Preservar a Riqueza do Acionista



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Transcrição:

OSCAR MALVESSI Consultoria em Valor Av. Paulista, 807 conj. 2309 01311-100 São Paulo - SP e-mail: oscar@oscarmalvessi.com.br www.oscarmalvessi.com.br Tel. 11 3283-3144 Preservar a Riqueza do Acionista É uma alternativa dos dirigente ou um fato concreto a ser considerado?? IBGC Fórum de Debates Geração de Valor 29 de Julho de 2014

Empresas existem para Gerar Riquezas e Criar Valor ao Acionista = DONOS!!! Agenda da apresentação: 1 - Quando e porque o Lucro, EBITDA ou medidas clássicas de análise não respondem adequadamente? 2 - Há diferenças entre análise tradicional e o uso da Criação de Valor ao Acionista * 3 - Quais são os fundamentos e as vantagens em adotar a metodologia de Criação de Valor ao Acionista /EVA 4 - Resultados: algumas evidencias empíricas e exemplos. * = Valor Econômico Criado. Denominação utilizada na TESE de Doutorado (FGV-EAESP-2001), nos artigos e trabalhos visando expressar a metodologia de Criação de Valor ao Acionista e sua convergência aos princípios de governança corporativa. Termo conhecido por EVA - Economic Value Added ou Valor Econômico Adicionado. EVA é marca da Stern Stewart de N. Y. é marca registrada da Oscar Malvessi Consultoria em Valor. O estado da arte em gestão estratégica financeira

O estado da arte em gestão estratégica financeira Reflexão: Revisitando conceitos de retorno Você entregaria seus $$$ sem remuneração conhecida?? Deixaria os $$$ na gaveta?? Afinal, como você aplica/avalia $$$?? E como Dirigente ou Conselheiro como avalia os retornos?? É o Econômico?

O estado da arte em gestão estratégica financeira Qual o Instrumento que mede retorno da sua empresa? I. - Lucro, II. - EBITDA, III. - Qual Retorno..., Retorno é por diferença??? IV. - Não, não são mais os Indicadores Clássicos de Análise = 1935 que nos dão respostas consistentes e claras!!!!!! V. - Preservar a Riqueza na Organização = VALOR.

O estado da arte em gestão estratégica financeira Preservar a fortuna do Acionista: O impacto da remuneração variável Todo bônus e remuneração variável aos gestores que não preserve em primeiro lugar a remuneração do Patrimônio do Acionista, destrói a riqueza ao invés de CRIAR = /EVA. É necessário uma resposta: Como funciona o alinhamento de interesses na sua Empresa?

Criar de Valor = Revendo os Conceitos: Remuneração dos Gestores - IBGC A remuneração total da Diretoria deve estar vinculada a resultados, com metas de curto e longo prazos relacionadas, de forma objetiva, à geração de valor econômico para a organização. O objetivo é que a remuneração seja uma ferramenta efetiva de alinhamento dos interesses dos diretores com os da organização; leia-se gestores, acionistas e seus stakeholders. Importante = provoca mudança no DNA dos gestores: OBS.: o sublinhado é nosso = foco no. Fonte: IBGC-Código melhores práticas governança corporativa (item 3.9) - 4ª Ed. 10/2009. O estado da arte em gestão estratégica financeira

O estado da arte em gestão estratégica financeira O que pode preservar a Riqueza: Usar = Criação de Valor L u c r o não é V a l o r e não é Caixa, portanto: Criar Valor ao Acionista* é no mínimo manter e preservar o Patrimônio. É superar a expectativa do Custo de Capital da Cia. Assim: I ) Criar VALOR /EVA = ROIC MAIOR do WACC II) Destruir VALOR = ROIC MENOR do que WACC. *Conceito: Alfred Marshall = 1890 / Residual Income Prof. Rappaport 1983

Composição do Bônus Quais os indicadores usados pelas Cias. em % AVALIAR: Qual o impacto na CRIAÇÂO DE VALOR para aquelas Empresas que REMUNERAM por indicadores CLÁSSICOS 1 Resultado/Lucro Líquido 24% 2 Resultado/EBITDA 23% 3 Faturamento 20% 4 Qualidade/Satisfação do Cliente 13% 5 Custos 12% 6 Volume de Produção 11% 7 Retorno sobre o Investimento 8% 8 Participação no mercado 8% 9 Outros 13% FONTE: base_pricewaterhausecoopers publicação da pesquisa 2006. O estado da arte em gestão estratégica financeira

O estado da arte em gestão estratégica financeira Aonde está a visão de perenidade das Empresas?? Empresas Familiares* A realidade é dura e não perdoa.. I - País desenvolvido como os EUA: 30 a 35% das Empresas Familiares chegam à 2ª Geração 10% chegam à 3ª Geração Expectativa vida média empresas USA: - Capital pulverizado = 40 anos, - Empresas Familiares = 25 anos. II - Pais em desenvolvimento = No BRASIL: Empresas Familiares: 20 a 30% chegam à 2ª Geração Só 5% chegam à 3ª Geração. *Fonte: Roberto Faldini.

Empresas que Criam ou Destroem a Riquezas do Acionista ESTUDO COMPROVOU*: 2/3 das empresas apresentam Lucro, mas, somente 15% Criam Valor ao Acionista Tese de Doutorado: FGV-EAESP (2001) = Criação de Valor ao Acionista A experiência das Empresas privadas de Capital Aberto: período 1993-1998. Atualizações: 1ª) 1995-2000; 2ª) 1995-2003; 3ª) 2000-2005; 4ª) 2000-2006; 5ª) 2007; 6ª) 2008 e 7ª) até 2012. O estado da arte em gestão estratégica financeira

V E C O estado da arte O em estado gestão da estratégica arte em financeira gestão estratégica financeira A explicação técnica da Fusão Brahma com a Antarctica. 1. exemplo: Artigo Revista ABAMEC-SP de março 2000

Empresas existem para Gerar Riquezas e Criar Valor ao Acionista Primeira Publicação = Criação de Valor ao Acionista -1999 Por que duas empresas com LUCRO LÍQUIDO, uma pode CRIAR VALOR enquanto a outra DESTRÓI VALOR aos acionistas? = O que influencia o Valor da empresa no mercado? = São as decisões de Investimento, Estrutura Capital e a Remuneração Acionistas? = E as estratégias empresariais = Explicam a do Lucro, a capacidade de aumentar a Criação de Valor e o Valor de uma Empresa? Artigos Publicados: Revista ABAMEC em março de 2000; Revista Exame de outubro de 1999. O estado da arte em gestão estratégica financeira

Empresas criam ou destroem a riqueza dos acionistas* COMPORTAMENTOS BRAHMA ANTARCTICA Valor das ações (mil) - 1994 R$ 323,00 R$ 205,80 Valor das ações (mil) - 1998 R$ 509,46 R$ 27,07 Valor Mercado Empresa 1994 R$ 2,2 bi R$ 2,5 bi Patrimônio líquido - 1998 R$ 1,9 bi R$ 1,7 bi Valor Mercado Empresa 1998 R$ 3,7 bi R$ 330 mi V.A.M. R$ 1,8 bi R$ (1,4) bi *Slides do artigo: Revista Mercado de Capitais ABAMEC -SP Ano IX - Ed. 81-04/2000. O estado da arte em gestão estratégica financeira

% O estado da arte em gestão estratégica financeira Margem Oper. = LOLIR / Vendas Líquidas 28,0% 26,0% 24,0% 22,0% 20,0% 18,0% 16,0% 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% 1993 1994 1995 1996 1997 1998 Antarctica Consol. 26,8% 17,2% 9,7% 9,8% 10,5% 7,5% Brahma-Consol. 6,4% 5,4% 8,1% 15,5% 18,2% 12,4%

% REC ou ROIC = LOLIR / Capital Aplicado 20,0% 18,0% 16,0% 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% 1993 1994 1995 1996 1997 1998 Antarctica - Consol. 17,1% 10,9% 7,6% 6,2% 5,4% 3,3% Brahma - Consol. 18,2% 15,4% 18,7% 18,4% 18,8% 13,0% Ano O estado da arte em gestão estratégica financeira

% O estado da arte em gestão estratégica financeira 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% -6,0% -8,0% -10,0% -12,0% V E C - Spread do Retorno Econômico 1993 1994 1995 1996 1997 1998 Antarctica - Control. 2,2% -1,2% -5,8% -7,8% -8,1% -11,7% Brahma - Control. 6,9% 1,4% 7,0% 7,2% 7,5% 2,1%

O estado da arte em gestão estratégica financeira Comportamento do EBITDA Artigos com evidencias 1 - Fluxo de Caixa Operacional pode ser fração pequena do EBITDA Jornal Valor 17 abril 2012 2 - Confortavelmente acomodados no engano. É possível gerir com competitividade uma empresa sem integrar as demonstrações financeiras? Revista do IBEF SP Maio/Junho de 2012 3 - Mais artigos: Revista RI - n 96 de 02/2006, Gazeta Mercantil de 08/06/2006 e Revista IBEF News-SP - n 102 de 12/2006.

O estado da arte em gestão estratégica financeira A ponta do iceberg Métricas Clássicas X Itens Análise EBITDA LUCRO LÍQUIDO Receitas, Custos e Desp. Relacionados à operação Incluídos Incluídos Incluídos Depreciação Não considera Incluída Incluída IR / CSSL Não considera Incluídos Incluídos Custo capital terceiros Não considera Incluído Considera* Custo do capital acionista Não considera Não considera Considera* * Considera = item calculado através do WACC, registrado na D. R. como encargos (custo de capital) sobre todo Capital Empregado.

O estado da arte em gestão estratégica financeira O uso do EBITDA como instrumento de decisão = Gestor V a n t a g e n s: 1. Cálculos = simplicidade 2. Múltiplos = cálculos fáceis 3. Comparação = geração de caixa?? 4. Empréstimos e obrigações = covernants.

O estado da arte em gestão estratégica financeira O uso do EBITDA como instrumento de decisão = Gestor D e s v a n t a g e n s: 1. Alinhamento de interesses = não existe 2. Disciplina financeira = desconhece 3. Capital investido = despreza 4. Custo do Capital = é de graça 5. Encargos do I. R. = ignora 6. Indicador para bônus = não é apropriado.

O estado da arte em gestão estratégica financeira

O estado da arte em gestão estratégica financeira Tabela 2.0 O valor e comportamento % do EBITDA versus o Fluxo de Caixa Operacional: Períodos Indicadores Curto Prazo = 1 semestre de 2011 Longo Prazo = 2 anos* EBITDA FL. CAIXA OPERACIONAL EBITDA FL. CAIXA OPERACIONAL 1 - Todas Empresas EBITDA em R$ MM %/Rec. Liq. Fl. Cx. Oper. Em R$ MM %/Rec. Liq. EBITDA em R$ MM %/Rec. Liq. Fl. Cx. Oper. Em R$ MM %/Rec. Liq. B2W 173 7,7% -685-30,4% 830 8,6% -83-0,9% CCDI -65-14,0% -85-18,5% 291 14,4% -477-23,6% Cielo 1.147 53,1% 897 41,5% 4.942 61,7% 3.168 39,6% Gafisa 153 7,7% -644-32,2% 732 9,5% -2.265-29,3% Hypermarcas 370 16,0% 48 2,1% 1.261 15,1% -416-5,0% Positivo -101-9,3% 187 17,1% 135 2,7% 121 2,4% Redecard 678 49,3% -717-52,1% 3.160 55,8% 234 4,1% Rossi 186 12,9% -518-35,9% 722 13,7% -1.110-21,1% Viver 40 9,6% -124-29,3% 158 10,2% -630-40,7% Anhanguera 131 20,9% 32 5,1% 408 17,0% 450 18,7% BM&F 617 58,9% 423 40,4% 2.579 61,8% 1.936 46,4% Multiplan 209 59,5% 61 17,4% 778 55,9% 432 31,0% Pão de Açúcar 1.149 4,6% -1.402-5,6% 4.257 5,2% -690-0,8% 2 - Resumo: Medias positivas - 27,3% - 20,6% - 25,5% - 23,7% Medias negativas - -11,6% - -29,1% - 0% - -17,3% MEDIAS 21,3% - -53,9% 25,5% 3,3%

O estado da arte em gestão estratégica financeira 2. Exemplo: Publicação: 2009 e 2010 Disclousure técnico da Fusão da Perdigão com a Sadia no artigo da Revista IBEF-SP

O estado da arte em gestão estratégica financeira Oscar Malvessi Consultoria Avaliando o impacto das decisões dos gestores na Estrutura da Empresa 1 Sadia x Empresas = Estrutura dos Ativos Sadia 96/00 96/07 00/03 00/07 Capitais Operacionais 68% 64% 62% 63% Ativos Financeiros 32% 36% 38% 37% Capital Total 100% 100% 100% 100% Médias das Empresas 96/00 96/07 00/03 00/07 Capitais Operacionais 86% 88% 88% 89% Ativos Financeiros 14% 12% 12% 11% Capital Total 100% 100% 100% 100% 1.1 Sadia x Empresas = Estrutura de Financiamento Sadia 96/00 96/07 00/03 00/07 Patrimonio Liquido 44% 46% 41% 46% Endividamento L.P. 19% 26% 25% 28% Endividamento C.P. 37% 28% 34% 26% Obrigações Totais 100% 100% 100% 100% Médias das Empresas 96/00 96/07 00/03 00/07 Patrimonio Liquido 62% 62% 57% 61% Endividamento L.P. 22% 24% 26% 26% Endividamento C.P. 16% 14% 17% 13% Obrigações Totais 100% 100% 100% 100%

O estado da arte em gestão estratégica financeira Avaliando o impacto das decisões dos gestores na Riqueza dos Acionistas!!! 2 Sadia X Empresas = Estrutura dos Resultados Sadia 96/00 96/07 00/03 00/07 Lucro Operacional 44% 57% 52% 60% Receitas Financeiras 56% 43% 48% 40% Total 100% 100% 100% 100% M édias das Empresas 96/00 96/07 00/03 00/07 Lucro Operacional 66% 82% 81% 86% Receitas Financeiras 34% 18% 19% 14% Total 100% 100% 100% 100% 3 Sadia e Perdigão = Comportamento: Valor de Mercado Sadia 1/9/08 26/9/08 30/9/08 30/10/08 28/11/08 30/12/08 30/1/09 27/2/09 31/3/09 30/4/09 29/5/09 Valor Mercado Ações 7.144 4.561 4.363 3.400 2.675 2.715 2.841 2.509 2.561 3.074 3.336 Análise Horiz. % 100,0 63,8 61,1 47,6 37,4 38,0 39,8 35,1 35,8 43,0 46,7 A.H. (Base - 30/12/08) 100,0 104,6 92,4 94,3 113,2 122,9 Perdigao 1/9/08 26/9/08 30/9/08 30/10/08 28/11/08 30/12/08 30/1/09 27/2/09 31/3/09 30/4/09 29/5/09 Valor Mercado Ações 8.338 7.511 7.533 6.209 7.364 6.155 6.623 6.128 5.950 6.674 8.113 Análise Horiz. % 100,0 90,1 90,3 74,5 88,3 73,8 79,4 73,5 71,4 80,0 97,3 A.H. (Base - 30/12/08) 100,0 107,6 99,6 96,7 108,4 131,8

O estado da arte em gestão estratégica financeira Intrinsic Value of the Co. Putting the pieces together NOPAT = Net Operating Profit After Taxes Free Cash Flow Required Investments in Operating Capital (FCF) = FCF 1 FCF 2 FCF Value = (1 + WACC) 1 + (1 + WACC) 2 + + (1 + WACC) 13ª ed. Brigham @ Ehrhardt 1º capítulo Weighted Average Cost of Capital (WACC) Market interest rates Market risk aversion Cost of debt Cost of equity Firm s debt/equity mix Firm s business risk

Finanças : fundamentos L u c r o X V a l o r Lucro Líquido, EBITDA e medidas Clássicas : não garantem a remuneração do capital do acionista nem a atratividade econômica de investir. São muito simples, tem falhas importantes!!!!. Criação de Valor /EVA : alinha a cultura de remuneração variável, o bônus ao mérito por Valor e o Custo de Oportunidade, o WACC. O acesso info.: é qualificado e diferenciado. = Identifica: Se a empresa Cria ou Destrói Valor O estado da arte em gestão estratégica financeira

Mensurando corretamente a Geração de Valor LUCRO OPERACIONAL APÓS I. R. L O L I R = NOPAT $ 1.320 CUSTO D0 CAPITAL $ 1.300 Capital Aplicado $ 10.000 Tx. WACC = 13% $ 20 O estado da arte em gestão estratégica financeira

Criação de Valor ao Acionista Pra que serve?? Quando se usa?? Mudança da Cultura = Gestão Baseada em VALOR: 1. O MITO da Criação de Valor: NÃO existe Mito. O que existe é pensamento enviesado, desatualização, falta de conhecimento técnico contemporâneo, analises simplórias, e decisões incompletas... Para preservar a Organização/Empresa, sugere-se: a) Alinhar os interesses = dos Acionistas com os dos Dirigentes, = só quando o Acionista ganha os dirigentes ganham; b) Definir política de Preservação do Capital = Remuneração = Meritocracia: usar incentivos variáveis, sempre linkados as metas de Geração Valor ao Acionista = Preservar o Valor Investido = a riqueza da Organização. O estado da arte em gestão estratégica financeira

Por que adotar o Valor ao Acionista?? V A L O R: não representa um drive de resultados de curto prazo como o lucro, EBITDA ou o lucro por ação no trimestre; V A L O R = é equivalente a riqueza. Portanto, preservar a riqueza significa melhorar continuamente os retornos econômicos no L. P., visando ser sustentável e perene no tempo = Geração de Valor. O estado da arte em gestão estratégica financeira

C o n c l u s õ e s Lucro n ã o é V a l o r e não é caixa disponível. é visão do futuro, é estratégia, pois, integra a prática com os melhores instrumentos para gerir e mensurar. interliga os gestores as informações eco-financeiras da Cia, motiva as pessoas para melhorar de forma contínua os resultados com incentivos e remuneração variável linkando-as ao mérito = Geração de Valor. O estado da arte em gestão estratégica financeira

-Ideias contemporâneas e o impacto na cultura O que pode e o que deve ser melhorado, Porque?, como, quando e para quem..., Só os resultados econômicos são VALOR... Muito obrigado O estado da arte em gestão estratégica financeira www.oscarmalvessi.com.br Tel. 11 3283-3144

Currículo e principais atividades Fundador da OSCAR MALVESSI Consultoria em Valor. Consultoria especializada em estratégia financeira voltada para a Geração de Valor ao Acionista- EVA e na análise da preservação do Patrimônio do Acionista, desenvolvendo trabalhos em: Implantação da metodologia de Criação de Valor ao Acionista - Valor Econômico Criado, ou EVA visando aumentar o valor da empresa para os acionistas; Preparação de empresas para processos de compra ou venda F&A e Valuation de Empresas; Avaliação da estrutura de capital, impacto do risco nacional, risco global e os resultados econômicos com análise estratégica comparativa entre a empresa com 10 a 12 peers internacionais; Reestruturação financeira com modelagem de informações inteligentes e treinamento com foco em Criação de Valor ; Tem atuado em Consultoria e treinamento no: Banco Santander-Brasil, Banco BMG, Banco Rabobank, Itaú-BBA, Cielo, EMBRAER, BMFBovespa, TOTVS, BRFoods, Hypermarcas, Lupatech, Alupar, Poit Energia, WEG, Ripasa, Farmasa, Camargo Corrêa, UBV SA, entre outras; Larga experiência como Diretor Administrativo-Financeiro e Consultor em estratégia financeira em empresas de agronegócios e pecuária, industrias de setores variados, construtoras, empresas de serviços, comércio e varejistas; Autor do livro Project Finance no Brasil - Fundamentos e Estudos de Casos : editado em 2002, é o primeiro livro sobre este tema publicado no Pais com 12 casos nacionais. Em outubro de 2008 foi lançada a 3ª edição com o primeiro caso de PPP no Brasil; É membro do comitê de Finanças do IBGC (2003) e o do IBEF-São Paulo; Professor de Carreira-Adjunto do Departamento de Finanças da EAESP-FGV, ministrando temas de finanças corporativas, Valuation, F&A, e Criação de Valor ao Acionista nos cursos regulares da Escola, nos cursos in company e pelo PEC-FGV. Estruturou e coordena os cursos de Fusões e Aquisições (2006) e de Project Finance e PPP no PEC desde 2002; Mestre (1981) na EAESP-FGV com o tema Capital de Giro, Doutor (2001) em Administração de Empresas (Finanças) na EAESP-FGV desenvolvendo a metodologia de Criação de Valor ao Acionista - Valor Econômico Criado e na Universidade do Texas (1998) créditos do Doutorado em Value Based Management; Tese de Doutorado: Criação de Valor ao Acionista (2001) na EAESP-FGV, com a Análise das empresas brasileiras no período de 1990-1998. OBS.: Foram efetuadas atualizações e publicações desse banco de dados por 6 vezes com diferentes períodos; Autor de artigos sobre o tema Criação de Valor ao Acionista. Comparou-se empresas como Brahma e Antarctica em 1999 /2000, o caso Sadia adquirida pela Perdigão em 2009 /2010. Artigos sobre o impacto da Inflação, o comportamento do EBITDA versus geração de caixa publicados em revistas, como Exame, do IBEF-SP, da CVM, Abamec-SP, Relações Investidores e no Jornal Valor. O estado da arte em gestão estratégica financeira