2 o Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo & Gás



Documentos relacionados
Escola de Engenharia de Lorena - USP Cinética Química Capítulo 03 Métodos Cinéticos

ANÁLISE ESTATÍSTICA DE SOBREVIVÊNCIA: UM ESTUDO COM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA

MODELAGEM MATEMÁTICA E SIMULAÇÃO NUMÉRICA DO MOVIMENTO DE UM CILINDRO E UMA ESFERA EM QUEDA LIVRE

TESTE DE HIPÓTESES COM DUAS AMOSTRAS TESTE DE HIPOTESES DA DIFERENÇA ENTRE DUAS MÉDIAS POPULACIONAIS

CAP. 6 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO

Métodos de Amortização

TE-281 Modelagem Numérica Aplicada à Nanofotônica Aula AGO 2018

6 Formulação para Análise com Fundação Não-Linear

Índices de preço para o transporte de cargas:

FUNDO DE COMÉRCIO * Pedro Schubert

2.4. Grandezas Nominais e Reais

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES DINÂMICAS DE TRANSDUTORES DE PRESSÃO PIEZORRESISTIVOS

1. ENTALPIA. (a) A definição de entalpia. A entalpia, H, é definida como:

Técnicas de Linearização de Sistemas

Exemplo. Exemplo. Taxa Interna de Retorno. Administração

OPERAÇÃO OTIMIZADA INTELIGENTE DE GRUPOS GERADORES HIDRELÉTRICOS GUILHERME S. BASTOS

Apanha do contentor carregado Deposição do contentor vazio Condução para novo contentor. (a) (b)

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov

Equação diferencial é uma equação que apresenta derivadas ou diferenciais de uma função desconhecida.

SIMULADO. Física. 1 (Fuvest-SP) 3 (UERJ) 2 (UFPA)

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Instituições Top 5 Classificação Anual para as Categorias Curto e Médio Prazo e Consolidação da Metodologia

2 Métodos de previsão de vendas de itens de estoque 2.1 Introdução

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

Sistemas Dinâmicos. Sistema massa-mola-atrito. O que é um sistema? Sistemas Lineares e Invariantes no Tempo

Aula 1- Distâncias Astronômicas

216 Revista Brasileira de Ensino de Fsica, vol. 22, no. 2, Junho, Uma Analise Semi-Classica. para Teoria de Perturbac~ao na Forma

Neste pequeno artigo resolveremos o problema 2 da USAMO (USA Mathematical Olympiad) 2005: (x 3 + 1)(x 3 + y) = (x 3 + y)(1 + y) = z 9

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne

12 Integral Indefinida

ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS

1. A cessan do o S I G P R H

Segunda aula de mecânica dos fluidos básica. Estática dos Fluidos capítulo 2 do livro do professor Franco Brunetti

MATEMATICA Vestibular UFU 2ª Fase 17 de Janeiro de 2011

2 a. Apostila de Gravitação A Gravitação Universal

Método de integração por partes

Corrente. Grau 10 Grau 8 Elo Curto Elo Médio Elo Longo

Lista de Exponenciais e Logaritmos Extensivo Alfa Professor: Leandro (Pinda)

RELATÓRIO DE CONSULTORIA

SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO DE CONDUÇÃO DE CALOR POR DECOMPOSIÇÃO DE DOMÍNIO

CAPÍTULO 3 - RETIFICAÇÃO

Escalonamento Multidimensional

Contabilometria. Números-Índices

NOTAS DE AULA DA DISCIPLINA CE076

MODELAGEM MATEMÁTICA E O EFEITO ESTUFA

ISCTE Licenciatura de Finanças Investimentos Frequência - Resolução 19/06/2001 Duração: 2.5h + 0.5h

as variações de curto prazo dos preços, ( ξ χ

Oktober Fórum 2005 PPGEQ

11.4 ANÁLISE TRIDIMENSIONAL DE EDIFÍCIOS - MODELO DE 3 GRAUS DE LIBERDADE POR PISO

1. Um capital de $80.000,00 é aplicado à taxa de 2,5% ao mês durante um trimestre. Determine o valor dos juros acumulados neste período.

CÁLCULO DO BALANÇO ENTRE ATIVIDADES REPETITIVAS PARA USO EM PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS.

Figura 1 Carga de um circuito RC série

Análise tributária das formas de remuneração dos sócios: uma abordagem com cálculo atuarial

Índices Físicos ÍNDICES

ELEMENTOS DE ÓPTICA. c v n

ROTEIRO DE CÁLCULO. Este roteiro de cálculo se aplica ao projeto de trocadores de calor casco e tubos, sem mudança de fase

Economia da Informação e dos Incentivos Aplicada à Economia do Setor Público Aula 7 7. Sinalização: Akerlof

FINANCEIRA. Reginaldo J. Santos. Universidade Federal de Minas Gerais Agosto de de abril de 2009

Transferência de calor em superfícies aletadas

ENG ANÁLISE DE CIRCUITOS I ENG04030

22/03/2017. Taxas de Juros. Mercado Financeiro I RCC Agenda da Aula 2. Questões Norteadoras. Taxa Exponencial de Juros. Taxas Linear de Juros

8º CONGRESO IBEROAMERICANO DE INGENIERIA MECANICA Cusco, 23 al 25 de Octubre de 2007

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Sistemas Série-Paralelo e

RESOLUÇÃO ATIVIDADE ESPECIAL

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 12.º Ano de escolaridade Versão.1

Artículo técnico CVM-NET4+ Cumpre com a normativa de Eficiência Energética. Novo analisador de redes e consumo multicanal Situação actual

Educação, Salários e a Alocação de Trabalhadores entre Tarefas: Teoria e Evidências para o Brasil

José dos Campos: CTA/IAE,1997.

FF-289 Introdução à Fotônica Parte II: Aula OUT 2018

Mecânica de Sistemas de Partículas Prof. Lúcio Fassarella * 2013 *

Física C Extensivo V. 2

MERCOFRIO CONGRESSO DE AR CONDICIONADO, REFRIGERAÇÃO, AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO DO MERCOSUL

conceito de análise de investimento

2. Referencial Teórico

Juros Compostos 2016

UFJF MÓDULO III DO PISM TRIÊNIO GABARITO DA PROVA DE FÍSICA

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil

Antenor Rodrigues Barbosa Júnior et al.

Unidade VII - Teoria Cinética dos Gases

OTIMIZAÇÃO DO PERÍODO DE LIMPEZA DE TROCADORES DE CALOR UTILIZADOS NO REFINO DE PETRÓLEO

IST-2010/11-1 o Semestre-MArq Matemática I 1 o TESTE (VERSÃO A) 6 de Novembro de 2010

Análise de Eficiência Energética em Sistemas Industriais de Ventilação

a) a soma de dois números pares é par. b) a soma de dois números ímpares é par. c) a soma de um número par com um número ímpar é ímpar.

7. VENTILADORES INTRODUÇÃO CAMPOS DE APLICAÇÃO

APLICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO

Representação em Espaço de Estados Introdução

MÉTODO PARA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS: ALTERNATIVA PARA CLASSIFICAÇÃO DE PROJETOS COM PRAZO E VOLUME DE RECURSOS DIFERENTES.

Física C Extensivo V. 2

Desafio em Física 2013 PUC-Rio 05/10/2013

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA

Programação de um semáforo usando o método do grau de saturação

INTERFERÊNCIA DE MICROONDAS (RELATÓRIO / EXPERIÊNCIA

Comparando Fluxos de Caixa Em Moedas Diferentes

Y, ou seja, á medida que o rendimento aumenta, as importações aumentam em q (propensão marginal para as importações).

Teoria Microeconômica Avançada

PROVA DE FÍSICA 2º ANO - ACUMULATIVA - 2º TRIMESTRE TIPO A

Colégio Politécnico da UFSM DPADP0024 : Processamento Digital de Imagens (Prof. Dr. Elódio Sebem)

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

Transcrição:

o CONGRESSO BRASILEIRO DE P&D EM PETRÓLEO & GÁS MONITORAMENTO DA PERFORMANCE TÉRMICA DE TROCADORES E REDES DE TROCADORES DE CALOR Paulo César Toi, Cezar Oaviao Ribeiro Negrão Laboraório e Ciêcias Térmicas - LACIT, Deo Acaêmico e Mecâica DAMEC, Cero Feeral e Eucação Tecológica o Paraá CEFET-PR, Av. See e Seembro, 365, CEP 8030-90 Curiiba-PR, egrao@ceer.br Resumo No reio e eróleo, rees e rocaores e calor são emregaas com o roósio e recuerar calor e orao reuzir o cosumo e eergia a laa. Muios eses rocaores e calor a ree e ré-auecimeo o cru esão sueios a um alo risco e icrusação. Com o crescimeo a icrusação, os rocaores e calor vão ereo seu esemeho érmico e o moiorameo a sua erormace assa a ser uma area e grae imorâcia. O grae úmero e rocaores e calor resees em rees e ré-auecimeo o cru, a variação as coições oeracioais e a carga e eróleo rocessaa iiculam o moiorameo érmico iário esas rees. Nese arigo, uma meoologia roosa a lieraura (Jeróimo e al.,997 é alicaa o moiorameo érmico e rocaores e calor e é eseia ara o moiorameo e rees e rocaores e calor. O cuso o combusível aicioal cosumio os oros, evio ao roblema a icrusação, é mosrao. Os resulaos obios emosram a aciliae a alicação a meoologia e sua eicácia o moiorameo érmico esas rees. Palavras-Chave: moiorameo e esemeho érmico, rocaores e calor, icrusação. Absrac I oil reiig, hea exchagers eworks are emloye o recover hea a hereore save eergy o he la. However, may hea exchagers i he crue oil re-hea rais are uer high risk o oulig. Uer oulig coiios, he hermal erormace o hea exchagers is coiuously reuce a he moiorig becomes a imora ask. The large umber o hea exchagers i he re-hea rai, he chage i he oeraioal coiios a i he crue comosiio make he aily moiorig a iicul ask. This work alies a aroach or moiorig he erormace o hea exchagers (Jeróimo, e al. 997 a exes i o he moiorig o he whole rai. The exeses wih aiioal uel cosume by he uraces, ue o he hea exchager erormace reucio, are esimae. The obaie resuls show he aroach easibiliy a eiciecy o he moiorig o hea exchager eworks. Keywors: moiorig o hermal erormace, hea exchagers, oulig.

o Cogresso Brasileiro e P&D em Peróleo & Gás. Iroução No rocesso e reio o eróleo, a uaiae e eergia evolvia é muio grae. Trocaores e calor são usaos com o roósio e recuerar eergia o rocesso e orao, reuzir o cosumo a laa. A reseça a icrusação em rocaores e calor, uilizaos o ré-auecimeo o cru, reresea uma resisêcia à raserêcia e calor e, com o assar o emo, reuz a erormace érmica eses euiameos. A caaciae e moiorar o esemeho érmico os rocaores e calor e e suas rees é e uameal imorâcia ara o sucesso ecoômico e uma reiaria. Méoos e moiorameo simles e seguros ermiem ue a erormace aual os euiameos seam cohecias e o momeo ieal ara limeza o rocaores e calor sea esabelecio. Na lieraura, oucos rabalhos esa área são ecoraos. Leach & Facor (98 avaliam a eicácia e aiivos uímicos o corole a icrusação em rês rocaores e calor localizaos o ial a ree e réauecimeo e eróleo. Os resulaos mosram um eríoo e oeração maior o rocaor ue usou aiivos uímicos, iicao ue o roceimeo é eicaz. Jeróimo e al. (997 rouseram uma meoologia ara o moiorameo érmico iário a erormace e rocaores e calor, baseaa a avaliação o úmero e uiaes e raserêcia ( e a eeiviae (, oe as variações as coições oeracioais, ricialmee as vazões os luios, são levaas em cosieração. Esa meoologia esevolvia ara avaliar o esemeho e um úico rocaor e calor oi eseia ara uaiicar a erormace e uma ree e rocaores e calor. Um esuo e casos é areseao ara emosrar o oecial o méoo.. Euações Fuameais A eeiviae e um rocaor e calor é eiia como a razão ere a axa real e raserêcia e calor e a máxima axa e raserêcia e calor ossível em um rocaor e calor cora-corree. A máxima axa e raserêcia e calor é aa or: max ( mc Tmax Q & ( oe ( m& c é o meor valor o rouo vazão or calor esecíico ere as uas correes e luios. Tmax é a máxima iereça e emeraura o rocaor e calor ( T T. T é emeraura e eraa o luio uee e T, a emeraura e eraa o luio rio. A axa real e raserêcia e calor é o rouo a vazão, calor esecíico e variação e emeraura e ualuer uma as correes: real ( T T ( mc ( T T & oe T e T são as emerauras as correes ria e uee, resecivamee. Os subscrios e iicam, resecivamee, a eraa e a saía o luio o rocaor e calor. ( m & c e ( m & c são os rouos a vazão elo calor esecíico as correes uee e ria, resecivamee. A eeiviae oe eão ser escria como: ( T T T T ( T T T T real (3 máx Foi amiio ue a caaciae érmica o luio rio é maior o ue a caaciae érmica o luio uee. Aravés a euação (, oe-se cocluir ue a razão ere as caaciaes érmicas as correes será: & R & ( mc T T ( mc T T ( (4 será: Seo a corree ria a e meor rouo vazão or calor esecíico, o úmero e uiaes e raserêcia UA (5

o Cogresso Brasileiro e P&D em Peróleo & Gás A eeiviae e rocaores e calor oe ser obia e correlações a lieraura em ução e R e (Liu e Kakaç, 998. Para um rocaor e calor com um asse o casco e asses os ubos, em-se: x00 (6 + R + ( + R + e e ( + R ( + R As variações as coições oeracioais aleram as vazões as correes e ambém a comosição os rouos e, orao, moiicam a razão ere as caaciaes érmicas os luios, R, e os coeiciees e roca e calor, U. Esas variações everão causar muaças a eeiviae o rocaor. Jeróimo e al. (997 rouseram algumas correlações ara esimar as muaças em rovocaas elas variações as vazões mássicas. Esas correlações e correção e são baseaas o úmero e Nussel ara o lao o casco e o ubo. Noe ue as variações as rorieaes o cru e os rouos ão são coemlaas esas correlações. Para rocaores cora-corree, as seguies correlações são eiias: a luio e meor m& c escoao o lao o casco com < R ( 0,3 [( mc &, 0, 0,8 { + ( UA ha ( R R } [, (7 b luio e meor m& c escoao o lao os ubos com < R ( 0, [( mc &, 0,3 0,7 { + ( UA ha ( R R } [, (8 O íice "" reere-se à coição e roeo, h é o coeiciee e elícula o lao e maior m& c. O obeivo esas correlações é corrigir os valores e, as coições e roeo (rocaor limo e suo ara as coições oeracioais. Com o valor e corrigio e e R, calcula-se o valor a eeiviae aravés a Euação (6. Esa eeiviae oe ser comaraa com a eeiviae meia em camo (euação (3 ara esimar o eságio aual a icrusação. 3. Moiorameo e Rees e Trocaores e Calor Cosierao ue ão há vaorização o cru o rocesso, a uaiae oal e calor rocaa o réauecimeo será: Q m& c ( T T, r o i (9 oe T o e T i são as emerauras e saía e e eraa o cru a baeria, resecivamee. m& e c, r é a vazão mássica oal e o calor esecíico méio o cru o ré-auecimeo, resecivamee. A uaiae máxima ossível e calor raseria o ré-auecimeo oe ser calculaa como a soma as uaiaes máximas e caa rocaor e calor: [ ( T T máx, (0 oe reresea um eerao rocaor a baeria aé o limie máximo e. Para uma ree e rocaores e calor, a eeiviae meia oe eão ser eeraa como seo a uaiae real e calor rocaa em oos os rocaores iviia elo somaório a uaiae máxima ossível e ser rocaa: [ m& c, cru ( Ti To [ ( T T m, x máx, 00 (

o Cogresso Brasileiro e P&D em Peróleo & Gás Cosierao ue a uaiae oal e calor oe ser calculaa ela mulilicação a uaiae máxima e calor em um eerao rocaor ela sua reseciva eeiviae, a eeiviae global a ree lima ou sua será: ( { [ ( T T ( c } máx c c, x máx, [ ( T T 00 ( oe c, é a eeiviae e caa rocaor a coição lima (ou sua. c, é a eeiviae global a ree a coição lima ou sua. O íice c reresea ao a coição lima (l como sua (s. Jerôimo e al. (997 eiem aia um íice e icrusação como seo: IF ( m, ( s, oe m, é a eeiviae meia e um cero rocaor baseaa as coições e oeração o momeo. O íice e icrusação igual a 0 reresea o rocaor a coição lima e o íice e icrusação igual a reresea o rocaor a coição sua, ou sea, com o ível e icrusação máximo esimao em roeo. Ese íice e icrusação oe aia ser eseio ara a ree: oe IF e s, ( m, ( s, são resecivamee as eeiviaes a ree lima e sua. A iuição a eeiviae a ree, associaa ao roblema a icrusação, reuz a emeraura e saía o cru a baeria e ré-auecimeo. Ese eeio é comesao elo aumeo o cosumo e combusível os oros. Iso, orém, reresea um cuso aicioal ara a reiaria e oe ser uaiicao or: (3 (4 ( CAC CGC. Q máx, m, (5 oe CGC é o cuso o combusível ueimao os oros or uiae e calor rouzio. 4. Resulaos A Figura mosra a evolução as eeiviaes meia, lima e sua e roeo e um rocaor e calor or um eríoo e aos e 6 meses. Poe-se observar ue oas as rês eeiviaes areseam reüêcias e oscilação muio similares, iicao ue as correlações rereseam bem o comorameo a eeiviae e ue as variações as rorieaes ermoísicas o cru e os rouos ão ilueciam sigiicaivamee o valor as eeiviaes calculaas. Noe ue logo aós o iício a oeração o rocaor, a eeiviae meia aresea valores sueriores aos resecivos valores limos e suos e roeo. Iso iica ue os valores e roeo os coeiciees e roca e calor ão rereseam aeuaamee a sua coição lima e ucioameo. Em ezembro e 999, or ouro lao, os valores a eeiviae meia se reuzem e alcaça a eeiviae o rocaor limo. Em ouubro e 000, a eeiviae meia á esá róxima a eeiviae sua e roeo. Esa era e esemeho o rocaor iica ue um rocesso e icrusação se isaurou o rocaor. A Figura coirma as observações a Figura, mosrao ue valores e IF meor o ue iicam ue o rocaor esá limo uma coição mais avorável o ue a coição e roeo. IF igual a zero iica ue o rocaor esá a coição lima e IF igual a mosra ue o rocaor aigiu seu limie e icrusação esabelecio em roeo. A Figura 3, or sua vez, mosra a variação emoral a eeiviae global meia e calculaa a ree a coição lima e sua. Poe-se oar uaro eríoos muio bem eiios. No rimeiro, a eeiviae meia esá muio róxima o seu valor calculao a coição lima. No seguo eríoo, a eeiviae meia a ree aasa-se a coição lima iicao um aumeo o ível e icrusação. No erceiro eríoo, aós a araa ara limeza e ois rocaores, a erormace a ree reora róxima a coição e melhor esemeho. Observa-se ue o iício o uaro eríoo, ois meses aós a limeza os rocaores ciaos aeriormee, a eeiviae a ree começa a iuir ovamee. A Figura 4 mosra o resulao a esesa aicioal e combusível os oros, CAC, cosierao a era a eeiviae a ree ocorria aeas o uaro eríoo a Figura 3. Seguo Polley e al. (00, o cuso méio e geração e calor em uma reiaria e eróleo é e US$ 3,8/(MBTU. Poe-se aia oar ue a esesa com

o Cogresso Brasileiro e P&D em Peróleo & Gás combusível aicioal cosumio os oros cresce o eríoo aalisao. Iso se eve ao aumeo o ível e icrusação os rocaores e calor a ree. No rimeiro eríoo (5/06/0 a 5/07/0, a esesa méia esá em oro e US$ 830/ia. No seguo eríoo (5/07/0 a 5/08/0, a esesa méia esá em US$ 984/ia e o erceiro eríoo (5/08/0 a 5/09/0, a esesa méia esá or vola e US$ 644/ia. Os resulaos mosram ue os cusos associaos com o roblema a icrusação a ree e ré-auecimeo e eróleo são sigiicaivos. Ese cuso reresea somee um e muios ouros cusos relacioaos com ese roblema. Para ue a erormace érmica a ree se resabeleça é ecessário ue os rocaores mais susceíveis à icrusação seam limos. Por limiação e esaço, os resulaos são resrios e maiores ealhes são ecoraos em Toi (003. Figura - Eeiviae e um rocaor e calor em ução o emo. Figura - Íice e icrusação e um rocaor em ução o emo. 5. Coclusões Em uma reiaria e eróleo as variações iárias as coições oeracioais, ricialmee as vazões e as cargas e eróleo rocessaas rovocam alerações cosaes o esemeho érmico e rocaores e calor. No resee rabalho, é areseaa uma meoologia caaz e moiorar o esemeho érmico a baeria e réauecimeo o cru. Ao corário o roceimeo raicioa a meoologia areseaa ecessia e somee ois roceimeos: eeração a eeiviae baseaa em aos meios e cálculo as eeiviaes baseaa em correlações. A eeiviae meia é comaraa à eeiviae a coição lima e sua, mosrao ue o esemeho os rocaores e calor vai reuzio com o emo. Foi observao ue as variações e vazão são imoraes o cálculo a eeiviae, mas as muaças as rorieaes o eróleo e os rouos ão areseam iluêcia sigiicaiva a eeiviae. De acoro com os resulaos exerimeais obios, viu-se ue as correlações roosas or Jeróimo e al. (997 aresearam bos resulaos, ão somee o moiorameo érmico iiviual e rocaores e calor como ambém a ree e rocaores e calor. Esas correlações são muio mais simles e serem usaas o ue o cálculo as variações e c U e oem orar-se uma erramea uameal o moiorameo e rocaores e calor e e suas rees. O moiorameo coíuo a ree oe auar a eerar o eríoo aeuao ara limeza os rocaores e calor.

o Cogresso Brasileiro e P&D em Peróleo & Gás No emrego a meoologia, é ecessária a meição as emerauras e eraa e saía e caa corree e luio e uma as vazões em caa rocaor e calor. Vale lembrar ue uma ree e rocaores e calor uilizaa o réauecimeo o eróleo em em méia 40 rocaores e ue a coiabiliae os resulaos obios o emrego a meoologia é ireamee roorcioal ao grau e isrumeação a ree. Além isso, são ecessários ceros cuiaos ara garair a coiabiliae os aos meios. Figura 3 - Eeiviae a ree em ução o emo. Figura 4 - Desesa aicioal e combusível os oros. 6. Agraecimeos Os auores areseam seus agraecimeos: i à Perobras (Uiae e Negócios Reiaria Presiee Geúlio Vargas - REPAR, área e Oimização; ii ao CNP (Coselho Nacioal e Desevolvimeo Cieíico e Tecológico e; iii à Agêcia Nacioal e Peróleo - ANP e à Fiaciaora e Esuos e Proeos - FINEP or meio o Programa e Recursos Humaos a ANP ara o Seor e Peróleo e Gás PRH-ANP/MCT (PRH0 CEFET-PR, cuo aoio iaceiro ermiiu a realização ese rabalho. 7. Reerêcias JERÓNIMO, M. A. S., MELO, L. F., BRAGA, A. S., FERREIRA, P. J. B. F., MARTINS, C., Moiorig he hermal eiciecy o oule hea exchag. a simliie meho. Exer. Thermal a Flui Sciece, v.4,.455 463, 997. LEACH, S. H., FACTOR, S. A., Moiorig oulig i reiery a erochemical la hea exchage euime. 0 h Naioal Hea Traser Coerece. ASME, 98. LIU, H, KAKAÇ, S., Hea exchagers selecio, raig a hermal esig, CRC Press, 998. POLLEY, G. T., WILSON, D. I., YEAP, B. L., PUGH, S. J., Use o crue oil oulig aa i hea exchager esig. Alie Thermal Egieerig, v.,.763-776, 00. TONIN, P. C., Meoologia ara Moiorameo o Desemeho Térmico e Rees e Trocaores e Calor, Disseração e Mesrao, Cero Feeral e Eucação Tecológica o Paraá, Curiiba-PR, 003.