Profa. Juliana Schmidt Galera

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Profa. Juliana Schmidt Galera"

Transcrição

1 Profa. Juliana Schmidt Galera

2

3 CEVADA TRIGO MILHO ARROZ AVEIA CENTEIO SORGO OUTROS

4 Composição centesimal Composição centesimal - soja em grãos 9% OLEAGINOSA 30% 5% 36% Umidade Proteínas Lipídios Cinzas Carboidratos 20% Fonte: USDA National Nutrient Database for Standard Reference (2005) Composição centesimal - milho em grãos 10% CEREAL 75% 9% 5% 1% Umidade Proteínas Lipídios Cinzas Carboidratos Fonte: USDA National Nutrient Database for Standard Reference (2005)

5 Cereais COMPOSIÇÃO QUÍMICA TRIGO Umidade 13 % Proteína 11,5 % Lipídeos 2 % Matéria mineral 3,5 % Carboidratos 70 % Amido 59 % Fibra 9,6 % Fonte: Vollmer, G. [et al..] - Lebensmittelführer

6 ARROZ (Oryza sativa L.) Cereal de grande importância mundial Gênero: Oryza Espécie: sativa L. Subespécies: indica, japonica e javanica Cultivada em regiões tropicais e subtropicais, representando cerca de 80% da produção mundial. (grão longos, finos e apresentam-se mais duros quando cozidos) Consumida preferencialmente em países orientais. (grãos curtos e largos e devido ao menor teor de amilose apresentam-se mais macios depois de cozidos)

7 ARROZ (Oryza sativa L.) Processo de beneficiamento: Arroz integral Arroz parboilizado integral Arroz polido (70%) Arroz parboilizado polido (20%) Juliana Schmidt Galera

8 PRODUÇÃO E CONSUMO DE ARROZ Produção e consumo de arroz (Brasil) Mil toneladas Produção Consumo 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 Safra Fonte: CONAB Set/2006

9 CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS E SENSORIAIS DO ARROZ O arroz tem composição mais balanceada em lisina, metionina e treonina do que o trigo Elevada digestibilidade Reduzida alergenicidade Sabor pouco pronunciado Juliana Schmidt Galera

10 ARROZ - PROCESSAMENTO Arroz em casca Casca Processo de parboilização Processo de polimento Casca Arroz parboilizado integral Farelo Arroz polido Arroz quebrado Processo de polimento Farinha de arroz Farelo Arroz parboilizado polido Arroz quebrado Farinha de arroz Adaptado de JULIANO & HICKS, 1996.

11 Classificação comercial do arroz (Oryza sativa, L.) Grupos (apresentação) Em casca. Beneficiado. Subgrupos (preparo) Subgrupo do arroz em casca Natural Parboilizado Subgrupo do arroz beneficiado Integral Parboilizado Parboilizado integral Polido Classes (dimensão) Longo fino Longo Médio Curto Misturado Tipos (qualidade) Abaixo do Padrão Desclassificado. Grau de Umidade Em casca 13% Beneficiado 14%.

12 Milho Produto americano Cristóvão Colombo Família gramíneas Zea mays Cultivo Classificação comercial

13

14 MILHO

15 CLASSIFICAÇÃO

16

17 Gérmen Casca MOAGEM SECA DO MILHO RECEBIMENTO PRÉ-LIMPEZA SECAGEM ARMAZENAGEM LIMPEZA DESGERMINAÇÃO DESCASCAMENTO MOAGEM PENEIRAMENTO Canjicão Canjica especial Canjica, canjiquinha, quirela, gritz, fubá, creme, etc.

18 Gérmen MOAGEM ÚMIDA DO MILHO RECEBIMENTO PRÉ-LIMPEZA SECAGEM ARMAZENAGEM LIMPEZA MACERAÇÃO DESGERMINAÇÃO TRITURAÇÃO LAVAGEM CENTRIFUGAÇÃO SECAGEM Casca Proteínas Amido

19 TRIGO Histórico: - a história do trigo começou a aproximadamente 11 mil anos - 1o. Cultivado entre os rios Tigre e Eufrátes - em Roma, cereal da alta sociedade - na América, chegou com os descobrimentos % da comercialização mundial de grãos Funções: - alimento - sinônimo de potência agrícola - fundamental a balança comercial - símbolo religioso - soberania da nação

20 TRIGO Classificação: - Botânica: Família das gramíneas Grupo I, II (Triticum durum) e III (Triticum aestivum) - Comercial: (29/01/1999) Durum, melhorador, pão, brando, outros usos. Inverno, primavera Vermelho, branco Vítreo, opaco

21 Diagrama de causa e efeito Diferenças entre semente plantada X trigo colhido SOLO SECAGEM DOS GRÃOS QUALIDADE NO ARMAZENAMENTO SEMENTE PLANTADA TRIGO COLHIDO CLIMA NO CULTIVO E NA COLHEITA FASE DA COLHEITA NÍVEL DE MATURAÇÃO

22 Influência da adubação no teor de proteína dos grãos de trigo 14,0 Proteína (%) 13,0 12,0 11,0 0 11, , , , ,5 10, Adubação (kg N/ha)

23 FARINHA DE TRIGO Segmentação das farinhas de trigo no Brasil Panificaçã o 55% Massas 15% Biscoitos 9% Doméstico e outros 21%

24 FARINHA DE TRIGO LEGISLAÇÃO

25 FARINHA DE TRIGO - Ácido fólico - Ferro

26 FALLING NUMBER

CEREAIS E DERIVADOS Cereais:

CEREAIS E DERIVADOS Cereais: CEREAIS CEREAIS E DERIVADOS Cereais:... são as sementes ou grãos comestíveis das gramíneas, tais como: trigo, arroz, centeio, aveia. milho (Zea mays) trigo(triticum aestivum, T.durum) arroz(oriza sativa)

Leia mais

PADRÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DO ARROZ. Alunas: Isabella Santos Jeanyni Mendes Natália Lopes

PADRÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DO ARROZ. Alunas: Isabella Santos Jeanyni Mendes Natália Lopes PADRÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DO ARROZ Alunas: Isabella Santos Jeanyni Mendes Natália Lopes ARROZ O arroz (Oryza sativa) é um dos cereais mais produzidos e consumidos no mundo, caracterizando-se como principal

Leia mais

PADRÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DO ARROZ. Alunas: Isabella Santos Jeanyni Mendes Natália Lopes

PADRÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DO ARROZ. Alunas: Isabella Santos Jeanyni Mendes Natália Lopes PADRÕES PARA CLASSIFICAÇÃO DO ARROZ Alunas: Isabella Santos Jeanyni Mendes Natália Lopes ARROZ O arroz (Oryza sativa) é um dos cereais mais produzidos e consumidos no mundo, caracterizando-se como principal

Leia mais

Tecnologia da Soja 22/2/2012. Disciplina: T. e P. de Grãos e Cereais Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria

Tecnologia da Soja 22/2/2012. Disciplina: T. e P. de Grãos e Cereais Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria Disciplina: T. e P. de Grãos e Cereais Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria Tecnologia e Processamento de Grãos Armazenáveis Professora Roberta Magalhães Dias Cardozo Professora: Roberta

Leia mais

FICHA TÉCNICA DO TRIGO INTEGRAL

FICHA TÉCNICA DO TRIGO INTEGRAL Página 1 de 4 1. CONTROLE DE ALTERAÇÃO DATA REVISÃO ALTERAÇÕES RESPONSÁVEL 24/01/18 00 Elaboração da FT Ana Paula Ziemann 2. DEFINIÇÃO DO PRODUTO: O trigo é um cereal da família das gramíneas, do gênero

Leia mais

TÉCNICA DIETÉTICA I. Prof. Msc. Isabelle Oliveira

TÉCNICA DIETÉTICA I. Prof. Msc. Isabelle Oliveira TÉCNICA DIETÉTICA I Prof. Msc. Isabelle Oliveira 1 cereais Alimentos de origem vegetal, amplamente consumidos. O nome deriva da deusa grega, Ceres, deusa da agricultura e da colheita. São grãos que provém

Leia mais

TÉCNICA DIETÉTICA I. Prof. Msc. Isabelle Oliveira

TÉCNICA DIETÉTICA I. Prof. Msc. Isabelle Oliveira TÉCNICA DIETÉTICA I Prof. Msc. Isabelle Oliveira 1 Cereais Alimentos de origem vegetal, amplamente consumidos. O nome deriva da deusa grega, Ceres, deusa da agricultura e da colheita. São grãos que provém

Leia mais

Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos

Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos Milho (Zea mays) 70% = amido e amido + glúten 2% = fibra + casca 8-10% = óleo Fonte: Amaral e Bernardes (2010) Processamento via seca do milho produção de etanol Coprodutos de destilaria do milho A cada

Leia mais

Tecnologia do sorgo. Histórico. Gramíneas: Sorghum bicolor Recente no Brasil: uso na alimentaçã. ção o humana pouco explorada Panificaçã

Tecnologia do sorgo. Histórico. Gramíneas: Sorghum bicolor Recente no Brasil: uso na alimentaçã. ção o humana pouco explorada Panificaçã Tecnologia do sorgo Histórico Gramíneas: Sorghum bicolor Recente no Brasil: uso na alimentaçã ção o humana pouco explorada Panificaçã ção o com bons resultados FAO: 1998 59 milhões ton.. (3,3 % produçã

Leia mais

CONTROLE DE QUALIDADE DE CEREAIS E DERIVADOS

CONTROLE DE QUALIDADE DE CEREAIS E DERIVADOS CONTROLE DE QUALIDADE DE CEREAIS E DERIVADOS Disciplina: Bromatologia Colaborador: Pedro Paulo Saldanha Coimbra Nutricionista - UNIRIO Mestrando em Alimentos e Nutrição PPGAN/UNIRIO Set/2018 O que são?

Leia mais

TECNOLOGIA DE AMIDOS E DERIVADOS

TECNOLOGIA DE AMIDOS E DERIVADOS TECNOLOGIA DE AMIDOS E DERIVADOS Profa. MSc. Juliana Schmidt Galera O amido é a principal substância de reserva nas plantas superiores e fornece de 70 a 80% das calorias consumidas pelo homem. A produção

Leia mais

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo 1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo TRIGO BALANÇO MUNDIAL Ano Área Produção Consumo Consumo Estoque final (mil ha) (mil t) (mil t) per capta (mil t) (kg/hab/ano) 2007/08 217.102 612.708

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE Lote LOTE 001 Item(*) Código Especificação Unidade Marca/Modelo Unitário Valor Total 00001 00026059 Lote LOTE 002 ACHOCOLATADO EM PO 01KG - INSTANTANEO COM VITAMINAS CONTENDO AÇÚCAR, CACAU, EXTRATO DE

Leia mais

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo 1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo TRIGO BALANÇO MUNDIAL Ano Área Produção Consumo Consumo Estoque final (mil ha) (mil t) (mil t) per capta (mil t) (kg/hab/ano) 2009/10 225.587 687.633

Leia mais

Milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho 05/05/2008. Universidade Federal de Goiás Alimentos e Alimentação Animal

Milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho. Gérmen de milho 05/05/2008. Universidade Federal de Goiás Alimentos e Alimentação Animal Universidade Federal de Goiás Alimentos e Alimentação Animal Alunos: Juliana Pinto Ferreira Vitor Augusto Oliveira Milho O principal componente das rações de aves e suínos é o milho, cujo custo tem sido

Leia mais

Cereais. Disciplina: Produção e Composição de Alimentos HNT 205 Prof. Eduardo Purgatto Departamento de Nutrição Faculdade de Saúde Pública USP

Cereais. Disciplina: Produção e Composição de Alimentos HNT 205 Prof. Eduardo Purgatto Departamento de Nutrição Faculdade de Saúde Pública USP Cereais Disciplina: Produção e Composição de Alimentos HNT 205 Prof. Eduardo Purgatto Departamento de Nutrição Faculdade de Saúde Pública USP 2016 CEREAL: deusa da colheita CERES. Gramíneas : trigo, arroz,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO CURSO DE NUTRIÇÃO E METABOLISMO TÉCNICA DIETÉTICA I CEREAIS E MASSAS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO CURSO DE NUTRIÇÃO E METABOLISMO TÉCNICA DIETÉTICA I CEREAIS E MASSAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO CURSO DE NUTRIÇÃO E METABOLISMO TÉCNICA DIETÉTICA I CEREAIS E MASSAS OUTUBRO / 2017 CONCEITO ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL FORMADOS POR GRÃOS

Leia mais

Caracterização química e rendimento de extração de amido de arroz com diferentes teores de amilose

Caracterização química e rendimento de extração de amido de arroz com diferentes teores de amilose Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Agroindustrial Laboratório de Pós-colheita, Industrialização e Controle de Qualidade de Grãos Caracterização química e

Leia mais

Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos

Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos 1/9 Coprodutos da indústria cervejeira /9 Cevada é o principal grão. Em 011 foram produzidos 180 milhões de toneladas de cerveja, gerando de 35-40 milhões de toneladas de resíduos; É um concentrado de

Leia mais

TRIGO Período de 27 a 30/07/2015

TRIGO Período de 27 a 30/07/2015 TRIGO Período de 27 a 30/07/205 Tabela I - PREÇO PAGO AO PRODUTOR (em R$/60 kg) Centro de Produção Unid. 2 meses Períodos anteriores mês (*) semana Preço PR 60 kg 34,43 34,35 34,45 34,42 Semana Atual Preço

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FRAÇÃO LIPÍDICA EM GRÃOS DE ARROZ VIA CROMATOGRAFIA GASOSA 1. INTRODUÇÃO

AVALIAÇÃO DA FRAÇÃO LIPÍDICA EM GRÃOS DE ARROZ VIA CROMATOGRAFIA GASOSA 1. INTRODUÇÃO AVALIAÇÃO DA FRAÇÃO LIPÍDICA EM GRÃOS DE ARROZ VIA CROMATOGRAFIA GASOSA ALVES, Gabriela Hörnke 1 ; RODRIGUES, Maria Regina Alves 1 ; GOMES, Carolina Baptista 2 ; MONKS, Jander Luis Fernandes 3,4 ; ELIAS,

Leia mais

Uso do grão de arroz na alimentação de suínos e aves

Uso do grão de arroz na alimentação de suínos e aves Uso do grão de arroz na alimentação de suínos e aves O Brasil é o décimo maior produtor mundial de arroz e fora do continente Asiático o Brasil é o maior produtor de arroz. O volume de produção na safra

Leia mais

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 40-E, de 25 de fevereiro de 2000)

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 40-E, de 25 de fevereiro de 2000) RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA RDC Nº 14, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2000 (Publicada em DOU nº 40-E, de 25 de fevereiro de 2000) (Revogada pela Resolução RDC nº 93, de 31 de outubro de 2000) Dispõe sobre

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos Departamento de Tecnologia de Alimentos

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos Departamento de Tecnologia de Alimentos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos Departamento de Tecnologia de Alimentos Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal Cereais & Farinhas Prof. Alex Augusto

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Graças a sua adaptação, o arroz é atualmente cultivado em quase todos os países de todos os continentes, a exceção da Antártida.

Graças a sua adaptação, o arroz é atualmente cultivado em quase todos os países de todos os continentes, a exceção da Antártida. HISTÓRICO Graças a sua adaptação, o arroz é atualmente cultivado em quase todos os países de todos os continentes, a exceção da Antártida. É a única espécie cultivada e explorada em áreas pantanosas, ocupando

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Qualidade do trigo brasileiro: realidade versus necessidade. Eliana Maria Guarienti Pesquisadora da Embrapa Trigo

Qualidade do trigo brasileiro: realidade versus necessidade. Eliana Maria Guarienti Pesquisadora da Embrapa Trigo Qualidade do trigo brasileiro: realidade versus necessidade Eliana Maria Guarienti Pesquisadora da Embrapa Trigo 84 anos 15 anos Linha do tempo 1999 19 anos 1994 1992 1990 1977 1925 1 cruzamento artificial

Leia mais

ELABORAÇÃO DE TALHARIM A BASE DE FARINHA DE FEIJÃO COMO FONTE ALTERNATIVA DE FERRO

ELABORAÇÃO DE TALHARIM A BASE DE FARINHA DE FEIJÃO COMO FONTE ALTERNATIVA DE FERRO ELABORAÇÃO DE TALHARIM A BASE DE FARINHA DE FEIJÃO COMO FONTE ALTERNATIVA DE FERRO P. LUVISON 1 ; A.A. LOUREIRO 1 ; M. MARCO 1 ; C.D. TELES 2 ; L.M. BATISTA 2 RESUMO: A anemia por deficiência de ferro

Leia mais

Controle de qualidade de cereais. Disciplina: Bromatologia Professora colaboradora MSc. Mônica Santos

Controle de qualidade de cereais. Disciplina: Bromatologia Professora colaboradora MSc. Mônica Santos Controle de qualidade de cereais Disciplina: Bromatologia Professora colaboradora MSc. Mônica Santos 2 Introdução Sementes ou grãos comestíveis de gramíneas (ANDRADE, 2006). trigo (Triticum sp.), centeio

Leia mais

Métodos de extração de amido. Elessandra Zavareze

Métodos de extração de amido. Elessandra Zavareze Métodos de extração de amido Elessandra Zavareze elessandrad@yahoo.com.br 1 Extração de amido de arroz Amido de arroz Grão de arroz 80 e 90% de amido em base seca Grãos quebrados Extração de amido 3 Amido

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE FARINHA DE ARROZ VERMELHO PARA ELABORAÇÃO DE PÃES DE FORMA

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE FARINHA DE ARROZ VERMELHO PARA ELABORAÇÃO DE PÃES DE FORMA CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE FARINHA DE ARROZ VERMELHO PARA ELABORAÇÃO DE PÃES DE FORMA Shara Regina dos Santos Borges 1 ; Márcia Roseane Targino de Oliveira 2 ; Priscylla Vital Barboza Silva 3 ; Francyane

Leia mais

Cereais e derivados. Profa. dra. Édira Castello Branco de Andrade Gonçalves.

Cereais e derivados. Profa. dra. Édira Castello Branco de Andrade Gonçalves. Profa. dra. Édira Castello Branco de Andrade Gonçalves Arroz (Oryza sativa) Aveia (Avena sativa) Centeio (Secale cereale) Cevada (Hordeum sativum) Milho (Zea maes) Trigo (Triticum sp.) Composição Química

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DO ARROZ PARBOILIZADO (ORIZA SATIVA) E SEU SUBPRODUTO

DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DO ARROZ PARBOILIZADO (ORIZA SATIVA) E SEU SUBPRODUTO DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL DO ARROZ PARBOILIZADO (ORIZA SATIVA) E SEU SUBPRODUTO Vera Maria de Souza Bortolini CCS URCAMP Bagé vmps@alternet.com.br RESUMO: O presente trabalho teve por objetivo

Leia mais

IPR Artemis AVEIA GRANÍFERA AMPLA ADAPTAÇÃO, ALTO RENDIMENTO E ÓTIMA QUALIDADE DOS GRÃOS SEMENTES INFORMAÇÕES BENEFÍCIOS

IPR Artemis AVEIA GRANÍFERA AMPLA ADAPTAÇÃO, ALTO RENDIMENTO E ÓTIMA QUALIDADE DOS GRÃOS SEMENTES INFORMAÇÕES BENEFÍCIOS AMPLA ADAPTAÇÃO, ALTO RENDIMENTO E ÓTIMA QUALIDADE DOS GRÃOS AVEIA GRANÍFERA SEMENTES Disponíveis nas empresas parceiras do IAPAR. IPR Artemis INFORMAÇÕES A aveia é um dos cereais mais consumidos no mundo,

Leia mais

Controle de Qualidade em Fábrica de Rações. Luciano Hauschild Maio 2012

Controle de Qualidade em Fábrica de Rações. Luciano Hauschild Maio 2012 Controle de Qualidade em Fábrica de Rações Luciano Hauschild Maio 2012 Formulação Elaborar a ração Qualidade nutricional Qualidade física Qualidade microbiológica PRODUTOS Calcario Fosfato Farelos Aminoácidos

Leia mais

Tecnologia da Fabricação de Etanol

Tecnologia da Fabricação de Etanol Tecnologia da Fabricação de Etanol Matérias prima e preparo do mosto para produção de etanol A. Matéria prima e preparo do mosto 3 Sacarinas (açúcares) Amiláceas (amido) Celulósicas (2ª geração) 4 Mandioca

Leia mais

AVALIAÇÃO FISICO-QUIMICA E REOLÓGICA DAS PRINCIPAIS FARINHAS DE TRIGO COMERCIALIZADAS EM PADARIAS DO MUNICIPIO DE CASCAVEL

AVALIAÇÃO FISICO-QUIMICA E REOLÓGICA DAS PRINCIPAIS FARINHAS DE TRIGO COMERCIALIZADAS EM PADARIAS DO MUNICIPIO DE CASCAVEL AVALIAÇÃO FISICO-QUIMICA E REOLÓGICA DAS PRINCIPAIS FARINHAS DE TRIGO COMERCIALIZADAS EM PADARIAS DO MUNICIPIO DE CASCAVEL Lucinéia de Oliveira Grobs Zimmermann, Jaqueline Sedor, Lorena Maia Noreto, Wesley

Leia mais

MOSTURAÇÃO PARA CERVEJA COM MALTE E FARINHA DE ARROZ ASSOCIADOS AO MALTE DE CEVADA 1. INTRODUÇÃO

MOSTURAÇÃO PARA CERVEJA COM MALTE E FARINHA DE ARROZ ASSOCIADOS AO MALTE DE CEVADA 1. INTRODUÇÃO MOSTURAÇÃO PARA CERVEJA COM MALTE E FARINHA DE ARROZ ASSOCIADOS AO MALTE DE CEVADA SOUZA, Jarbas Luiz Lima de 1 ; SANTOS, Marco Aurélio Ziemann dos 2 ; ANTUNES, Pedro Luiz 3 ; DIAS, Alvaro Renato Guerra

Leia mais

Caracterização dos farelos de arroz irrigado e de sequeiro. submetidos a diferentes técnicas de estabilização

Caracterização dos farelos de arroz irrigado e de sequeiro. submetidos a diferentes técnicas de estabilização UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos Área de Bromatologia Caracterização dos farelos de arroz irrigado e de sequeiro submetidos

Leia mais

!"!#$! " %& '()* %%!+"$,%! %!,"-

!!#$!  %& '()* %%!+$,%! %!,- !"!#$! " %& '()* %%!+"$,%! %!,"-. "% /%&% &%./0,+% %+,% & / 1,+% %,"#%, 2 &% %"234 52 6 +,7,+ & %"- & /2 %!," %8%& +",- 9-: & ; &% & ::: ",&! 8"% &",,+,

Leia mais

DESAFIOS DA CULTURA DO SORGO

DESAFIOS DA CULTURA DO SORGO DESAFIOS DA CULTURA DO SORGO RIO GRANDE DO SUL Antônio Carlos Girotto Júnior Eng. Agrônomo Crea RS136668 RTV Santa Helena Sementes/Grupo Agroceres INTRODUÇÃO O Sorgo - Sorghum bicolor (L.) Moench Origem:

Leia mais

1. Aspectos gerais da cultura

1. Aspectos gerais da cultura CULTURA DO ARROZ 1. Aspectos gerais da cultura Centro de Origem -Asiático -Africano Gênero Oryza 25 espécies dispersas Espécies Sul Americanas Ásia África América do Sul e Central Espécies utilizadas Histórico

Leia mais

11. Colheita, Beneficiamento e Classificação do Arroz

11. Colheita, Beneficiamento e Classificação do Arroz 11. Colheita, Beneficiamento e Classificação do Arroz COLHEITA Ponto de colheita: Critério visual 2/3 do ápice os grãos vítreos 1/3 da base de grãos farináceos Critério técnico determinação da umidade

Leia mais

COLHEITA DE SEMENTES INTRODUÇÃO LPV : PRODUÇÃO DE SEMENTES. Objetivo Básico da Colheita de Sementes PROBLEMAS DA COLHEITA. Conceito.

COLHEITA DE SEMENTES INTRODUÇÃO LPV : PRODUÇÃO DE SEMENTES. Objetivo Básico da Colheita de Sementes PROBLEMAS DA COLHEITA. Conceito. LPV - 0638: PRODUÇÃO DE SEMENTES COLHEITA DE SEMENTES Julio Marcos Filho Tecnologia de Sementes DEPTO. DE PRODUÇÃO VEGETAL USP/ESALQ INTRODUÇÃO Planta produtora de grãos: Vegetação Florescimento Frutificação

Leia mais

Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos

Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos Sorgo (Sorghum bicolor L. Moench ou Sorghum vulgare Pers) Farelo de sorgo Mistura do pericarpo com fragmentos do grão (endosperma e gérmen); Composição depende da proporção de pericarpo, endosperma e gérmen;

Leia mais

Qualidade de Grãos. Prof a. Dr a. Camila Ortiz Martinez. TECNOLOGIA EM ALIMENTOS Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR Campus Campo Mourão

Qualidade de Grãos. Prof a. Dr a. Camila Ortiz Martinez. TECNOLOGIA EM ALIMENTOS Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR Campus Campo Mourão Qualidade de Grãos Prof a. Dr a. Camila Ortiz Martinez TECNOLOGIA EM ALIMENTOS Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFPR Campus Campo Mourão Controle de qualidade e classificação Natureza grãos

Leia mais

Controle de Qualidade de Cereais. Disciplina: Bromatologia Professora colaboradora: MSc Verônica Mayrinck

Controle de Qualidade de Cereais. Disciplina: Bromatologia Professora colaboradora: MSc Verônica Mayrinck Controle de Qualidade de Cereais Disciplina: Bromatologia Professora colaboradora: MSc Verônica Mayrinck Introdução Cereais sementes ou grãos comestíveis das gramímeas. Arroz (Oryza sativa) Aveia (Avena

Leia mais

Os cereais. Trigo Arroz Centeio Milho Aveia Cevada Sorgo

Os cereais. Trigo Arroz Centeio Milho Aveia Cevada Sorgo Trigo Arroz Centeio Milho Aveia Cevada Sorgo O que são Cereais Integrais? São cereais que não foram processados. Consistem no gérmen, endosperma e casca. Endosperma: Constitui aproximadamente 83% do peso

Leia mais

ORIGEM E IMPORTÂNCIA DO SORGO PARA O BRASIL

ORIGEM E IMPORTÂNCIA DO SORGO PARA O BRASIL ORIGEM E IMPORTÂNCIA DO SORGO PARA O BRASIL 1. Origem e Situação Mundial Davi Guilherme Gaspar Ruas João Carlos Garcia Níbio Milagres Teixeira O sorgo tem como centro de origem a África e parte da Ásia.

Leia mais

INFORME AGROECONÔMICO ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, LIMPEZA E SECAGEM DO TRIGO E MILHO SAFRINHA - SAFRA/2011

INFORME AGROECONÔMICO ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, LIMPEZA E SECAGEM DO TRIGO E MILHO SAFRINHA - SAFRA/2011 INFORME AGROECONÔMICO Nº: 421/11 Data: 15/07/11 ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, LIMPEZA E SECAGEM DO TRIGO E MILHO SAFRINHA - SAFRA/2011 O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná

Leia mais

RAÇÃO ALGOMIX SUÍNOS PRÉ-INICIAL

RAÇÃO ALGOMIX SUÍNOS PRÉ-INICIAL Classificação do Produto: Ração para suínos pré-inicial. Indicação do Produto: Ração pronta para alimentação de suínos em fase pré-inicial (07 a 35 dias de idade). Espécie animal a que se destina: Suínos.

Leia mais

TECNOLOGIA DE CEREAIS, AMIDOS E DERIVADOS PROCEDIMENTOS PARA AS AULAS PRÁTICAS

TECNOLOGIA DE CEREAIS, AMIDOS E DERIVADOS PROCEDIMENTOS PARA AS AULAS PRÁTICAS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ENGENHARIA DE ALIMENTOS TECNOLOGIA DE CEREAIS, AMIDOS E DERIVADOS PROCEDIMENTOS PARA AS AULAS PRÁTICAS JULIANA SCHMIDT GALERA, MSc. Goiânia, 2015/02 AULA 1 CEREAIS:

Leia mais

Tabela Área plantada, área colhida e produção, por ano da safra e produto das lavouras. Total Cana-de-açúcar

Tabela Área plantada, área colhida e produção, por ano da safra e produto das lavouras. Total Cana-de-açúcar Variável - Área plantada (Hectares) Brasil, Grande Região e Unidade da FederProduto das lavouras Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Total

Leia mais

PREÇO TOTAL PREÇO UN ÍTEM QUANT UN ESPECIFICAÇÃO DAS MERCADORIAS MARCA

PREÇO TOTAL PREÇO UN ÍTEM QUANT UN ESPECIFICAÇÃO DAS MERCADORIAS MARCA ADENDO PLANILHA SIMPLIFICADA PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA. ÍTEM QUANT UN ESPECIFICAÇÃO DAS MERCADORIAS MARCA 1 4880 kg 2 380 kg 3 2235 kg Polpa de fruta (natural), congelada, pacote de 1 kg, sabores: maracujá,

Leia mais

Funções dos Ingredientes na Panificação

Funções dos Ingredientes na Panificação UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE AGROINDUSTRIAL DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DE PANIFICAÇÃO E PRODUÇÃO DE AMIDO Funções dos Ingredientes na Panificação Prof. ª Elessandra

Leia mais

lacunifera Ducke). Renata Carvalho Neiva,Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo

lacunifera Ducke). Renata Carvalho Neiva,Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA- PROPESQ COORDENAÇÃOO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA CITEC Programa Institucional de Bolsa em Desenvolvimento Tecnológico einovação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS Segue abaixo uma breve explicação sobre os dados agropecuários analisados neste Boletim. Pesquisa, acompanhamento e avaliação de safras O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em conjunto

Leia mais

1. Aspectos gerais da cultura

1. Aspectos gerais da cultura CULTURA DO ARROZ 1. Aspectos gerais da cultura Centro de Origem -Asiático -Africano Gênero Oryza 25 espécies dispersas Espécies Sul Americanas Ásia África América do Sul e Central Espécies utilizadas Histórico

Leia mais

Disciplina: Ciências 8º ano Turma: CONHECENDO OS CARBOIDRATOS

Disciplina: Ciências 8º ano Turma: CONHECENDO OS CARBOIDRATOS Disciplina: Ciências Ficha nº 8º ano Turma: CONHECENDO OS CARBOIDRATOS Nesta ficha você conhecerá: O que são os carboidratos; Onde encontrar os carboidratos; A diferença entre carboidratos de alto e baixo

Leia mais

Secagem e Beneficiamento

Secagem e Beneficiamento 15 Secagem e Beneficiamento Cláudio Bragantini Eduardo da Costa Eifert 227 460 Como proceder para secar o arroz destinado a sementes e a grãos? A secagem do arroz, tanto para produção de sementes como

Leia mais

Unidade Industrial de Milho

Unidade Industrial de Milho Unidade Industrial de Milho INTEGRADA COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL A Integrada Cooperativa Agroindustrial foi fundada em 1995. Com matriz em Londrina (PR), a Integrada conta com mais de oito mil associados

Leia mais

IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE

IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE A IRGA 424 apresenta como diferencial o alto potencial produtivo, responde muito bem ao manejo e às altas adubações. Origem: cruzamento IRGA 370-42-1-1F-B5/BR IRGA 410//IRGA

Leia mais

O TRIGO NO BRASIL E NO MUNDO CADEIA DE PRODUÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

O TRIGO NO BRASIL E NO MUNDO CADEIA DE PRODUÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO O TRIGO NO BRASIL E NO MUNDO CADEIA DE PRODUÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO Prof José Roberto Canziani DERE/UFPR Profª Vania Di Addario Guimarães DERE/UFPR Agosto - 2009 SEQUÊNCIA DA APRESENTAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE SENSORIAL DE PÃO DE ERVAS ELABORADO COM LEITE CAPRINO ENRIQUECIDO COM DIFERENTES FARINHAS

ANÁLISE SENSORIAL DE PÃO DE ERVAS ELABORADO COM LEITE CAPRINO ENRIQUECIDO COM DIFERENTES FARINHAS ANÁLISE SENSORIAL DE PÃO DE ERVAS ELABORADO COM LEITE CAPRINO ENRIQUECIDO COM DIFERENTES FARINHAS Davi Aires de Oliveira¹ Lorena Rayssa Gomes de Araújo¹ Maria Tereza Lucena Pereira¹ Raíra da Silva Campos¹

Leia mais

Coprodutos da industrialização do arroz na alimentação de cães e gatos

Coprodutos da industrialização do arroz na alimentação de cães e gatos II SIMPÓSIO DE NUTRIÇÃO DE ANIMAIS DE COMPANHIA IISINPET 26 e 27 de setembro de 2014 Coprodutos da industrialização do arroz na alimentação de cães e gatos M. Sc. Gabriel Faria Estivallet Pacheco Z o o

Leia mais

CONSUMO DE ARROZ X SAÚDE. Profª. Drª. Marcia Arocha Gularte

CONSUMO DE ARROZ X SAÚDE. Profª. Drª. Marcia Arocha Gularte CONSUMO DE ARROZ X SAÚDE Profª. Drª. Marcia Arocha Gularte prevalece arroz branco (longo-fino) que não grude que não passe no cozimento complementado pelo sabor de outros alimentos Variedades: indica e

Leia mais

ANEXO I MÉDIO ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO

ANEXO I MÉDIO ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO ANEXO I MÉDIO ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO 1. Açúcar Cristal puro e natural sem sujeiras, insetos ou corpos estranhos Saco plástico atóxico de 1kg acondicionados em fardo de 10kg a 2. Arroz Subgrupo parabolizado

Leia mais

UNIDADE 01 TRIGO Qualidade Tecnológica de Trigo

UNIDADE 01 TRIGO Qualidade Tecnológica de Trigo Fitotecnia: Arroz, Feijão e Trigo UNIDADE 01 TRIGO Qualidade Tecnológica de Trigo Gabriela Machineski da Silva Eng. Agrônoma Mestre em Ciências Trigo PLANTA = GRÃO = FARINHA 1. Planta Família Poaceae,

Leia mais

IREKS aroma, sabor e cor: produtos de malte

IREKS aroma, sabor e cor: produtos de malte Setembro/Outubro 2016 IREKS aroma, sabor e cor: produtos de malte O malte é um produto natural com grande tradição e cada vez mais valorizado na indústria da panificação. Desde meados do século XIX que

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE VIDA DE PRATELEIRA DA FARINHA OBTIDA A PARTIR DAS CASCAS DE ABACAXI (Ananas comosus L. Merril)

DETERMINAÇÃO DE VIDA DE PRATELEIRA DA FARINHA OBTIDA A PARTIR DAS CASCAS DE ABACAXI (Ananas comosus L. Merril) DETERMINAÇÃO DE VIDA DE PRATELEIRA DA FARINHA OBTIDA A PARTIR DAS CASCAS DE ABACAXI (Ananas comosus L. Merril) Thiago Silva Novais¹; Abraham Damian Giraldo Zuniga²; ¹ Aluno do Curso de Engenharia de Alimentos;

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PORTARIA N 269 DE 17 DE NOVEMBRO DE NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM E APRESENTAÇÃO DO ARROZ

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PORTARIA N 269 DE 17 DE NOVEMBRO DE NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM E APRESENTAÇÃO DO ARROZ MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PORTARIA N 269 DE 17 DE NOVEMBRO DE 1.988. NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM E APRESENTAÇÃO DO ARROZ 1 - OBJETIVO A presente Norma tem por objetivo definir as características

Leia mais

PRIMEIRO ADENDO DE Nº /2017 AO EDITAL - 013/2017

PRIMEIRO ADENDO DE Nº /2017 AO EDITAL - 013/2017 PRIMEIRO ADENDO DE Nº 0707.001/2017 AO EDITAL - 013/2017 A Prefeitura Municipal da Maracanã PA, situada na av. Magalhães Barata, s/n, Centro, Maracanã-PA, vem através da equipe de apoio e pregoeiro, fazer

Leia mais

Farinha de Trigo Faz Mal Mesmo? Qual a importância para o organismo?

Farinha de Trigo Faz Mal Mesmo? Qual a importância para o organismo? O aumento dos índices relacionados ao excesso de peso, à obesidade e a doenças como a diabetes ao longo dos últimos anos levantou a questão se de fato a quantidade de carboidratos ingeridos diariamente

Leia mais

Area colhida dos principais produtos agrícolas no Rio Grande do Sul 1985/90

Area colhida dos principais produtos agrícolas no Rio Grande do Sul 1985/90 Produção física dos principais produtos agrícolas no Rio Grande do Sul 1985/90 PRODUTOS 1985 1986 1987 1988 1989 (1) 1990 (2) Arroz 3 207 046 2 987 503 Aveia 63 134 71 469 Centeio 652 693 Cevada 64 772

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO A BASE DE BATATA DOCE. Ana Paula S. Silva 1, Flavia C. Cavalini 2. Professora da Faculdade de Tecnologia de Itapetininga

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO A BASE DE BATATA DOCE. Ana Paula S. Silva 1, Flavia C. Cavalini 2. Professora da Faculdade de Tecnologia de Itapetininga DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO A BASE DE BATATA DOCE. Ana Paula S. Silva 1, Flavia C. Cavalini 2 1 Graduanda da Faculdade de Tecnologia de Itapetininga,apdssilva85@gmail.com 2 Professora da Faculdade de Tecnologia

Leia mais

TRIGO Período de 25 a 29/04/2016

TRIGO Período de 25 a 29/04/2016 TRIGO Período de 25 a 29/04/206 Tabela I - PREÇO PAGO AO PRODUTOR (em R$/60 kg) Centro de Produção Unid. 2 meses Períodos anteriores mês (*) semana Preço PR 60 kg 33,89 40,3 4,45 4,60 Semana Atual Preço

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Dezembro de 2013 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

A cultura do Triticale (X Triticosecale)

A cultura do Triticale (X Triticosecale) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Centro de Ciências Rurais Departamento de Fitotecnia Disciplina de Agricultura Especial A cultura do Triticale (X Triticosecale) Prof. Lucio Zabot Introdução: - Primeiro

Leia mais

Alimentos Alternativos disponíveis no Nordeste para Alimentação de Aves Tipo Caipira

Alimentos Alternativos disponíveis no Nordeste para Alimentação de Aves Tipo Caipira Alimentos Alternativos disponíveis no Nordeste para Alimentação de Aves Tipo Caipira Professor Carlos Bôa-Viagem Rabello Departamento de Zootecnia Universidade Federal Rural de Pernambuco Recife Pernambuco

Leia mais

Boletim Informativo Diário

Boletim Informativo Diário Boletim Informativo Diário Bolsa de Cereais de São Paulo Fundada em 01/08/1923 Os dados deste Boletim podem ser reproduzidos desde que citada a fonte. São Paulo, sexta-feira 27 de abril de 2018 Edição

Leia mais

Licitacao Pregao Numero /2017 PAGINA 1 A N E X O - I

Licitacao Pregao Numero /2017 PAGINA 1 A N E X O - I Licitacao Pregao Numero 00009 /2017 PAGINA 1 - - - - - - - - 0001 6884 UN 053.00051.0007-01 CESTA BASICA Composta dos seguintes itens: - 04 kg de ACUCAR REFINADO ESPECIAL Contendo sacarose de cana de acucar

Leia mais

ANÁLISES REOLÓGICAS DE FARINHA MISTA DE FARINHA DE TRIGO (Triticum aestivum) COM FÉCULA DE MANDIOCA (Manihot esculenta) EM DIFERENTES PORCENTAGENS.

ANÁLISES REOLÓGICAS DE FARINHA MISTA DE FARINHA DE TRIGO (Triticum aestivum) COM FÉCULA DE MANDIOCA (Manihot esculenta) EM DIFERENTES PORCENTAGENS. ANÁLISES REOLÓGICAS DE FARINHA MISTA DE FARINHA DE TRIGO (Triticum aestivum) COM FÉCULA DE MANDIOCA (Manihot esculenta) EM DIFERENTES PORCENTAGENS. Fernanda Jaqueline Menegusso 1, Amauri Anzolin Viecili

Leia mais

Tabela 1. Dados comparativos da safra anterior em relação à atual.

Tabela 1. Dados comparativos da safra anterior em relação à atual. 11º Levantamento da Safra Baiana de Grãos De acordo com o décimo primeiro levantamento (realizado entre os dias 24 a 28 de julho de 2017), estima-se que nessa safra sejam colhidas 8.032,3 mil toneladas

Leia mais

1O que é. São culturas de inverno que podem ser utilizadas em

1O que é. São culturas de inverno que podem ser utilizadas em Cesar José da Silva Alceu Richetti Márcio Akira Ito Carmen Regina Pezarico Opções para Diversificação na Segunda Safra 1O que é. São culturas de inverno que podem ser utilizadas em alternativa ao tradicional

Leia mais

O produtor pergunta, a Embrapa responde

O produtor pergunta, a Embrapa responde Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Arroz e Feijão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 2ª edição revista e atualizada O produtor pergunta, a Embrapa responde Augusto César

Leia mais

Produtos Bravíssimo Junho de 2017

Produtos Bravíssimo Junho de 2017 Produtos Bravíssimo Junho de 2017 A força que faz crescer Avanços tecnológicos percebidos a cada dia. Evolução na forma de entender e responder as necessidades de um público confeiteiro, panificador e

Leia mais

01/05/2012. Gimnospermas: Sementes não protegidas pinheiros, sequóias, araucárias

01/05/2012. Gimnospermas: Sementes não protegidas pinheiros, sequóias, araucárias UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA ENGENHARIA DE ALIMENTOS MATÉRIAS PRIMAS ALIMENTÍCIAS TEC 321 Matérias primas de origem vegetal Grãos PROFª TAÍS S. DE OLIVEIRA BRANDÃO

Leia mais

FARINHA E DERIVADOS LEILA PICOLLI DA SILVA - UFSM

FARINHA E DERIVADOS LEILA PICOLLI DA SILVA - UFSM FARINHA E DERIVADOS LEILA PICOLLI DA SILVA - UFSM Evolução do arroz 14000 Produção população Consumo 250 1000 toneladas 12000 10000 8000 6000 4000 2000 200 150 100 50 milhões 0 1920 1950 1970 1995 2000

Leia mais

Catálogo. Produtos Integrais Sem Conservantes

Catálogo. Produtos Integrais Sem Conservantes Catálogo Produtos Integrais Sem Conservantes Cookies A linha cookies é composta por biscoitos doces e tradicionais, feitos com verdadeiros pedaços de seus ingredientes principais. O que deixa o biscoito

Leia mais

PRIMEIRO ADENDO DE Nº /2017 AO EDITAL - 004/2017

PRIMEIRO ADENDO DE Nº /2017 AO EDITAL - 004/2017 PRIMEIRO ADENDO DE Nº 2703.001/2017 AO EDITAL - 004/2017 A Prefeitura Municipal da Maracanã PA, situada na av. Magalhães Barata, s/n, Centro, Maracanã-PA, vem através da equipe de apoio e pregoeiro, fazer

Leia mais

APROVEITAMENTO DA FARINHA DE BANANA VERDE NA ELABORAÇÃO DE BISCOITOS TIPO COOKIES

APROVEITAMENTO DA FARINHA DE BANANA VERDE NA ELABORAÇÃO DE BISCOITOS TIPO COOKIES APROVEITAMENTO DA FARINHA DE BANANA VERDE NA ELABORAÇÃO DE BISCOITOS TIPO COOKIES USE OF BANANA VERDE FLOUR IN THE PREPARATION OF BISCUITS TYPE COOKIES CLEMILSON ELPIDIO DA SILVA 1, REGINA CÉLIA GOMES

Leia mais

SORGO - UMA BOA ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ALIMENTAÇÃO

SORGO - UMA BOA ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ALIMENTAÇÃO Data: Junho/2001 SORGO - UMA BOA ALTERNATIVA PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE ALIMENTAÇÃO Estamos iniciando a colheita de uma safra de Sorgo, que segundo estimativas deve girar ao redor de 1,350 a 1,500 milhões

Leia mais

Qualidade tecnológica de cultivares de trigo da Embrapa indicadas para o Paraná na safra 2011

Qualidade tecnológica de cultivares de trigo da Embrapa indicadas para o Paraná na safra 2011 Qualidade tecnológica de cultivares de trigo da Embrapa indicadas para o Paraná na safra 2011 Martha Zavariz de Miranda 1, Eliana Maria Guarienti 1, Manoel Carlos Bassoi 2, Pedro Luiz Scheeren 1, Márcio

Leia mais

MP para produção de 1. etanol

MP para produção de 1. etanol MP para produção de 1 etanol ESALQ / USP PROF. SANDRA 2 Açúcar 37,7 milhões toneladas Etanol 27,5 bilhões litros Leveduras 22 mil t 653 milhões toneladas processadas Source: UNICA, 2014 120 mil toneladas

Leia mais

Introdução. Graduanda do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA. 3

Introdução. Graduanda do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA.   3 CARACTERÍSTICAS FÍSÍCO-QUÍMICAS DA FARINHA DA CASCA DO PEQUI (Caryocar brasiliense Camb.) E SEU APROVEITAMENTO NA ELABORAÇÃO DE BARRAS DE CEREAIS Aparecida Elaine de Assis Cardoso 1, Eliane de Fátima Nunes

Leia mais

COMPARTILHAMENTOO DE INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS ENTRE PROFISSIONAL - PACIENTE. Ana Claudia Kleinschmidt Prof. Marcel Hugo

COMPARTILHAMENTOO DE INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS ENTRE PROFISSIONAL - PACIENTE. Ana Claudia Kleinschmidt Prof. Marcel Hugo UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CURSO DE SISTEMASS DE INFORMAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO PARA COMPARTILHAMENTOO DE INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS ENTRE PROFISSIONAL - PACIENTE Ana Claudia Kleinschmidt

Leia mais

Processamento dos alimentos: químico, físico, temperatura e umidade. Prof. Dr. Fernando Miranda de Vargas Junior

Processamento dos alimentos: químico, físico, temperatura e umidade. Prof. Dr. Fernando Miranda de Vargas Junior Processamento dos alimentos: químico, físico, temperatura e umidade Prof. Dr. Fernando Miranda de Vargas Junior VALOR NUTRITIVO DIGESTIBILIDADE AÇÃO ENZIMÁTICA ABSORÇÃO INTERAÇÃO SUBSTÂNCIAS ELEVAÇÃO DOS

Leia mais