deferido e adiantou o valor que seria pago pela Previdência, além de pagar as verbas previstas para o caso. Contudo, como a Previdência Social não aceitou o requerimento do autor, os pagamentos efetuados de abril a junho de 2004 pela PREVI foram estornados e, a partir de então, o reclamante passou a receber apenas as verbas previstas para os ex-empregados em sua condição sendo que permaneceu ganhando essa quantia até fevereiro de 2005, quando já teria tempo para a aposentadoria pelo INSS (fls. fgo/fhmt 5910 3

199). empregado. PODER JUDICIÁRIO FEDERAL A norma não prevê enquadramento retroativo em caso de erro do Resta demonstrado que o réu cumpriu as normas regulamentares, sendo certo que não pode ser responsabilizado pelo equívoco do autor que pensava já ter tempo suficiente para a aposentadoria oficial. A expert indicou que o réu converteu corretamente o enquadramento do autor do tipo detenham tempo de aposentadoria pelo INSS para o tipo não detenham tempo de aposentadoria pelo INSS. Se o reclamante precisou restituir os valores recebidos durante os meses de inatividade, trata-se de ato que decorreu de sua própria culpa. Caso houvesse informado corretamente que ainda não poderia se aposentar pelo INSS, teria sido enquadrado, desde o início, na hipótese do item 2, a, do regulamento, e não teria sofrido qualquer prejuízo. ao autor. Como não foi demonstrada qualquer irregularidade, razão não assiste Dos Recolhimentos Previdenciários DOU PARCIAL PROVIMENTO. O reclamante alega ter legitimidade para reclamar da falta de recolhimentos previdenciários, uma vez que tal circunstância traz efeitos sobre seu tempo de contribuição. Ora, a falta de recolhimentos previdenciários causa manifestos prejuízos ao autor, de forma que este é parte legítima para postular tais pagamentos. Como os autos contêm elementos suficientes para o julgamento, passa-se ao exame da matéria de fundo. Na inicial, o autor postula o recolhimento referente ao período de 6/4/2004 a 31/5/2005. O réu, na contestação, afirma que a responsabilidade recai sobre o ex-empregado, como previsto em norma interna. Com efeito, o regulamento do benefício prevê, em seu item 2, a, III, fgo/fhmt 5910 4

Obs. n 1, que o correto recolhimento das contribuições mensais ficará sob responsabilidade do ex-funcionário (fls. 77). Desse modo, o autor só tem razão quanto à sua legitimidade para postular os recolhimentos, mas não quanto ao mérito propriamente dito. Do exposto, conheço do recurso e, no mérito, DOU-LHE PARCIAL PROVIMENTO apenas para reconhecer a legitimidade ativa do autor para postular os recolhimentos previdenciários e, apreciando a matéria de fundo, julgar improcedente tal pretensão tudo na forma da fundamentação supra. A C O R D A M os Desembargadores da Décima Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região, por unanimidade, conhecer do recurso e, no mérito, DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO apenas para reconhecer a legitimidade ativa do autor para postular os recolhimentos previdenciários e, apreciando a matéria de fundo, julgar improcedente tal pretensão - tudo na forma da fundamentação do Excelentíssimo Desembargador Relator./// Rio de Janeiro, 16 de março de 2011 Desembargador Federal do Trabalho Flávio Ernesto Rodrigues Silva Relator fgo/fhmt 5910 5