Rio de Janeiro, 24 de novembro de 2015.
Redução de frete > 330% desde julho de 2012 SCFI (Shanghai Containerized Freight Index) Trade areas of destination Avg Index Avg Index Avg Index Avg Index (From Shanghai to) Jul 12 Jul 13 Jul-15 Out-15 North Europe USD/TEU 1.742,50 1.309,00 1.109,00 988,00 Mediterranean USD/TEU 1.709,75 1.282,25 1.119,00 804,00 North America, East Coast USD/40' 3.609,75 3.313,50 3.050,00 2.354,00 North America, West Coast USD/40' 2.448,50 2.023,75 1.607,00 1.363,00 Australia/New Zealand USD/TEU 853,50 571,25 490,00 652,00 Middle East USD/TEU 934,75 655,00 415,00 512,00 East and West Africa USD/TEU 2.193,50 1.959,25 1.228,00 1.429,00 South Africa, USD/TEU 1.064,25 751,25 604,00 759,00 South America USD/TEU (Santos) 1.972,25 901,75 644,00 457,00 O que fizemos com essa vantagem competitiva?
Aumentamos o custo Brasil para exportar! Custos brasileiros para exportar Custos brasileiros para importar US$ por contêiner US$ por contêiner Russia $2.401 $2.369 Russia 2.595,0 $2.369 Colombia $2.355 $2.160 Colombia 2.470,0 $2.475 Brazil $2.323 $2.344 Brazil 2.323,0 $2.235 South Africa Argentina Mexico $1.830 $2.148 $1.770 $1.910 $1.449 $1.677 Argentina South Africa Mexico 2.320,0 $1.920 2.080,0 $2.420 1.888,0 $1.767 India $1.332 $950 India 1.462,0 $1.254 Chile $910 $685 Chile 860,0 $685 China $823 $913 China 800,0 $1.267 Fonte: Doing Business 2015/ 2016 (relatório anual)
Mudança de mentalidade já! O setor privado busca parceria e pergunta às autoridades: Há interesse em construir soluções junto com o setor privado ao invés de impor? Há interesse em promover a participação do setor privado na CONAPORTOS? Há interesse em diferenciar danos ao fisco de erros administrativos? Há interesse em compensar erros cometidos por autoridades (encontro de contas)? Há interesse na orquestração dos anuentes de cada porto (inteligência)? Há interesse em criar plataformas para tratar de modernizações nas legislações, a exemplo da Aliança PROCOMEX?
Principais entraves aduaneiros Brasil x Brasil SRFB multas e prejuízos decorrentes da IN 800, IN 28, Cargas em Perdimento e Termo de Responsabilidade; ANVISA Sistema Datavisa, dificuldades no agendamento para CCSB e comunicação com o posto portuário Autoridade Portuária/CDRJ antecipação do pagamento de tarifas portuárias.
SRFB Entraves que levam agências à falência Multas por retificação de BL e decurso de prazo (IN 800 e IN 28) Valores históricos do Sistema Fenamar e CENTRONAVE (2008-2015) R$ 700 M - Custos de recursos administrativos, judiciais e desvio de foco do negócio R$ 300 M Prejuízos por Cargas em Perdimento Aproximadamente R$ 1,25 Bi (99% causado pela obstrução das áreas primárias, onde 30% está ocupada por cargas em perdimento) Termo de Responsabilidade burocracia extraordinária, inaceitável e inexplicável para os atores do comércio internacional. - Agentes marítimos responsáveis pelo recolhimento de tributos, multas e quaisquer taxas referentes ao arresto da embarcação; - O Termo deverá ser assinado pelo presidente da agência, mediante procuração emitida pelo transportador ou seu representante.
ANVISA/Datavisa Entraves que geram graves prejuízos à Indústria Marítima e Portuária O sistema DATAVISA só é atualizado em dias úteis, o que torna impossível emitir e pagar GRU nos finais de semana e feriados; Prazo de compensação da GRU no sistema > 48h - comprovantes bancários de pagamento anexados no PSP não são aceitos; As escalas dos navios de apoio marítimo têm em média 24h, timing incompatível com as exigências do Sistema Datavisa; Falta de plano de contingência para os sistemas da ANVISA já compromete a confiança nos serviços de agenciamento marítimo nos portos do estado do Rio de Janeiro clientes impactados com tantos prejuízos, questionam se seus agentes fizeram o possível para defender seus interesses e, quando podem, alteram a rota;
Sistema DATAVISA: prejuízos para o transportador Apenas com custo do navio Navio Data Horas de espera pela Livre Prática Custo navio/hora USD Total do prejuízo com espera USD Navio A 02/10 29h10 1.156,25 33.531,25 Navio B 05/10 16h22 604,17 9.801,26 Navio C 05/10 9h54 1.825,80 17.418,13 Navio D 13/10 29h30 833,33 24.583,32 Navio E 14/10 11h14 479,17 5.337,95 Navio F 15/10 96h 364,58 35.000,00 Navio G 17/10 75h04 2.794,46 209.626,29 Navio H 17/10 36h 833,33 30.000,00 Navio I 29/10 108h01 4.722,22 509.999,76 Navio J 30/10 91h04 595,83 54.220,53 Navio K 02/11 29h20 1.981,67 57.468,43 Navio L 02/11 12h29 2.458,88 30.219,63 Navio M 06/11 72h 364,58 26.250,00 Navio N 06/11 72h 364,58 26.250,00 Navio O 06/11 72h 364,58 26.250,00 Navio P 06/11 72h 364,58 26.250,00 TOTAL 1.122.206,55
ANVISA Dificuldade de agendamento e comunicação Entraves que geram aumento do Custo Brasil Por falta de pessoal não há espaço na agenda para renovação de Certificados de Controle Sanitário de Bordo dos navios; Para agendamento da inspeção é necessário o pagamento da taxa, mesmo sem saber se há disponibilidade de fiscais; Os fiscais se recusam a ir a bordo e ao Terminal Aguaviário da Ilha D água Petrobras (PP, PS, PG, Ilha Redonda); Interrupções e falhas na comunicação entre ANVISA e usuários, causados por problemas de infraestrutura de telecomunicações nos Postos Portuários, transformam atividades rotineiras em grandes desafios para as equipes de operações das agências marítimas;
Autoridade Portuária/CDRJ Isonomia com demais Cias Docas - pagamento de tarifas portuárias mediante emissão de fatura. Despesas portuárias para operações nos portos do Rio de Janeiro, Niterói, Itaguaí e Angra dos Reis são pagas com uma semana de antecedência; Cria-se uma enorme burocracia, que obriga agências marítimas e CDRJ fazerem cálculos no pagamento e novamente no fechamento. Trabalho dobrado para ambos; Quando, por alguma razão de mau tempo ou desvio de rota, o navio não escala um determinado porto, esse valor depositado com antecedência só é ressarcido após decorridos 90 dias, em média. O SindaRio estima que o capital de giro das agências marítimas que operam nesses portos sofre acréscimo de R$ 5 milhões, e o retrabalho da área financeira responde por um custo adicional de R$ 1 milhão em decorrência da antecipação obrigatória desses pagamentos e atrasos nos ressarcimentos; As empresas de agenciamento marítimo do estado do Rio de Janeiro, por falta de alternativa, sofrem concorrência desleal pela não aplicação, por parte da SEP, do princípio da isonomia nos portos públicos do Estado do Rio de Janeiro.
Como resolver conflitos? Arbitragem Portuária via Decreto nº 8.465 Caso do SindaRio Os órgãos anuentes reconhecem que o DUV é um contrato? Os órgãos anuentes reconhecem que o agente marítimo é um autorizatário gerador do DUV e responsável pelo envio de informações para o Sistema Porto sem Papel? O SindaRio entende que os agentes são responsáveis pela geração do DUV, contrato entre o agente marítimo, autorizado pela Portaria nº- 119, de 22 de junho de 2011, e os seis órgãos anuentes (que definem seus respectivos sinaleiros, sob a coordenação da Autoridade Portuária), em cada um dos portos organizados brasileiros. Se o DUV é um contrato, o SindaRio entende que conflitos gerados podem ser resolvidos por Arbitragem Portuária, sob a égide do Decreto nº 8.465; Os órgãos anuentes se submeteriam à Arbitragem? Pleiteamos à ANTAQ resolução de dois conflitos (Datavisa e Isonomia CDRJ), para obter solução de forma ágil, competitiva e com qualidade internacional.
Obrigada! Marianne Lachmann Presidente do SindaRio sindario@sindario.com.br