Secretaria Municipal de Gestão



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Transcrição:

A formulação destas políticas pela Secretaria Municipal de Gestão no cumprimento do seu papel de órgão central do Sistema de Tecnologia de Informação do Município de São Paulo, levou em consideração os aspectos mais relevantes da experiência desenvolvida no decorrer destes meses à frente da Prefeitura, os modelos referenciais de governo eletrônico e de gestão de TI, em âmbito nacional e internacional, reconhecidos pela capacidade de atender aos anseios de uma Sociedade moderna como a Paulistana, no que se refere ao uso dos recursos tecnológicos para a prestação de serviços públicos municipais. Estas políticas trazem em seu corpo diretrizes gerais para a informatização do Município, necessárias para a incorporação de normas e referências para o desenvolvimento e implantação de soluções tecnológicas para os Órgãos e as Entidades da Administração Pública Municipal. Na produção deste documento houve ênfase no uso da tecnologia como instrumento para a modernização da gestão pública, entendida como a formulação de políticas públicas que possam contribuir para o aumento da eficiência e da qualidade dos serviços públicos no Município de São Paulo. São Paulo, maio de 2006. Januário Montone Secretário

Sumário Executivo A Administração Pública Municipal APM encontra-se em um momento de revisão do seu modelo de gestão atual, inclusive do modelo de atuação dos atores e estruturas relacionadas ao uso de Tecnologia de Informação e Comunicação TIC. A visão da atual gestão, com relação aos recursos ligadas à TIC é de que a Modernização da Prefeitura passa por uma, definição de diretrizes para o seu uso na prestação de serviços públicos, das parcerias intra e inter-governamentais, das relações com o mercado e o terceiro setor. Esta revisão do modelo de gestão está alinhada às ações e iniciativas estratégicas da Prefeitura da Cidade de São Paulo. As ações e iniciativas ligadas aos projetos de TIC alinhadas à estratégia devem ser vista como um dos instrumentos que a Prefeitura da Cidade de São Paulo fará uso para planejar, estruturar e gerir os seus ativos tecnológicos, de modo a buscar: A eficiência por meio da racionalização na aquisição de recursos tecnológicos e otimização dos recursos existentes; Aplicação de TIC nos processos internos e em especial nos processos ligados às atividades-fins dos Órgão e Entidades buscando a melhoria contínua dos processos; A eficácia na quantidade e qualidade dos serviços públicos prestados; A efetividade destes serviços na qualidade de vida do cidadão. Para isto, os últimos movimentos apontam para o desenvolvimento de ações na área de Governo Eletrônico, com conceitos muito mais abrangentes do que aqueles que outrora direcionavam os governos a criar sítios e serviços eletrônicos na Internet. Hoje estes movimentos, orientadores na formulação destas políticas, passam a ser discutir questões como TIC deve auxiliar a APM a se transformar em Número da Página: I de IX

uma organização de alto desempenho e com impactos visíveis para a sociedade em 4 (quatro) eixos que devem orientar as ações de todos os gestores públicos: Governança: no contexto da gestão pública municipal está relacionada ao aumento da capacidade da APM, através da adoção dos princípios gerenciais, orientar a ação do Município com foco no cidadão e dar ênfase no controle de resultados através mecanismos de controle. O objetivo neste eixo é fortalecer a autonomia da burocracia nas atividades típicas dos Órgão e Entidades, ser responsivo, formular e gerir políticas públicas que atendam aos anseios da sociedade, e controlar a execução de políticas públicas; Accountability: é um elemento central da governança e está relacionado com a questão da responsividade do Município e com a sua capacidade em ser responsivo às demandas da sociedade e ao controle social. O objetivo neste eixo é aumentar a capacidade de resposta dos Órgãos e Entidades e impor obrigação dos gestores públicos informarem e explicarem seus atos. Integração Transversal: relaciona-se à integração total entre sistemas e bases de dados dos diversos Órgãos e Entidades da APM. O objetivo neste é eliminar bases duplicadas, redundância de dados e implementar a filosofia de governo focado no cidadão; Transparência e Participação Democrática: relaciona-se à utilização das tecnologias de informação e comunicação para possibilitar uma maior e mais ativa participação do cidadão, nos processos democráticos e de tomada de decisão da Prefeitura. O objetivo neste eixo é promover a democratização, com destaque para a transparência e a participação da Sociedade nas questões do governo. Número da Página: II de IX

Neste contexto, as Políticas de Governo Eletrônico e TIC desenvolvidas têm como meta: Objetivos da Política de Governo Eletrônico Ampliar a qualidade e quantidade dos serviços eletrônicos, especialmente em áreas prioritários do governo; Estabelecer marco legal que dê sustentação ao funcionamento do governo na sociedade da informação; Fazer uso inovador de TIC na gestão pública, tanto na prestação de serviços quanto na gestão dos recursos da administração municipal; Integrar órgãos municipais e de outras esferas de governo na prestação de serviços e processos da administração pública; Melhorar a gestão pública com o suporte da TIC; Racionalizar o uso de recursos e reduzir custos para a administração pública; Ter o cidadão como foco da prestação de serviços municipais. Objetivos da Política de TIC Capacitar a APM, por meio da organização dos recursos, pessoas e processos, para colocar em prática as bases aqui estabelecidas; Descentralizar as funções de aquisição e implementação, entrega e suporte de serviços de TIC de forma coordenada e gerenciada, alinhadas ao modelo de Governança de TIC do Município de São Paulo; Focar, em todas as ações, a necessidade de coordenação, controle e transversalidade; Garantir a integração entre bases de dados e sistemas de informação dos Órgãos e Entidades da APM, garantindo os princípios estabelecidos pela Política de Governo Eletrônico de foco no cidadão, serviços contínuos e universalizados, e qualidade dos serviços públicos nos vários canais de acesso e entrega; Intensificar o uso de TIC na prestação de serviços e informações pelos diversos Órgãos e Entidades da APM e na modernização da gestão; Introduzir modelo único de governança de TIC, de maneira a permitir o planejamento, a organização e o monitoramento das atividades de TIC, de maneira centralizada. Objetivos das Políticas de e-gov e de TIC As políticas exploram ainda o cidadão como centro da oferta dos serviços públicos, alterando a formas com que os diferentes Órgãos e Entidades da APM se Número da Página: III de IX

relacionam com o cidadão, orientando a entrega dos serviços públicos, desobrigando-o de conhecer a estrutura da Prefeitura e de seus órgãos para fazer uso destes mesmos serviços, quer sejam em tempo real ou através de canais onde ainda seja necessária a intervenção de um funcionário público para a concretização da entrega do serviço, como nas Praças e Centrais Telefônicas de Atendimento. Órgãos Entidades Integração Cidadão Interface Empresas Demais Unidades Serviços Públicos Centrados no Cidadão Para o funcionamento da Política de Governo Eletrônico, é necessário que haja uma estrutura de funcionamento onde os diversos atores envolvidos sejam responsáveis por sua definição, gestão e execução. Também é importante que haja mecanismos de articulação entre todos os componentes da estrutura e destes com outros órgãos governamentais e com a sociedade. A Política de Governo Eletrônico deve considerar, ainda, a integração com a formulação e implementação de outros programas e políticas públicas afins. A definição dos papéis dos atores, a seguir, contempla as atividades de formulação da política e sua gestão, de execução e de institucionalização nos órgãos e entidades da administração municipal. A estrutura proposta pela Política de Governo Eletrônico não é uma estrutura de subordinação Número da Página: IV de IX

hierárquica, explicitando apenas os relacionamentos funcionais necessários para a execução da política de Governo Eletrônico. STI Administração Pública do do Município de de São Paulo Política de Governo Eletrônico CMI CMI Fórum de de Gestores de de e-gov e-gov Comitê Comitê Execu- Executivtivo SMG SMG Coordenadoria de Governo Eletrônico e Gestão da Informação PRODAM Política de TIC Grupos de de Trabalho Núcleos Setoriais e Seccionais de de e-gov e-gov Institucionalização Política e Gestão Execução da Política Estrutura de Governo Eletrônico Para o estabelecimento efetivo da Política de TIC é necessário que haja uma estrutura organizacional onde os diversos atores envolvidos sejam responsáveis pela definição, gestão e execução da política. Faz-se necessário também estabelecer mecanismos de articulação entre todos os atores desta estrutura e aqueles que porventura, por meio da terceirização de parte ou totalidade dos serviços de TIC, venham a compor ou se relacionar com estes atores. A Política de TIC deve considerar, ainda, o alinhamento com a Política de Governo Eletrônico, garantindo, assim, a integração das ações e iniciativas de tecnologia com as diretrizes estabelecidas por aquela política. Número da Página: V de IX

Relacionamento funcional, não hierárquico rquico STI Política de TIC Fórum de de Gestores de de TIC TIC Administração Pública do do Município de de São Paulo CMI CMI SMG SMG Fornecedores Fornecedores Comitê Comitê Executivo Executivo PRODAM Coordenadoria de Governo Eletrônico e Gestão da Informação Grupos de de Trabalho PRODAM Política Núcleos Setoriais e Seccionais de de TIC TIC Estrutura Estrutura Interna Interna de de TIC TIC Institucionalização Gestão Execução da Política Estrutura de Governança de TIC Ainda como parte da Política de TIC, existem princípios orientadores que devem influenciar positivamente as atividades de planejamento e implantação de programas e projetos de aquisição e utilização da infra-estrutura tecnológica, e dos serviços e das aplicações de TIC. Esta política estabelece também diretrizes para a formulação do plano estratégico de TIC e sua revisão anual, diretrizes e estratégias para sustentação da oferta de serviços e de informações por meio eletrônico, diretrizes para as diferentes formas eletrônicas de interação, mecanismos de racionalização de gastos no setor, acompanhamento dos níveis de serviço de TIC, além da capacitação dos atores envolvidos direta e indiretamente com o uso dos recursos tecnológicos. Número da Página: VI de IX

Estes princípios, agrupados em processos, permitirão a APM gerir de maneira efetiva seus recursos tecnológicos, mantendo assim a capacidade da obtenção de resultados tendo como base o plano de governo. São estes os processos detalhados na política: Planejamento e Organização de TIC; a. Planejamento Estratégico de TIC; b. Orçamento de TIC; c. Planejamento de RH para TIC; d. Gestão de Projetos de TIC. Comunicação de Diretrizes e Direcionamento Estratégico de TIC; a. Aquisição e Implementação de Soluções; b. Aquisição e Implementação de Sistemas Estruturadores e de Sistemas Estratégicos; c. Aquisição e Implementação de Sistemas Aplicativos e Software Commodity; d. Aquisição e Implementação de Infra-estrutura de TIC. Entrega e Suporte de Serviços de TIC; a. Definição de Níveis de Serviço; b. Gerenciamento de Serviços de Terceiros; c. Segurança da Informação; d. Treinamento e Capacitação em TIC; e. Suporte aos Clientes Internos; f. Gerenciamento de Configurações, Incidentes, Dados, Instalações Físicas e Operações. Monitoramento. a. Monitoramento de Processos de Governança de TIC; Número da Página: VII de IX

b. Auditoria Externa de Sistemas e de Serviços de TIC; c. Gerenciamento de Indicadores de Desempenho. Com relação aos principais sistemas da APM, identificados como Sistemas Estruturadores e Sistemas Estratégicos, ou seja, aqueles que suportam as atividades transversais e prioritárias para a execução do Programa de Governo pelos Órgãos e Entidades da APM, a política apresenta uma primeira lista de sistemas onde coordenação, execução e suporte que serão centralizadas, buscando a redução da ineficiência e a duplicidade de esforços em ambientes descentralizados e coordenação vertical. São hoje classificados como Sistemas Estruturadores e Sistema Estratégicos da APM: Central 156; Plataformas Georreferenciadas; Portal do Município; Serviço de Atendimento ao Cidadão SAC; Serviços de Conectividade de Alto Desempenho; Serviços de Mensageria (Correio Eletrônico); Sistema Municipal das Praças de Atendimento. Sistema Municipal de Compras, inclusive as Eletrônicas; Sistema Municipal de Execução Orçamentária (Gestão Financeira); Sistema Municipal de Folha de Pagamento; Sistema Municipal de Processos; Sistema Municipal de Protocolo (Tramitação Interna de Documentos); Sistema Municipal de Suprimentos. Sistema Municipal Orçamentário; Sistema Municipal Unificado de Cadastro. Número da Página: VIII de IX

As políticas apresentadas devem ser acompanhadas do fortalecimento da capacitação gestores da APM, objetivando o atingimento de uma maior maturidade no emprego dos recursos tecnológicos na Prefeitura da Cidade de São Paulo, com conseqüente melhora na prestação dos serviços públicos, eletrônicos ou não. Número da Página: IX de IX

Políticas de Governo Eletrônico e de Tecnologia da Informação e Comunicação Número da Página: 1 de 73

Índice Analítico 1. Introdução...4 2. Visão de TIC no Plano de Governo da Prefeitura da Cidade de São Paulo...8 2.1. Modelo Atual para Gestão de TIC no Município de São Paulo... 10 3. Política de Governo Eletrônico para o Município de São Paulo...13 3.1. Introdução... 13 3.2. Objetivos da Política de Governo Eletrônico... 16 3.3. Inclusão Digital... 18 3.4. Software Livre e Software de Código Aberto... 18 3.5. Estrutura e Componentes da Política de Governo Eletrônico... 21 3.5.1. Conselho Municipal de Informática - CMI... 22 3.5.2. Secretaria Municipal de Gestão SMG... 24 3.5.3. Coordenadoria de Governo Eletrônico e Gestão da Informação... 25 3.5.4. Núcleos Setoriais e Seccionais de Governo Eletrônico... 27 3.5.5. Fórum Gestores de Governo Eletrônico... 28 3.5.6. Cia. de Processamento de Dados do Município de São Paulo - PRODAM... 29 3.5.7. Grupos de Trabalho... 29 3.5.7.1 Grupo de Trabalho Canais de Acesso e de Entrega... 30 3.5.7.2 Grupo de Trabalho Componentes de Serviços... 32 3.5.7.3 Grupo de Trabalho Interoperabilidade... 33 4. Política de TIC para o Município de São Paulo...35 4.1. Introdução... 35 4.2. Objetivos da Política de TIC... 36 4.3. Estrutura de Governança de TIC... 37 4.4. Modelo Referencial de Governança de TIC... 44 4.5. Diretrizes da Governança de TIC... 47 4.5.1. Planejamento e Organização de TIC... 48 4.5.1.1 Planejamento Estratégico de TIC... 48 4.5.1.2 Orçamento de TIC... 50 4.5.1.3 Planejamento de RH para TIC... 51 4.5.1.4 Gestão de Projetos de TIC...52 4.5.1.5 Comunicação de Diretrizes e Direcionamento Estratégico de TIC... 54 4.5.2. Aquisição e Implementação de Soluções... 55 4.5.2.1 Aquisição e Implementação de Sistemas Estruturadores e de Sistemas Estratégicos... 55 4.5.2.2 Aquisição e Implementação de Sistemas Aplicativos e Software Commodity... 56 4.5.2.3 Aquisição e Implementação de Infra-estrutura de TIC... 58 4.5.3. Entrega e Suporte de Serviços de TIC... 59 4.5.3.1 Definição de Níveis de Serviço... 59 4.5.3.2 Gerenciamento de Serviços de Terceiros... 61 4.5.3.3 Segurança da Informação... 62 4.5.3.4 Treinamento e Capacitação em TIC... 63 4.5.3.5 Suporte aos Clientes Internos... 64 4.5.3.6 Gerenciamento de Configurações, Incidentes, Dados, Instalações Físicas e Operações... 65 4.5.4. Monitoramento... 67 4.5.4.1 Monitoramento de Processos de Governança de TIC... 68 4.5.4.2 Auditoria Externa de Sistemas e de Serviços de TIC... 69 4.5.4.3 Gerenciamento de Indicadores de Desempenho... 70 Número da Página: 2 de 73

5. Referências Bibliográficas...72 Índice das Figuras FIGURA 1 ESTRUTURA ATUAL DO STI... 11 FIGURA 2 ESTRUTURA DE GOVERNO ELETRÔNICO... 22 FIGURA 3 GOVERNANÇA DE TIC... 41 FIGURA 4 RELAÇÃO DA POLÍTICA COM AS DIRETRIZES E ROTEIROS... 47 Índice das Tabelas TABELA 1 RELAÇÃO DOS DOMÍNIOS DE GOVERNANÇA E DAS POLÍTICAS (DIRETRIZES)... 46 Número da Página: 3 de 73

1. Introdução As Tecnologias de Informação e Comunicação TIC são atualmente reconhecidas pelos gestores públicos como um dos principais alicerces para a modernização da Administração Pública Municipal APM. A adoção de soluções tecnológicas bem como de novos modelos de gestão têm como fundamentos básicos a melhoria da gestão pública, por meio da melhoria dos processos internos do governo, e o aumento da qualidade do atendimento prestado ao cidadão. No contexto do uso de recursos tecnológicos, o ambiente da administração pública é complexo. A complexidade do ambiente é resultado da multiplicidade de soluções existentes (sistemas legados), de infra-estruturas e plataformas tecnológicas, de níveis heterogêneos de capacitação das pessoas, de políticas erráticas de investimentos e, sobretudo da falta de modelos de gestão eficiente. Este ambiente exige a formulação de políticas públicas específicas para a gestão dos recursos tecnológicos. As Tecnologias de Informação e Comunicação, alinhadas à estratégia de Governo, devem ser vistas como instrumento que a Prefeitura da Cidade de São Paulo utilizará para estruturar e gerir os seus ativos tecnológicos, e para viabilizar a implantação de um amplo Programa de Governo Eletrônico. Este Programa deve ser visto pelos Órgãos e Entidades da APM como sendo elemento essencial para a modernização da gestão pública municipal. O Programa de Governo Eletrônico será suportado por projetos de TIC específicos de cada área de governo. Os projetos de TIC decorrentes do Programa de Governo Eletrônico terão como objetivos o aumento da eficiência dos processos internos dos Órgãos e Entidades da APM, o gerenciamento eficiente dos canais de relacionamento com o cidadão e empresas na oferta de serviços públicos, e a implantação de mecanismos de transparência e de controle social. Esta estratégia busca viabilizar o conceito de governo focado no Cidadão Citizen-Centered, orientando os processos internos e a sua dinâmica de operação a partir da visão do elemento central o Cidadão no que se refere ao Número da Página: 4 de 73

atendimento de suas necessidade de serviços. Neste contexto, o Cidadão deve ser entendido como indivíduos, empresas e organizações privadas, associações e instituições não-governamentais. Diante da realidade exposta, a APM 1 desenvolveu duas políticas públicas específicas para dar sustentação ao PPA 2 no que diz respeito às questões tecnológicas. Essas políticas são: Política de Governo Eletrônico e Política de TIC e estão em sintonia com as demais políticas públicas existentes para o Município da Cidade de São Paulo. Estas duas políticas em conjunto buscam implementar mecanismos de governança de TIC no âmbito da APM. A governança de TIC pode ser definida como sendo a estrutura de relacionamentos, de processos e de pessoas voltada ao gerenciamento racional e eficiente dos recursos de TIC, com objetivo de adicionar valor às atividades-fins de cada Órgão ou Entidade. Estabelece também o conjunto de modelos, diretrizes e referências utilizado como princípio de gestão para a maximização e racionalização do uso dos recursos tecnológicos e ativos de informação 3 do Município. Com uma gestão eficiente desses recursos faz-se possível a melhoria no desempenho da tecnologia no âmbito do governo, com impactos positivos na qualidade dos serviços públicos prestados, nos processos internos (administrativos e de gestão) e naqueles que sustentam as relações G2B, G2C, G2E e G2G 4. Por um lado a governança de TIC possibilita a obtenção de ganhos nas atividades relativas ao planejamento, à aquisição, à implementação, à entrega, ao suporte e ao monitoramento dos serviços de TIC, de modo a garantir que a sua 1 Como instrumento legal para a organização das atividades de planejamento, coordenação, organização, operação, controle e supervisão dos recursos de informação e informática dos Órgãos e Entidades da APM Direta e Indireta, inclusive as empresas públicas e sociedades de economia mista por ela controlada, o Município da Cidade de São Paulo criou o Sistema de Tecnologia da Informação - STI, instituído pelo inciso VI do artigo 6º do Decreto nº. 45.683, de 1º de janeiro de 2005, que passou a definir o papel e a responsabilidade dos seus componentes, de modo a permitir que a Coordenadoria de Governo Eletrônico e Gestão da Informação, subordinada à Secretaria Municipal de Gestão - SMG, órgão central do STI, formule as proposições contidas neste documento e as submetam para aprovação por parte do Conselho Municipal de Informática CMI. 2 Plano Plurianual. 3 Conjunto de sistemas, aplicativos, bases de dados, serviços de TIC de uso corporativo e infra-estrutura tecnológica, que compõem o arcabouço informacional da APM. 4 G2B relação do Governo com as Empresas; G2C relação do Governo com o Cidadão; G2G relação com as estruturas internas do Governo e com outros Governos; G2E relação do Governo com o seu quadro de funcionários. Número da Página: 5 de 73

gestão esteja adequadamente preparada para responder às necessidades e aos objetivos do Programa de Governo Eletrônico. Por outro lado, a governança de TIC definida pelas políticas públicas de Governo Eletrônico e de TIC, desenvolvidas a partir de conceitos inovadores e ousados, leva a gestão pública do Município de São Paulo atuar sobre um novo paradigma, o da universalização de serviços que traz iniciativas para o fomento à inclusão digital, ao desenvolvimento da sociedade da informação e ao exercício pleno da cidadania. Embora a universalização dos serviços públicos baseados nos recursos tecnológicos para criar canais alternativos de acesso e entrega de serviços não seja condição exclusiva, é condição fundamental para a inserção dos cidadãos no processo da gestão pública e para o exercício da cidadania. A Política de Governo Eletrônico traz a proposição de uma nova visão da gestão dos recursos de TIC do Município no que diz respeito à maneira com que os ativos tecnológicos se relacionam, aos papéis e responsabilidades que cada elemento da estrutura que comporá o Governo Eletrônico exercerá, as relações com os demais Órgãos e Entidades da APM e os instrumentos para institucionalização do novo modelo de gestão alinhado às melhores práticas internacionais. A Política de Governo Eletrônico explicita os objetivos a serem alcançados e define: Estrutura e componentes da Política de Governo Eletrônico; Proposições para Implantação da Política de Governo Eletrônico para o Município de São Paulo, estratégia de comunicação e a institucionalização da política formulada; Visão evolutiva da Política de Governo Eletrônico. A Política de TIC, desenvolvida como desdobramento dos princípios e objetivos adotados para a formulação da Política de Governo Eletrônico, busca prover aos diversos Órgãos e Entidades da APM, os elementos necessários para orientar a adoção de modelos e referências com o objetivo de construir um ciclo de Número da Página: 6 de 73

governança dos recursos tecnológicos. A Política de TIC explicita os objetivos a serem alcançados e define: Princípios que norteiam a política de TIC; Estrutura e diretrizes de Governança de TIC Áreas dos processos de Governança: Planejamento e Organização de TIC, Aquisição e Implementação de Soluções, Entrega e Suporte de Serviços de TIC e Monitoramento. As Políticas de Governo Eletrônico e de TIC, resultantes deste trabalho, farão com que as ações administrativas, operacionais e de negócios dos Órgãos e das Entidades da APM alcancem a governança necessária para gerir as pessoas, os processos e os recursos de TIC de forma eficiente, eficaz e efetiva. O resultado esperado pela APM com a implantação dessas políticas a simplificação dos processos, a racionalização dos custos, a integração de sistemas de informação e compartilhamento dos dados, a privacidade e segurança das informações em poder da APM, e o estabelecimento de fundamentos necessários para a tomada de decisões estratégicas. Número da Página: 7 de 73

2. Visão de TIC no Plano de Governo da Prefeitura da Cidade de São Paulo Na visão da atual gestão, a Modernização da Prefeitura é uma prioridade. Questões como a revisão do modelo de descentralização da APM, sua relação com os servidores, parcerias com outros governos e com o terceiro setor, e o uso das TIC são de alta relevância e prioridade para a APM. Em relação ao uso das TIC, o Município encontra-se em um estágio muito aquém das necessidades e possibilidades de um município com as dimensões do Município de São Paulo, em prejuízo do atendimento à população e do potencial de expansão desse segmento da economia da cidade. O Plano de Governo propõe atuar nas origens deste problema através de ações como: Intensificar o uso das TIC na prestação de serviços e informações pelos diversos Órgãos e Entidades da Prefeitura; Ampliar as atividades de fomento a inclusão digital através da universalização dos serviços públicos, criação de canais alternativos de acesso e entrega de serviços, ampliação da Rede Municipal de Telecentros; Aprimorar a informatização dos hospitais e postos de saúde municipais, visando a interligação entre sistemas locais, para melhorar a troca de informações entre os profissionais e o atendimento do público; Organizar e integrar os cadastros de atendimento dos programas sociais da Prefeitura, buscando o cruzamento com outras bases, no Estado, na União e em organizações do terceiro setor; Reestruturar o site da Prefeitura, com seções especiais por público-alvo: turistas, moradores da cidade e empresas. Segundo seus gestores, a atual administração tem enfoque em resultados organizacionais, os quais buscam: Número da Página: 8 de 73

Eficiência, através da racionalização na utilização de recursos e de processos; Eficácia, medida pela quantidade e qualidade dos serviços prestados; Efetividade, verificada pelos impactos na qualidade de vida do cidadão. A fim de alcançar estes resultados, o governo do Município de São Paulo pretende atuar no ajuste fiscal, buscando melhores compras e contratações. Simultaneamente, buscará a utilização de metodologias e instrumentos de gestão por resultados e parcerias. A Secretaria Municipal de Gestão - SMG entende que tem uma tripla missão: a melhoria contínua da qualidade dos serviços; o aumento da receita sem aumento de impostos e a redução das despesas sem redução dos serviços. A tecnologia da informação tem um importante papel na realização desta missão. Por exemplo, para a melhoria contínua da qualidade dos serviços, a Secretaria propõe a utilização da Internet para inscrição no Cadastro do Contribuinte Municipal e a informatização dos postos de saúde e da distribuição de medicamentos. Em relação à redução das despesas sem redução dos serviços, a SMG pretende implantar novo modelo de compras e contratações de TIC. Esta é a principal razão pela qual a SMG incorporou as atividades de Governo Eletrônico e de Tecnologia de Informação e Comunicação. Como próximos passos no uso de TIC, a SMG pretende: Implementar a cotação e pregão eletrônicos e o cadastro de licitações e contratos em parceria, como por exemplo com o Governo do Estado de São Paulo; Construir políticas e diretrizes para TIC, com foco em serviços para o cidadão (Governo Eletrônico); Implantar os serviços eletrônicos Portal, Serviço de Atendimento ao Cidadão - SAC, Central 156 e Praças de Atendimento Móvel, estas integradas ao Estado; Número da Página: 9 de 73

Georreferenciamento das bases de dados. 2.1. Modelo Atual para Gestão de TIC no Município de São Paulo 5 O Sistema de Tecnologia da Informação STI foi criado para servir como instrumento legal para a organização das atividades de planejamento, coordenação, organização, operação, controle e supervisão dos recursos de informação e informática dos Órgãos e Entidades da APM 6. O STI foi instituído pelo inciso VI do artigo 6º do Decreto nº. 45.683, de 1º de janeiro de 2005 e passou a definir o papel e a responsabilidade dos seus componentes. Desta forma, a Coordenadoria de Governo Eletrônico e Gestão da Informação, subordinada à Secretaria Municipal de Gestão - SMG, órgão central do STI, é responsável pela formulação das proposições contidas neste documento e pela garantia de aprovação por parte do Conselho Municipal de Informática CMI. O STI define a articulação e delimita papéis dos órgãos e entidades no que diz respeito a informação e informática no Município. O STI é composto pela Secretaria Municipal de Gestão SMG, como órgão central, pelo CMI, pelas unidades responsáveis pelas atividades de tecnologia da informação nas Secretarias, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, como Órgãos Setoriais e Seccionais, pelas unidades responsáveis pelas atividades de tecnologia da informação nas subprefeituras, autarquias, fundações e empresas públicas, como órgãos seccionais, e pela Cia. de Processamento de Dados do Município PRODAM. A figura 1 ilustra a estrutura atual do Sistema de Tecnologia de Informação do Município de São Paulo. 5 Com base nos decretos n o. 45.683 de 1 de janeiro de 2005, n o 45.992 de 22 de junho de 2005 e n o. Decreto nº. 46.631, de 11 de Novembro de 2005. 6 Neste contexto, APM engloba administração direta e indireta, inclusive as empresas públicas e sociedades de economia mista por ela controlada. Número da Página: 10 de 73

Sistema de Tecnologia da Informação - STI Comitê Comitê Executivo Executivo Secretaria Municipal de de Gestão Secretaria Secretaria Executiva: Executiva: Coordenadoria Coordenadoria de de Governo Governo Eletrônico Eletrônico e e Gestão Gestão da da Informação Informação da da SMG SMG CMI Presidente: Secretário Municipal de Gestão S. M. Planejamento S. M. Finanças S. M. Comunicação S. Governo Municipal S. M. Coordenação S. M. Educação das S. M. Saúde Subprefeituras S. M. Transportes Diretor- Presidente PRODAM 2 representantes do Prefeito Órgãos Setoriais PRODAM Órgãos Seccionais Figura 1 Estrutura Atual do STI O CMI é responsável pela definição da política de tecnologia da informação, pela definição das diretrizes gerais para a informatização da Prefeitura da Cidade de São Paulo, pelo acompanhamento e avaliação do processo de informatização dos Órgãos e Entidades da APM. Também compete ao CMI manifestar-se sobre a aplicação de recursos, propondo diretrizes e prioridades, e aprovar propostas de convênio, licitação e contratação. Para realizar suas atividades, o CMI conta com o apoio de secretaria executiva, exercida pela Coordenadoria de Governo eletrônico e Gestão da Informação da SMG. Conta também com consultoria em tecnologia, exercida pela PRODAM, à qual compete realizar estudos e pesquisas, além de emitir pareceres técnicos. Número da Página: 11 de 73

Além das atividades de secretaria executiva do CMI, a Coordenadoria do Governo Eletrônico e Gestão da Informação também é responsável 7 pelas seguintes atribuições: Planejar e gerenciar o Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo; Coordenar a formulação e a implementação, bem como supervisionar as políticas públicas de Governo Eletrônico; Gerir sistemas eletrônicos de atendimento aos munícipes; Participar das definições de protocolos de integração de hardware e software; Organizar e disponibilizar conteúdos informacionais da Prefeitura. 7 De acordo com o Decreto n. 46.856, de 26 de Dezembro de 2005. Número da Página: 12 de 73

3. Política de Governo Eletrônico para o Município de São Paulo 3.1. Introdução A Política de Governo Eletrônico para o Município de São Paulo incorpora conceitos, modelos estruturadores e melhores práticas em uso por outros estados brasileiros e por outros países 8. A política descreve os componentes da estrutura do Programa de Governo Eletrônico na APM para o uso adequado das TIC de forma a potencializar seus ganhos na gestão pública em um ambiente digital de negócios e de relacionamentos, promovendo a transformação da atuação governamental, aumentando a realização do potencial da cidade e alavancando o desenvolvimento econômico e social. A política aqui apresentada foi construída a partir do desdobramento dos princípios e objetivos adotados pelo Governo Municipal e pela atuação da SMG, que tem como responsabilidade da sua Coordenadoria de Governo Eletrônico e Gestão da Informação o programa de Governo Eletrônico e as ações de informática na APM. Os princípios que norteiam a Política de Governo Eletrônico são: Intensificação do uso de TIC na prestação de serviços públicos; Apoio e fomento ao programa de inclusão digital; Universalização do acesso aos serviços públicos prestados pelos Órgãos e Entidades por meio dos diversos canais de acesso e entrega de serviços; Reconhecimento da importância dos recursos tecnológicos para a modernização da gestão; Reconhecimento da necessidade de coordenação, controle e atuação transversal no desenvolvimento e aquisição de soluções tecnológicas; Reconhecimento da necessidade da atuação integrada na organização e operação dos cadastros de atendimento dos programas sociais da 8 Detalhes dos modelos utilizados como referências encontram-se no Anexo VIII. Número da Página: 13 de 73

Prefeitura, buscando o cruzamento com outras bases, no Estado, na União e em organizações do terceiro setor; Evolução do modelo de Governo Eletrônico rumo a Governança Eletrônica, incluindo novas dimensões além daquela ligada à prestação de serviços públicos eletrônicos (e-serviços Públicos), referentes à automação de processos internos (e-administração Pública) e mecanismos de participação democrática (e-democracia) 9. É inequívoca a importância dos recursos tecnológicos para a modernização da gestão pública. Os primeiros movimentos de Governo Eletrônico foram centrados na automação de processos para aumento da eficiência ou na agilidade de transações com empresas ou cidadãos. Modelos mais recentes apontam para a possibilidade de uma transformação do setor público, envolvendo todos os atores governamentais. Assim, é possível utilizar a tecnologia para mudar a forma como as instituições trabalham, como se relacionam e interagem com outras instituições governamentais, cidadãos, empresas, sociedade organizada e funcionalismo. Na Saúde e na área social, para citar apenas dois exemplos, é possível utilizar a tecnologia e integrar sistemas, até de outras esferas de governo, para melhorar a troca de informações entre profissionais do setor. O uso de outros canais digitais, além da Internet, como o telefone celular ou o cartão inteligente, pode aumentar de forma exponencial a eficiência do sistema, a eficácia, e a efetividade do atendimento ao público. A gestão pública brasileira passou por um processo de descentralização da prestação de serviços públicos, que se refletiu em inúmeros aspectos da gestão municipal, inclusive na informatização, vejam-se os programas PNAFE, PNAFM, PMAT, PNAGE 10. Nas atividades de tecnologia de informação, por vezes, os 9 Para a conceituação de governança eletrônica, ver Anexo VII - Visão Evolutiva. 10 Programas Nacionais de Apoio à Administração Fiscal para os Estados Brasileiros - PNAFE e à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros - PNAFM visam a melhoria da eficiência administrativa e a promoção da racionalização e da Número da Página: 14 de 73

processos de descentralização causaram descontrole de custos e possibilidade limitada de gestão de recursos. Se o modelo descentralizado pode trazer benefícios inerentes à sua aplicação, quando este é pouco ou não-gerenciado faz-se necessária a retomada do controle da gestão dos recursos. No entanto, há mais alternativas ao vale-tudo da gestão descentralizada, não-gerenciada, do que o controle totalmente centralizado onde apenas um órgão dita as regras e exerce o controle e a fiscalização. No setor público e nas empresas privadas, os processos de democratização e exercício de participação reforçam a sustentação de um modelo de liberdade administrada para os recursos de Tecnologia de Informação e Comunicação. Assim, algumas funções de coordenação, articulação, execução e planejamento de infra-estrutura podem permanecer centralizadas, em uma estrutura especializada, não obrigatoriamente em apenas um órgão, enquanto outras, de execução, podem e devem ser descentralizadas para acelerar a obtenção de benefícios e diminuir os custos de gestão e controle. Na retomada da centralização que se seguiu a alguns exemplos de descentralização, há gargalos causados por etapas burocráticas de aprovação que não agregam qualidade ou valor à construção da nova gestão pública apoiada por tecnologia. Os órgãos que têm uma posição central devem exercer um papel de agente de mudança para preparar o governo para um novo cenário tecnológico de execução mais descentralizada sem abrir mão da gestão dos recursos. A adoção de TIC possibilita às organizações usufruir os benefícios da descentralização sem abrir mão daqueles atribuídos à centralização. Se, na gestão de TIC, este movimento (centralização/descentralização) é historicamente descrito como um pêndulo, é preciso imaginá-lo como um movimento em espiral, uma volta a um funcionamento mais descentralizado sem abandonar o patamar de gestão e os benefícios alcançados pela centralização do controle. transparência da gestão pública municipal, por meio de apoio técnico e financeiro a iniciativas relacionadas ao planejamento urbano e modernização administrativa dos governos municipais. PNAGE é o Programa Nacional de Apoio à Modernização da Gestão e do Planejamento dos Estados e do Distrito Federal e o PMAT é o Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos. Número da Página: 15 de 73

Projetos transversais à estrutura do governo precisam, além de coordenação entre os diversos órgãos da administração pública (e, por vezes, da iniciativa privada e terceiro setor, complementar e subsidiariamente), ainda a articulação entre outros níveis de governo e a sociedade. No enfoque da atual gestão municipal em resultados organizacionais, buscando eficiência, através da racionalização na utilização de recursos e de processos, eficácia, medida pela quantidade e qualidade dos serviços prestados, e efetividade, verificada pelos impactos na qualidade de vida do cidadão, é necessário atuar num modelo de gestão integrada, ir além da compartimentalização do tradicional modelo de gestão pública. É um desafio maior que simplesmente informatizar a Prefeitura, é assumir a melhoria dos processos governamentais e do trabalho interno da gestão pública pela utilização das tecnologias de informação e comunicação, buscando aumentar a qualidade dos serviços prestados ao cidadão e criando os meios e canais que possibilitem uma maior participação do cidadão, mais ativa, fomentando o processo de participação democrática. 3.2. Objetivos da Política de Governo Eletrônico são: Os objetivos da Política de Governo Eletrônico para o Município de São Paulo Ter o cidadão como foco da prestação de serviços municipais; Ampliar a qualidade e quantidade dos serviços eletrônicos, especialmente em áreas prioritários do governo; Integrar órgãos municipais e de outras esferas de governo na prestação de serviços e processos da administração pública; Melhorar a gestão pública com o suporte da TIC; Racionalizar o uso de recursos e reduzir custos para a administração pública; Número da Página: 16 de 73

Fazer uso inovador de TIC na gestão pública, tanto na prestação de serviços quanto na gestão dos recursos da administração municipal; Estabelecer marco legal que dê sustentação ao funcionamento do governo na sociedade da informação. O Programa de Governo Eletrônico do Município de São Paulo busca concretizar o princípio do governo focado no cidadão que orienta e organiza os processos internos do governo a partir das necessidades do cidadão. Este princípio traz implicações que levam a quebra de paradigmas na APM: serviços contínuos e universalizados, serviços públicos de alta qualidade e canais de acesso e entrega e integração de sistemas e bases de informação. Serviços contínuos e universalizados: é necessário consolidar a universalização dos serviços públicos, o que requer que a APM desenvolva ações visando a disponibilização de todos os serviços e informações prestados pelos Órgãos e Entidades da Prefeitura a todos os cidadãos. Neste contexto, os serviços públicos devem ser disponibilizados a qualquer momento, em qualquer parte e da forma mais conveniente ao cidadão. Para tal, canais de acesso e entrega devem ser disponibilizados para melhor atender as necessidades do cidadão. No caso dos serviços que não possam ser prestados por meio de canais digitais, a informação sobre esses serviços deve estar amplamente disponível, também em canais convencionais, como o balcão de atendimento, correio, e outros. A universalização dos serviços públicos deve ser o elemento central do desenvolvimento de um novo paradigma em toda a APM. Serviços públicos de alta qualidade e canais de acesso e entrega: a qualidade do serviço deve ser a mesma em todos os canais de acesso e entrega. Os serviços devem ser percebidos pelos cidadãos como sendo de alta qualidade e confiáveis. Para cada serviço deve ser analisado e perseguido o acesso universal à informação, a diminuição de prazos de atendimento, a eliminação ou a redução de deslocamento Número da Página: 17 de 73

físico e a disponibilidade do serviço em múltiplos canais de acesso e entrega (Praça de Atendimento, Internet, serviço de atendimento ao Cidadão, Central 156, celular, e-mail e até correio convencional). Integração de Sistemas e Bases de Informação: a integração entre os sistemas de informação dos órgãos que interagem em cada processo governamental da APM é fator crítico de sucesso para a implementação do Programa de Governo Eletrônico. 3.3. Inclusão Digital As iniciativas de inclusão digital no Município de São Paulo devem estar alinhadas aos princípios estabelecidos pela Política de Governo Eletrônico. A APM deverá atuar em duas frentes: uma, por meio de iniciativas de ampliação do acesso aos recursos tecnológicos, tarefa realizada pelos Telecentros, coordenados pela Secretaria Especial para Participação e Parceria; e outra, a facilitação do acesso dos cidadãos aos serviços e informações oferecidos pelo Município. Isto significa que o governo deverá fazer uso da tecnologia para que seus serviços cheguem de modo adequado e abragente à sociedade, ainda que com a intermediação dos servidores públicos. O Programa Governo Eletrônico deve ser o grande mobilizador das ações que visem a ampliação dos serviços e informações disponíveis ao cidadão, bem como melhorar a usabilidade dos sistemas utilizados diretamente pela população (através dos diversos canais de acesso), e assegurar condições plenas de acessibilidade, inclusive para portadores de necessidades especiais. 3.4. Software Livre e Software de Código Aberto Na década de 80 a indústria de software aplicativos viu surgir um movimento ativista organizado para uma discussão sobre as questões relativas aos direitos Número da Página: 18 de 73

autorais de software e ao licenciamento e uso de sistemas e aplicativos para computadores. Neste contexto, o principal movimento se refere ao software livre, ou seja, movimento que fomenta que o software deve ser livre para ser utilizado, estudado, alterado de acordo com necessidades específicas, redistribuído e copiado sem o pagamento de taxas adicionais. Desta forma, software livre é o oposto do software proprietário que é fechado, não pode ser alterado e o seu uso, normalmente, requer o pagamento de licenças e taxas. O movimento do software livre foi motivado por quatro princípios básicos: 1º. liberdade de executar programas de computador para qualquer propósito; 2º. liberdade para estudar o funcionamento de programas de computador e adaptá-los para necessidades específicas; 3º. liberdade para distribuir cópias de programas de computador sem a preocupação com questões de direitos autorais; e 4º. liberdade de melhorar os códigos dos programas e distribuí-los livremente em versões modificadas. Na década de 90 surge outro movimento conhecido como código aberto que dá o foco nas virtudes do código fonte aberto para a difusão, possibilidade de cooperação entre os desenvolvedores, reaproveitamento de trabalho anterior, sem preocupar-se com as questões das liberdades defendidas pela outra corrente. Estes dois movimentos discutem na sua essência, questões relativas aos acordos internacionais de direitos autorais, onde o criador de um aplicativo ou sistema tem o poder de definir a forma como sua criação pode ser utilizada, comercializada, distribuída e mantida, gerando custos que hoje são questionados por estes movimentos. Contudo a questão que hoje tem sido pauta das discussões nos órgãos governamentais está ligada ao orçamento, que deve considerar em sua formulação não somente os custos relativos à aquisição ou desenvolvimento da solução, mas todos aqueles necessários para manter, evoluir, suportar e garantir que os serviços serão mantidos nos níveis de serviços exigidos pelos negócios. Certamente o custo Número da Página: 19 de 73

total de propriedade - TCO 11, de software aplicativos requer uma correta mensuração dos recursos tecnológicos adquiridos, não se restringindo apenas aos custos de aquisição de software. O processo de elaboração de orçamento para a informatização deve conter gastos que normalmente não são computados no momento do planejamento, tais treinamento, suporte técnico, infra-estrutura para comunicação, contratação de profissionais, garantia de continuidade da tecnologia, dentre outras, mantendo como premissa básica que a tecnologia atenderá os requisitos de negócio. Para uma análise completa do TCO, é necessário considerar todos esses elementos, que podem ser previamente orçados. Os custos indiretos (não orçados) são a perda de produtividade devido a paradas (downtime) e o custo do usuário final (suporte casual e auto-aprendizagem). O software livre não deve ser visto de forma simplista como sinônimo de redução de custos. Com relação a este tema, a decisão sobre a utilização de soluções baseadas em software livre obedecerá a critérios técnicos aplicados durante a definição da estrutura tecnológica necessária. A decisão deverá estar alinhada com as diretrizes estabelecidas pela Política de Governo Eletrônico e terá como direcionadores: Os custos totais de aquisição, treinamento dos usuários e desenvolvedores, e capacitação necessária para desenvolvimento, manutenção, suporte e evolução das soluções; A interoperabilidade entre as plataformas, permitindo a integração entre as soluções, independente da tecnologia aplicada; O número de profissionais e empresas no mercado capazes de desenvolver, manter, evoluir, suportar e manter soluções desenvolvidas sob estas plataformas. 11 TCO - Total Cost of Ownership. Número da Página: 20 de 73

3.5. Estrutura e Componentes da Política de Governo Eletrônico Para o funcionamento da Política de Governo Eletrônico, é necessário que haja uma estrutura de funcionamento onde os diversos atores envolvidos sejam responsáveis por sua definição, gestão e execução. Também é importante que haja mecanismos de articulação entre todos os componentes da estrutura e destes com outros órgãos governamentais e com a sociedade. A Política de Governo Eletrônico deve considerar, ainda, a integração com a formulação e implementação de outros programas e políticas públicas afins. A definição dos papéis dos atores, a seguir, contempla as atividades de formulação da política e sua gestão, de execução e de institucionalização nos órgãos e entidades da administração municipal. A estrutura proposta pela Política de Governo Eletrônico não é uma estrutura de subordinação hierárquica, explicitando tão-somente relacionamentos funcionais necessários para a execução da política. A Política de Governo Eletrônico tem como componentes da estrutura o CMI (e o Comitê Executivo, de assessoramento), a SMG e a sua Coordenadoria de Governo Eletrônico, os Grupos de Trabalho, os Núcleos Setoriais e Seccionais de e-gov em cada órgão municipal, o Fórum de Gestores de Governo Eletrônico e a PRODAM, com as relações funcionais, não hierárquicas, apresentadas na figura 2. Número da Página: 21 de 73

STI Administração Pública do do Município de de São Paulo Política de Governo Eletrônico CMI CMI Fórum de de Gestores de de e-gov e-gov Comitê Comitê Execu- Executivtivo SMG SMG Coordenadoria de Governo Eletrônico e Gestão da Informação PRODAM Política de TIC Grupos de de Trabalho Núcleos Setoriais e Seccionais de de e-gov e-gov Institucionalização Política e Gestão Execução da Política Figura 2 Estrutura de Governo Eletrônico 3.5.1. Conselho Municipal de Informática - CMI O CMI é o órgão colegiado, definido por decreto, responsável pela definição das políticas de Governo Eletrônico e de Tecnologia de Informação e Comunicação, e diretrizes gerais sobre a informatização da Administração Pública do Município de São Paulo. Propõe-se que o CMI seja composto pelo Secretário de Gestão, como seu presidente, e pelos Secretários do Governo, Planejamento, Finanças, Coordenação das Subprefeituras, Saúde, Educação, Transportes, Participação e Parceria e ainda pelo Diretor-Presidente da PRODAM. O Prefeito indica 2 (dois) representantes. Número da Página: 22 de 73

Compete ao CMI: Definir a política geral de Governo Eletrônico, inclusive a Política de TIC, e fixar diretrizes gerais relativas à tecnologia para todos os Órgãos e Entidades da APM; Definir estratégias e estabelecer ações de coordenação para o Governo Eletrônico; Estabelecer diretrizes, metas e métricas para a oferta de serviços públicos, bem como avaliar propostas orçamentárias e de suplementação orçamentária; Estabelecer diretrizes, metas e métricas para projetos estruturadores do Governo Municipal, bem como avaliar propostas orçamentárias e de suplementação orçamentária; Estabelecer diretrizes, metas e processo de planejamento e orçamento das ações de TIC na Administração Pública Municipal; Estabelecer diretrizes metas e parâmetros para racionalização dos gastos e controle dos recursos de TIC; Fomentar a universalização do acesso da população do Município de São Paulo à Sociedade da Informação, especialmente no tocante ao acesso aos serviços públicos eletrônicos. As reuniões ordinárias do CMI têm periodicidade trimestral, podendo ser convocadas extraordinariamente pelo seu presidente. A agenda da reunião é proposta pelo presidente. Quanto da discussão da proposta orçamentária anual do município haverá uma reunião prévia para a discussão e avaliação das ações de informatização, para a consolidação e aprovação do orçamento de TIC para o exercício seguinte. A reunião do CMI será realizada apenas com a presença dos membros titulares, não podendo ser designados suplentes ou substitutos. Número da Página: 23 de 73