Tendências da Educação Superior e os Desafios para a Gestão das IES num Mercado Altamente Competitivo e Consolidador Prof. Gerson Luiz Joner da Silveira
... Daqui 30 anos as universidades serão como cemitérios, sem alma... Peter Drucker
TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR Globalização da educação Expansão nos fluxos internacionais de estudantes Acreditação internacional Crescimento da educação como negócio Formação de redes e consórcios entre IES Acirramento da concorrência entre as IES
TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR Expansão acelerada da educação a distância Crescimento da educação corporativa Expansão crescente do mercado do ensino continuado Impacto das novas tecnologias (TIC) e necessidade de um novo modelo educativo
TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR Crescimento da educação não formal e novas formas de aprendizagem Ampliação e diversificação das fontes de crédito e linhas de financiamento Consolidação da cultura de avaliação Valorização da certificação do conhecimento para o mercado profissional
PRINCIPAIS DESAFIOS DA GESTÃO
Diante do novo cenário competitivo, se você não for proativo e buscar construir uma posição favorável à sua instituição, a concorrência e as demais forças competitivas não perdoarão e tratarão logo de estabelecer a nova posição para sua IES. E, acredite, ela pode não ser nada desejável! Portanto, aja, e aja estrategicamente...
PRINCIPAIS DESAFIOS DA GESTÃO 1. Formar pessoas produtivas 2. Usar intensivamente tecnologias (TIC) como instrumento de gestão 3. Criar bases de excelência na gestão 1. Adotar as melhores práticas de gestão administrativa 2. Adotar as melhores práticas de gestão acadêmica 4. Implantar a Gestão Estratégica 5. Sobreviver aos fundadores e aos grupos consolidadores
1 Formar pessoas produtivas
2- Uso intensivo das tecnologias (TIC)
3 Criar bases de excelência
3 Criar bases de excelência
Das boas idéias as organizações estão cheias. A carência está no fazer acontecer. Como é a gestão em sua organização? Ela trabalha só com diagnósticos e planos ou vai até o fim - até a implementação e efetiva geração de resultados?
Quantos projetos são aprovados, iniciados e interrompidos? Quanto em recursos materiais e humanos se desperdiça dessa forma em nossas instituições? Quantas ideias só ficam nas conversas de corredor e sequer são apresentadas à instituição em função de algum tipo de barreira interna dos colaboradores? Quantas ideias são abafadas no nascedouro por chefes conservadores, colegas céticos, pessoas pessimistas e uma cultura organizacional exclusivamente voltada a preservar o status quo? Quantas boas ideias perdem sua força pela demora no processo de análise, avaliação e aprovação? Em quantos desses projetos os interessados vão perdendo sua motivacão? Em quantos deles a organização perde oportunidades por escorregar no timing? Quantos bons projetos se perdem no meio de um sem-número de outros, deixando de receber a devida atenção para sua conclusão? Quantas ideias de excepcional potencial geram resultados medíocres por negligência no processo de implementação? Quantos projetos cinco estrelas são deserdiçados na mão de técnicos
A GESTÃO QUE NÃO FAZ ACONTECER Cultura de críticas e diagnósticos; Cultura de palpites e ideias irresponsáveis; Cultura de queixas e lamentações; Cultura do ceticismo e negativismo; Cultura das receitas e modismos; Cultura da rejeição do inédito; A GESTÃO DO FAZER ACONTECER Atenção dos líderes à questão da implementação; Fazer acontecer como ponto de avaliação; Indicadores para eficácia em fazer acontecer; Adequação entre projetos e recursos; Formação de pessoas voltadas a um efetivo fazer acontecer; Composição adequada de implementadores Trabalho sistemático do fazer acontecer.
3 Criar bases de excelência
3 Criar bases de excelência
independente de sua condição pública ou privada, toda instituição deve visar a geração de resultados. E, resultados em todas as suas áreas: ensino, pesquisa, extensão,..., incluindo as finanças. Sem resultados, nenhuma instituição (...) sobrevive e alcança seus objetivos. Portanto, a universidade, mesmo a pública, para ser excelente e sustentável precisa perseguir resultados. São os resultados positivos que irão garantir a perpetuidade de seus investimentos em ensino, pesquisa,..., enfim, que garantirão a sua sustentabilidade.
3 Criar bases de excelência 3.2 MELHORES PRÁTICAS DE GESTÃO ACADÊMICA Parcerias e alianças estratégicas com instituições nacionais e internacionais Currículo por competências, flexível, transdiciplinar e centrado na aprendizagem Politica de conhecimento baseada na pesquisa, na pósgraduação e na extensão Ensino bimodal : presencial e a distância Produzir e prover conhecimento personalizado ao longo da vida
3 Criar bases de excelência
4 Implantar a Gestão Estratégica
4 Implantar a Gestão Estratégica
Poder, Cultura e Aprendizagem A cultura organizacional da IES pode boicotar ou sabotar a estratégia; A gestão estratégica deve ser vista como processo de mudança e aprendizagem organizacional; Os novos valores derivados da estratégia podem ser conflitantes com as crenças e valores tradicionais da instituição, exigindo, portanto, gestão da cultura. Como? Duas alternativas possíveis: (1) ou a organização se prepara, aprende e muda, através de processo consciente de mudança e aprendizagem, ou não restará outra opção (2) a não ser mudando as peças; Uma laranja podre pode comprometer todo o suco de laranja!
O Novo Papel da Gestão Estratégica de IES: O objetivo da Gestão Estratégica não deve ser simplesmente o de construir estratégias, mas sobretudo o de preparar as mentes que serão capazes de dar sentido à implantação das decisões estratégicas.
5 Sobreviver aos Fundadores e aos Grupos Consolidadores
VISÃO GERAL Tendências da Educação Superior e as Perspectivas e Desafios para a Gestão
Prof. Gerson Luiz Joner da Silveira E-mail : gerson@gsmaster.com.br gerson.silveira@msn.com Telefone : (0xx48) 9117-9595