JUSTIFICATIVA... 6 OBJETIVOS... 7 PROBLEMÁTICA... 7 METODOLOGIA... 8



Documentos relacionados
Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Missão, Visão e Valores

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

Gestão de Programas Estruturadores

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS

Escolha os melhores caminhos para sua empresa

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz


Empreendedorismo de Negócios com Informática

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Análise do Ambiente estudo aprofundado

PLANEJAMENTO DE MARKETING

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

O que é Administração

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças.

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

GESTÃO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA. Profª. Danielle Valente Duarte

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Planejamento Estratégico

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

Como organizar um processo de planejamento estratégico

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

BENEFÍCIOS COM A SMALL

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Modelo para elaboração do Plano de Negócios

Módulo 2: Fase de Diagnóstico: Avaliando o uso e a gestão da TI

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO

Administração Judiciária

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

12/09/2015. Conceituação do SIG. Introdução. Sistemas de Informações Gerenciais Terceira Parte

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS.

Segurança Computacional. Rodrigo Fujioka

Política de Logística de Suprimento

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação.

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

estão de Pessoas e Inovação

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

Estratégias em Tecnologia da Informação. Estratégias e Mudanças

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft.

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

PLANO DE NEGÓCIOS. O QUE É?

Porque estudar Gestão de Projetos?

AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Teoria Geral de Sistemas. Késsia R. C. Marchi

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA

Visão Geral sobre Gestão de Projetos e Iniciação de Projetos Aula 2

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 MISSÃO DO CURSO

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

ÍNDICE DE RESULTADO DA AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras


Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Transcrição:

SUMÁRIO RESUMO...4 INTRODUÇÃO...5 JUSTIFICATIVA... 6 OBJETIVOS... 7 PROBLEMÁTICA... 7 METODOLOGIA... 8 REFERENCIAL TEÓRICO...8 TIPOS PLANEJAMENTO... 11 ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO... 13 POR ONDE INICIAR O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO... 15 CONCLUSÃO...22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...23 ANEXO... 24

RESUMO Este trabalho visa destacar a importância do Planejamento Estratégico na gestão das Concessionárias, dentro do conceito de Administração Estratégica. Apresenta as principais etapas para a implantação do processo de administração estratégica e procura esclarecer os aspectos fundamentais do relacionamento dos conceitos de visão estratégica e gestão na implantação do planejamento estratégico, bem como destacar algumas opiniões atuais de como devem ser tratados o planejamento para o presente e o para o futuro. 4

INTRODUÇÃO Muito se fala em Planejamento Estratégico (PE), nas Concessionárias de veículos. De maneira geral ainda se pode encontrar uma série de interpretações sem relação a esta ferramenta da administração. Planejamento Estratégico, que se tornou o foco de atenção da alta administração das empresas, volta-se para as medidas positivas que uma empresa poderá tomar para enfrentar ameaças e aproveitar as oportunidades encontradas em seu ambiente. Concessionárias de Concessionária estão chegando à conclusão de que essa atenção sistemática à estratégia é uma atividade muito proveitosa. Embora, As Concessionária pequenas, médias, grandes, distribuidores e fabricantes, devam decidir os rumos que sejam mais adequados aos seus interesses. As razões dessa atenção crescente à estratégia empresarial são muitas, algumas mais evidentes que outras. Dentre as causas mais importantes do crescimento recente do Planejamento Estratégico pode-se citar que os ambientes de praticamente todas as empresas mudam com surpreendente rapidez. Essas mudanças ocorrem nos ambientes econômico, social, tecnológico e político. A empresa somente poderá crescer e progredir se conseguir ajustar se à conjuntura, e o Planejamento Estratégico é uma técnica emproada para que tais ajustes sejam feitos com inteligência. Trata-se de um instrumento mais flexível que o conhecido Planejamento Para Longo Prazo. O elemento-chave da estratégia é a seleção de apenas algumas características a serem consideradas tomadas. É um instrumento que força, ou pelo menos estimula os administradores a pensar em termos do que é importante ou relativamente importante, e também a se concentrar sobre assuntos de relevância. 5

O mais importante na utilização do Planejamento Estratégico é o seu estreito vínculo com a administração estratégica nas Concessionária. Não se pode tratar isoladamente o planejamento estratégico sem entrar no processo estratégico, contribuindo assim de forma mais eficaz com a gestão dos administradores na obtenção dos seus resultados. 6

Justificativa O planejamento estratégico, antes de tudo, diminui a possibilidade de erros e omissões, ajudando a preveni-los e a enfrentá-los, dando a oportunidade de corrigir os eventuais desvios. É exatamente por isso que o Plano Estratégico é tão importante. Através dele você examina as suas idéias, os caminhos a seguir e os recursos necessários, a viabilidade do empreendimento. Na elaboração desta atividade é necessário coletar as informações que sejam plenamente valorizadas e que dê conhecimento de todas as áreas do negócio, para que o empreendedor possa obter uma visão de futuro, satisfação comercial e financeira que este investimento poderá proporcionar. Para que o plano estratégico seja bem sucedido é necessário análise de formação de capitais, viabilidade e total conhecimento do empreendimento pretendido. Procurar conhecer as histórias de empreendedores que foram bem sucedidos, como daqueles que não obteve sucesso no mercado. Diante de tantas dificuldades que aparecem no mercado, o grande número de negócios no mesmo ramo de atividades, são responsáveis pela tendência dos negócios falecerem antes de completarem três anos de vida e muitos outros não chegam nem há um ano. Por tudo isso, um estudo detalhado do negócio que se pretende montar, um amplo conhecimento do ramo de atividade e ainda um plano estratégico bem elaborado são os primeiros passos para a continuidade e sucesso de um negócio. Com um projeto adequado, o empreendedor terá em mãos um completo estudo de viabilidade de um negócio que poderá proporcionar excelentes resultados, se bem administrado. Todo risco deve ser medido. Assim, o estudo do planejamento estratégico é fator fundamental para a sobrevivência das empresas, justificando seu estudo como ponto básico para a abertura de um negócio... 7

OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Elaborar um Plano Estratégico de uma Concessionária de Veículos, para aumentar a sua eficácia. OBJETIVO ESPECÍFICO Elaborar um Plano Estratégico de uma empresa no ramo de venda de veículos novos e usados e acessórios para autos. Auxiliando a empresa no cumprimento do acervo burocrático exigido pelo complexo sistema tributário atual. PROBLEMÁTICA Uma concessionária é uma instituição de difícil gestão, tanto nós setores administrativos e operacionais, quanto no setor financeiro. O retorno geralmente não e imediato, levando a contabilidade a um planejamento estratégico para que a empresa não opere no vermelho. De acordo com dados estatísticos do Sebrae, nove em cada dez empresas no Brasil se classificam com micro ou pequena empresa. Estas absorvem um maior contingente de mão de obra em relação ás grandes porte. A cada ano, sete em cada dez empresas abertas acabam por encerrar as suas atividades com menos de cinco anos de existência por falta um planejamento estratégico. METODOLOGIA Este Plano estratégico será elaborado com base em informações de empresários do ramo, informações estas obtidas através de questionários passados para os mesmos, questionários estes que estará anexado ao trabalho. 8

Os instrumentos usados em nossa pesquisa, fora a documentação indireta e observação direta extensiva, ou seja, a técnica de questionário. O conteúdo será complementado com auxilio do SEBRAE/MG em sua apostila COMO ELABORAR UM PLANO ESTRATÉGICO, e conhecimentos adquiridos no semestre, livros e sites sobre o assunto de Empreendedorismo. REFERENCIAL TEÓRICO Segundo, Dornelas (2001) O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organizações ou pela exploração de novo recursos e materiais O empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na ordem presente. Dornelas (2001) Porém ambos são enfáticos em afirmar que o empreendedor é um exímio identificador de oportunidades, sendo um indivíduo curioso e atento a informações, pois sabe que suas chances melhoram quando seus conhecimentos aumentam. Quanto se fala em empreendedorismo, remete-se naturalmente ao termo Plano de Negócios, ele é parte fundamental do processo empreendedor. Os empreendedores precisam saber planejar suas ações e delinear as estratégicas da empresa a ser criada ou em crescimento. A principal utilização do plano de negócio é a de prover uma ferramenta de gestão para o planejamento e desenvolvimento inicial de uma organização. Essa ferramenta de gestão pode e deve ser usada por todo e qualquer empreendedor que queira transformar seu sonho em realidade, trilhando o caminho lógico e racional que se espera de um bom administrador. É evidente que apenas razão e raciocínio lógico não são suficientes para determinar o sucesso do negócio. 9

O sucesso ocorrera de acordo com a interpretação dos passos realizados nacionalmente em um documento que sintetize e explore as potencialidades de seus negócios. De moto que esta ferramenta para o empreendedor signifique expor suas idéias em uma linguagem que os leitores do plano de negócios entendam e, principalmente, que mostre viabilidade e probabilidade de sucesso em seu mercado. A maioria dos planos de negócios resume-se a textos editados sobre um modelo predeterminado e que não convencem ao próprio empreendedor; por isso, falham, o que leva muitos a pensar que o plano de negócios não serve para nada ou não é uma ferramenta eficiente. Geralmente são determinados como parte dos requisitos de aprovação de um empréstimo, solicitação de bolsas ou recursos financeiros de órgãos do governo. Costumam ser feitos apenas para esses fins, Como esperar que convençam a um investidor, bancos, potenciais parceiros, fornecedores, à própria empresa internamente, esses que são, geralmente, o público-alvo de um plano de negócios. È preciso ter em mente que essa ferramenta deve ser o cartão de visitas do empreendedor, mas também pode ser seu cartão de desqualificação. As oportunidades geralmente são únicas e não podem ser desperdiçadas. O empreendedor deve sempre ter à mão o plano de negócios de seu empreendimento, elaborado de maneira primorosa e cuidadosamente revisado. Um tabu a ser quebrada é achar que o plano de negócios, uma vez feito, pode ser esquecido. Isto é um erro grave e as conseqüências serão mostradas pelo mercado que está em constante mutação. A concorrência muda, o mercado muda, as pessoas mudam. E o plano de negócios, sendo uma ferramenta de planejamento que trata essencialmente de pessoas, oportunidades, contexto e mercado, riscos e retornos (Sahlman, 1997), também muda. O plano de negócios é uma ferramenta dinâmica, que deve ser atualizada constantemente, pois o ato de planejar é dinâmico e corresponde a um processo continuo. Outro aspecto importante é que ele não deve estar apenas focado no financeiro. Indicadores de mercado, de capacitação interna da empresa e operacionais são igualmente importantes, pois estes fatores mostram a capacidade da empresa em alavancar os seus resultados financeiros no 10

futuro. É importante que o plano de negócios possa demonstrar a viabilidade de atingir a meda estipulada. Então, o plano de negócios devera sirva de guia, deve ser revisado periodicamente e permitir alterações visando vender a idéia do seu plano de negócios. O plano de negócios é uma ferramenta usada para demonstrar um empreendimento e o modelo de negócios que nutri a empresa. Sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento, permite ao empreendedor situa-se no seu ambiente de negócio. O plano possibilita: Entender e estabelecer diretrizes para o seu negócio. Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar decisões acertadas. Monitorar o dia-dia da empresa e tomar ações corretivas quando necessário. Conseguir financiamentos e recursos junto a bancos, governo, Sebrae, investidores, capitalistas de risco. Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial competitivo para a empresa. Em resumo, o plano de negócios pode ser escrito para atender a alguns objetivos básicos relacionados aos negócios: O plano irá ajudá-lo a concluir se a idéia é viável e a buscar informações mais detalhadas sobre o seu ramo de atividades, os produtos e serviços que pretende oferecer, seus clientes, concorrentes, fornecedores e principalmente sobre os pontos fortes e fracos de seu negócio. A preparação de um plano de negócios não é uma coisa fácil, exige persistência, comprometimento, pesquisa. Eis ai uma grande oportunidade de exercitar todos os ensinamentos absorvidos no curso, e de praticar as características comuns às pessoas empreendedoras. 11

O plano de negócios fala por você. Quanto melhor sua aparência e quanto mais claras as idéias nele contidas, melhores serão os resultados. Além disso, procure fazê-lo bem-feito e organizado. Assim, você irá torná-lo mais fácil de ser utilizado e consultado. Um plano de negócio pode ser usado para se conseguir novos sócios ou investimentos, assim como pode ser apresentado a fornecedores e clientes, uma vez que dá credibilidade à empresa ou mesmo aos seus bancos para a solicitação de financiamentos. Entretanto, nunca se esqueça de que o maior usuário do seu plano de negócio é você mesmo. Referenciando ao planejamento estratégico Planejamento conjunto previamente ordenado de ações com o fim de alcançar os objetivos, compreendendo a alocação de recursos humanos, materiais e financeiros, e procedimentos de avaliação. Tipos Planejamento Planejamento estratégico Planejamento tático; e Planejamento operacional Planejamento estratégico È o processo de formulação de estratégias para aproveitar as oportunidades e neutralizar as ameaças ambientais utilizando os pontos fortes e eliminando os pontos fracos da organização para a consecução de sua missão. De acordo com Tavares (p.69), são fundamentais para o planejamento estratégico A análise das oportunidades e ameaças proporcionadas pelas forças macroambientais ; 12

A análise dos subsistemas de que se compõem a organização: seus pontos fortes e fracos ; A seleção de estratégias coerentes. O planejamento estratégico implica o processo de análise do ambiente e do sistema organizacional na elaboração de filosofias e políticas, na escolha de objetivos, no desenvolvimento de estratégias e na sua implementação e controle. Os subsistemas componentes do planejamento estratégico são:. Diretivo Subsistema de organização do processo decisório, segundo a constituição e a natureza da organização. Define os fundamentais e a essência da ação coletiva. Técnico Subsistema técnico de apoio ao processo decisório. Procura viabilizar os fins pela alocação e adequação dos meios. Social Subsistema de consolidação das iniciativas de apoio coletivo ao desenvolvimento dos outros subsistemas. Procuram obter a conformidade das pessoas ás normas expressas e não expressas. Plano estratégico Instrumental técnico que expressa as decisões, ações e operações definidas no processo de planejamento. Funções De acordo com Tavares (p.71), O planejamento estratégico tem seguintes funções principais: Proporcionar maior interação entre a organização e seu meio ambiente; Determinar instâncias e dar coerência e dar ao processo decisório; Definir a direção os objetivos e as linhas de ação mais oportunos e adequados; Viabilizar o desenvolvimento de modelos organizacionais mais adequados ás demandas ambientais; Coordenar e otimizar a alocação de recursos; 13

Estabelecer mecanismos de avaliação e controles voltados para a eficácia, a eficiência e a efetividade da organização. Etapas do Planejamento Estratégico De acordo com Tavares (p.73), O processo de planejamento deve seguir as características próprias de cada organização. A sua natureza,o porte,o estilo de gestão,a cultura e o clima decerto irão influenciar o desenvolvimento desse tipo de atividade Definição da Missão consiste em refletir sobre o motivo da existência da organização, que tipo de beneficio ela pode dar e o grau adequação face ás oportunidades e pressões externas. Nessa etapa também devem ser consideradas a sua configuração interna e precisa ser vislumbrada a existência de alternativas factíveis e coerentes. O enunciado da missão depende da análise dos ambientais externo e interno da organização e serve para orientar e delimitar a abrangência de sua situação. Análise do Ambiente Externo Macroambiente - Consiste na identificação, classificação e análise das variáveis ambientais que possam interferir de forma positiva ou negativa no desempenho da organização. Quando positiva relacionam-se ás oportunidade e quando negativa,ás ameaças. Públicos Consistem na listagem e caracterização das instituições, organizações ou outros grupamentos sociais e em análise do nível e qualidade dos vínculos que a organização estabelece ou de seja estabelecer com os mesmos. Análise do Ambiente Interno Análise dos subsistemas diretivo técnico e social da organização e estabelecimento de seus pontos fortes e fracos face ás oportunidades e 14

ameaças ambientais e á qualidade do relacionamento pretendido com o público. Elaboração de filosofias e Políticas Filosofias - Consiste em tornar explícitos os valores e crenças em que a organização acredita, que ela pratica ou quer colocar em ação face aos eventos presentes e futuros relacionados á implementação do planejamento. Políticas - Consiste em sistematizar e tornar explícitas as regras e diretrizes das áreas funcionais da organização, de maneira a possibilitar as diferentes opções estratégicas. Definição de Objetivos Definir objetivos significa explicitar o que a organização pretende de alcançar ao longo de um determinado espaço de tempo, a partir dos contornos proporcionados pela análise externa e interna, pela filosofia e políticas. Seleção de Estratégias Selecionar estratégicas significa que dados os vários cursos de ação para o cumprimento dos objetivos, será escolhido aquele que melhor combinar tempo, custos, recursos e riscos da maneira pretendida pela organização. Formulação de Metas e Ações Setoriais Consiste em detalhar os objetivos em metas e desmembrar a estratégia em ações táticas ou setoriais, de acordo com a responsabilidade de cada área funcional. Elaboração do Orçamento Elaborar orçamento é atribuir e alocar os valores financeiros correspondentes e necessários á consecução da metas e ao desempenho das ações setoriais. Em 15

seu conjunto, a elaboração orçamentária visa dar suporte financeiro e tornar viável e consecução dos objetivos organizacionais. Definição de Parâmetros de Avaliação Consiste em eleger indicadores de desempenho de maneira a avaliar a eficácia da estratégia face aos objetivos previamente delineados. Formulação de um Sistema de Gerenciamento de Responsabilidades Consiste em definir funções e atribuir responsabilidade a todos os níveis envolvidos para a implementação do planejamento. Implementação Consiste em colocar em prática o conjunto de ações definidas ao longo de determinado tempo para possibilitar o cumprimento dos objetivos organizacionais. Por Onde Iniciar o Planejamento Estratégico Alguns autores e executivos sustentam que é pela definição da missão da organização As organizações precisão ter claro sentido de sua missão para buscar oportunidades e neutralizar ameaças no meio ambiente; O espectro de oportunidade e ameaças apresentadas no ambiente é tão amplo que se uma organização não definir as áreas em irá atuar, essa análise se tornará impraticável. Outros autores argumentam a favor de seu início pela análise ambiental. Ambas as posições encontram suas justificativas e críticas. 16

O ambiente, ao oferecer as oportunidades e requisitos para sua exploração, indicará como a missão da organização deverá ser definida; As organizações bem sucedidas têm seu início a partir do reconhecimento de oportunidades apresentadas pelo ambiente. O posicionamento em favor de um ou outro conjunto de argumentos deve ser apoiado em alguns pressupostos, podem orientar melhor essa decisão. São eles: início e natureza da organização; e a experiência em planejamento. O início das atividades de organização lucrativa de pequeno porte na maioria dos casos vincula-se a uma habilidade especial de seu fundador ou fundadores, que resolveram iniciar seu próprio negócio. Segundo Tavares (p.12), matriz crescimento e de participação no mercado implica a classificação de produtos da empresa segundo sua posição nas variáveis participações de mercado e crescimento de vendas. O portfolio dos produtos da empresa segundo a sua participação no mercado e o crescimento de vendas. De acordo com Almeida (p.73), Possíveis Estratégias para Reduzir os Pontos Fracos e Aproveitar os Pontos Fortes. Contínuo treinamento para aproveitar o potencial existente em seus funcionários. Elaboração mais cuidadosa de projetos para serem apresentados á Diretoria, buscando cooperação com outras áreas. Reuniões periódicas com a equipe. Treinamento de recursos humano para reduzir dependência de terceiros. Revisão e racionalização dos processos Divulgação mais eficiente dos resultados alcançados pela gerência, resultando em maior facilidade em obter recursos de órgãos externos. Promover maior pressão para melhoria das condições física do ambiente. 17

Possíveis Estratégias para Aproveitar as Oportunidades e Evitar Ameaças do Macroambiente Clima. Movimento para estudar e levar junto a Diretor e ao Presidente da empresa aspectos salariais. Divulgação da importância da função de cobrança e de seus projetos. Melhoria do Sistema Administração e Operacional. Estabelecimento de um processo contínuo de Planejamento Estratégico formal. Modernização dos instrumentos visando á presteza e qualidade do serviço. Divulgação ao público interno da qualidade e de como usar os serviços da unidade referentes a relatório de cobrança Agilidade na cobrança para evitar ações judiciais. Possíveis Estratégias para Aproveitar as Oportunidade e Evitar Ameaças do Ambiente Interno. Propor a participação do gerente de cobrança nas reuniões do conselho para expor a realidade da cobrança nos negócios e dessa forma, integrar a gerência com os aspectos estratégicos da empresa. Incentivar a rotação de chefias para aumentar a experiência em diferentes áreas da empresa. Possíveis Estratégias para Adequar o Campo de Atuação com a Missão /Vocação Trabalho conjunto para melhoria da qualidade do processo de saneamento e da qualidade das informações com transferência de conhecimentos entre áreas.. Estabelecer um relacionamento com a área de recursos humanos visando aprimorar o treinamento dos funcionários de cobrança, no tocante ao relacionamento com os clientes. Criar uma rotina de projeção dos créditos a serem recebidos. Levar as informações necessárias para a melhoria do atendimento na ponta, com atendimento privilegiado para o cliente que quer pagar. Firmeza e determinação na condução do processo de cobrança de dívidas atrasadas. 18

Conforme Oliveira (p.45), o planejamento estratégico relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para alcançá-los que afetam a empresa com um todo, enquanto o planejamento tático relaciona-se os objetivos de mais curto prazo e com estratégias e ações que, geralmente, afetam somente parte da empresa. Segundo Oliveira (p.47), o planejamento estratégico, de forma isolada, é insuficiente, uma vez que o estabelecimento de objetivos em longo prazo, bem como seu alcance,resulta numa situação nebulosa, pois não existem ações mais imediatas que operacionalizar planejamento estratégico. A falta desses aspectos é suprida através do desenvolvimento e implantação dos planejamentos táticos e operacionais de forma integrada. Segundo Oliveira (P.48),o planejamento estratégico é normalmente,de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa e diz respeito tanto á formulação de objetivos quanto á seleção dos curtos de ação a serem seguindo para consecução,levando em conta as condições externa e internas á empresa e sua evolução esperada. Também considera as premissas básicas que a empresa, como um todo deve respeitar para que o processo estratégico tenha coerência e sustentação decisória. Planejamento tático tem por objetivo otimizar determinada área de resultado e não a empresa como todo. Portanto, trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos no planejamento estratégico. O planejamento tático é desenvolvido pelos níveis organizacionais intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a consecução de objetivos previamente fixados, segundo uma estratégia predeterminada,bem como as políticos orientativas para o processo decisório da empresa. Segundo Oliveira (P.49), planejamento operacional pode ser considerado como a formalização principalmente através de documentos escritos, das 19

metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas. Portanto, nesta situação têm-se, basicamente os planos de ação ou planos operacionais. Os planejamentos operacionais correspondem a um conjunto de partes homogêneas do planejamento tático. Cada um dos planejamentos operacionais deve conter com detalhas: Os recursos necessários para seu desenvolvimento e implantação; Os procedimentos básicos a serem adotados; Os resultados finais esperados; Os prazos estabelecidos; e Os responsáveis por sua execução e implantação. O planejamento operacional é normalmente, elaborado pelos níveis organizacionais inferiores, como foco básico nas atividades do dia - dia da empresa. Segundo Oliveira (p.50), o planejamento estratégico, em relação ao planejamento tático, é: De prazo mais longo, pois considera um conjunto de planejamento tático, e sua soma deve provocar um período de tempo maior para sua conclusão; De amplitude maior, pois considera a empresa como um todo, enquanto o planejamento tático considera apenas uma parte dela; De risco maior, por sua maior amplitude e maior prazo de execução em relação ao planejamento tático; Relacionado ás atividades fins e meios da empresa, enquanto os planejamentos táticos são relacionados ás atividades meios (não em sua totalidade);e De flexibilidade menor, por considerar toda a empresa, bem como sua situação e posição em ambiente. 20

Para que as mudanças organizacionais apresentem melhores resultados deve se estar atento a determinados aspectos, entre os quais podem ser citados: O enquadramento das mudanças com propósitos e objetivos estabelecidos; O treinamento e o desenvolvimento da capacitação profissional interna; A obtenção de recursos adicionais ou melhor realocação dos existentes; O desenvolvimento e agilização do processo de solução de problemas; A melhoria das relações entre equipes; e As atitudes favoráveis por parte dos executivos da empresa. De acordo com Ackoff(1975:3), estratégia e tática são dois aspectos de comportamento. A estratégia relaciona-se com objetivos de longo prazo e com modos de persegui-los que afetam a empresa como um todo; a tática relaciona-se com metas de curto e com meios de atingi-las que geralmente, afetam somente uma parte da empresa. Embora não possam ser separadas em princípio, freqüentemente o são na prática. De Boucinhas (1972:11), o planejamento de longo prazo consiste na explicitação de uma estratégia programada no tempo, em termos de demanda de recursos e do fluxo de fundos, e que apresenta o consenso da alta administração da empresa. Segundo Tavares (p.15), a administração estratégica surgiu para pôr fim a um dos principais problemas apresentados pelo planejamento estratégico: a implementação. A elaboração dos conceitos utilizados no planejamento estratégico por consultores externos isentava os executivos das empresas da responsabilidade de sua implementação. Assim, a administração estratégica alia o planejamento estratégico com a tomada de decisão operacional em todos os níveis. 21

De acordo com Gluck et al. (1981), uma empresa administrada estrategicamente pode dispor seu processo de planejamento em até cinco níveis. Planejamento produto /mercado É o nível básico no qual o planejamento estratégico ocorre, onde normalmente produtos, preço, vendas e serviço são planejados. Planejamento de unidade empresarial É aplicado em um nível onde ramos de atividade amplamente independentes controlam sua própria posição de mercado e sua estrutura de custo. Planejamento de recursos em comum São os recursos que podem ser utilizados em todas as unidades para se obterem economias de escala. Planejamento de interesses em comum São estratégias para serem utilizadas por várias unidades empresariais. Planejamento em nível empresarial São tendências não detectadas por planejadores das unidades empresariais, a fixação de objetivos e a mobilização de recursos humanos e financeiros em nível empresarial. É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo, baseado num processo contínuo de tomada de decisões. 22

CONCLUSÃO Neste trabalho, procurou-se destacar importância do Planejamento Estratégico, colocando o como uma ferramenta útil para a gestão das Concessionárias. Foram descritos alguns conceitos importantes sobre administração, visão e gestão estratégica que em muito podem contribuir para a reflexão dos administradores, e que estão diretamente relacionados ao processo de Planejamento Estratégico. Mais que um documento estático, o planejamento estratégico deve ser visto como um instrumento dinâmico de gestão, que contém decisões antecipadas sobre a linha de atuação a ser seguida pelas concessionárias no cumprimento de sua missão. A capacidade para elas terem hoje um desempenho eficaz depende de decisões que foram tomadas no passado; as decisões que tomam hoje sevem para seguir nessa ou naquela direção e modelam suas opções no futuro. O planejamento para o presente requer uma estratégia própria uma visão de como a empresa precisa funcionar hoje. E o planejamento para o futuro é feito com base em uma visão do futuro e, mais importante ainda, em uma estratégia para chegar lá. Com isso podemos concluir, que as empresas estão se preocupando mais em saber o que é necessária para o seu crescimento, seu direcionamento e objetivo de conquistar os seus clientes e mantê-los sempre satisfeitos. Tendo uma missão definida nos termos das necessidades, preocupando também com a sazonalidade e o que fazer com o estoque antes que os mesmos fiquem obsoletos. É necessário criar a consciência de que seus produtos que são veículos novos, usados e peças, e que este mercado encontra-se em fase promissora, 23

expandindo progressivamente no mercado, aproveitando assim o crescimento da economia brasileira e as reduções das altas taxas de juros. 24

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de Manual de planejamento estratégico. ed.2ª São Paulo.2003.155p. TAVARES, Mauro Calixta.Planejamento estratégico.são Paulo:editora.Harbra,1991,198p. NETO, Alexandre Assaf, Silva, César Augusto Tibúrcio, Administração do Capital de Giro, 3ª ed Editora Atlas -SP 2006. www.sebrae - MG Manual DORNELAS, Josè Carlos Assis, Empreendorismo; Transformando Idéias em negócios. ed. 2ª Rio de Janeiro :Elsevier,2001.299p. ACKOFf, Russel L. Redesigning The Future: A Systemas Aproach To Societal Problemas,New York:Johnwiley,1974. BOUCINHAS, José F.C. A Aplicação de Modelos ao Processo de Planejamento na Empresa,1972.Tese (Doutorado) -Faculdade de Economia e Administração USP, São Paulo. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de Planejamento Estratégico 22ª Edição Editora Atlas.São Paulo,2005.310p. 25