BANCO DE DADOS I AULA 2. Willamys Araújo willamysaraujo7@gmail.com



Documentos relacionados
Banco de Dados. Banco de Dados. Conceitos Básicos. Banco de Dados SGBD SGBD. Fundamentos. Fernando Fonseca Ana Carolina.

BANCO DE DADOS. Professor: André Dutton

Introdução a Bancos de Dados - DCC011 -

Processo de Desenvolvimento de Software

Arquitetura de Banco de Dados

Tipos de Banco de Dados - Apresentação

aumento de custos de armazenamento e acesso performance baixa incoerência de informações nas alterações de dados

Universidade Paulista

Proporcionar a modelagem de sistemas utilizando todos os conceitos da orientação a objeto;

Modelos Conceituais de Dados

PROJETO DE REDES Prof. José Maurício S. Pinheiro UniFOA

Exercícios de Projeto de Banco de Dados Relacional Aula 8

Introdução. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Introdução. Evolução. por Juliano Tonezer da Silva tonezer@(upf.tche.br, dinf.unisc.

INE 5323 Banco de Dados I

- Campus Salto. Disciplina: Sistemas de Arquivos Docente: Fernando Santorsula

1. Definir penalidade a ser aplicada por arquivo indevido em pasta corporativa.

Aula 01 Conceito de Banco de Dados e SGBD

Banco de Dados I 1 Fundamentos Básicos

Programação de Computadores - I. Profª Beatriz Profº Israel

Introdução a Banco de Dados. INTRODUÇÃO

Sumário. 3 Estruturas das bases de

Roteiro. Modelagem com Entidade-Relacionamento Estendido. Processo de Projeto de Banco de Dados. BCC321 - Banco de Dados I. Ementa.

LINGUAGEM SQL Linguagem usada em SGBD para: Definir estrutura de dados; Modificar dados em um banco de dados; Especificar restrições de segurança; Rea

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Plano de Trabalho Docente 2012

1.1. Definição do Problema

Glossário Versão 1.0 Desenvolvimento do Sistema de Gestão de Documentos Doc Manager Histórico de Revisão

Documento de Processo

LINHAS MESTRAS; FASES; DISCIPLINAS; PRINCÍPIOS E MELHORES PRÁTICAS.

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico CETEC. Ensino Técnico

M A N U A L D O ADMINISTRADOR DO PORTAL

NORMA TÉCNICA E PROCEDIMENTOS PARA REALIZAR ALTERAÇÕES NO BANCO DE DADOS CORPORATIVO

Curso Tecnológico de Administração/12.º Nº de anos: 1 Duração: 120 minutos Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho

Banco de Dados I 2 Modelagem de Dados Conceitual

3º Trabalho de GI Análise DFD

MAPAS CONCEITUAIS COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BENAVENTE

Marcelo Henrique dos Santos

Fundamentos de Arquitetura e Organização de Computadores

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BENAVENTE

Projeto Integrador Gestão em TI II Gestão em Pessoas. Organograma DIRETOR DEPARTAMENTO DE T.I ANALISTA TÉCNICO

Curso de Sistemas de Informação 8º período Disciplina: Tópicos Especiais Professor: José Maurício S. Pinheiro V

Informação n.º Data: Para: Direção-Geral da Educação. Inspeção-Geral de Educação e Ciência. AE/ENA com ensino secundário CIREP

4 Um processo para a elaboração de perguntas de questionários para a elicitação de requisitos de software

Banco de Dados Geográficos

PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO INTRODUÇÃO

Métodos Quantitativos Aplicados

Interoperabilidade: quebrando paradigmas

INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA FRANCÊS (LE II) COMPONENTE ESCRITA

Modelo de negócios CANVAS

PIM III. Projeto Integrado Multidisciplinar GESTÃO MERCADOLOGICA

Modelando sistemas em UML - Casos de uso.

Motivação Este trabalho apresenta o desenvolvimento do controle da interatividade num sistema para a área de computação gráfica, mais especificamente

Avaliação da Satisfação do Cliente de Informática

Arquitetura da Informação Organizacional: Um novo paradigma para Enterprise Architecture

Gestão do Conhecimento. Conceito de Ba. Conceito de Ba 26/3/2011. Prof. Luiz A. Nascimento

Introdução. Qual é a importância dos bancos de dados no nosso dia a dia? Imaginem como seria as grandes empresas sem os bancos de dados?

Manual do Processo de Planejamento da UFSC. Departamento de Planejamento SEPLAN/UFSC

Banco de Dados I. Prof. Edson Thizon

Inteligência Artificial. Inteligência Artificial

Não Não Sim Não Sim Sim

Portal nddcargo Manual de Utilização Central de Relacionamento Visão Suporte

Análise de Sistemas Unidade IV A Análise de Sistemas Visão Geral

Conceitos básicos de programação

Modelagem de Sólidos. 35T56 Sala 3E1 Bruno Motta de Carvalho DIMAp Sala 15 Ramal 227 DIM102

Interpretações de Qualidade de Software. Interpretações de Qualidade de Software. Aspectos Importantes das Definições de Qualidade

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Ensino Técnico. Qualificação: Assistente Administrativo

Arquitetura TCP/IP. Apresentado por: Ricardo Quintão

Deve ainda ser tido em consideração o Despacho Normativo n.º 24-A/2012, de 6 de dezembro, bem como o Despacho n.º 15971/2012, de 14 de dezembro..

Aula 01 Revisão Geral Banco de Dados I Conceito de Banco de Dados e SGBD

País(es) : Todos Banco(s) de Dados : Banco(s) de dados

ara entender os Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados é importante conhecer

Anterior Sumário Próximo MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS

CURSO DE INSTRUMENTAÇÃO. Erros de Medição. Cedtec 2007/2. Sem equivalente na Apostila 1 Pressão e Nível

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA. Área técnica: Inclusão Digital

PLANEJAMENTO E MODELAGEM

2. Conceitos e Arquiteturas de um SGBD

FUNDAÇÃO PARQUE TECNOLÓGICO ITAIPU - BRASIL EDITAL DO PROCESSO SELETIVO Nº 38.16

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos

PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS -PLANO DE ENSINO. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

CÁLCULO DO MODELO NUMÉRICO (MDT)

Ementa 22/08/2012. Teoria Geral de Sistemas. TADS 2. Semestre Prof. André Luís. Aula 01. Apresentação da Disciplina Conceito de Sistemas

Nº horas ESTRATÉGIAS RECURSOS AVALIAÇÃO

Manual Básico. Para utilização do Gerenciador de Imóveis

FUNÇÃO DESENVOLVER PESSOAS:

Para que se usa: para apresentação do encadeamento lógico de causas de problemas. Como se monta um Diagrama de Arvore

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA. MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar I PIM I

SISTEMA DE GESTÃO O ESCOLAR ORIENTADO A OBJETO UTILIZANDO BANCO DE DADOS CACHÉ. Juliano Walter Brune. Wilson Carli Prof.

APOSTILHA AULA 4 O CICLO DE VIDA DO PROJETO

INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROCESSOS

Introdução. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos. Conceitos Básicos

TEORIA DAS FILAS COMO TÉCNICA MATEMÁTICA PARA REPRESENTAR O COMPORTAMENTO DE UMA SOLUÇÃO DE INTEGRAÇÃO EMPRESARIAL 1

Exame de Equivalência à Frequência do Ensino Secundário

Algoritmos e Programação II

FUNÇÃO DESENVOLVER PESSOAS:

Banco de Dados. Modelo Entidade Relacionamento Estendido DCC IME USP. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai Marcelo Finger

Endereço: Avenida Paulista, nº 1.294, 1º andar Centro São Paulo/SP CEP:

Transcrição:

BANCO DE DADOS I AULA 2 Willamys Araújo willamysaraujo7@gmail.com

Modelagem de Dados Modelagem de dados é o estudo das informações existentes em um contexto sob observação para a construção de um modelo de representação e entendimento de tal contexto. Omitir do usuário final detalhes sobre o armazenamento dos dados. Representar os dados de maneira mais próxima ao mundo real. A ideia é definir abstrações que facilitem a compreensão da organização dos dados pelo usuário, tornando cada vez mais transparente e independente o conhecimento da organização física, independente de ter de utilizar o conhecimento técnico de um conjunto de técnicas orientadas a objetos para ter esse entendimento.

Modelagem de Dados O objetivo da modelagem é ter certeza de que todos os objetos de dados existentes em determinado contexto e requeridos pela aplicação e pelo banco de dados estão completamente representados e com precisão. O modelo deve ser suficientemente detalhado para que o DBA (DataBase Administrator) possa utilizá-lo para implementação física. Assim o DBA pode utilizar um SGBD para criação das estruturas propostas no modelo.

Modelagem de dados O modelo de Entidade-Relacionamento (ER) é o método mais comum para a construção de modelos de dados para bancos de dados relacionais. O mais comum em um modelo de dados é uma pequena coleção de mecanismos de abstração ditos primitivos, que são: classificação, agregação e generalização.

Abstração Abstração, em síntese, nada mais é do que a visão, sem conceituações técnicas, que obtemos em nossa mente de uma realidade qualquer do mundo real. Esse primeiro modelo denominamos de minimundo, sem pensar nesse momento em automatizar ou em processar a informação desta realidade. Denominamos essa capacidade humana de modelo conceitual.

Abstração...

Abstração Para registrarmos as necessidades de informação de uma realidade e sempre dentro do contexto desta realidade, precisamos fazer uso de um modelo de dados, ou seja, algo que nos mostre as informações existentes e como elas estão relacionadas (regras de negócio).

Minimundo Porção da realidade, captada pelo analista, a qual a gestão de negócios de uma organização tem interesse em observar, controlar e administrar. A complexidade existente no momento de analisar um minimundo pode levar o analista a subdividi-lo em partes menores, às quais damos o nome de visão de processo de negócio.

Banco de Dados Um banco de dados pode ser definido como um conjunto de dados devidamente relacionados. Podemos compreender como dados os objetos conhecidos que podem ser armazenados e que possuem um significado implícito. Possui as seguintes propriedades: É uma coleção lógica coerente de dados com um significado inerente; uma disposição desordenada dos dados não pode ser referenciada como um banco de dados. Ele é projetado, construído e populado com valores de dados para um propósito específico; um banco de dados possui um conjunto predefinido de usuários e aplicações.

Banco de Dados Ele representa algum aspecto do mundo real, o qual é chamado de minimundo; qualquer alteração efetuada no minimundo é automaticamente refletida no banco de dados.

Modelo Conceitual Uma visão global dos principais dados e seus relacionamentos (estruturas de informação), completamente independente dos aspectos de sua implementação tecnológica. Deve ser sempre a primeira etapa de um projeto de banco de dados. Descreve de forma simples e facilmente compreendida pelo usuário final as informações de um contexto de negócios.

Modelo Conceitual O resultado de um modelo conceitual é um esquema gráfico que representa a realidade das informações existentes em um determinado contexto de negócios, assim como as estruturas de dados em que estão organizadas essas informações.

Modelo Lógico Ele somente tem seu início após a criação do modelo conceitual, pois agora vamos considerar uma das abordagens possíveis da tecnologia Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (relacional, hierárquica, rede ou orientada a objetos) para a estruturação e estabelecimento da lógica dos relacionamentos existentes entre os dados definidos no modelo conceitual.

Modelo Lógico O modelo lógico descreve em formato as estruturas que estarão no banco de dados de acordo com as possibilidades permitidas pela sua abordagem, mas sem considerar, ainda, nenhuma característica específica de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). Isso resulta em um esquema lógico de dados sob a óptica de uma das abordagens citadas, através do emprego de uma técnica de modelagem de dados orientada às restrições de cada abordagem.

Modelo Lógico

Modelo Físico O modelo físico será construído a partir do modelo lógico e descreve as estruturas físicas de armazenamento de dados, tais como: Tipo e tamanho de campos, Índices, Domínio de preenchimento desses campos, Nomenclaturas, Exigência de conteúdo, Gatilhos; etc. Esta é a etapa final do projeto de banco de dados, na qual será utilizada a linguagem dedefinição de dados do SGBD (DDL) para a realização da sua montagem no dicionário de dados.

Modelo Físico