CONSULTA PÚBLICA Nº 84, de 13 de dezembro de 2004, DOU 17/12/04 Regulamento Técnico para Produtos de Cereais, Amidos, Farinhas e Farelos



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Transcrição:

CONSULTA PÚBLICA Nº 84, de 13 de dezembro de 2004, DOU 17/12/04 Regulamento Técnico para Produtos de Cereais, Amidos, Farinhas e Farelos ITEM Comentário Geral Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Resolução CNNPA 12/78, itens referentes a Biscoitos e Bolachas; Cereais e Derivados; Amidos e Féculas; Farinhas; Produtos de Confeitaria; Portarias SVS/MS nº 354/96 e 132/99; Resoluções Anvisa RDC 53/00, 90/00 e 93/00. SUGESTÕES Proponente: 5 Gostaria de alertar para alguns pontos importantes: 1) Unificar legislação de PIQ para biscoitos, massas e pães não é o adequado. Parâmetros importantes de identidade e qualidade poderiam ser incluídos para melhor garantia de qualidade e segurança alimentar para produtos de cereais, amidos, farinhas e farelos. Sugerimos consultar as entidades como ABIMA (massas), SIMABESP (biscoitos), ABIP (pães), ABITRIGO (moinhos), ITAL, etc. Também estamos à disposição para ajudar no que for importante para a segurança do consumidor e garantia de qualidade dos produtos. ( ) Aceita ( ) Não aceita OBS.: ABIMA, ABITRIGO, ABIA, e ANIB apresentaram sugestões nessa Consulta Pública. Proponente: 6 Gostaria de saber se a Granola entrará na Consulta Pública 84/2004, farinhas? farelos? ( ) Aceita ( ) Não aceita Contemplado no item 2.1.4. Cereais processados. Proponente: F-3 Concordância com a proposta. Proponente: 2 A CP revoga o item de Produtos de Confeitaria da Res.CNNPA 12/78 porém não os define em seu texto. Justificativa: Considera oportuna a sua inclusão para que produtos como bolos e tortas, entre outros não fiquem sem regulamentação. ( ) Aceita ( ) Não aceita Revogar na Consulta Publica 86/2004 1/14

Artigo 6º As empresas têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da publicação desta Resolução de Diretoria Colegiada para adequarem seus produtos. Proponente: 1 Artigo 6º As empresas têm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da publicação desta Resolução de Diretoria Colegiada para adequarem seus produtos. Justificativa: Escoamento de embalagens Prazo ate 31/07/2006 ou 1 ano, caso a publicação for após 31/07/2005. Proponente: 3 Sugere o prazo para adequação até 31 de julho de 2006. Justificativa: Para consonância com o prazo estabelecido na Resolução RDC nº 360/03 Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados. Prazo ate 31/07/2006 ou 1 ano, caso a publicação for após 31/07/2005.. 1. Alcance Incluir: exclue-se a farinha de soja desengordurada. 2.1 Produtos de Cereais: são os produtos obtidos a partir de partes comestíveis de cereais, podendo ser submetidos a processos de maceração, moagem, extração e ou tratamento térmico. Proponente: 1 e 4 2.1 Produtos de Cereais: são os produtos obtidos a partir de partes comestíveis de cereais, podendo ser submetidos a processos de maceração, moagem, extração e ou tratamento térmico e outros processos tecnológicos. Justificativa: - indústria continua buscando aprimorar os processos de fabricação e, portanto, vale deixar aberta a porta para novas técnicas de obtenção dos produtos de cereais; - Incluir demais processamentos indústrias não contemplados na definição; - incluir a possibilidade de outros processamentos industriais não descritos, incentivando a pesquisa e o desenvolvimento de novas técnicas/processos produtivos; - vultosos valores são investidos anualmente pela indústria no aprimoramento das técnicas fabris e a legislação deve incentivar a inovação e não restringir o uso e adoção dessas descobertas. 2.1 Produtos de Cereais: são os produtos obtidos a partir de partes comestíveis de cereais, podendo ser submetidos a processos de maceração, moagem, extração, tratamento térmico e ou outros processos tecnológicos considerados seguros para produção de alimentos. 2/14

2.1.1. Massas Alimentícias: são os produtos obtidos da farinha de trigo (Triticum aestivum e ou de outras espécies do gênero Triticum) e ou de farinha de trigo durum (Triticum durum) e ou derivados de outros cereais, leguminosas, raízes e ou tubérculos, resultante do processo de empasto e amassamento mecânico, sem fermentação. 2.1.1.1. Os produtos podem ser adicionados de outros ingredientes, acompanhados de complementos isolados ou misturados à massa, desde que não descaracterizem o produto. As Massas Alimentícias podem ser apresentadas secas, frescas, pré-cozidas, instantâneas ou prontas para o consumo, em diferentes formatos, recheadas ou não. Proponente: 1 2.1.1. Massas Alimentícias ou Macarrão: são os produtos obtidos da farinha de trigo (Triticum aestivum e ou de outras espécies do gênero Triticum) e ou de farinha de trigo durum (Triticum durum) e ou derivados de outros cereais, leguminosas, raízes e ou tubérculos, resultante do processo de empasto e amassamento mecânico, sem fermentação. Justificativa: para o consumidor as duas denominações são utilizadas como sinônimos, sendo macarrão o mais comumente usado. Por ex.: macarrão com ovos ou macarrão de trigo durum. Tendo em vista de que nem toda a massa alimentícia e macarrão, a exemplo da massa para lasanha. Proponente: 3 Sugere substituir o termo em...são os produtos obtidos da farinha de trigo (Triticum aestivum e ou de outras espécies do gênero Triticum) e ou de farinha de trigo durum (Triticum durum) por...são os produtos obtidos da farinha de trigo (Triticum aestivum e ou de outras espécies do gênero Triticum) e ou derivados de trigo durum (Triticum durum).... Justificativa: O termo derivados de trigo durum é mais adequado, pois abrange a sêmola, a semolina e a farinha de trigo durum. A farinha de trigo durum é subproduto obtido na moagem de trigo durum. Proponente: 3 Sugere incluir a expressão ou aditivos permitidos no texto do item 2.1.1.1, como a seguir: Os produtos podem ser adicionados de outros ingredientes, ou aditivos permitidos, acompanhados de complementos isolados ou misturados à massa, desde que não descaracterizem o produto. As Massas Alimentícias podem ser apresentadas secas, frescas, pré-cozidas, instantâneas ou prontas para o consumo, em diferentes formatos, recheadas ou não. Aditivos alimentares são ingredientes, portanto estão contemplados em outros ingredientes. 3/14

2.1.3. Biscoitos ou Bolachas: são os produtos obtidos pela mistura de farinha(s) e o amidos(s) com outros ingredientes, submetidos a processos de amassamento e cocção. Podem apresentar cobertura, recheio, formatos e texturas diversos. 2.1.4. Cereais Processados: são produtos obtidos a partir de cereais laminados, cilindrados, rolados, inflados, flocados, extrudados ou pré-cozidos, podendo conter outros ingredientes desde que não descaracterizem os produtos. Podem apresentar cobertura, formatos e textura diversos. 2.2. Farinhas: são os produtos obtidos por moagem ou pulverização de partes comestíveis de uma ou mais espécies de cereais, leguminosas, frutos, sementes, tubérculos e rizomas. Exclui-se desta definição a Farinha Desengordurada de Soja. Proponente: 1 e 4 2.1.3. Biscoitos ou Bolachas: são os produtos obtidos pela mistura de farinha(s) e o amidos(s) e ou féculas com outros ingredientes, submetidos a processos de amassamento e cocção, fermentados ou não. Podem apresentar cobertura, recheio, formatos e texturas diversos. Justificativa: Podem se ter biscoitos também pela mistura de féculas e a fermentação já é uma etapa utilizada em algumas variedades de biscoitos. Proponente: 7 2.1.4. Cereais Processados: são produtos obtidos a partir de cereais laminados, cilindrados, rolados, inflados, flocados, extrudados ou pré-cozidos e outros processos industriais, podendo conter outros ingredientes desde que não descaracterizem os produtos. Podem apresentar cobertura, formatos e textura diversos. Justificativa: idem ao item 2.1. acima. Contemplar processamentos indústrias não descritos e possíveis novos tipos de processamento. 2.1.4. Cereais Processados: são produtos obtidos a partir de cereais laminados, cilindrados, rolados, inflados, flocados, extrudados, pré-cozidos e ou por outros processos tecnológicos considerados seguros para produção de alimentos... Proponente: 1, 3 e 7 2.2. Farinhas: são os produtos obtidos por moagem ou pulverização e ou outros processos tecnológicos de partes comestíveis de uma ou mais espécies de cereais, leguminosas, frutos, sementes, tubérculos e rizomas. Exclui-se desta definição a Farinha Desengordurada de Soja. Justificativa: a mesma apresentada para o item 2.1. pelos proponentes 1 e 4. 2.2. Farinhas: são os produtos obtidos por moagem e ou por outros processos tecnológicos considerados seguros para produção de alimentos... 4/14

2.4. Farelos: são os produtos resultantes do processamento de grãos de cereais e ou leguminosas, constituídos principalmente de casca e endosperma Proponente: 10 2.2. Farinhas: são os produtos obtidos por moagem ou pulverização de partes comestíveis de uma ou mais espécies de cereais, leguminosas, frutos, sementes, tubérculos e rizomas, submetidos ou não a outros processos industriais. Justificativa: O termo pulverização não é utilizado na literatura técnico-científica na área de cereais e derivado. O termo farinha é aplicado a produtos obtidos da moagem e que passam por outro tipo de processamento, como as farinhas pré-cozidas, farinhas pré-gelatinizadas dentre outras. Devemos colocar que as farinhas podem sofrer outro tratamento após a moagem. 2.2. Farinhas: são os produtos obtidos por moagem e ou por outros processos tecnológicos considerados seguros para produção de alimentos... Proponente: 10 2.4. Farelos: são produtos resultantes do processamento de grãos de cereais e ou leguminosas, constituídos principalmente de casca, gérmen e partes do endosperma. Justificativa: Farelos de cereais contém como principal constituinte a casca (ou película) e gérmen (embrião). Devido ao tipo de processamento utilizado na obtenção do farelo, este pode conter partes do endosperma, porém, restringe-se a uma pequena fração. Diante disso não é correto colocá-los como principal constituinte. 2.4. Farelos: são produtos resultantes do processamento de grãos de cereais e ou leguminosas, constituídos principalmente de casca e ou gérmen, podendo conter partes do endosperma. Proponente: 10 Incluir 2.5. Fibras: são produtos resultantes do processamento de grãos de cereais e ou leguminosas, constituídos principalmente de cascas. Justificativa: Crescente número de fibras de cereais no mercado como fibra de milho, fibra de aveia, fibra de trigo dentre outras que são constituídos especialmente das partes fibrosas dos cereais, no caso, as cascas. O conteúdo de fibra alimentar nesses produtos é extremamente superior ao dos farelos de cereais, sendo em alguns casos 3 vezes. Fibras serão consideradas como novo alimento (Resoluções 16 e 17/99). 5/14

3. Designação 3.1. A massa alimentícia, quando obtida, exclusivamente, de farinha de trigo (gênero Triticum) pode ser designada de Macarrão. 3.1.1. A massa alimentícia, quando obtida exclusivamente, de farinha de trigo durum (Triticum durum), pode utilizar a expressão de trigo durum na designação Proponente: F-2 Incluir: identidade de Integral Justificativa:... Desta ausência de critérios técnico/científicos para a formulação dos referidos pães, contata-se que...... As conclusões acima relatadas, não se aplicam somente aos pães, mas a uma gama imensa de alimentos que estão sendo produzidos e comercializados sob a FALSA identidade de Integral, enganando a milhões de pessoas que acreditam que os referidos produtos possuem as propriedades que apregoam ( mas que somente os produtos VERDADEIROS possuem ) e pagam o triplo do preço por esses falsos produtos na certeza de estarem investindo em sua saúde, quer de forma preventiva ou por prescrição médica - e tudo isso acontece sob a benção da legislação - elaborada pela ANVISA... Não há critérios técnicos para estabelecimento de requisitos de composição para que o produto seja designado integral. A expressão integral esta prevista no item 3. Designação quanto ao ingrediente que caracteriza o produto. Proponente: 1 Excluir 3.1. e 3.1.1 Justificativa: conforme salientado no item 2.1.1., para o consumidor, não existe diferenciação entre massa alimentícia e macarrão. Tendo em vista de que nem toda a massa alimentícia e macarrão, a exemplo da massa para lasanha. Proponente: 3 3.1.1. A massa alimentícia, quando obtida exclusivamente, de derivados de trigo durum (Triticum durum), pode utilizar a expressão de trigo durum na designação. Justificativa: O termo derivados de trigo durum é mais adequado, pois abrange a sêmola, a semolina e a farinha de trigo durum. A farinha de trigo durum é subproduto obtido na moagem de trigo durum. 6/14

Proponente: 3 Sugere acrescentar o item 3.1.2. com a seguinte redação: A massa alimentícia, quando obtida, exclusivamente, a partir da farinha de trigo, com teor máximo de cinzas de 0,65% na base seca, pode acrescentar à designação a expressão de sêmola ou de semolina. Justificativa: O produto em questão representa 36% do mercado total de massas alimentícias no país, caracterizando uma designação consagrada historicamente, amparada por parâmetros específicos legalmente determinados. No Brasil, os termos sêmola e semolina são usados como sinônimos da farinha de trigo especial desde 1978 e em decorrência disto, seu uso estendeu-se para a designação do macarrão, cuja composição é, exclusivamente, farinha de trigo. A manutenção deste parâmetro é primordial para que não haja descaracterização do produto. Requisito de cinza não esta relacionado a risco a saúde do consumidor. As expressões sêmola e semolina podem ser utilizadas na designação em função de que é uma designação consagrado pelo uso do ingrediente que caracteriza o produto. Proponente: 3 Incluir o item 3.1.3. com a seguinte redação: A massa alimentícia, quando obtida, a partir da substituição parcial da farinha de trigo, deve acrescentar à designação a expressão mista/o, seguida do(s) nome(s) do(s) derivado(s) que a compõem. Justificativa: Atendimento ao previsto na Portaria Interministerial MAA/MS 224/89 que permite o uso de produtos derivados de cereais (milho, sorgo, arroz, centeio, triticale, cevada e aveia), leguminosas, raízes e tubérculos, destinados ao consumo humano em substituição parcial ou total à farinha de trigo, na elaboração de pães e biscoitos e, em substituição parcial, nas massas alimentícias. item 3.1.3. A massa alimentícia, quando obtida, a partir da substituição parcial da farinha de trigo deve acrescentar à designação a expressão mista/o. Os percentuais da farinha de trigo e da(s) outra(s) farinha(s) devem ser declarados após o ingrediente na lista de ingredientes. 7/14

Proponente: 3 Incluir o item 3.1.4. com a seguinte redação: A massa alimentícia, quando produzida com, no mínimo 0,45g de colesterol (expressão em base seca) por quilo de produto, pode acrescentar à designação a expressão com ovos. Justificativa: o ovo confere ao produto assim designado um aporte protéico diferenciado, além de melhorar suas características organolépticas, razões pelas quais o mesmo é largamente utilizado em programas assistenciais e de merenda escolar. A ausência de um parâmetro mínimo estimula fraude, resultando em concorrência desleal e prejuízo ao consumidor. Ainda, todas as legislações internacionais pesquisadas estabelecem uma quantidade mínima de colesterol. Requisito de colesterol não esta relacionado à risco a saúde do consumidor. A expressão com ovos pode ser utilizada na designação por estar relacionada ao ingrediente que caracteriza o produto. Proponente: 10 Segundo o dicionário Houaiss da língua Portuguesa o termo macarrão em sua etimologia significa: it. maccherone (1348), ger. associado ao it. dial. maccarone, designa diversas espécies de pastas ou massas, de orig.contrv.; entre outros, têm sido postulados o gr. makaría 'mistura de pão e aveia', refeição servida em cerimônias fúnebres, e o it. macco 'papa, mingau, polenta de favas' der. do v. maccare 'triturar, amassar em pasta'; divg. macarrone 'italiano'; ver macarr-; f.hist. c1517 macarone, 1836 macarrão. Indicando que o termo macarrão não se restringe, em sua origem, à somente farinha de trigo. Conceituados Órgãos de Pesquisa, como EMBRAPA; FEA-UNICAMP e USP vêm realizando estudos que demonstram a viabilidade de substituição parcial de farinha de trigo por farinhas de outras fontes como milho, aveia, soja, centeio dentre outras, quer seja para a melhora da qualidade nutricional, produção de produtos novos ou como item de redução de custo. A substituição parcial por farinhas de outras fontes, não descaracteriza o produto, já que a base é farinha de trigo, nem tão pouco, permite denominar o produto como macarrão de milho ou macarrão de aveia etc. Entendemos que a Política de Regulamentação dos Padrões de Identidade e Qualidade (PIQ) da ANVISA visa priorizar parâmetros sanitários e que cabe ao mercado a auto-regulamentação quanto utilização das matérias-primas, já que, na prática existem inúmeras empresas que utilizam farinhas de outras fontes para a produção de macarrão. Previsto na Portaria Interministerial MS/MA 224 de 30/04/89. 8/14

3.2. A designação das farinhas, amidos, féculas e farelos deve ser seguida do(s) nome(s) comum (ns) da(s) espécie(s) vegetal(is) utilizada(s). 3.3. A mistura de farelos deve ser designada de Mistura de Farelos seguida do nome das espécies vegetais utilizadas. 3.4. A mistura de farelo(s) com outro(s) ingrediente(s) deve ser designada de Mistura à Base de Farelos. Proponente: 7 3.2.... utilizada(s) sendo permitida a presença de até 1% de farinhas de outras espécies vegetais. Justificativa: a) por melhor que seja o controle na colheita de cereais no campo, a contaminação com outros grãos é inevitável; b) no processamento e no beneficiamento de cereais a melhor prática disponível não oferece condições práticas para uma segura segregação de grãos c) as infra-estruturas de armazenagem existentes não garantem a segregação integral dos cereais, principalmente quando a safra produzida é maior que a capacidade de armazenagem do País. A presença de farinhas de outras espécies vegetais deve ser controlada através da adoção de Boas Praticas na colheita, transporte, armazenamento e fabricação. Proponente: 1 3.2. 3.1. A designação das farinhas, amidos, féculas e farelos deve ser seguida do(s) nome(s) comum(ns) da(s) espécie(s) vegetal(is) utilizada(s). 3.1.1. É tolerado até 1% de farinha(s) de outra(s) espécie(s) vegetal(is). Justificativa: Tal mistura pode ser resultado de contaminação na colheita ou transporte dos cereais in natura. A presença de farinhas de outras espécies vegetais deve ser controlada através da adoção de Boas Praticas na colheita, transporte, armazenamento e fabricação. Proponente: 1 3.2. A mistura de farinhas, amidos, féculas e farelos deve ser designada de Mistura de seguido do tipo de produto, farinhas ou amidos ou féculas ou farelos, seguida do nome das espécies vegetais utilizadas. Justificativa: complementação da designação. O item se refere a Mistura de Farelos não podendo ser utilizado outros ingredientes que o descaracterizem. 3.3. A mistura de farelos deve ser designada de Mistura de Farelos, seguida do nome comum das espécies vegetais utilizadas. Proponente: 1 3.3. A mistura de farinha(s), amido(s), fécula(s) e farelo(s) com outro(s) ingrediente(s) deve ser designada de Mistura à Base de farelo(s).seguido do tipo de produto, farinha(s) ou amido(s) ou fécula(s) ou farelo(s). Justificativa: complementação da designação. A mistura à base de farelos já prevê o uso de outros ingredientes. 9/14

4. Referência Bibliográfica Incluir a Portaria Intermininisterial MAA/MS 224 de 05/04/1989; Portaria 540 de 27/10/96. 5. Requisitos específicos Proponente: 3 - Farinhas e farelos: Sugere incluir parâmetro de umidade para massa alimentícia fresca, como: máxima 35% (g/100 g) umidade máxima 12% (g Justificativa: Necessidade de um parâmetro máximo de umidade em função do risco de contaminação 100g) microbiológica inerente ao produto. - Farelos e os produtos à base de farelos: ácido O parâmetro umidade maximo 35% não impede a multiplicação de microrganismos. A fítico máximo 0,1% multiplicação de microrganismos e a contaminação microbiológica deve ser controlada através (g100g) da aplicação de Boas Praticas no processo, transporte, armazenamento e conservação. Proponente: 1 e 4 - Farinhas e farelos: umidade máxima 12% (g 100g) 15% (g/100 g) Justificativa: A umidade máxima de 15% é prática em toda a indústria de farinha de trigo. Um percentual de umidade menor prejudica o rendimento do produtor na colheita e no processamento do grão além de exigir investimento pesado da indústria para redução de 15 para 12% com equipamento de secagem. obs.: O Codex Alimentarius Stan 152-1985 (Rev. 1/1995) estabelece 15,5% (g/100g) Proponente: 5 É tecnicamente impossível dentro de um moinho de trigo se produzir farinhas de trigo com umidade máxima de 12%. Processos industriais imprescindíveis de umidificação e preparação do grão para a moagem inviabilizam este limite. Tendo em vista foi aceito o percentual d 15% conforme sugerido pelos proponentes 1 e 4 acima. 10/14

Proponente: 10 - Farinhas e farelos, amidos e cereais processados: umidade máxima 14% (g 100g). Justificativa: Resolução nº 12/1978 em vigor em regula o setor produtivo quanto às características mínimas de qualidade dos produtos derivados de cereais, traz item 6 (características Físico-químicas) umidade de 15% para farinhas. Tal valor foi adotado e incorporado pelas indústrias e vem sendo um parâmetro de controle de qualidade utilizado desde a entrada em vigor da resolução não sendo este fator, nessas condições, capaz de causar riscos ou danos à saúde da população. Na prática os produtos ofertados ao mercado consumidor apresentam, em sua grande maioria, um valor de umidade de 13,5% devido às características de processamento e especialmente às características de secagem aplicadas às matérias-primas provindas do agricultor, porém, este valor é conseguido sem que haja a necessidade de secagem do produto processado independente da forma que é comercializado. A umidade de 12% condiciona a investimentos em equipamentos de secagem dos produtos processados por parte das indústrias o que certamente elevaria os custos de produção e a investimentos exorbitantes sem que haja nenhuma justificativa que leve a riscos ou danos à saúde do consumidor, este mesmo que pagaria pelo aumento de custos desnecessários. Vale salientar que o teor de umidade sugerido por Órgãos Internacionais de Regulamentação os quais o Brasil é signatário são superiores a 14%. Tendo em vista foi aceito o percentual d 15% conforme sugerido pelos proponentes 1 e 4 acima. Proponente: 7... umidade máxima 15% (g/ 100) Justificativa: a) o Codex sugere uma umidade máxima de 15,5% para farinhas; b) as práticas de mercado para colheita de cereais indicam que as menores perdas são obtidas quando o cereal é colhido com umidade mínima de 16%; c) as empresas de beneficiamento de cereais não possuem infra estrutura de secagem para processar a safra nacional; d) a secagem do cereal nas plantas de beneficiamento e armazenagem implicará em custos adicionais de investimento, processamento, energia, armazenagem, segregação, sem oferecer ma contra partida ao consumidor; e) as plantas de produção de farinhas não estão preparadas para secar o produto após sua fabricação, isso exigirá investimentos de alta relevância e demanda adicional de insumos e energia; f) as melhores técnicas de moagem de cereais recomendam que o processo de moagem se inicie com os grãos com umidade próxima a 17% o que inviabiliza a proposta de 12% de umidade máxima para as farinhas. obs.: O Codex Alimentarius Stan 152-1985 (Rev. 1/1995) estabelece 15,5% (g/100g) 11/14

Proponentes: 8, 9 e F-1 Incluir requisitos específicos para Amidos e Féculas, nos seguintes termos: Amidos e Féculas : os amidos e féculas deverão obedecer às especificações estabelecidas pelo Food Chemicals Codex (última edição). Justificativas: - coerência com o item 1.5.1 da Portaria nº 540 SVS/MS de 17/10/97, que dispõe no mesmo sentido quanto aos amidos modificados, ou seja, remete ao Food Chemicals Codex (última edição), o qual inclusive possui as respectivas metodologias de análise; - uma vez que não há outra norma tratando a respeito de especificações mínimas de qualidade ao contrário do que ocorre com os padrões microbiológicos, microscópicos, etc, para os quais há normas separadas é importante que os requisitos mínimos do produto constem deste RT; - o item ALCANCE da Resolução proposta diz que o objetivo da norma é fixar a identidade e as características mínimas de qualidade do produto alcançado pela norma; - trata-se de produtos não formulados sendo perfeitamente possível deixar estabelecido esses requisitos (ao contrário dos outros produtos objeto do regulamento, como pães, massas, etc em relação aos quais estabelecer requisitos muito específicos para cada tipo seria inútil e problemático). Tendo em vista que o item 1.5.2. da Portaria 540 de 27/10/97 estabelece que Os amidos naturais e amido modificados por via física ou enzimática são mencionados na lista de ingredientes como amido(s). 12/14

6.4. Na rotulagem das Misturas à Base de Farelos: 6.4.1. deve constar, obrigatoriamente, a seguinte advertência, em destaque e em negrito: O Ministério da Saúde adverte: não existem evidências científicas comprovadas de que este produto previna, trate ou cure doenças. 6.4.2. é vedado mencionar na rotulagem a indicação do produto para suprir deficiências nutricionais. Proponente: 10 -Excluir: Farelos e os produtos à base de farelos: ácido fítico máximo 0,1% (g100g). Justificativa: De acordo com a Resolução, os farelos e produtos a base de farelos devem conter no máximo 0,1% (g/100g) de ácido fítico. Entretanto, o ácido fítico hexafosfato de mio-inositol - é um constituinte normal de cereais, raízes, tubérculos e leguminosas e, sua principal função é a estocagem de fósforo. Seu teor é influenciado por fatores genéticos, condições de cultivo, estágio de maturação, variedade e processamento... O processo de refinamento do grão (remoção das partes externas), além de resultar em perda de fibra alimentar, vitaminas e minerais, vem de encontro a atual recomendação de aumento de consumo de grãos integrais e fibras alimentares (Dietary Guidelines for American, 2005). Para exemplificarmos o problema, a tabela 1 apresenta o teor de ácido fítico de alguns cereais integrais, indicando que nenhum deles se enquadraria ao limite máximo exigido (0,1g/100g). Tabela 1. Teor de ácido fítico (g/100g)de cereais e leguminosas: Trigo: 0,93; Trigo durum: 0,72; Milho: 1,02; Cevada: 0,97; Aveia: 1,01; Soja: 1,43; Feijão: 0,55; Ervilha: 1,02; Farelo de arroz: 1,5. Dietary Guidelines for American 2005 (USDA). Considerando que: dos valores propostos apenas um deles se refere a farelos; na bibliografia consultada não foram encontrados valores de acido fitico em farelos; e o valor de 0,1% corresponde ao limite de detecção do método. Proponente: 1 Sugere a exclusão do item 6.4. Justificativa: Este item conflita com o disposto e já aprovado por esta Agência com relação a alimentos funcionais. Esta frase é prevista na Resolução 16/99 referente a novos alimentos. 6.4. Na rotulagem dos produtos designados como Misturas à Base de Farelos:... Proponente: 2 Sugere a exclusão do item 6.4. Justificativa: Entende que tal advertência só é necessária quando houver a alegação de claims funcionais e ou de saúde. r Os dois subitens não se aplicam aos alimentos com propriedades funcionais ou de saúde. 13/14

Proponentes: 1 ABIA - Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação 2 ABIAD - Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos e Para Fins Especiais 3 ABIMA - Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias 4 ANIB Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos 5 Granolab do Brasil 6 Márcia - VISA/GO 7 ABITRIGO - Associação Brasileira da Indústria do Trigo 8 ABIAM Associação Brasileira das Indústrias de Ingredientes e Aditivos para Alimentos 9 Corn Products Brasil Ingredientes Industriais Ltda 10 ABIMILHO - Associação Brasileira de Indústrias de Milho Fórum: F1 Erika Oliveira: Advogada F2 cidadaocontribuinteconsciente F3 Sérgio Gonçalves dos Santos Brazil Engenheiro de Alimentos Vilma Alimentos, Pastifício Santa Amália Ltda, Massas Periquito - Caiob Indústrias Alimentícias S.A., Macarrão Chiarini 14/14